Wassef, advogado dos Bolsonaro, manteve a jornalista Luísa Martins presa em um carro, "para reclamar de uma matéria"
O todo poderoso advogado de porta de palácio Frederick Wassef forçou a jornalista Luísa Martins ir até um luxuoso carro.
Espero que não seja a Land Rover preta modelo 2009/2010, que o presidente comprou por 50 mil, "embora o veículo, na época, fosse avaliado em cerca de R$ 77 mil".
Luísa Martins solidária com a jornalista Juliana Dal Piva, ameaçada de morte por Wassef, relembra:
“Embora assustador, o comportamento de Wassef infelizmente não surpreende: em 1º de outubro de 2019, ele foi até a porta do STF e me coagiu a entrar no carro dele para reclamar de uma matéria. Não é fato isolado. Minha solidariedade à incrível repórter @julianadalpiva”, escreveu a jornalista do Valor Econômico.
Em sua conta no Twitter, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou que Wassef deveria ser preso. Segundo o senador, que foi delegado por 17 anos, “ameaçar uma jornalista (Juliana Dal Piva) que está fazendo seu trabalho é coisa de marginal. E lugar de marginal é na cadeia”.


Frederick Wassef sequestrou e manteve Luísa Martins em cárcere privado.
Tribunal de Justiça do Distrito Federal define: "Trata-se de crime contra a liberdade pessoal, previsto no artigo 148 do Código Penal, cujo objetivo é garantir a livre locomoção das pessoas.
O mencionado artigo descreve a conduta criminosa como o ato de privar alguém de sua liberdade através de sequestro ou cárcere privado.
A expressão cárcere privado decorre do verbo encarcerar, que significa deter, ou prender alguém indevidamente e contra sua vontade.
No crime de cárcere privado, a vítima quase não tem como se locomover, sua liberdade fica restrita a um pequeno espaço físico".
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José Nabuco Filho adverte: "O sequestro e cárcere privado é crime permanente".