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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

11
Jun20

Peça 5 – o fantasma da ANTIFA

Talis Andrade

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V - Xadrez da guerra híbrida dos generais de Bolsonaro contra o País

Luis Nassif
GGN
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O site Defesa.net é o principal porta-voz dos grupos mais radicais. E reflete melhor o pensamento mais anacrônico dos militares do Palácio.
 
O artigo “O que você precisa saber sobre os protestos violentos para não ser idiota”, do coronel Fernando Montenegro, apresentado como  das Forças Especiais do Exército, comandante da Ocupação do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, é significativo desse pensamento linha dura. Como sua análise das manifestações americanas:
 

“Mesmo com a rápida ação do Estado americano na repressão aos policiais, uma onda de protestos violentos foi desencadeada. O grupo que está por trás das ações extremistas é a ANTIFA, organização de extrema esquerda, que normalmente também usa camisas negras e é patrocinada pelo especulador e globalista internacional George Soros para disseminar ódio e violência. Nesse caso, o que interessa é promover o caos, não interessando se talvez o mesmo tipo de abordagem desastrada poderia ter sido feito em um branco, o importante é divulgar uma narrativa de que houve racismo”.

Nos comentários, leitores tentam enquadrar o Movimentos dos Sem-Terra nos grupos terroristas abrigados na ANTIFA.

Em outro artigo, o General de Exército da reserva, Carlos Alberto Pinto Silva, Ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul, sintetiza bem o pensamento dos militares de Bolsonaro:

“Estão acontecendo atividades de desestabilização do governo para a tomada do Poder por meio, entre outros, dos seguintes fatos

– obrigar o governo a se curvar frente ao sistema político e a burocracia derrotada em outubro de 2018;

– ensaio de um  caos político com a tentativa de desestabilizar o governo, e com um caos econômico e social como consequência da Pandemia, fazendo com que a dúvida e a insegurança dominem todas as ações e a nossa capacidade de indignar-se e reagir;

– distorção da realidade política do Brasil coloca a responsabilidade em tudo que acontece no atual governo;

– campanha midiática, contrária ao governo, planificada e constante no campo interno e externo, reforçada agora em época de Pandemia;

– algumas empresas da mídia adotaram explicitamente o papel de antagonistas ao governo, e estão fazendo de tudo para desestabilizá-lo, o que querem é o retorno da posição que ocupavam no passado, o que não vai acontecer se o Presidente Bolsonaro continuar no Poder;

– críticas ao governo por membros do Poder Legislativo e do Judiciário, que podem ser interpretadas como interferências indevidas no Poder Executivo;

– possibilidade de ações de agroterrorismo para prejudicar a economia e colocar a culpa no governo;

– constante ameaça de impeachment feita por políticos[6] e membros da sociedade, e,

– frequente interferência do Poder Judiciário em seara que não lhe compete. (Continua)

17
Jun18

EFEITO NOCIVO MORO Venda da brasileira Braskem cria oligopólio estrangeiro

Talis Andrade

 

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A privatização das estatais e a desnacionalização das grandes empresas brasileiras não acontecem por acaso. São os efeitos esperados da trama que derrubou Dilma Roussef, prendeu Lula, e empossou Temer (todo o poder ao quadrilhão do P-MDB, a Henrique Meirelles, Alckmin, Malan, Armínio Fraga, George Soros.  

 

Jair Bolsonaro, os generais de Temer na intervenção militar no Rio de Janeiro, realizam o combate corpo a corpo com os bandidos nas favelas. 

 

Sergio Moro e a corriola de Curitiba fulminam os "corruptos" nos governos de Lula e Dilma, visando a entrega das empresas que sobraram da feira privatista do intocável Fernando Henrique. Que a Petrobras arraste a Eletrobras, o Pré-Sal, os aquíferos, a Floresta Amazônica. 

 

Que nenhuma empresa brasileira explore nossas riquezas. Notadamente as riquezas minerais. Petróleo, ferro, alumínio, tungstênio e terras raras como tório, urânio e nióbio.  Também desnacionalizada a produção de carne, soja, café e outras comodities. 

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por GILBERTO MENEZES CÔRTES, gilberto.cortes@jb.com.br

Mais valiosa joia do outrora opulento tesouro da Odebrecht, a Braskem, oligopólio que opera 29 unidades fabris e responde por 70% do petroquímico brasileiro, informou ontem que a holding Odebrecht S.A. iniciou negociações com a gigante da petroquímica, LyondellBasell, com sede em Roterdã (Holanda) para vender 50,1% das ações ordinárias da empresa. A Petrobras tem 47% das ações ON e 2,9% das ações ON são de outros acionistas.

 

Após o anúncio, as ações PN da Braskem chegaram a superar os R$ 50, com salto de mais de 20% na abertura da B3 frente ao fechamento de quinta-feira, quando encerraram a R$ 41,12. No balanço do primeiro trimestre, a Braskem era avaliada em R$ 14 bilhões. Ao fechar ontem em R$ 49,92, já valeria mais de R$ 36 bilhões. Desde maio suas ações PN são alvo de especulação com o rumor do interesse da gigante holandesa pelas ONs. Pelo Acordo de Acionistas, de fevereiro de 2010, a Petrobras tem preferência na negociação, mas a opção da estatal, que tem 36,15%do capital total, é se livrar das ações ON e PN em venda conjunta à Liondell. A Lei das S.A. garante 80% do valor às ações PNs.

