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06
Dez22

Pobreza bate recorde com Bolsonaro

Talis Andrade

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Por Altamiro Borges

Na sexta-feira (2), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados alarmantes sobre o avanço da tragédia social no reinado das trevas de Jair Bolsonaro. Segundo o estudo, cerca de 62,5 milhões de pessoas (29,4% da população do país) estavam vivendo em situação de pobreza em 2021. Deste total, 17,9 milhões (8,4% da população) encontravam-se em extrema pobreza. 

Esses foram os maiores índices registrados desde o início da série medida pelo IBGE, em 2012, com base nos parâmetros fixados pelo Banco Mundial. Entre 2020 e 2021, houve um aumento recorde nestes dois grupos: o contingente abaixo da linha de pobreza cresceu 22,7% (ou mais 11,6 milhões de pessoas); o das pessoas na extrema pobreza subiu 48,2% (ou mais 5,8 milhões). Uma regressão social sem precedentes! 

O Banco Mundial fixa como linha de pobreza os rendimentos per capita de US$ 5,50, equivalentes a R$ 486 mensais per capita. Já a linha de extrema pobreza é de US$ 1,90 – ou R$ 168 mensais por pessoa. Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, a proporção de pretos e pardos abaixo da linha de pobreza (37,7%) é praticamente o dobro que a proporção de brancos (18,6%) nessa situação. As regiões Nordeste (48,7%) e Norte (44,9%) tinham, no ano passado, as maiores proporções de pessoas pobres na sua população. 

 

A tragédia entre os menores de 14 anos

Como registra o site Metrópoles, as trevas bolsonarianas produziram retrocessos em todos os indicadores. “Em 2021, o rendimento domiciliar per capita caiu para R$ 1.353, o menor nível desde 2012. Já o Índice de Gini, que mede a desigualdade, voltou a crescer e chegou a 0,544, o segundo maior patamar da série histórica. Além do mais, também em 2021, a proporção de crianças menores de 14 anos de idade abaixo da linha de pobreza chegou a 46,2%, o maior percentual da série, iniciada em 2012”. 

Já a Folha, ao analisar os dados do IBGE, enfatiza que “o grupo abaixo da linha de pobreza (62,5 milhões) disparou 22,7% em 2021, um acréscimo de 11,6 milhões de pessoas ante 2020 (51 milhões). É como se a população inteira do Paraná (11,6 milhões) tivesse migrado para essa condição. Já o contingente em extrema pobreza (17,9 milhões) saltou 48,2% em 2021, com 5,8 milhões a mais frente a 2020 (12 milhões). Esse aumento é comparável à metade da população do Paraná (11,6 milhões)”.

 

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