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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

27
Mai23

Altamiro Borges: PF vai investigar golpista da CPI do MST

Talis Andrade

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Gregório, líder dos camponeses, preso e torturado no primeiro de abril do golpe militar de 1964 contra a reforma agrária. O golpe de Bolsonaro de 8 de janeiro pretendia repetir o horror, prendendo e assassinando os sem terra. A CPI do MST fazia e faz parte do golpe: prender e matar lideranças campesinas

 

PF vai investigar golpista da CPI do MST

 
 
Foto: MST
 
Por Altamiro Borges

A chamada CPI do MST – que visa esconder os podres dos agrotrogloditas, criminalizar os movimentos sociais e desgastar o governo Lula – já nasceu sob fortes questionamentos. Nesta terça-feira (23), a imprensa noticiou que Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal a dar continuidade às investigações sobre participação do deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, nos atos terroristas do fatídico 8 de janeiro em Brasília. 

Segundo matéria do site UOL, “o caso envolve a suspeita de patrocínio e incentivo aos atos golpistas no Rio Grande do Sul e em Brasília, após as eleições que deram a vitória ao presidente Lula contra Jair Bolsonaro (PL). O caso foi para o STF porque o deputado tem foro privilegiado. Em despacho, Moraes afirma que a notícia do suposto crime foi levada ao Ministério Público Federal, que decidiu enviar ao Supremo”. “Encaminhem-se os autos à Polícia Federal, para continuidade das investigações”, despachou o ministro do STF. 


Ligações com os agrotrogloditas


O tenente-coronel Zucco foi apontado no ano passado pela polícia gaúcha como apoiador de acampamentos e outras manifestações antidemocráticas. Em uma postagem feita pelo então deputado estadual em frente ao Comando Militar do Sul, ele incentivava a ida dos golpistas ao local. O parlamentar é um reacionário convicto, com fortes ligações com os agrotrogloditas – inclusive com aqueles que foram denunciados por explorar trabalho análogo a escravidão no Estado. O fascistoide é um inimigo declarado do MST, a quem chama de “terrorista” e de “grupo criminoso travestido de movimento social”. 

“Ele tem como bandeira o conservadorismo e estreou na política em 2018, ao ser eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul. Conforme conta em seu próprio site, o convite veio de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão. Na ocasião, ele recebeu 166.747 votos. Zucco é amigo de Tarcísio de Freitas. E é próximo do atual governador de São Paulo há mais de 30 anos. Os dois se conheceram na Academia Militar das Agulhas Negras, a escola de ensino superior do Exército Brasileiro”, descreve a reportagem do site UOL. 

Trabalho escravo e trabalho infantil

Já o imperdível site “De olho nos ruralistas” descreve nesta quarta-feira (24) outros crimes do deputado, o que retira qualquer legitimidade da chamada CPI do MST. Entre outras denúncias, ele comprova que “o tenente-coronel Zucco recebeu doação do fazendeiro Bruno Pires Xavier, condenado por manter 23 trabalhadores em condições degradantes em Mato Grosso; ele é apoiado pela Farsul, que minimizou o trabalho escravo em vinícolas e quer punições mais brandas para o trabalho infantil”. Vale conferir outros trechos da excelente reportagem: 
 
 
 
Imagem
 

“Antes de ser escolhido para presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o deputado Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) era uma figura desconhecida na política nacional. Eleito em 2022 com apoio do movimento armamentista Proarmas – na mesma chapa do ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão –, o militar gaúcho havia estreado na política quatro anos antes, ao conquistar uma vaga no legislativo estadual em 2018”. 

“Ex-chefe de segurança de Lula e Dilma, Luciano Zucco foi o deputado estadual mais votado no Rio Grande do Sul, em grande parte pelo engajamento direto de Mourão e de Jair Bolsonaro – com quem acompanhou a apuração de 2018, em sua casa no Rio de Janeiro. Mas sua ascensão política também contou com um personagem mais obscuro. Um dos principais financiadores de Zucco naquele ano foi Bruno Pires Xavier. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o fazendeiro doou R$ 10 mil para a campanha do militar. Dona do Frigorífico Quatro Marcos, a família Xavier é alvo de diversas denúncias de crimes ambientais e trabalhistas. Ao todo, 324 trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão em imóveis rurais do grupo, durante cinco operações do Ministério Público do Trabalho (MPT)”. 

