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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

31
Ago23

Conselho de Ética abre processos contra Salles, Zucco, Abilio Brunini, Marcon, André Fernandes, Sâmia Bomfim, Glauber Braga

Talis Andrade
Montagem com fotos dos deputados federais Abilio Brunini (PL-MT), Ricardo Salles (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Dionilso Marcon (PT-RS), Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Glauber Braga (PSol-RJ) — Foto: Câmara dos Deputados

Montagem g1 com fotos dos deputados federais Abilio Brunini (PL-MT), Ricardo Salles (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Dionilso Marcon (PT-RS), Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Glauber Braga (PSol-RJ)

 

Por Filipe Matoso, Pedro Alves Neto, Cesar Calejon, Marco Bezzi & Mathias

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira (30) processos para apurar as condutas de sete deputados denunciados ao órgão. Do total, 3 são do PL, 2 do PSOL, 1 do PT e 1 do Republicanos (veja detalhes abaixo).

Durante a sessão desta quarta, o Conselho de Ética também decidiu, por 13 votos a zero, arquivar uma representação do PT contra o deputado José Medeiros (PL-MT).

O partido argumentava que o deputado quebrou o decoro ao tentar intimidar a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante uma sessão do plenário da Câmara.

 
 

Os deputados que tiveram processos instaurados para avaliação de conduta são

 

Procedimentos de Lomanto Júnior o cassador

 

Após a abertura dos processos, o presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), sorteia uma lista com três nomes de possíveis relatores para cada um dos casos.

Pelo regimento, são excluídos do sorteio deputados pertencentes ao mesmo estado do representado, do mesmo partido ou bloco parlamentar e da mesma agremiação autora da representação. Lomanto Júnior escolherá um dos parlamentares para conduzir as apurações.

O relator terá dez dias úteis para elaborar um parecer preliminar em que deverá recomendar o arquivamento ou o prosseguimento da investigação.

Se entender pela continuidade do processo, o deputado notificado apresentará sua defesa e será feita coleta de provas.

Na sequência, o relator elaborará um novo parecer, em que pode pedir a absolvição ou aplicação de punição, que vai de censura à perda do mandato parlamentar. O deputado pode recorrer da decisão à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Se o Conselho de Ética decidir pela suspensão ou cassação do mandato de um parlamentar, o processo segue para o plenário da Câmara, que terá a palavra final. O prazo máximo de tramitação dos processos no Conselho é de 90 dias.

 

Abilio Brunini

A representação foi apresentada pelo PSOL. O partido argumenta que Brunini quebrou o decoro parlamentar ao fazer uma declaração dirigida à deputada Erika Hilton (PSOL-SP), durante a sessão da CPI dos Atos Golpistas, em 11 de julho.

Na ocasião, diante de diversas interrupções de Abilio Brunini, Erika Hilton disse que o parlamentar busca "atrapalhar" os trabalhos da CPI dos Atos Golpistas e "causar tumulto".

"Eu aconselharia que o deputado procurasse tratar sua carência em outro espaço, este espaço é sério, este espaço é o espaço de trabalho", disse Erika Hilton a Brunini.

Em seguida, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) tomou a palavra, se dirigiu ao presidente da CPI, Arthur Maia (União-BA), e afirmou: "O senhor Abilio foi homofóbico, fez uma fala homofóbica quando a companheira estava se manifestando, ele acusou e disse que ela estava oferecendo os serviços. Isso é homofobia."

Ao g1, o deputado Abilio Brunini negou ter feito comentário transfóbico sobre Erika Hilton. Na avaliação do parlamentar, a abertura do processo o dará a oportunidade de esclarecer que não aconteceu "nada" na sessão da CPI.

"Infelizmente, o que mais nos preocupa não é a situação na Comissão de Ética, é o cancelamento digital, que acontece antes mesmo de os fatos serem apurados. Tenho o parecer da Polícia Legislativa de que nada aconteceu", afirmou o deputado.

 

09
Ago23

STF marca julgamento de 70 terroristas golpistas de 8 de janeiro

Talis Andrade

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Por Márcio Falcão, TV Globo

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou o julgamento de mais 70 denúncias contra investigados de participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

As acusações oferecidas pela Procuradoria-Geral da República vão ser analisadas no plenário virtual entre os dias 14 e 18 de agosto.

As denúncias são analisadas de forma individual pelos ministros.

