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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

22
Fev23

O carnaval dos convidados de Bolsonaro

Talis Andrade
 
 
Mamilos à mostra no carnaval: com política contra assédio, mulheres se  sentem mais livres na folia do Rio | Carnaval | O Globo

 

"Brasileirinhas" site pornô.

Triste fama de 'prostituta'

Retirantes da pobreza, da fome, do desemprego, o exilado brasileiro, a exilada brasileira tiveram de escolher: na ditadura militar, a ponta da praia na terra natal ou a esquina da rua nas capitais dos Estados Unidos e Europa.

O racismo nos Estados Unidos, a xenofobia das ditaduras nos países da Europa, e a extrema direita no mundo hodierno facilitaram a pecha infame: brasileiro, brasileira, inclusive em alguns dicionários, sinônimos de gay, de prostituta.

O presidente gigolô, do lema nazi=fascista "deus, pátria e família", para propagar a má fama, o turismo sexual, convidou: "Quem quiser vir fazer sexo com mulher, fique à vontade", disse Jair Bolsonaro.

Os estrangeiros jamais celebraram o carnaval brasileiro como uma diversão inocente, colorida, de serpentinas, confetes, da alegria nas ruas, dos blocos de papangus, a festiva brincadeira, pela participação de crianças, pela música, pela dança do samba, pelos passos do frevo.

Este ano o carnaval vai propagar o escândalo da orgia. Escrevem Taís Codesco, Luana Reis e Giovanna Durães:

Mamilos à mostra no carnaval: com política contra assédio, mulheres se sentem mais livres na folia do Rio.

 
Mamilos à mostra no carnaval: com política contra assédio, mulheres se  sentem mais livres na folia do Rio | Carnaval | O Globo
Mamilos à mostra no carnaval: com política contra assédio, mulheres se  sentem mais livres na folia do Rio | Carnaval | O Globo
 

 

Depois de dois anos de privação, nos blocos de 2023 só se fala em uma coisa: liberdade. Em meio às fantasias elaboradas , apenas uma hot pant e um tapa-mamilo, que estão em alta entre as mulheres, foram capazes de expressar a alegria desse momento. Não se sabe ao certo quando o adereço tomou conta dos cortejos, mas se tornou uma verdadeira tendência. Os acessórios lembram aqueles usados pelas dançarinas em espetáculos burlescos nos séculos XIX. Se antes remetia a sensualidade feminina, hoje foi ressignificado como um símbolo de autonomia do próprio corpo.

Os melhores do carnaval: Beija-Flor é a melhor escola pelo Estandarte de Ouro

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É a primeira vez que Luciana Abud, 35 anos, de São Paulo, está saindo de casa para pular carnaval usando somente um pequeno pedaço de fita colante nos seios, a hot pant, uma peça que há vários carnavais virou hit. Ela conta que, a princípio, se sentiu insegura, e até levou uma blusa, mas depois o sentimento de liberdade foi tomando conta. O seu maior medo era o assédio, mas Luciana se surpreendeu com o respeito das pessoas nos espaços.

— Está sendo uma experiência muito legal. Todo mundo olha, isso é inevitável, até mesmo mulheres. Mas não me incomoda. Sinto que isso gera uma curiosidade — conta.

Sua amiga, Lorena Ribeiro, advogada de 28 anos e também de São Paulo, aderiu a um visual parecido, com uma blusa de renda transparente e sem nenhuma outra peça tapando os mamilos.

— É óbvio que os caras olham, mas eu acho que há 10 anos seria muito pior. Eu sinto que a gente venceu, mesmo que um pouquinho, mas só de conseguir andar pela orla sem ser importunado já é uma vitória. Isso para mim também é uma evolução pessoal, tanto mulher quanto como feminista, considero até mesmo uma licença poética — diz Lorena. Elas concordam que o visual é mais confortável, ainda mais em meio ao calor e à multidão dos blocos.