“Na Câmara, Zucco tenta honrar os compromissos com seus fiadores políticos. Em março de 2023, em meio ao escândalo de trabalho escravo nas vinícolas gaúchas, Zucco votou a favor da tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir o MPT e a Justiça do Trabalho no Brasil. De autoria do ‘príncipe’ Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), o projeto contava com 66 assinaturas. O projeto envolveu também a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), aliada de primeira hora do deputado bolsonarista”. 

“O financiamento de campanha não é a única ponta que liga Luciano Zucco ao universo agrário e a violações trabalhistas. Durante a campanha para a Câmara, em 2022, o representante da ‘bancada da bala’ se aproximou da ala ruralista através da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul). A relação teve início ainda em 2019, graças à proximidade de Zucco com Jair Bolsonaro... Em 2020, quando Zucco ainda era deputado estadual, a Farsul emitiu uma nota conjunta com outras entidades patronais atacando um projeto da deputada Luciana Genro (PSOL-RS) que previa impedir as atividades de empresas flagradas com trabalho infantil. Segundo o empresariado gaúcho, a punição traria reflexos negativos para o ‘ambiente de negócios’”.

 

18
Mai23

Brasileiros realizam protesto contra xenofobia na Universidade de Lisboa

Talis Andrade

Estudantes brasileiros organizaram nesta terça-feira (16) uma manifestação contra a xenofobia na Universidade de Lisboa. O protesto acontece depois de mais um caso de discriminação investigado pela Faculdade de Direito.

 
 

por Caroline Ribeiro /RFI

O caso que motivou o protesto está sendo investigado pela Universidade de Lisboa. De acordo com a denúncia, um aluno português, que também é conselheiro na Faculdade de Direito, insinuou que os estudantes brasileiros não teriam capacidade intelectual e deveriam ser apedrejados. 

As declarações ocorreram durante uma reunião da assembleia-geral de alunos. O caso foi exposto em uma carta que estudantes brasileiros entregaram à comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visitou Portugal em abril. 

Além dos comentários xenofóbicos, os estudantes brasileiros também denunciam que a mesa diretora da assembleia se recusou a registrar o episódio na ata da reunião. A carta também aponta dificuldades enfrentadas pelos imigrantes em Portugal. 

Repercussão nas mídias portuguesas

O caso ganhou repercussão na imprensa de Portugal. O portal de notícias SIC revela o nome do universitário que teria chamado os brasileiros de "burros" e defendido violências contra os estudantes originários do Brasil. A matéria afirma que esse conselheiro da Faculdade de Direito de Lisboa teria minimizado o preconceito sofrido pelos jovens. Já o site Observador afirma que o estudante em questão também teria zombado da intenção de enviar uma carta com as denúncias a Lula. 

Esse não é o primeiro episódio de xenofobia contra alunos do Brasil a ser investigado na Universidade de Lisboa. Em 2019, um grupo colocou uma caixa com pedras no saguão da Faculdade de Direito, junto a um cartaz com a mensagem "grátis para atirar em um zuca", referindo-se ao termo brazuca, como são chamados os brasileiros.

O fenômeno preocupa as autoridades portuguesas. Em 2022, a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial apontou um aumento de 505% dos casos de xenofobia contra brasileiros no país.

Paralelamente, a quantidade de imigrantes originários do Brasil também cresce em Portugal: em relatório divulgado no início deste ano, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do país indicou que, pelo sétimo ano consecutivo, o número de estrangeiros subiu no país. A comunidade que mais cresce é a brasileira, com um aumento de 21% em 2022 em relação ao ano precedente.

A Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foto de arquivo.
A Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foto de arquivo. © Caroline Ribeiro
 
 
CONTEÚDOS RELACIONADOS
 
03
Mai19

Xenofobia contra estudantes brasileiros motiva ação do parlamento português

Talis Andrade

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zuca brasileiro portugal.jpg

 

 

por Caroline Ribeiro

___
Deputados do parlamento português endereçaram um documento ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior cobrando um posicionamento do governo de Portugal diante da denúncia de xenofobia contra alunos brasileiros da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).


Na tarde desta quinta-feira (2), os estudantes realizaram um novo protesto na frente da instituição. Com cartazes e gritos de "xenofobia não" os alunos ocuparam a entrada da faculdade. A manifestação já é a segunda realizada desde o começo da semana, quando o caso ganhou repercussão em Portugal e no Brasil. O ato foi acompanhado por dois deputados do parlamento nacional.