Entre os alvos está Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 67 anos, conhecida como Fátima Tubarão. Ela aparece em vídeo durante invasão do Palácio do Planalto. Outro denunciado é José Fernando Honorato de Azevedo, policial federal aposentado.

Outra denúncia que será analisada é do indígena José Acácio Serere Xavante ao STF por incitação a atos antidemocráticos. A acusação é por ter ameaçado integrantes do STF, invadido o terminal de um aeroporto e por ter convocado pessoas armadas para impedir a diplomação do presidente Lula pela Justiça Eleitoral.

Depois da detenção de José Acácio por ordem do STF, em dezembro de 2022, vândalos atacaram a sede da Polícia Federal e incendiaram veículos em Brasília.

Até agora, o Supremo já aceitou denúncias e transformou em réus 1.290 acusados de autoria ou participação nos atos golpistas de janeiro. Ao todo, a PGR já denunciou 1390 pessoas.

Eles são acusados de crimes como :

 

  • associação criminosa armada;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • tentativa de golpe de Estado;
  • dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo;
  • deterioração de patrimônio tombado.

 

A partir de setembro, o STF deve começar a marcar os primeiros julgamentos dos réus do 8 de janeiro, quando os ministros vão decidir se eles serão condenados ou absolvidos.

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O colunista Tales Faria comentou a prisão da idosa Maria de Fátima Mendonça Jacinto de Souza, que apareceu em um vídeo durante a invasão do Congresso Nacional, no dia 8 de janeiro.

 

05
Ago23

Deputado safado tumultua cpis para agradar golpistas e terroristas

Talis Andrade

O jurista Walter Maierovitch analisa falas e atitudes desrespeitosas de deputados durante a CPI do MST e a CPMI do 8 de janeiro. O descaso vai desde a defesa da ditadura militar até deputados comendo melancia e fazendo analogias durante a sessão.

 

Durante a sua fala na CPMI do 8 de janeiro, o deputado federal Duarte Júnior (PSB-MA) afirmou ter sido interrompido por gestos pelo deputado Abilio Brunini (PL-MT).

Imediatamente, o presidente da Comissão, Arthur Maia (União Brasil-BA), repreendeu o deputado.

“Abilio, essa CPI não é lugar de brincadeira. Peço que leva a sério essa CPI, leve a sério o trabalho de todos nós, não podemos admitir um negócio desse. O deputado falando e você com um dedo apontando”. O dedo em forma de arma.

Maia afirmou que Abílio "envergonha a CPI" e pediu que o deputado levasse a sério o trabalho do colegiado.
 
A discussão começou após Duarte Júnior iniciar os questionamentos para Saulo Moura da Cunha, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que depôs nesta terça. Abilio Brunini, que não integra a CPMI, mas é presença constante nas reuniões, começou a apontar o dedo em direção ao deputado do PSB, a fim de aparecer na transmissão em vídeo.
 
Duarte Júnior parou de falar e solicitou que Maia tomasse uma providência sobre a intervenção de Brunini. O presidente da comissão afirmou que o deputado do PL não costuma prestar um papel "condizente a de um parlamentar" e que a comissão "não é lugar de brincadeira".
 
"Eu peço que Vossa Excelência leve a sério essa CPI, leve a sério o trabalho de todos nós. Nós não podemos admitir um negócio desse. Pelo amor de Deus, o senhor está sendo visto aqui pelo Brasil inteiro. O deputado está falando e Vossa Excelência com o dedo apontando para aparecer no vídeo com a cabeça do deputado", disse Maia.
 
Depois de ser repreendido por Maia, o deputado do PL, que estava atrás de Duarte Júnior, se levantou e se mudou para a cadeira ao lado do parlamentar do PSB.
 
Duarte Júnior insistiu que Abilio Brunini fosse retirado da comissão, o que não foi atendido pelo presidente da CPMI. Maia subiu o tom e chamou as ações do aliado de Bolsonaro de "palhaçada". "Eu vou exigir que Vossa Excelência se comporte."
 
"Isso é inadmissível. Vossa Excelência reiteradamente tem feito um papel aqui que não é condizente com o papel de um parlamentar, e Vossa Excelência está envergonhando essa CPI. E, realmente, se Vossa Excelência continuar com esse tipo de atitude, eu vou ter que tomar uma medida contra Vossa Excelência, o que não é de maneira nenhuma o meu desejo", disse o presidente da comissão.
Antes de prosseguir com os questionamentos ao ex-diretor da Abin, Duarte Júnior disse que Abilio Brunini "se comporta feito um moleque" e disse que o colega de plenário não se comporta como um parlamentar "eleito pela força do voto popular". "Em um colégio, um aluno que faz isso em sala de aula vai para a secretaria, é advertido, é suspenso", afirmou.