O Brasil devia realizar programas para eliminar a má dos brasileiros e brasileiras no exterior. O Governo Brasileiro precisa promover campanhas contra a xenofobia, o racismo, tormento dos exilados brasileiros nos Estados Unidos e países europeus, notadamente Portugal. Criar políticas que evitem o tráfico humano, a propaganda sexual, inclusive a  permanência de sites pornôs 'verde e amarelo', as cores de uso exclusivo das prostitutas na Roma Antiga.

Publica a revista 'Veja': 

O mistério sobre a assinatura de Carta Zambelli em site pornô

Suposto extrato do "Brasileirinhas" em nome da deputada circula pelas redes sociais

Desde a manhã desta quarta-feira, 22, circula pelas redes sociais um suposto extrato de débito, atribuído à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), referente à assinatura mensal do site pornô Brasileirinhas. No recibo, não aparece o nome da parlamentar, apenas uma montagem com sua foto. O assunto tornou-se um dos mais comentados do Twitter. Desde que recuperou acesso às redes sociais, a parlamentar tem se manifestado sobre vários temas, mas ainda não tocou no caso Brasileirinhas, apesar das insistentes cobranças dos internautas.

Procurada pela reportagem de  VEJA, a parlamentar não respondeu aos pedidos para confirmar ou não a informação. O diretor do Brasileirinhas, Clayton Nunes da Silva, em contato com a revista, afirmou que precisaria ter acesso aos dados pessoais da parlamentar para confirmar ou não se a assinatura realmente foi feita por ela. Ou seja, o mistério permanece.

Este proxeneta Clayton Nunes da Silva devia ser processado por usar o nome de "Brasileirinhas" em site pornô. Não é de estranhar tal absurdo, esse crime contra a imagem do Brasil, contra a mulher brasileira, que Paulo Guedes, que era super ministro da Economia de Bolsonaro, criou sites de relacionamentos, segundo reportagem publicada pelo jornal O Globo. De acordo com o texto, Guedes é dono, ao lado do irmão, da empresa Nol Web Services, que se propõe a encontrar “soluções para solteiros que procuram um relacionamento sério”. O grupo Nol atua em inúmeras frentes, mantendo diversas marcas na área amorosa. “O Romance Cristão” é um site de relacionamento para evangélicos e “Nunca é Tarde para Amar” dedica-se à terceira idade. Já o “Namor o Online” é a versão mais liberal. Ao inscrever-se, o usuário pode dizer se tem interesse em amizade, namoro, sexo casual, casamento ou apenas em “ficar”. Há opções para heterossexuais e homossexuais.

06
Set19

“Qual é o problema do governo brasileiro? Bando de grosseiros”, reage ex-ministra de Sarkozy a ofensa de Guedes

Talis Andrade
media
A ex-ministra da Educação de Nicolas Sarkozy, Valérie Précresse.Wikipedia

 

Várias lideranças da oposição na França, da esquerda radical à extrema direita, demonstraram indignação nesta sexta-feira (6) após o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, dizer que a esposa do presidente francês, Brigitte Macron, era "realmente feia". Os protestos vieram de nomes como Jean-Luc Mélenchon, da esquerda radical, até  Florian Philippot, da extrema direita, passando por Valérie Précresse, da direita conservadora francesa.

 

"O presidente disse isso, e essa é a verdade, essa mulher é realmente feia", disse Paulo Guedes, um ministro peso pesado do governo brasileiro, depois dos recentes comentários de Jair Bolsonaro sobre a esposa de Emmanuel Macron, um fato que provocou indignação na França e no Brasil. O ministro da Economia brasileiro pediu posteriormente desculpas por esta "piada".

Mas o episódio não passou em brancas nuvens na França. Nesta sexta-feira, a ex-ministra da Educação de Nicolas Sarkozy e atual presidente da região de Ilê-de-France, Valérie Précresse, não se conteve em seu Twitter, e exclamou: “Mas qual é o problema com o governo brasileiro? Depois de Jair Bolsonaro, o ministro da Economia? Bando de grosseiros! Quando eles insultam Brigitte Macron, são todas as mulheres francesas que se sentem insultadas”, publicou, incluindo uma hashtag em português: #Vergonha.

