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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

16
Jun22

A atuação de Carla Zambelli na defesa de atividades ilegais na Amazônia

Talis Andrade

E o Troféu Pinóquio vai para... - Angelo Rigon

Três dias após o desaparecimento de Bruno e Dom, Carla Zambelli apresentou um PL para minimizar pena por crime ambiental

 

Após ser pega na mentira, Zambelli é detonada nas redes - Brasil 247

15
Jun22

Delegado Saraiva denuncia “máfia da Amazônia” do governo Bolsonaro e cita nomes

Talis Andrade

Alexandre Saraiva on Twitter: "😎 https://t.co/wnZ0oFhNJr" / Twitter

 

Delegado da PF Alexandre Saraiva citou integrantes do que ele chamou de “bancada de marginais, de bandidos”: Carla Zambelli, Telmário Motta, Jorginho Melo e outros

 

 

247 - O delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, ex-superintendente da PF no Amazonas, denunciou nesta terça-feira (14) uma série de parlamentares que fariam parte do que ele chamou de Bancada do Crime na Amazônia. 

Durante participação de Saraiva no programa Estudio I, da Globonews, Saraiva foi perguntado se já havia sido ameaçado de morte e afirmou que "a maior parte dos políticos do Norte" trabalharia para o crime organizado: "deputados, senadores e governadores". 

"Vou dizer nomes: Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus, Jorginho Melo (de Santa Catarina!), mandou ofício... Carla Zambelli foi lá também, defender madeireiro junto com Ricardo Salles. Nós temos uma bancada do crime. Na minha opinião, de marginais. São bandidos", afirmou Alexandre Saraiva. 

Em 2021, Alexandre Saraiva foi transferido da Superintendência da PF no Amazonas após comandar a maior apreensão de madeira ilegal da história do Brasil e foi retirado do cargo um dia após apresentar ao STF uma notícia-crime contra Ricardo Salles. Saraiva acusava Salles de dificultar as investigações.
 
 

O delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva fez hoje (14) graves denúncias sobre o envolvimento de políticos bolsonaristas com o que ele chamou de Bancada do Crime na Amazônia. Entre os citados estão os senadores Jorginho Mello (PL-SC) e Telmário Mota (Pros-RR), além da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). “Nós temos uma bancada do crime. Uma bancada, na minha opinião, de marginais”, disse Saraiva, em entrevista para a GloboNews.

O policial prestou serviços por mais de uma década em investigações na floresta. “Bandidos, até pela forma como se comportaram em um dia em que fui convidado para ir na audiência na Câmara dos Deputados, na Comissão de Legislação Participativa. Eu, que já fui em tantas audiências criminais, com advogados e criminosos sentados à minha frente, nunca fui tão desrespeitado pelos criminosos ali, na Câmara”, completou.

Além dos parlamentares, Saraiva citou o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. “Vou dizer nomes: Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus, Jorginho Mello (de Santa Catarina) mandou ofício. Carla Zambelli foi lá também, defender madeireiro junto com Ricardo Salles”. (Brasil de Fato)

 

Vejam vídeos. Alguns parlamentares usaram o tom de ameaça. Ameaça de morte contra o delegado Saraiva. 

Carla Zambelli e os devastadores da Amazônia

 
 
 
20
Mai21

Ricardo Salles é alvo de operação da Polícia Federal

Talis Andrade

Área desmatada no Pará

Área desmatada no Pará: "Aumento do desmatamento na Amazônia se dá em nome do avanço do agronegócio, da extração de madeira, de grandes empreendimentos, da mineração"

 

PF cumpriu mandados de busca no âmbito de uma investigação sobre exportação ilegal de madeira para a Europa e os EUA. Presidente do Ibama é afastado do cargo

 

por WC

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta quarta-feira (19/05), no âmbito de uma investigação sobre exportação ilegal de madeira para a Europa e os Estados Unidos. Além de endereços ligados ao ministro, os agentes estiveram também na sede do Ministério do Meio Ambiente.