27
Jul23

Golpista Júlia Zanatta fala em "guerra" e ameaça: "todo poder emana do cano de uma arma"

Talis Andrade
 
 
Imagem
AFRONTA O uso de tiara de flores nazista deveria ser proibido nas dependências do Congresso

 

Deputada bolsonarista participou de inauguração de clube de tiro, atacou "decreto genocida de Lula" e cunhou apito de cachorro para armamentistas não ficarem "chorando embaixo da coberta"

 

Por Plinio Teodoro

Revista Forum

Armamentista, a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), apoiadora contumaz de Jair Bolsonaro (PL), fez um discurso em que fala em "guerra" contra o "decreto genocida do Lula", que restringiu ainda mais a circulação de armas nas mãos de civis no país, e cunhou um termo para servir de apito de cachorro na inauguração de um clube de tiro em Florianópolis neste sábado (22).

Ao lado do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e de outros parlamentares bolsonaristas, Júlia Zanatta afirmou que é "um baita dia hoje para inaugurar [o clube de tiro] um diz depois do decreto genocida do Lula que quer desarmar o cidadão de bem".

"Mas, quem imaginou anos atrás que nós teríamos um clube de tiro, um empreendimento, ou tantos clubes de tiros como nós temos hoje. Quem imaginaria que nós teríamos tanto brasileiro armado capaz de defender sua propriedade, a sua família e, mais do que isso, disposto a lutar...", disparou.

"Então, não adianta, pessoal a gente ficar choramingando, chorando embaixo da coberta, que nada vai acontecer, nada vai adiantar. Nós precisamos estar mais unidos que nunca, trabalhar e fazer barulho. Porque numa guerra assimétrica não existe solução, existe resistência e fricção, incomodar", emendou a deputada.

A bel icista ainda conclamou aos armamentistas a incomodar "quem tá tentando barrar nossos direitos" e finalizou adaptando um chavão como apito de cachorro. "Eles sabem que todo poder emana do cano de uma arma".

Em depoimento à PC-DF (Polícia Civil do Distrito Federal), o empresário George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, afirmou ter gasto R$ 170 mil com armas para um atentado organizado para produzir atos terroristas e golpistas em Brasília. George Sousa será autuado por crime contra o Estado e porte e posse de arma de fogo.

10
Jul23

Terrorista George Washington e o plano para explodir o Aeroporto de Brasilia na véspera do Natal (parte 2)

Talis Andrade

 

General Elieser Girão deputado bolsonarista prometia boas novas

“Coloquem os seus sapatinhos na janela”

 
por Denise Assis
EXCLUSIVO Portal Brasil 247
 

Aqui é forçoso dizer que o deputado federal Elieser Girão (PL-RN) é de uma turma anterior à de Bolsonaro na Academia Militar de Agulhas Negras (AMAN) e, portanto, segundo a lógica militar, tem ascendência sobre ele. Girão formou-se em 1976 e Bolsonaro é da turma de 1977. É forte a relação entre ambos.

O deputado entrou para a política na condição de general reformado, reconhecidamente um radical de direita e que, em 2009, comandava a 1ª Brigada de Infantaria de Selva sediada em Boa Vista - RO, e ficou malvisto pelo governo da época – Luiz Inácio Lula da Silva -, por ter seguido o general Augusto Heleno, então comandante do Batalhão de Selva de Manaus, em suas preleções favoráveis aos “arrozeiros”. O grupo era acusado de entrar em confronto e matar indígenas nas comunidades de Raposa do Sol, na divisa com a Venezuela.  

Elieser Girão é conhecido na Câmara como “general Girão”. Nas eleições presidenciais, fazia discursos inflamados, convocando a população para o golpe. Em um áudio postado no Twitter pelo colega de Câmara, Glauber Braga (PSOL-RJ), ele aparece, (curiosamente o atentado se deu na véspera do Natal), prometendo para o “Natal”, boas novas aos bolsonaristas. “Coloquem os seus sapatinhos na janela”, recomendava nesse vídeo:https://twitter.com/glauber_braga/status/1607781504352145409?s=48&t=s_c_febHYy5WHDo6HrzeCA . Postado às 1h52 de 27/12/2022, o tuíte foi reverberado pelo coronel Marcelo Pimentel, militar reformado e contrário à politização do Exército. Ele comentou que atitude de Girão era “impensável para um militar”.


tweets

 

Na sexta-feira (07/07), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito para apurar suposta incitação, por parte do deputado Girão, aos atos golpistas de 8 de janeiro pelo deputado federal General Girão (PL-RN). A decisão atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) e da PF (Polícia Federal).