 

Operando em 100 países, com cerca de 13.400 empregados, a LyondellBasell, com sede em Roterdã, tem forte presença nos Estados Unidos, com filial em Houston, capital do petróleo e da petroquímica no Texas. A Braskem que inaugurou filial no México em 2016, em parceria com a mexicana Idesa, tem seis unidades nos EUA e era a 7ª empresa do ranking, atrás da Lyondell. Com a compra, a Lyondell será a líder mundial em resinas de polietileno (PVC) e polipropileno (matéria prima do filme plástico de embalagem), desbancando a Exxon.

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Ascensão e queda

A baiana Odebrecht já era um gigante da construção pesada, quando adquiriu, em 1979, no fim do Governo Geisel, 33% da Companhia Petroquímica de Camaçari, maior empresa do pólo petroquímico da Bahia. Até 1992, quando entrou no Copesul, o Polo Petroquímico do Sul, fez escalada de privatizações (governo Collor) e compras que a tornaram a controladora da petroquímica nacional. Novo impulso veio da parceria com a Petrobras na petroquímica de Paulínea (SP), em 2006, garantindo a oferta de nafta (principal matéria prima petroquímica). O poder cresceu na era Lula ao comprar, com a estatal e o grupo Ultra, a Ipiranga, que controlava o Copesul. Com a compra da Quattor (Grupo Unipar, em 2010) controla os três polos do país. Leva a Dow Quimica, em 2011 (governo Dilma). Com a presença nos EUA e México negociava preços da nafta em condições favoráveis com a Petrobras, importando quando o preço externo era menor. O grupo Odebrecht entrou em crise com as confissões de fraudes à Lava-Jato e a Braskem foi dada em garantia de empréstimos. Com a simultânea concentração de estrangeiros, o monopólio da nafta pela Petrobras enfrentará o poder de oligopólio multinacional.

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24
Mai18

"Os Estados Unidos primeiro!" prenderam Lula, entregaram o Pré-Sal, o petróleo que era nosso, para comprar óleo e gasolina do Tio Sam

Talis Andrade

 

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Especulador George Soros, o maior acionista da Petrobras. Um dos principais beneficiados

pela Operação Lava Jato

 

 

Petroleiros e engenheiros da Petrobras apontam Pedro Parente como o grande responsável pela confusão geral no País. Leia nota da Associação dos Engenheiros da Petrobras:

 

Nota sobre a política de preços da Petrobrás

 

A AEPET reafirma o que foi expresso no Editorial "Política de preços de Temer e Parente é 'America First!' ", de dezembro de 2017.

 

A Petrobrás adotou nova política de preços dos combustíveis, desde outubro de 2016, a partir de então foram praticados preços mais altos que viabilizaram a importação por concorrentes. A estatal perdeu mercado e a ociosidade de suas refinarias chegou a um quarto da capacidade instalada. A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recordes. A importação de diesel se multiplicou por 1,8 desde 2015, dos EUA por 3,6. O diesel importado dos EUA que em 2015 respondia por 41% do total, em 2017 superou 80% do total importado pelo Brasil.

 

Ganharam os produtores norte-americanos, os "traders" multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil. Perderam os consumidores brasileiros, a Petrobrás, a União e os estados federados com os impactos recessivos e na arrecadação. Batizamos essa política de "America first! ", "Os Estados Unidos primeiro!".

 

Diante da greve dos caminhoneiros assistimos, lemos e ouvimos, repetidamente na "grande mídia", a falácia de que a mudança da política de preços da Petrobrás ameaçaria sua capacidade empresarial. Esclarecemos à sociedade que a mudança na política de preços, com a redução dos preços no mercado interno, tem o potencial de melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso a redução dos preços nas refinarias seja significativa, na medida em que a Petrobrás pode recuperar o mercado entregue aos concorrentes por meio da atual política de preços. Além da recuperação do mercado perdido, o tamanho do mercado tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos.

 

A atual direção da Petrobrás divulgou que foram realizados ajustes na política de preços com o objetivo de recuperar mercado, mas até aqui não foram efetivos. A própria companhia reconhece nos seus balanços trimestrais o prejuízo na geração de caixa decorrente da política adotada.

 

Outra falácia repetida 24 horas por dia diz respeito a suposta "quebra da Petrobrás" em consequência dos subsídios concedidos entre 2011 e 2014. A verdade é que a geração de caixa da companhia neste período foi pujante, sempre superior aos US$ 25 bilhões, e compatível ao desempenho empresarial histórico.

 

A Petrobrás é uma empresa estatal e existe para contribuir com o desenvolvimento do país e para abastecer nosso mercado aos menores custos possíveis. A maioria da população quer que a Petrobrás atue em favor dos seus legítimos interesses, enquanto especuladores do mercado querem maximizar seus lucros de curto prazo.
Nossa Associação se solidariza aos consumidores brasileiros e afirma que é perfeitamente compatível ter a Petrobrás forte, a serviço do Brasil e preços dos combustíveis mais baixos e condizentes com a capacidade de compra dos brasileiros.

