Zé Trovão soltou o bocão contra ministros do STF
Zé Trovão gosta de imitar os invasores do Capitólio à moda Trump. Desistiu dos chifres depois da estória do bombeiro com a ex de Bolsonaro
Metrópoles - O ex-caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, ou Boca de Trovão, ou Zé Bocão, afirmou, na noite dessa sexta-feira (3/9), que vai se entregar à Polícia Federal (PF) durante os atos de 7 de setembro, convocados por Bolsonaro para Brasília e São Paulo.
Zé Trovão é um dos alvos do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos marcados para o Dia da Independência. A prisão foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e a determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o bolsonarista afirmou que a prisão dele será “no meio do povo”.
Na decisão de Moraes, o ministro derrubou as redes sociais de Zé Trovão e proibiu a participação do ex-caminhoneiro em vídeos e lives.
Todas as lideranças de Bolsonaro na organização do 7 de setembro miliciano pregam a violência. São pessoas tipo Zé Bocão, Roberto Jefferson, Daniel Silveira que quebrou a placa de Marielle Franco, Wellington Macedo e outros arruaçeiros.
O pedido de prisão de Macedo foi feito pela subprocuradora-geral Lindôra Araújo, que integra o núcleo mais próximo do procurador-geral, Augusto Aras, e participa das investigações sobre os atos antidemocráticos de 7 de setembro e do gabinete do ódio, na costura de informações falsas e propaganda enganosa.