Os presentes em sessão da Comissão de Comunicação gritaram "Lula ladrão" durante discurso do deputado General Girão, que ironizou dizendo que "seria preso".

02
Jul23

Zequinha Marinho, senador que ajudou terrorista, é o bingo do bolsonarismo: pastor, amigo de grileiro e faz rachadinha

Talis Andrade
 

Senador do Phodemos-PA abriu as portas do Congresso para George Washington e tem um quê de Silas Malafaia, Ricardo Salles e Flávio Bolsonaro.

João Filho
 

Zequinha Marinho podre de rico. Foto: Jane Araújo/Agência Senado

 

NA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA, a CPI do 8 de janeiro convocou o terrorista George Washington, o bolsonarista que planejou um atentado terrorista em Brasília. Ele foi preso depois que a polícia descobriu que ele planejava  explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto de Brasília. “O senhor (Jair Bolsonaro) despertou esse espírito”, escreveu o terrorista em uma carta para o ex-presidente.  

Há menos de um mês de ser preso, o terrorista esteve presente em uma audiência pública no Senado Federal convocada por senadores bolsonaristas. De caráter golpista, a reunião foi palco de ataques ao processo eleitoral e ao STF, pedidos de prisão do ministro Alexandre de Moraes e a defesa aberta de um golpe militar. George Washington estava lá junto de outros dois acusados de participar do planejamento do atentado a bombas. Os policiais legislativos desconfiam que parte  dos invasores de 8 de janeiro aproveitaram essa entrada no Senado para mapear alguns pontos do prédio. 

O nome do senador que autorizou a entrada do terrorista George Washington estava mantido sob sigilo, mas a Folha descobriu. Trata-se do paraense Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, um personagem pra lá de obscuro que reúne em si todos os estereótipos de um político bolsonarista. É pastor evangélico, tem ligações com madeireiras na Amazônia, atua em favor de grileiros, persegue os povos indígenas, é negacionista climático e é acusado de se lambuzar com rachadinha em seu gabinete. Perceba que o senador completa o bingo dos predicados do bolsonarismo: tem um pouco de Ricardo Salles, um pouco de Silas Malafaia, um pouco de Flávio Bolsonaro. 

Antes de estrear na política nos anos 90, Zequinha foi gerente do Banco da Amazônia e pastor da Assembléia de Deus. Sua carreira política começou em 97, quando foi deputado estadual no Pará. Depois, foi deputado federal do estado por 10 anos. Em 2015, chegou a ser vice-governador durante o mandato de Simão Jatene, um político marcado por escândalos de corrupção. A defesa da família, dos bons costumes e dos interesses ruralistas sempre foram suas principais bandeiras. Zequinha já era um legítimo bolsonarista antes do bolsonarismo existir. (continua)

Na primeira parte da reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga os atos de 8 de janeiro, policiais civis do Distrito Federal detalharam a apreensão e prisão de George Washington Sousa, condenado por atentado próximo ao aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado. Ele tentou acionar artefato com potencial de destruir e matar até 300 metros de distância, segundo perito da PCDF.

Quem financiou George Washinton o homem bomba 

30
Jun23

COVARDIA Abílio Brunini condenado por propagar fake news contra esposa de vereador

Talis Andrade

safado e covarde.jpg

Mentiroso uma vez. Sempre mentiroso

Frouxo e mentiroso

 

por Khayo Ribeiro

- - -

A juíza do 8º Juizado Especial Cível de Cuiabá, Patrícia Ceni, condenou o ex-vereador Abílio Brunini  por propagar fake news contra a esposa do vereador Paulo Henrique (PV).

A decisão da Justiça acatou ação movida por Luany Vieira Masson, esposa de Paulo Henrique, que publicou fotos do aniversário do esposo em seu perfil do Facebook que posteriormente foram tiradas de contexto por Abílio.

O caso ocorreu após o ex-vereador compartilhar as fotos publicadas pela vítima acusando Luany e as demais pessoas que apareciam na imagem de estarem descumprindo decreto municipal que restringia aglomerações em virtude da covid.