Valérie Pécresse@vpecresse
 

C’est quoi leur problème au gouvernement Brésilien? Après Jair Bolsonaro, le ministre des finances? Bande de soudards grotesques! Quand ils insultent Brigitte Macron, c’est toutes les femmes françaises qui se sentent insultées #Vergonha #AvecBrigitte http://www.leparisien.fr/politique/brigitte-macron-de-nouveau-insultee-par-un-ministre-bresilien-06-09-2019-8146575.php 

Brigitte Macron de nouveau insultée par un ministre brésilien

Après les remarques déplacées du président Bolsonaro, c’est cette fois, le ministre de l’Economie brésilien qui a lancé en public que l’épou

leparisien.fr
 

Em uma mensagem também no Twitter, endereçada à Brigitte Macron, o líder do partido França Insubmissa (LFI), Jean-Luc Mélenchon, garantiu que os brasileiros que conheceu estão "indignados com a grosseria de seus líderes" em relação à primeira-dama. "Como eu", acrescentou o chefe da LFI, em viagem pela América Latina. "Quem insulta você é quem aprisiona Lula inocente. Saiba que sentimos repulsa por tais brutos", continua Mélenchon.

 
 

Campeonato mundial dos misóginos

Para a eurodeputada Agnès Evren, "no campeonato mundial dos misóginos, machistas e insultantes, os ministros brasileiros merecem a medalha de ouro, que vergonha!". O presidente do partido ultraconservador France Débout, Nicolas Dupont-Aignan, julgou o comportamento dos líderes brasileiros "indigno e inaceitável!". Florian Philippot, ex-braço direito de Marine Le Pen e presidente de Os Patriotas, também twittou "Que baixeza" .

Jair Bolsonaro já havia causado alvoroço ao publicar no final de agosto, antes de se retirar, um comentário de um post ofensivo no Facebook sobre o físico de Brigitte Macron, no meio da batalha entre Brasília e Paris sobre os incêndios na Amazônia. Leia mais:

 

paulo-guedes-e-mulher.jpg

Paulo Guedes e Maria Cristina: ministro da Economia e sua mulher em “As Rainhas” .

Foto: Cecilia Mendes de Almeida

Paulo-e-Elizabeth.jpg

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua irmã, Elizabeth, ambos com vínculos com a educação privada e a distância

 
13
Jun19

“Excelente. In Fux we trust”, disse Moro a Dallagnol: Reinaldo Azevedo lê trecho de novo diálogo do escândalo da Lava Jato

Talis Andrade

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por Kiko Nogueira

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Em seu programa na Band News FM, Reinaldo Azevedo leu um trecho até então inédito de um diálogo do escândalo da Lava Jato revelado pelo Intercept.

Na passagem, datada de abril de 2016, Sergio Moro e Deltan Dallagnol conversam, ao que tudo indica, sobre a repercussão do levantamento do sigilo do grampo de Lula e Dilma Rousseff.

Na conversa, o chefe da força tarefa enviou a seguinte mensagem aos procuradores:

 

Caros, conversei com Fux mais uma vez hoje

 

“O ministro Fux disse quase espontaneamente que Teori Zavascki fez queda de braço com Moro e viu que se queimou e que o tom da resposta do Moro depois foi ótimo”.

DCM contou como Teori, no Supremo, foi emparedado por Sergio Moro num episódio-chave para a operação e a ascensão morista.

Segue Dallagnol: “Fux disse para contarmos com ele para o que precisarmos mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me para ir à casa dele. Rss. Mas os sinais foram ótimos”

A conversa foi mandada para o então juiz Sergio Moro.

 

Excelente. In Fux we trust”, respondeu Moro. (“Em Fux nós confiamos”)

 

Dallagnol: “Kkk”.

Para Reinaldo Azevedo, é “um ministro considerado uma peça capturada para uma causa”.

Ele ainda lembrou que Fux “foi aquele que, contra a Constituição, impediu a entrevista de Lula”.

 

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