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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

30
Out22

A milícia pode tomar São Paulo? (galeria de charges)

Talis Andrade

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por Fernando Brito

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Já era sintomático que o candidato Tarcísio de Freitas tivesse tanto empenho em abolir a câmaras que os policiais de São Paulo passaram a usar, com excelentes resultados aobre a letalidade policial.

Agora, quando fica provado que um agente da Abin – leia-se, do Palácio do Planalto – quis obrigar um cinegrafista a apagar imagens que podiam ajudar a elucidar a morte de um homem – desarmado – na comunidade de Paraisópolis, no falso atentado que sua campanha procurou explorar, já não é possível deixar de considerar que, a depender do resultado das urnas, a proteção a matadores e aos grupos de execução sumária pôs o pé na porta para entrar, definitivamente, no ambiente policial de São Paulo.

Nós, cariocas, sabemos o que foi a “tomada do poder” – ou, pelo menos, da periferia do poder – por estes grupos.

No Governo Moreira Franco, a partir de 1987 e com a promessa de “acabar com a violência em seis meses”, eles passaram a circundar o Palácio Guanabara que, aliás, abriu a porta para bandidos, como o caso do sequestro do publicitário Rubem Medina, no qual esteve envolvido Nazareno Barbosa, figura próxima ao governador e a seu irmão, Nelson.

Na TVT, no programa Bom para Todos, a partir das 15 horas, esta memória e o suspeitíssimo “abafa” criado no caso Paraisópolis. A transmissão ao vivo vai abaixo:

 

milícia lailson.jpg

14
Mar19

Morte de Marielle pode derrubar Bolsonaro

Talis Andrade

por Eduardo Guimarães

---

Há uma avalanche de indícios ligando o clã Bolsonaro ao crime organizado do Rio de Janeiro (milícias). Acaba de surgir fato que pode ligar Bolsonaro aos assassinos de Marielle Franco: ele tem uma casa no condomínio em que mora um dos assassinos dela, que acaba de ser  preso. Mas não é só. Tem muito mais. Morte de Marielle pode derrubar Bolsonaro.

Vamos rever alguns fatos que ligam Bolsonaro ao crime organizado.

1) 2003: Jair Bolsonaro, no Congresso, defende milícias e grupos de extermínio;

2) 2007: Flávio Bolsonaro defende legalização das milícias;

3) 2011: A juíza Patrícia Acioli é assassinada com 21 tiros no Rio por milicianos. Flávio Bolsonaro, após a morte, vai ao twitter e difama a magistrada;

4) 2015: A juíza Daniela Barbosa é agredida por milicianos durante uma inspeção no Batalhão Especial Prisional durante uma inspeção no Rio. Flávio Bolsonaro sai em defesa dos agressores;

5) 2018: Flávio Bolsonaro faz campanha com família ligada ao jogo do bicho, organização que se fortificou justamente durante a Ditadura (especula-se que bicheiros do segundo escalão se tornaram milicianos);

6) 2018: Policiais que integravam a campanha de Bolsonaro são presos na Operação Quarto Elemento, que investiga a atuação de milicianos que praticavam extorsões. Os dois PMs presos são irmãos de Valdenice de Oliveira, a Val do Açaí, assessora de Bolsonaro e tesoureira do PSL;

7) Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do Escritório do Crime em seu gabinete, suspeitos de assassinarem Marielle.

Acham pouco? Então, tem mais. A jornalista Eliane Brum denunciou em seu perfil no Facebook que a Jornalista Constança Rezende, do Estadão, atacada recentemente por Bolsonaro é filha de repórter da Globo que investiga milícias no RJ.

Mas se você ainda não está contente com as provas apresentadas, tem mais uma que chega a ser engraçada de tanto que compromete o clã nazifascista que desgoverna o Brasil. Vamos assistir o vídeo.

 
24
Fev19

Com divulgação de cheques de Valdenice, a Quarto Elemento fica mais próxima do senador Flávio Bolsonaro e de ligações dele com a “família nota mil”

Talis Andrade

bolsonaro flavio-milicianos bandidos .jpg

policiais milicianos-presos- bolsonaro .jpg

 

A revista IstoÉ deste final de semana circula com revelações do ex-ministro Bebianno sobre a família Bolsonaro, além da reprodução de cheques assinados por Valdenice de Oliveira Meliga, a Val, em nome do senador eleito Flávio Bolsonaro.

Val foi tesoureira do PSL no Rio de Janeiro e fez pagamentos do gabinete de Flávio, onde era lotada com salário de R$ 6.490,00, a supostos fornecedores da campanha ao Senado.

bolsonaro psl laranjas.jpg

 

Os cheques, de setembro e outubro de 2018, somam R$ 8.500,00 e foram pagos à Ale Solução e Eventos Ltda. e à CRF Empreendimentos e Participações Societárias Ltda.

A primeira empresa pertence à contadora Alessandra Ferreira de Oliveira, outra assessora de Flávio na Alerj.

Segundo revelação da Folha de S. Paulo, a empresa recebeu R$ 55,300,00 de 42 candidatos do PSL no Rio; R$ 26 mil vieram de 33 candidatas.