Segundo Luany, o ex-vereador compartilhou a imagem com finalidades políticas, uma vez que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) - que derrotou Abílio no último pleito - estava presente no evento.

"Não é preciso muito esforço para perceber que a postagem realizada pelo demandado, da forma como fora feita, repercutiria entre seus pretensos eleitores", avaliou a magistrada.

Porém, ao contrário da postagem feita por Abílio, a foto fora tirada antes da validade do decreto, o que não implicaria em desrespeito à norma. Contudo, mesmo após saber da incoerência sobre a data da imagem, o ex-vereador não se justificou sobre o fato.

Ao avaliar o caso, a juíza apontou sobre os riscos de ser promover fake news, destacando o "cancelamento" e o "linchamento virtual".

"[...] pois, basta um clique de uma mensagem enviada, sendo ela verdadeira ou não, para que uma pessoa seja 'cancelada' nas redes sociais, sofrendo o usuário um verdadeiro linchamento virtual 'revestido de boas intenções', sofrendo represálias desmedidas e ainda ofensas graves", destacou a magistrada.

Ao julgar o caso, a juíza determinou que Abílio se retratasse publicamente sobre a propagação da fake news e também o condenou ao pagamento por danos morais de R$ 6 mil à vítima.

Na quarta-feira (14), Abílio postou a retratação em seu perfil no Facebook dizendo que se "equivocou" e reconhecendo que o ato repercutiu de "forma negativa" para a vítima. Confira a seguir o texto compartilhado pelo ex-vereador.

"Eu, ABILIO JACQUES BRUNINI MOUMER, venho através desta, apresentar publicamente, Termo de retratação, com relação ao respost do facebook da Sra LUANY VIEIRA MASSON, onde de forma equivocada informei que ela estava promovendo festa em época de pandemia, sendo que a festa menciona fora feita muito antes do decreto de lockdown em 2020, em 15/03/2020.

Sendo que a minha atitude trouxe respost das publicações de forma negativa a imagem da Sra LUANY e sua família, reconhecendo que não são verdadeiras que esta e sua família estavam promovendo festa em período de quarentena. Pedindo desculpas pelo transtorno causado e pela publicação do facebook da Sra Luany onde afirmei que esta e sua familia estavam em desrespeito ao decreto municipal e estadual, servindo a presente nota de retratação pública para reestabelecer a verdade e idoneidade moral da Sra LUANY e de toda a sua familia, conforme sentença processo: 1017211-51.2020.8.11.0001, em tramite no 8o JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE CUIABÁ".

Golpista confesso. O deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) foi flagrado enquanto realizava uma live propagando informações falsas sobre os ataques ocorridos nas sedes dos 3 poderes em Brasília no último dia 8 de janeiro.

Covarde, o deputado eleito Abílio Brunini afirmou à CNN que sua fala relativizando as depredações dos atos criminosos que destruíram as sedes dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro, foi tirada de contexto e que se trata de um mal-entendido. #CNNBrasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ironizou uma pergunta do deputado Abílio Brunini (PL) durante audiência nesta quarta-feira (3/5) na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara

09
Jun23

Deputado golpista Amauri Ribeiro devia estar preso por financiar terrorismo

Talis Andrade
Deputado estadual Amauri Ribeiro
Deputado Amauri Ribeiro com o chapéu do (com) parsa Zé Trovão. (Foto: Assembleia Legislativa de Goiás)

 

“A Polícia Federal encaminha ainda nesta sexta-feira ao STF o pedido de prisão do deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil) que, anteontem, em discurso na Assembleia Legislativa de Goiás confessou que ‘deveria estar preso' por ter ajudado ‘a bancar’ manifestantes golpistas”, informa o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo. 

“Ribeiro fez a revelação do crime, para defender a liberdade do coronel Benito Franco, preso em abril pela PF durante uma  operação que investigava atos golpistas”, explica Jardim. 

Ribeiro tenta agora dizer que não apoiou o movimento golpista de forma direta, mas sua fala foi categórica:  “A prisão do coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro”. Só não teve a coragem de participar dos atos infames de 8 de janeiro último, em Brasília, para desmoralizar o Executivo, o Judiciário e o Legislativo. 