 

Assim que vi fui logo questionar e me informaram que era uma piada. Muita gente se sentiu ofendida e com toda a razão. Realmente tinha pedras ali dentro. A gente sai de um país onde está sofrendo violência e discurso de ódio para chegar aqui na faculdade e sofrer mais violência? Foi muito chocante, porque não é o normal da faculdade, que geralmente é muito amistosa com os brasileiros. Meus colegas portugueses estão chocados, os professores também", conta à Sputnik Brasil a estudante Flora Ferreira de Almeida, autora das fotos que viralizaram nos últimos dias.

 

Os estudantes brasileiros prometem acompanhar o caso. "Eles já fizeram esse tipo de brincadeira com africanos, muçulmanos, sempre com minorias, mas também com políticos. É um grupo muito antigo aqui dentro da faculdade, com uma sala, inclusive, onde se reúne. A gente espera que o grupo se retrate e que passe pelas sanções que a faculdade entender devidas, inclusive perdendo o espaço que tem aqui dentro da universidade", diz a aluna Flora de Almeida.

 

02
Mai19

Alunos brasileiros da Faculdade de Direito de Lisboa protestam contra xenofobia

Talis Andrade

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Um grupo de brasileiros se organizou e protestou contra a "brincadeira" Foto: Diário de Notícias

por Francine Marques

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Uma brincadeira sem graça acirrou os nervos dos estudantes brasileiros da Faculdade de Direito de Lisboa, que ao chegaram para assistir aula, nesta segunda-feira (29), se depararam com uma caixa, cheia de pedras e com a placa que trazia a seguinte mensagem: “Grátis se for para atirar a um zuca que passou à frente no mestrado”. “Zuca” seria o diminuitivo da palavra “Brazuca”, que significa brasileiro.

 

A desculpa de que se tratava de uma brincadeira, não colou, e o edifício da Cidade Universitária foi ocupado por um grupo de brasileiros que pede respeito e refuta atos de xenofobia.

 

Autoria do ato é de um grupo satírico conhecido como Tertúlia Libertas, que comumente zomba de cenas da vida acadêmica, assim como de professores e alunos. Alegação do porta-voz do grupo é de que eles se limitaram a fazer uma piada. “Há muitas piadas aqui sobre uma situação de privilégio de que os alunos brasileiros de mestrado auferem e nós quisemos gozar com quem discrimina os brasileiros, não com os brasileiros. Mas fomos mal entendidos e a coisa tomou proporções que não esperávamos.”

 

Entretanto, Elizabeth Lima, que é presidente do Núcleo de estudos Luso-Brasileiros afirma que após as mudanças das regras de acesso aos mestrados houve aumento da discriminação. “De há dois anos para cá que se sente um aumento da discriminação, não só de alunos, como também de professores”. Lima admite que as novas regras beneficiam os brasileiros que chegam de fora com o curso já concluído.

 

Já no fim da manhã, a direção da faculdade solicitou que a caixa com pedras fosse retirada. Outro ato foi o comunicado de que se orgulha do espaço de liberdade, que “convive com a autocrítica, o humos e a sátira”, porém que “não tolera quaisquer ações ofensivas relativamente a alunos da faculdade”.

 

A subdiretora da faculdade, Paula Vaz Freire, admite que a tensão aumentou no ano passado, quando as regras para a entrada no mestrado e o momento de candidatura mudaram, isso porquê ao abrir os cursos nos meses de março e abril, “verificaram um problema: os alunos portugueses ainda que ainda não tinham concluído a licenciatura, não podiam seguir para mestrado”.

 

Outro grande problema é que, ao contar apenas com a média, foi verificado que os alunos brasileiros chegavam com médias mais altas e por isso entravam nos cursos com maior facilidade. “As notas nunca são muito elevadas na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa”. Freire afirmou que a faculdade vai resolver esse assunto ainda neste ano.