A Operação Akuanduba apura se agentes públicos e empresários do ramo madeireiro teriam praticado crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando. A Polícia Federal cumpriu 35 mandados de busca no Distrito Federal, em São Paulo e no Pará.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou os mandados de busca e determinou o afastamento de dez agentes públicos que ocupam cargos de confiança no ministério e no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entre os afastados está o presidente do Ibama, Eduardo Bim.

O STF autorizou ainda a quebra de sigilo bancário e fiscal de Salles e servidores do Ibama. Alexandre de Moraes também suspendeu um despacho do instituto, emitido em fevereiro do ano passado, que possibilitou a exportação de madeira de origem nativa sem a necessidade da emissão de autorizações.

De acordo com a PF, o despacho teria sido elaborado a pedido de empresas com cargas apreendidas no exterior e teria regularizado mais de 8 mil cargas de madeira com origem ilegal.

PF aponta "contrabando"

A investigação começou em janeiro, após o recebimento de informações enviadas por autoridades estrangeiras sobre um "possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira".

A PF aponta a "existência de grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais" envolvendo Salles e servidores, e que um relatório financeiro elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou transações suspeitas envolvendo o escritório de advocacia do ministro.

Segundo a PF, empresas responsáveis por cargas de produtos exportados ilegalmente para os Estados Unidos teriam buscado apoio do superintendente do Ibama no Pará, Walter Mendes Magalhães, e do então diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do órgão, Rafael Freire de Macedo nomeados ou promovidos por Salles, que "teriam emitido certidões e ofício, claramente sem valor, por ausência de previsão legal, que não foram aceitos pelas autoridades norte-americanas".

Ação para liberar carga

A operação contra Salles e outros servidores foi deflagrada pouco mais de um mês depois de o ministro ter sido acusado pelo delegado Alexandre Saraiva, ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, de ter agido para liberar uma carga de madeira ilegal apreendida na região.

A Operação Handroanthus confiscou em dezembro de 2020 mais de 200 mil metros cúbicos de madeira vindos do Pará. A carga, transportada em balsas pelo rio Madeira, representava a morte de aproximadamente 65 mil árvores de espécies como ipê, maçaranduba, cumaru e angelim.

Em 7 de abril, Salles se reuniu em Santarém, no Pará, com empresários alvos da apreensão e se comprometeu em apoiar uma eventual liberação das cerca de 40 mil toras após revisão da documentação, segundo noticiou a imprensa brasileira. 

O ministro teria dito que ouviu dos empresários que a madeira foi derrubada de maneira legal e pedido pressa na análise pela PF. Dois dias depois, ele afirmou à Folha de S.Paulo que uma "demonização" indevida do setor madeireiro iria contribuir para aumentar o desmatamento ilegal. 

Saraiva enviou em 14 de abril ao Supremo uma notícia-crime pedindo a investigação de Salles, afirmando que o ministro e o senador Telmário Mota (Pros-RR) teriam atuado para obstruir a Operação Handroanthus.

Um dia após enviar a notícia-crime ao Supremo, Saraiva foi demitido do cargo de superintendente da Polícia Federal no Amazonas, que ocupava há quatro anos. Em entrevista à DW Brasil no final de abril, ele disse que a carga de madeira que Salles tentava liberar tinha sido alvo de "fraudes grotescas" e que o ministro agiu para tentar "passar a boiada".

Outro lado

Após a operação, Ricardo Salles classificou a ação como exagerada e desnecessária.

"Vou fazer aqui uma manifestação de surpresa com essa operação, que eu entendo exagerada, desnecessária, até porque todos, não só o ministro como todos os demais que foram citados e incluídos nessa investigação, estiveram sempre à disposição para esclarecer quaisquer questões", disse.

"O Ministério do Meio Ambiente, desde o início desta gestão, atua sempre com bom senso, respeito às leis, respeito ao devido processo legal", completou.