 
16
Fev23

PF prende ex-candidato à Prefeitura de Ouro Preto por atos golpistas

Talis Andrade

 

Professor Clesio Ferreira aposentado da Ufop teve notebook e passaporte apreendidos e foi preso nesta terça-feira na Operação Lesa Pátria

 

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira (14), o ex-candidato a prefeito de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, e professor aposentado da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Antônio Clesio Ferreira. O morador da cidade histórica é alvo da 6ª fase da Operação Lesa Pátria que investiga pessoas que participaram, financiaram ou incentivaram os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

Até o final da manhã, Clesio Ferreira era considerado foragido, mas negava que tinha mandado de prisão preventiva expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele e disse que os policiais tiveram em sua casa no bairro Bauxita com um mandato de busca e apreensão, quando levaram seu notebook e passaporte.

Além de Antônio Clésio Ferreira, também foram presos no interior de Minas Gerais, Celso Teixeira de Jesus, Laudenir Vieira Rodrigues. Alexandre Augusto Souza Carmo e Alcimar Francisco da Silva continuam sendo procurados pela PF. Alvos de operação da PF estão também em Goiás, Paraná, Sergipe e São Paulo.

O professor aposentado nega ter participado dos atos terroristas nas sedes dos Três Poderes e afirma que estava em Brasília, “mas no momento da quebradeira estava em uma casa de uma família almoçando. Estou muito tranquilo, tenho como comprovar pela geolocalização do meu celular”.

A defesa de Clésio repudiou as acusações, alegando que vai provar que ele não participou de ato ilícito. “A defesa já está tomando as medidas judiciais cabíveis para que o mesmo responda o processo em liberdade e, consequentemente, provar a inocência”.

De acordo com a Polícia Federal, os fatos investigados na Operação Lesa Pátria constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

 

‘Cercar os prédios’ dos Três Poderes (vídeo) 

 
 
 

Em um vídeo que circulou na internet gravado naquele domingo (8), às 7h58, o bolsonarista mostra como foi montado um acampamento de concentração e incita outras pessoas a participarem do ato. “A ideia é que na hora que tiver pessoas suficientes irmos para a Praça dos Três Poderes e fechar e cercar os prédios dos Três Poderes”, disse Antônio Clesio na gravação. Veja o vídeo abaixo.

Antônio Clesio Ferreira foi candidato a prefeito de Ouro Preto nas eleições de 2020 pelo partido Democrata Cristão (DC). Com o nome de urna Professor Clesio, o candidato recebeu 806 votos, cerca de 2% dos votos válidos e hoje se intitula membro do grupo Direita Ouro Preto.

Na entrevista, o morador afirma que foi caluniado e não participou dos atos de terrorismo. Ele considera as manifestações democráticas. “Espero que a justiça prevaleça no Brasil.”

Caso tenha informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, a Polícia Federal solicita que as encaminhe para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br

 


 

Está circulando em grupos de WhatsApp, foto e vídeo do ex-candidato a prefeito de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, e professor aposentado da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Antônio Clesio Ferreira, em que ele convoca a presença de manifestantes nos atos terroristas em Brasília. Leia mais: https://www.em.com.br/app/noticia/pol... No vídeo, gravado no domingo (8/1) às 7h58, o bolsonarista mostra como foi montado o acampamento de concentração e diz que “a ideia é ter pessoas suficientes e irmos para a praça dos Três Poderes e fechar e cercar os prédios dos Três Poderes”. O integrante da invasão terrorista foi candidato a prefeito de Ouro Preto nas eleições de 2020 pelo partido Democrata Cristão (DC). Com o nome de urna Professor Clesio, o candidato recebeu 806 votos, cerca de 2% dos votos válidos e hoje se intitula membro do grupo Direita Ouro Preto. Acesse o site: https://em.com.br / https://uai.com.br

13
Fev23

Exclusivo: Ibaneis e Luiz Estevão, dono do site Metrópoles, tentaram culpar governo Lula por atentados do 8 de janeiro

Talis Andrade

 

Ibaneis desconhece o trabalho do Cras e faz afirmação irresponsável
 
 
Mensagens do governador afastado mostram que ele e Luiz Estevão ensaiaram um discurso para mudar a narrativa das responsabilidades pelo quebra-quebra generalizado na invasão do Superior Tribunal Federal, Câmara dos Deputados, Senado Federal e Palácio do Planalto
 
 
 

Por Marcelo Auler /Portal 247 Brasil 

Na noite em que a turba terrorista do bolsonarismo colocou a democracia em risco ao invadir as sedes dos três poderes da República na capital federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB), a quem cabe zelar pela segurança da cidade, começou a desenhar uma tentativa de reverter suas responsabilidades pelo caos que o Brasil e o mundo assistiram ao vivo e a cores pela tela das TVs.

