Vírus carregado para dentro da ONU é mais uma coisa só nossa
Plano engenhoso irá para os anais da história do terrorismo mundial
Um terrorista com grande imaginação não faria melhor. Que grande ideia, invadir a sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, pela porta da frente, cercado de atenções e com direito às louvaminhas reservadas a chefes de Estado.
E, uma vez por lá, depois de defender o tratamento precoce com drogas ineficazes contra a doença e de lamentar que outros países não o tenham adotado, soltar o vírus letal. Enquanto seu discurso provocava espanto e indignação, o mal se espalhava em silêncio.
Como todos, no plenário da Assembleia Geral da ONU, usavam máscara e haviam sido vacinados, não há notícia até aqui de contaminados. De resto, Deus é grande e zela pelos que se acautelam e respeitam as boas regras de convivência social.
O Brasil de Jair Messias Bolsonaro, vulgo O Mito, mostrou que os tanques da Marinha que soltaram fumaça na Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante o enterro no Congresso do voto impresso, eram apenas uma manobra diversionista.
Assim também como o golpe do dia 7 de setembro, mero recurso de contrainformação. O golpe, mesmo, foi contra as Nações Unidas, de repente ameaçada pela Covid-19 de bolso, método Made in Brazil de guerra moderna que já está sendo estudado.
Destaque-se o primor de execução: o vírus estava na lapela do ministro da Saúde, aquele que deu o dedo para manifestantes, e não na lapela de qualquer outro membro da gigantesca comitiva do ilustre visitante, um apreciador de pizza comida em calçada.
Coisa de gênio!