Ele ainda afirmou que relatou o episódio ao presidente Jair Bolsonaro. "Expliquei que, na minha opinião, não há substância em nenhuma das acusações. Embora eu não conheça os autos, eu já sei de que assunto se trata. E me parece que esse é um assunto que pode ser esclarecido com muito rapidez."

O jornal Folha de S.Paulo informou que Salles foi à sede da superintendência da Polícia Federal em Brasília pela manhã. Segundo o jornal, Salles chegou ao prédio da PF por volta das 8h, acompanhado de um assessor armado - um militar da reserva. O jornal ainda informou que agentes relataram que o ministro cobrou explicações sobre o inquérito e quis falar com o superintendente. Ele foi informado que o inquérito está sob sigilo.

LEIA MAIS

19
Mai21

Delegado afastado da PF comemora operação contra Salles: 'Cantem de alegria todas as árvores da floresta'

Talis Andrade

salles dono da boiada.jpg

 

 

Em seu perfil no Twitter, Alexandre Saraiva, ex-superintendente da PF no Amazonas, compartilhou reportagem sobre a operação que tem Salles como alvo, acompanhada de trecho da Bíblia

por G1

Na manhã desta quarta-feira (19), o ex-superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Saraiva, fez publicações em seu perfil no Twitter, compartilhando reportagens sobre operação da Polícia Federal que investiga exportação ilegal de madeira que mira Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.

Em abril, Alexandre Saraiva, então superintendente da Polícia Federal no Amazonas, enviou ao Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o senador Telmário Mota (Pros-RR). No dia seguinte, Saraiva foi afastado do cargo.

Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal, faz publicação sobre operação da PF que mira o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal, faz publicação sobre operação da PF que mira o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em uma das publicações, Saraiva escreveu:

 

 

Salmo 96:12: “ Regozijem-se os campos e tudo o que neles há! Cantem de alegria todas as árvores da floresta.”

 

Em outro post, comentou: "Tudo pela Amazônia".

Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal, faz publicação sobre operação da PF que mira o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal, faz publicação sobre operação da PF que mira o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente — Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

Denúncia contra Salles e afastamento

 

Em 14 de abril, Alexandre Saraiva, então superintendente da PF no Amazonas, apresentou notícia-crime — instrumento usado para alertar uma autoridade, como a polícia ou o Ministério Público, da ocorrência de um ilícito — contra o ministro Ricardo Salles e contra o senador Telmário Mota (Pros-RR).

Para Saraiva, Salles e Telmário tiveram uma parceria com o setor madeireiro "no intento de causar obstáculos à investigação de crimes ambientais e de buscar patrocínio de interesses privados e ilegítimos perante a Administração Pública."

No fim do ano passado, mais de 200 mil metros cúbicos no valor de R$ 130 milhões de madeira foram apreendidos na Operação Handroanthus. Na época, Salles e Telmário fizeram declarações contrárias à operação da Polícia Federal que levou à apreensão, além de defender a aparente legalidade do material e dos madeireiros investigados.

Na notícia-crime apresentada ao STF, o delegado alegou que "[...] O ministro Ricardo de Aquinos Salles e o senador Telmário Mota, de forma consciente e voluntária, e em unidade de desígnios, dificultam a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais, assim como patrocinam, direta, interesses privados (de madeireiros) e ilegítimos perante a administração pública, valendo-se de suas qualidades de funcionários públicos".

 
 
09
Mai21

Fuga do general Eduardo Pazuello é covardia

Talis Andrade

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Mesma covardia que o impediu de repelir ordens contrárias ao dever do cargo e à vida de milhares

Janio de Freitas /Folha

Se a balbúrdia na CPI da Covid continuar como nas primeiras sessões de interrogatórios e proposições, pode-se esperar que traga contribuição importante, apesar de não se pressentir qual seja. O tumulto dá a medida da fragilidade e do medo bolsonaristas diante da cobrança por sua associação à voracidade letal da pandemia.