Junto com o ex-senador Luiz Estevão, empresário bem sucedido no ramo imobiliário e dono do principal site de notícias da capital federal, o Metrópoles, o governador ensaiou um script comum a novelas policiais, nas quais a vítima é culpada pelo crime que sofreu. Os dois ensaiaram um discurso para mudar a narrativa das responsabilidades pelo quebra-quebra generalizado. Passaram a responsabilizar a principal vítima do golpe: o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ibaneis é apontado, no mínimo, como irresponsável e omisso pela incapacidade da Polícia Militar do DF agir com rigor. Mais ainda. Apesar de diversos alertas que lhes foram feitos sobre as possíveis manifestações bolsonaristas, empossou no dia 2 de janeiro um secretário ligado ao esquema bolsonarista, o delegado federal Anderson Torres, e em seguida lhe deu férias. No domingo da tentativa de golpe, ele estava com a família nos Estados Unidos. Partiu dia 6, três dias antes do início oficial das férias (09/01). Nos poucos dias efetivamente à frente do cargo, mesmo sabendo que ia se ausentar, substituiu todas as chefias que ajudaram a organizar o bem sucedido esquema de segurança da posse do presidente Lula, transcorrida sem maiores registros policiais.

Ibaneis Rocha (J.Bosco)
 

 

Não teremos problemas

 

Mais ainda, no sábado à tarde, apesar de todos os alertas que tinham sido feitos, o governador confirmou à repórter Isadora Teixeira, do site Metrópoles, por mensagem de WhatsApp (15h54) sua decisão de liberar as manifestações “desde que pacíficas”. Decisão que foi mantida apesar de outros alertas enviados.

Por volta das 20h00, por exemplo, ele recebeu mensagem do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) preocup0ado: “Polícia do Senado está um tanto apreensiva pelas notícias de mobilização e invasão do Congresso. Pode nos ajudar?”

Sua resposta não correspondeu ao que se viu no dia seguinte. Em três mensagens Ibaneis ele afirmou a Pacheco:   

“Já estamos mobilizados”

“Não teremos problemas”

“Coloquei todas as forças nas ruas”

Como se verificou depois, os problemas ocorreram e, conforme os próprios depoimentos de policiais militares na Polícia Federal, não houve a mobilização anunciada, tampouco todas as forças foram para as ruas.

Passava de meia noite (00h28min) foi o ministro da Justiça quem cobrou esclarecimentos do governador. Dino reivindicava o bloqueio de ônibus na Esplanada dos Ministérios – o que de fato ocorreu – e pedia explicações para a autorização de Ibaneis para as manifestações pacíficas. Além disso, expôs:  

“Governador, não entendi bem qual será a sua orientação para a Polícia do DF” (00h29).

“Onde será o ponto de bloqueio e de que forma?” (00h30)

A resposta de Ibaneis só ocorreu no domingo às 11h21, quando retransmitiu o informe recebido do delegado Fernando Souza, que substituía Anderson Torres. Tentava tranqüilizar o governador pois dizia que Brasília estava calma, os manifestantes ainda no QG do Exército e a Esplanada fechada ao transito.

Dino apenas comentou: “Oremos para que tudo acabe bem”.

 

Não tomaram nenhuma providência

 

Apesar desses antecedentes, no domingo à noite, pelo que se percebe dos trechos de diálogos que a Perícia da Polícia Federal transcreveu no laudo da análise dos celulares do governador, ele começou a se fazer de vítima. Encontrou eco apenas na conversa com o ex-senador Estevão, que prontamente responsabilizou os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro, como demonstram as transcrições:

Estevão (23h19min) - “Cabe a pergunta: por que o falastrão ministro da Justiça não determinou à PRF, desde segunda-feira sob seu comando, que impedisse a entrada dos ônibus dos manifestantes no DF?”  

Ibaneis (23h21min) - “Eles agora se colocam como vítimas como se não tivessem nenhuma responsabilidade. Cadê a inteligência da Policia Federal que não viu nada?”

Estevão (23h23min) - “Claro que têm! Por que o ministro da Defesa não determinou ao Exército que esvaziasse os quartéis para que os manifestantes não se sentissem amparados?”  

Ibaneis (23h23min) - “Eles assumiram e não tomaram nenhuma providência”.

