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O CORRESPONDENTE

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14
Abr22

Quem foram os militantes do MST que a PM do Coronel Lee mandou “para o inferno”

Talis Andrade
 
 

Um serial killer que veste farda e ameaçou o presidente Lula de morte. Uma perigosa advertência que precisa ser considerada pelas autoridades. Dois integrantes do MST foram mortos em 2016 pela polícia do coronel deputado em Quedas do Iguaçu

Num discurso chocante feito da tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná na semana passada, o deputado Coronel Lee (SC) não só ameaçou de morte aliados do ex-presidente Lula (PT), como também afirmou que em um episódio anterior gente do MST já tinha morrido de forma parecida.

“A última vez que esse bando do MST e da esquerda vieram nos visitar e querer conversar com a gente no meio do mato foram parar no inferno”, afirmou Lee no plenário. O deputado estava reagindo a uma declaração de Lula pedindo que militantes da CUT protestassem em frente à casa de deputados.

“Então, Lula, mande a sua turma toda falar com a gente de novo. Aí vocês vão visitar seus amigos que estão lá”, afirmou.

O deputado não disse quando os militantes do MST foram “mandados para o inferno”. Mas tudo indica que o ex-comandante do batalhão de Cascavel, eleito deputado em 2018, estava se referindo a um episódio ocorrido em 2016, em Quedas do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

Na ocasião, a polícia teria ido ao local inicialmente para cuidar de um suposto crime ambiental, já que haveria uma queimada na área da Araupel, onde cerca de 7 mil pessoas estavam acampadas. Depois de 128 tiros da polícia, dois homens do MST morreram: Vilmar Bordim e Leonir Orback. A verão apresentada pelo então tenente-coronel Lee foi de que o MST atirou primeiro.

No registro feito pelo G1, a fala do PM foi a seguinte:

“Os policiais se deslocaram até a área onde foi registrado o incêndio, pois houve um crime ambiental, e chegando lá [na área] a Polícia Ambiental e a Rotam foram recebidas em um bloqueio feito pelo MST, onde vieram elementos do movimento e começaram a efetuar disparos contra a equipe. De imediato, a equipe se protegeu.”

O MST conta uma história bem diferente, e diz que o que houve foi uma execução dupla. O caso até hoje tramita na Justiça, e seis policiais são acusados pelo Ministério Público de matar os militantes.

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