 

* Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET)

 

 

23
Out17

I - Pequenas biografias de riquezas repentinas, Armínio Fraga

Talis Andrade

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Armínio, o Fraga, um clone de Henrique Meire les.

 

 

Fraga colocou o duplo dele na presidência do Banco Central. Um desconhecido cidadão de Israel, Ilan Goldfajn, que saiu de Haifa onde nasceu, direto para o Brasil de Michel Temer, o pequeno ditador vassalo e entreguista.

 

Fraga vale em ruindade dois indivíduos como Dória e Huck, que são duas barras da pesada.
Tudo uma questão de aceitar que a maldade tem medida.

E peso.

 

Fraga é tão ruim. Que avalia o Brasil pagar um salário mínimo alto demais para as posses das multinacionais, para a ganância dos piratas, inclusive dos agiotas banqueiros.

 

Fraga tem cara de pamonha, mas é mais sabido, mais ardiloso, mais sacana que uma legião de demônios.

 

Ninguém sabe como ficou rico assim de repente. De empregado de um terrorista internacional, de olheiro do especulador George Soros, a bilionário.


De bancário, que era, virou banqueiro.
Talvez a passagem pela presidência do Banco Central, nos tempos de Fernando Henrique presidente do Brasil, explique.

 

Quicá.

 

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05
Out17

Armínio Fraga olheiro de George Soros e governador de capitais nos paraísos das Ilhas Cayman e Curaçau

Talis Andrade

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Esse cara tem, pelo menos, duas nacionalidades.

Era um simples bancário, que o patrão, o especulador George Soros, indicou para comandar o Banco Central.

Foi assim que virou banqueiro.

 

Naturalizado norte-americano, residente em Nova Iorque, era managing director do Soros Fund Management LLC e conselheiro de investimento do Quantum Group of Funds, unidade de tráfico de moedas sediada em Curaçau (de capital aberto notadamente para serviços financeiros internacionais, refino e armazenamento de petróleo e combustível) e nas Ilhas Cayman (famoso paraíso fiscal conhecido do brasileiro em geral por Collor descansar lá depois de vencer a canseira da eleição presidencial, acompanhado da esposa e de famosa atriz da tv Globo. A Globo sempre oferece acompanhantes e amantes para os presidentes do Brasil).

 

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 George Soros para se apoderar das riquezas de um país, cria falsos protestos para derrubar governos democráticos. Foi um dos patrocinadores do impeachment que derrubou Dilma Rousseff. Soros é dono da Vale do Rio Mais Do Que Doce e o maior acionista da Petrobras. Ilustracão de Alexander Dubovsky

 

 

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 Quando não consegue derrubar um governo, Soros financia revoluções. Ilustração de Miguel Villalba Sánchez (Elchicotriste)

 

Fraga está em campanha para o Brasil vender a Amazônia, o Aquífero Guarani, o maior do mundo, e o que resta de estatais.

 

Quantas empresas públicas brasileiras esse cara, de origem humilde, já comprou assim não mais do que de repente...?

 

Para gerar e concentrar mais lucro, conclui que o salário mínimo do brasileiro é super, super valorizado, além das possibilidades de pagamento de uma multinacional. O salário mínimo do brasileiro hoje: 252 euros ou 296 dólares. 937 reais, para 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais de trabalho, podendo haver até 2 horas extras por dia. 

 

Defende o trabalho escravo por ser originário de um povo escravo - coisa de vingança. Também por nojo do povo, um asco recentemente adquirido.

 

Esse Fraga esqueceu os tempos que era assalariado. Pousa de nobre, de filho do rei Salomão, herdeiro da sabedoria e do poder, e imita Soros quando pede morte para os palestinos, e trama o holocausto dos brasileiros desempregados, moradores de rua, soldados do tráfico, quilombolas e sobreviventes indígenas.

 

Homem de muitos negócios e tenebrosos. Basta exemplificar que era candidato a ministro da fazenda de Marina Silva e Aécio Neves candidatos derrotados em 2014. Como pode ser de Temer, de Alckmin, de Dória, de Ciro e outros cotados e prováveis presidentes do Brasil como um Henrique Meireles, um general Mourão, um Jobim, um Huck de outra perdida tribo.

 

Nunca defendeu os sem teto, os sem terra, os sem nada.

Nunca intercedeu pelas 500 mil prostitutas infantis do Brasil, que a política de economistas tipo Fraga, o Armínio, ajudou a criar pela pobreza, pelo êxodo rural, pelas moradias indignas, pelo inchaço e multiplicação das favelas, pelo abandono dos pais sem tempo para os filhos, por trabalhar de sol a sol, e receber um salário de fome.

Prostitutas infantis por falta de escolas.

Prostitutas infantis pela desagregação familiar nos despejos coletivos.

Prostitutas infantis que vendem o corpo por um pedaço de pão como acontecia com as polacas que construíram o Cemitério dos Judeus do Rio de Janeiro.

 

 

 

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