Estevão (23h24min) - “Deixaram que o circo fosse armado e cobram o GDF (Governo do Distrito Federal) e a PM? O que queriam: um massacre do Planalto para lembrar do Carandiru?”  

Ibaneis (23h26min) - “Agora é ver no que vai dar essa merda”  

Estevão (23h28min) - “Hora de deixar a poeira baixar; os questionamentos necessários serão feitos. Palmas para a PM que não atirou em ninguém. Abraços, meu Governador”  

Em um único momento dessa conversa, Ibaneis, após destacar “a polícia nossa é muito bom” (sic), admitiu, sem maiores detalhes, que “a coordenação hj falhou”. (Ibaneis – 23:29)

Já o empresário, após minimizar os estragos lembrando que não houve vítimas - “O dano poderia ter sido maior, se a polícia tivesse agido com balas. Prejuízos materiais são recuperáveis: vidas humanas, não” – e mesmo tendo jogado a responsabilidade para o governo federal, apresentou a sugestão de o GDF, assumir o ressarcimento dos prejuízos materiais. Na conversa, Estevão propôs às 23H31:  

“O GDF poderia assumir a reparação de todos os danos causados ao Congresso, STF e Planalto. O custo é baixo e o gesto é relevante”.

O governador desconversou: “Vou ver amanhã como fazer”.

 

Sou um democrata

 

conversa-ibaneis

 

Naquela mesma noite Ibaneis já havia ensaiado o discurso de vítima em outra conversa, sem obter muito êxito. Foi na troca de mensagens por WhatsApp, por volta de 19h20, com a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews. Ela foi direto nos questionamentos:

“Como o sr. não sabia desses movimentos? A segurança do DF falhou. Como o secretário Anderson...”

Ibaneis ensaiou uma divisão de responsabilidades:  

“Estávamos desde ontem monitorando junto com o ministro da justiça” (19h24).

Mas a jornalista não se deu por satisfeita: ”Sei. E o secretário Anderson está de férias nos EUA uma semana após assumir, como? Ele é responsável e o sr. tb. Pela segurança do DF” (19h25)  

Ibaneis ainda tentou escapulir:  

“A sensação que nos passavam é que após a posse os movimentos iriam se desfazer” (19h27).

A jornalista continuou na cobrança: “Quem passava?” (19h27)

Ibaneis alegou que o acampamento estava sendo desfeito:  

“O exército inclusive estava desmobilizando o acampamento do QG” (19h27)

Ela insistiu: “De quem é a responsabilidade? Pelo que aconteceu? (19h29)

Ibaneis tentou dividi-las:

 “Acho que de todos” (19h30). A PRF deveria ter atuado na chegada dos ônibus”. O ministério do exército no acampamento. A PF e a polícia do Distrito Federal pela falta de monitoramento do risco (19h31). Querer culpar um só é absurdo” (19h32);

Sadi perseverou: “Mas o sr. tem responsabilidade tb? (19h32)

Ibaneis então buscou afastar-se do envolvimento com o possível golpe alegando ser um democrata:

“Eu não sou conivente com nada desses absurdos. Sou um democrata (19h32). Respeito o resultado das urnas. Agora eu trabalho com informações que me passam. E jamais poderia tomar uma decisão sem informações completas” (19h34).

Cinco dias depois, em 13 de janeiro, ao ser procurado pela jornalista Cátia Seabra, da Folha de S.Paulo, Ibaneis passou admitir sabotagem de toda “equipe de segurança”, não especificando os órgãos.

 

Houve sabotagem

 

conversa-ibaneis2

 

Cátia Seabra – O Sr acha que foi vítima de sabotagem, do Anderson Torres? (11h05)

Ibaneis – De toda a equipe de segurança. Que descumpriu o plano de contingências estabelecido em reuniões conjuntas ocorridas nos dias 6 e 7 (11h16).

A repórter quis detalhes, e o governador apontou para a Polícia Militar do DF.

Cátia Seabra – O Sr tem indícios de quem seriam e como agiram?

Ibaneis – Basta olha os vídeos. A polícia militar não agiu Omo das vezes anteriores. Houve sabotagem’, concluiu.

Essa tentativa de reverter o discurso e jogar a culpa no governo empossado no dia 1 de janeiro, agora vem ocorrendo por parte da oposição dentro do Congresso Nacional. Há o risco de os bolsonaristas aceitarem uma Comissão Parlamentar de Inquérito para fazer prevalecer a tese deles: o governo não agiu.

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