Temer no bolso do doleiro Funaro
Se a delação dos executivos da JBS teve potencial de desestabilizar o Palácio do Planalto, as revelações de Lúcio Funaro [doleiro] trazem novas granadas que desgastam o capital político do presidente Michel Temer num momento em que ele celebra a retomada da economia [em 0,2 por cento]. Apontado como operador financeiro [do quadilhão] do PMDB da Câmara dos Deputados, Funaro detalhou, em depoimento aos procuradores da Operação Lava Jato, a entrega de propinas milionárias da Odebrecht e da JBS destinadas ao presidente. Funaro conta ter recebido, em 2014, um milhão de reais, que teriam sido retirados no escritório de José Yunes, ex-assessor especial e amigo íntimo do mandatário. A transação teria sido feita a pedido de Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, que teria lhe dito se tratar de uma doação via caixa 2 da empreiteira.
BRASIL CRESCE 0,2 POR CENTO
Funaro também relatou ter recebido naquele ano sete milhões de reais da JBS a serem distribuídos entre Temer, Antonio Andrade — então ministro da Agricultura e hoje vice-governador de Minas Gerais —, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves. Estes dois últimos estão presos [Logo, logo serão soltos]. O dinheiro teria servido de pagamento por uma mudança nas regras do Ministério da Agricultura. [O Brasil virou uma feira de projetos e leis no Congresso. De sentenças e habeas corpus na suprema justiça]. Leia mais. Fonte Felipe Betim/ El País/ Madri