 

É preciso destacar que atualmente, 60% dos alunos de metrado em Direito e Ciências Jurídicas são brasileiros. Dos 5488 alunos da Faculdade de Direito de Lisboa, 1227 são brasileiros – ou seja, 22%. Os portugueses representam 66% dos estudantes da instituição, com 3620 inscritos.(Com informações Diário de Notícias)

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Ministro da Educação “democratiza” sua estupidez

Por Fernando Brito

educação burros falantes weintraub.jpg

O cidadão colocado à frente do Ministério da Educação, Abraham Weintraub, ao anunciar que vai estender a todas as universidades federais o corte de 30% de seus recursos que anunciou ontem para as três – UNB, UFF e UFBA – que, segundo ele, “faziam balbúrdia” deveria estar dando, para os que ainda se iludem, uma lição sobre a entronização do arbítrio como forma de governar.

É claro que Weintraub tomou a atitude por uma ideia tacanha de autoproteção, pois lhe seria difícil, frente a ações judiciais, justificar o corte seletivo à base de declarações despropositadas como aquela. A solução “genial” foi, claro, universalizar o corte como forma de torná-lo “democrático”, certo?

Se tal ou qual universidade é um centro de excelência, se tem pesquisas avançadas, se desempenha um papel importante no desenvolvimento científico e tecnológico, “não vem ao caso”.

É apenas, como já se disse ontem aqui, uma desculpa para o desmonte da educação superior e para a abertura de mercado para o ensino privado. Como?

Simples: sem quase um terço dos recursos, a solução natural de sobrevivência é “enxugar cursos” e reduzir o número de vagas. Totalmente ineficiente – afinal, as instalações e o corpo docente já estão lá e serão utilizados abaixo de suas capacidades mas, com menos gente, reduz-se custos de manutenção, que é onde resta a cortar: luz, água, limpeza, materiais, etc…

Mas há pior.

O primeiro é foi o anúncio que se mutilaria o ensino de Ciências Humanas, supostamente em favor de cursos que “gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina”, como tuitou o presidente. Deixo de lado considerações filosóficas sobre esta suposta contradição entre os ramos do conhecimento – que um insuspeito de qualquer esquerdismo, Delfim Netto, desmonta hoje na Folha, no artigo Direitismo cultural – e trato o assunto de maneira, perdoem-me por isso, unicamente contábil.

Os cursos mencionados pelo presidente têm um custo muitíssimo maior que os de Humanas, em geral. Deixemos que o próprio “mercadismo” explique: quantas vezes mais cara é a mensalidade de um curso de Medicina ante um de, digamos, História. Dez, doze? Como se trata de um problema objetivo, significa que se fechariam, para abrir uma vaga dos cursos “eleitos” por Bolsonaro, sete, oito, dez outras nos que ele maldiz.

Mercado aberto para os interesses privados, está claríssimo.

por Gervasio Umpiérrez ensino privatização.jpg

 

Nem falo na perda de conhecimento, até porque nenhum dos conhecimentos cientificos “duros” se faz sem a necessária base de história, de filosofia e de outros ramos do saber, para que possa gerar qualquer coisa que não seja a simples repetição. Porque situar e especular são duas das essências do conhecer.

Há ainda pior: invocar o ensino básico, como fez num vídeo, para dizer que é muito mais cara uma vaga universitária do que uma em creche, o Sr. Weintraub mostra que sua capacidade cognitva parece mais adequada à segunda que à primeira. Falta-lhe, para ficarmos no campo das “Exatas”, a capacidade de compreender que não se compara coisas de qualidades diferentes.

O argumento puramente aritmético levaria, segundo o próprio transtornado raciocínio – hoje estou generoo para chamá-lo assim – de que, se uma vagas universitária média extinta permitiria abrir 30 vagas em creches, como ele diz, uma vaga nos cursos que o sr. Bolsonaro e ele dizem que “compensam” daria para abir 150 ou 200 vagas em creches.

O ensino pré-escolar é, óbvio, uma necessidade de sociedades urbanizadas, onde a “infância em casa” – muito embora eles sejam adeptos do “homeschooling” – tornou-se uma impossibilidade, seja pela necessidade de trabalhar, seja pela perda dos espaços e relações de convivência disponíveis.

Mas nada tem a ver com as necessidades de uma Nação em formar – como formaram todas as que se desenvolveram – camadas sucessivamente de profissionais e de estudiosos nu mundo onde, cada vez mais, aprender a repetir o consagrado é insuficiente para o profresso social e econômico.

O sr. Weintraub, como disse aqui ontem, é pior do que seu antecessor, Ricardo Vélez. Este era um tosco indisfarçado. O Sr. Weintraub teoriza sobre sua própria estupidez.

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