A suspeita é de que eram “laranjas”, colocadas na chapa do PSL apenas para cumprir a cota de 30% reservada às mulheres, já que as 33 só receberam verba do diretório nacional, o dinheiro público do fundo partidário, quando faltavam poucos dias para a eleição.

Nota-se, portanto, uma confusão entre o PSL e o gabinete de Flávio, como se fossem a mesma coisa.

Este caso não se confunde com a apuração que está sendo feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sobre as movimentações bancárias de Fabrício Queiroz, apontado como tesoureiro informal da família Bolsonaro.

O primeiro assessor de Flávio a depor na investigação, o PM Agostinho Moraes da Silva, admitiu que todo mês transferia R$ 4.000,00 dos R$ 6.000,00 que recebia de salário para a conta de Queiroz.

A justificativa do policial foi bizarra: ele dava o dinheiro para que Fabricio fizesse rolos com automóveis e lucrava cerca de 500 a 700 reais por mês.

Só que jamais Queiroz lhe “devolveu” o dinheiro em cheque ou transferências bancárias.

Foi dinheiro vivo e, portanto, não há rastro desta segunda transação.

Flávio Bolsonaro e o pai são suspeitos de ficar com parte do salário dos assessores. No caso de Agostinho, mais de 65%.

Queiroz, o receptor, fez pelo menos um repasse de R$ 24 mil à primeira dama Michelle — Bolsonaro diz que foi parte do pagamento de um “empréstimo” de R$ 40 mil que ele, Jair, fez ao assessor milionário.

Twitter da deputada Sâmia Bonfim

Voltando ao caso dos gêmeos, Flávio admite que Val era um dos “pilares” de seu mandato no Rio de Janeiro, mas negou relação com os irmãos dela, os PMs Alan e Alex Rodrigues de Oliveira.

De acordo com o texto de Flávio que acompanhou a foto da festa de aniversário, postada no Instagram, eles formavam uma “família nota mil”.

Val, por sua vez, admitiu que os irmãos dela trabalharam informalmente na campanha de Flávio ao Senado, quando estavam de folga.

Os gêmeos foram presos numa das fases da Operação Quarto Elemento, que investigou extorsões cometidas por policiais cariocas contra estabelecimentos comerciais. São ações tipicamente ligadas às milícias do Rio de Janeiro.

Os gêmeos são acusados de “constituir, integrar, financiar e promover organização criminosa”. Eram donos de um loteamento irregular na Zona Oeste do Rio. Alan já tinha sido preso anteriormente por extração e venda ilegal de barro no bairro de Paciência.

Flávio Bolsonaro, enquanto deputado estadual, homenageou os irmãos Alan e Alex na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, além de outros três presos na Operação Quarto Elemento: os policiais militares Leonardo Ferreira de Andrade e Carlos Menezes de Lima e o policial civil Bruno Duarte Pinho.

Leandro foi acusado pelo GAECO do Rio de Janeiro de participar de “um bote” em um frigorífico que não tinha condições sanitárias adequadas e de exigir R$ 30 mil para que o dono não fosse preso em flagrante.

Na homenagem a Leandro na Alerj, Flávio escreveu que  “é prestada esta singela e sincera homenagem a verdadeiros heróis de todas as horas que, lançando mão de recursos limitados, esforço pessoal, enfrentando dificuldades e, não raro a incompreensão, atingem resultados eficazes — tão valiosos e necessários à sociedade”. In VIOMUNDO

louvor de flavio a milicianos.png

 

22
Fev19

Os novos rolos que envolvem Flávio Bolsonaro

Talis Andrade

Enquanto a irmã de milicianos assinava cheques em nome do “01”, funcionária do gabinete do filho do presidente mantinha empresa paralela para “esquentar” verba e reter no PSL dinheiro do fundo eleitoral

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Valdenice de Oliveira Meliga é irmã dos milicianos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, milicianos, ex-PMs.

Escreve Reinaldo Azevedo:

policiais milicianos-presos- bolsonaro .jpg

 

Em foto postada em uma rede social, escreveu Flávio Bolsonaro em sua página no Instagram, ao comentar a imagem: "Essa família é nota mil". 

Outros três policiais denunciados na Operação Quarto Elemento foram homenageados por Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. Os PMs Leonardo Ferreira de Andrade e Carlos Menezes de Lima e o policial civil Bruno Duarte Pinho receberam “Moções de Louvor e Congratulações” por “serviços prestados à sociedade”. Ganharam as honrarias por ações policiais bem-sucedidas que empreenderam ou das quais participaram.

Segundo denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, a suposta quadrilha de policiais extorquia dinheiro de pessoas que estavam em situação ilegal. Segundo o MP, os suspeitos “estavam reunidos em torno de um objetivo comum: identificar possíveis infratores da lei, seu potencial econômico e realizar batidas policiais contra eles, sempre com a intenção de flagrá-los cometendo crimes ou irregularidades administrativas”.

“A partir dessa situação, em vez de seguir a lei, os denunciados exigiam uma quantia em dinheiro para que os infratores não fossem presos ou tivessem as mercadorias apreendidas e sofressem os devidos procedimentos legais”, afirma o Ministério Público.