Mas a clarinada do “não me toques”, protetora de militares acusados ou suspeitos de qualquer impropriedade, não resolverá o caso Pazuello. Militares valendo-se do Exército para fugir da responsabilidade por seus atos, convenhamos, até parece parte da concepção de ética militar. Os generais que mantiveram a ditadura de Getúlio, os do golpe de 64, do golpe de 68, os oficiais da tortura e dos assassinatos, os do Riocentro, esses e muitos outros construíram a praxe.

Nisso há distinção. Os escapismos que recaem na reputação do Exército cabem, antes de tudo, à corporação, à oficialidade, não à instituição. É a deseducação cívica em atos. A fuga de Eduardo Pazuello vai além: não vem da arrogância infundada, ou de uso do Exército para se imaginar acobertado por conveniência da instituição. É covardia, a mesma covardia que o impediu de repelir ordens contrárias ao bom senso, ao dever do cargo e à vida de milhares.

novo comandante do Exército, Paulo Sérgio de Oliveira, mostrou-se preocupado com reflexos, sobre o Exército, do que haja no depoimento de Pazuello à CPI. Esse problema é de Pazuello e de Bolsonaro. Não é assunto militar, logo, o Exército não tem de se envolver. Se o fizer, aí sim, merecerá arcar com todos os reflexos dos crimes contra a humanidade presentes em grande parte do morticínio de mais de 400 mil brasileiros.

O massacre do Carandiru pela polícia de São Paulo, o maior da história com o extermínio de 111 presos encurralados, motivou incontáveis protestos sob formas variadas. Com efeito que não foi além dos próprios assassinatos. Na Amazônia, massacres policiais ocorrem em sequência só igualada pela inconsequência punitiva. No Rio, os 28 mortos da favela do Jacarezinho compõem o maior massacre policial na cidade e motivam protestos incontáveis. Três exemplos da rotina sinistra que todo o Brasil mantém, com diferenças apenas aritméticas.

Nem a rotina, nem os protestos, nem a insegurança —nada interfere na correnteza desumana. A mais recente solução prometida para o Rio foi protagonizado pelo hoje ministro da Defesa, general Braga Netto. Chefe da intervenção federal na Segurança do estado, feita por Michel Temer, chegou proclamando a “limpeza da polícia” como prioridade e eixo da solução. Com um bilhão para tal. De notável, comprou enorme frota de carros, armas e equipamentos de comunicação. No mais, a tal limpeza talvez tenha ficado nos muros de quartéis, onde vigora a obsessão por pintura de paredes e postes. Os métodos ficaram intocados.

O armamento dado como apreendido no Jacarezinho é espantoso. Pela quantidade e, ainda mais, pela qualidade: todo moderno e novo, incluindo duas submetralhadoras. É sempre arriscado aceitar essas apreensões como verdadeiras, mas não há dúvida de que armas continuam entrando a granel no Brasil. Por ora, para uso bandido. E ainda imaginam que o perigo de conflito está na Amazônia, com estrangeiros.

Todo o problema policial foi construído na ditadura, com as PMs postas sob comando de militares do Exército e métodos norte-americanos. E com os seus esquadrões da morte, “homens de ouro” e impunidade. Todo plano de solução é ineficaz se não busca eliminar esse legado.

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Riqueza fácil

A juíza Mara Elisa Andrade determinou a devolução da madeira ilegal, objeto da maior apreensão já feita, que causou o incidente entre o delegado Alexandre Saraiva e, defensores dos madeireiros, o ministro Ricardo Salles e o senador Telmário Mota. A juíza considerou faltarem, no inquérito, as datas de corte das árvores, o período em que a estrada clandestina foi aberta e se o uso dela é exclusivo.

É assim, com esses desvios, que nunca prendem nem prenderão os grandes e enriquecidos desmatadores-contrabandistas. E Mara Elisa é juíza, não por acaso, na 7ª Vara Federal Ambiental e Agrária do Amazonas.

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