Os crimes investigados na Operação Quarto Elemento são organização criminosa, corrupção, extorsão, concussão e peculato, entre outros. Os gêmeos Alan e Alex, segundo o MP, eram sócios em um loteamento irregular na zona oeste. Eles são suspeitos de constituir, integrar, financiar e promover organização criminosa.

Em janeiro deste ano, Alan já havia sido preso por agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do Rio por outra acusação. Ele estaria envolvido na extração e venda ilegal de barro em um terreno em Paciência, na zona oeste do Rio, e também em vendas de um loteamento ilegal.

Já os policiais militares Leonardo Ferreira de Andrade e Carlos Menezes de Lima, homenageados por Flávio, segundo o MP, eram “X9” (informantes) do grupo. Também davam, de acordo com os promotores, os chamados “botes” – quando os policiais realizavam as operações de extorsão.

Em uma dessas ações, conforme a investigação, Leandro e outros policiais estiveram em fevereiro do ano passado em um frigorífico em Vista Alegre. No local, constataram a existência de alimentos em condições impróprias para consumo (fora de validade e com padrões de higiene questionáveis). Exigiram R$ 30 mil para que o dono não fosse preso em flagrante.

Meses depois desta ação, em setembro, Leonardo recebeu uma “Moção de Louvor e Congratulações” na Alerj, proposta por Flávio Bolsonaro.

“São incontáveis as páginas de glórias e sacrifícios que atestam o compromisso de seus valorosos integrantes no sentido de estarem sempre prontos, não importando os custos pessoais, a oferecer ao povo do Rio de Janeiro a segurança e a paz social necessárias a seu desenvolvimento e vida harmoniosa”, disse o deputado na ocasião.

laranjal bolsonaro.jpg

Leia reportagem na Isto é aqui

22
Fev19

IRMÃ DE BANDIDOS MILICIANOS ASSINOU CHEQUES DE CAMPANHA DE FLÁVIO BOLSONARO

Talis Andrade

bolsonaro flavio-milicianos bandidos .jpgNo Instagram, Flávio e Jair Bolsonaro, ao lado dos irmãos Valdenice, Alex e Alan Foto: Reprodução/Instagram

 

247 - O senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) entregou suas contas de campanha para o Senado à irmã de dois criminosos - os irmãos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, presos, em agosto do ano passado, na operação Quarto Elemento, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Valdenice de Oliveira Meliga, que era lotada no gabinete de Flávio na Alerj , assinou cheques de gastos de campanha em nome dele. É o que revela uma reportagem publicada pela revista "Isto É". O parlamentar já havia empregado em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) a mãe e a mulher do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do grupo de milicianos conhecido como Escritório do Crime.

A revista teve acesso a dois cheques assinados por Valdenice, em nome da campanha de Flávio: um de R$ 3,5 mil e outro de R$ 5 mil.

Os irmãos participaram de atos de campanha do senador, antes da prisão. Em foto publicada no perfil de Flávio no Instagram, em outubro de 2017, o então deputado estadual aparece ao lado dos irmãos Alan, Valdenice e Alex, e do pai, Jair Bolsonaro. "Parabéns Alan e Alex pelo aniversário. Essa família é nota mil!!!", dizia a mensagem

Vale ressaltar que outra funcionária do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj exerceu a função de primeira-tesoureira do PSL no Rio. Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira fez a contabilidade de 42 campanhas eleitorais do partido no estado, por meio de sua empresa, a Alê Soluções e Eventos Ltda. O curioso é que o cheque de R$ 5 mil era destinado à empresa de Alessandra, que recebia de volta parte desse dinheiro, como pagamento pelos serviços de contabilidade prestados por sua empresa.

Segundo a reportagem da revista, Alessandra recebeu R$ 55 mil das campanhas do PSL, cobrando valor entre R$ 750 e R$ 5 mil de cada candidato.

A Alê Soluções foi constituída em maio de 2007. De acordo com a Receita Federal, a empresa fica na Estrada dos Bandeirantes 11.216, em Vargem Pequena, zona oeste do Rio de Janeiro. Mas o endereço registrado no Tribunal Regional Eleitoral é Avenida das Américas número 18.000 sala 220 D, no Recreio dos Bandeirantes, o mesmo endereço na sede do PSL.

Alessandra Oliveira disse à Isto É que não vê conflito ético no fato de ser ao mesmo tempo tesoureira do partido, funcionária de Flávio Bolsonaro e ter contratado sua empresa para fazer a contabilidade das campanhas.

Segundo o jornal O Globo, Flávio Bolsonaro diz que "Val Meliga é tesoureira geral do PSL. Tinha como determinação legal a obrigação de assinar cheques do partido em conjunto e jamais em nome do atual senador.Os supostos irmãos milicianos apontados pela revista são policiais militares. Em relação aos serviços de prestação de contas eleitorais, não houve qualquer direcionamento do PSL-RJ relacionado à escolha dos profissionais de assessoria contábil e jurídica. Todas as prestações de contas foram aprovadas, ratificando a legalidade e lisura durante o processo eleitoral".

 

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