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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

28
Jun23

Flávio revela tática do irmão: "Sou filho do presidente. Quer me dar?"

Talis Andrade
Flávio Bolsonaro foi flagrado tentando imitar o irmão Renan
Flávio Bolsonaro foi flagrado tentando imitar o irmão Renan 
 

 

Flávio Bolsonaro foi flagrado tentando imitar o irmão Jair Renan

 

O senador Flávio Bolsonaro (PL) foi flagrado em um momento de lazer com amigos. Na gravação, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece de sunga e imita a tática do irmão mais novo, Jair Renan Bolsonaro, para conquistar mulheres em baladas. 

Ao lado de amigos, Flávio Bolsonaro explica: “Renanzinho chegando na mulher”. Ele dança e se aproxima de um dos homens presentes no local, para simular a “tática” do irmão”, e fala: “Tudo bem? Sou filho do presidente. Quer me dar?” Em seguida, todos caem na gargalhada.

02
Fev23

Safadamente defesa do assassino da estudante de jornalismo Janína Bezerra diz que posição sexual pode ter causado a morte

Talis Andrade
Janaína Bezerra.
Janaína Bezerra

 

Esquece o advogado que permanece no anonimato o primeiro ato de libertação feminina foi quando fêmea conseguiu fazer sexo olhos nos olhos com o parceiro

 

 

A defesa do cruel assassino da estudante Janaína Bezerra da Silva, Thiago Mayson da Silva Barbosa, de 28 anos, deu detalhes acerca do crime hediondo, o sadismo, o estupro, a enganosa versão machista do mestrando de matemática, que segue preso na Cadeia Pública de Altos.

Preferindo a covardia de não se identificar, a defesa revelou para a reportagem que a posição sexual (de quatro, com o rosto pressionado no colchão) pode ter motivado o trauma raquimedular, ou seja, contusão na coluna vertebral ao nível cervical, o que causou lesão da medula espinhal e a morte da estudante. Melhor explicado: O estuprador quebrou o pescoço da vítima. 

Esse advogado mentiroso nega que, nos primórdios da humanidade - o homem, a mulher das cavernas =, pela condição física, a posição da vagina da fêmea, da mulher, da semelhança entre os primatas, o homem fazia sexo: a mulher de quatro, como acontece com os macacos, os gorilas. E ainda hoje, para o prazer dos dois macho e fêmea. Sem citar os homossexuais. 

Para o advogado do tarado Thiago Mayson da Silva Barbosa, sexo constitui um quebra quebra de pescoço, o maior motivo de causa mortis em todos os tempos, em todas as civilizações. 

O advogado escondeu o sangue do sexo da vítima que manchou as vestes da jovem jornalista e poeta e que manchou o chão da Universidade Federal do Piauí. 

Publicou Meio Norte que o feminicida Thiago Mayson relatou não teria percebido sangue na vítima, pois na sala em que estavam não tinha luz e única entrada que tinha era de um basculhante.  A defesa pontuou também que o investigado passava boa parte do dia na UFPI por morar só e seus pais, que são separados, não viverem em Teresina. 

Thiago estava com a chave da sala de estudo onde o estupro teria acontecido porque os alunos do mestrado, doutorado e iniciação científica fazem o uso de uma sala de estudo coletivo. Outras 13 pessoas também tinham acesso à chave. Que abria "a única entrada um basculhante". Que diabo é basculhante em uma universidade? 

 

Estudantes ocupam reitoria da UFPI e pedem respostas sobre estupro e morte de aluna em sala da instituição

 

Por Ilanna Serena e Andrê Nascimento, g1 PI

- - - 

Entre as principais reivindicações dos estudantes, estão pautas relacionadas à segurança, como:

Reivindicaram também a poda de matos e árvores do campus Petrônio Portela e reparo da iluminação. Além disso, reivindicaram: a criação de uma ouvidoria exclusiva para receber denúncias de assédiomonitoramento por câmeras nos corredores e salas da universidade e paradas de ônibus.

Os estudantes destacaram a necessidade de que o Hospital Universitário (HU-UFPI) passe a realizar atendimentos de urgência e emergência. Janaína precisou ser encaminhada a um hospital em outra zona da cidade no dia em que foi encontrada na instituição. Outra reivindicação é a presença de vigilantes mulheres, com formação em combate ao racismo e LGBTfobia.

Pedem ainda a revogação da medida que proíbe calouradas; pagamento de indenização à família de Janaína; um dossiê que reúna o nome de Janaína e de todos os alunos que denunciaram casos de assédio; e a formalização do dia 28 de janeiro como um dia de memória à estudante assassinada.

 

 

"Não foi a calourada que matou a Janaína, então a gente não vai aceitar que seja criminalizada", alegou uma estudante.

 

Durante a conversa, a coordenadora de Avaliação e Regulação Acadêmica, Edna Magalhães, informou que a UFPI vai lançar um Protocolo de Combate à Violência Contra a Mulher.

Estudantes ocupam reitoria da UFPI e pedem respostas sobre estupro e morte de aluna em sala da instituição — Foto: Reprodução

Estudantes ocupam reitoria da UFPI e pedem respostas sobre estupro e morte de aluna em sala da instituição 

 

Ao final, a reitora em exercício Regilda Moreira se comprometeu a levar as reivindicações à administração superior da instituição, para adoção de medidas.

 

Não posso responder sozinha pela reitoria. Me comprometo com vocês a conversar com o reitor, levar isso pra administração. E enquanto reitora em exercício, garanto que podem me procurar, porque a gente só resolve as coisas com diálogo. Sou altamente sensível a tudo que aconteceu. Às vezes não depende só da administração, mas entendam que, o que tiver ao alcance da administração, vamos fazer. E vamos fazer o mais rápido possível. Estamos abertos pra ouvir vocês, nós somos a universidade", declarou.

 

 
Reitora em exercício da UFPI, Regilda Moreira, recebe reivindicações de estudantes — Foto: Pedro Melo

Reitora em exercício da UFPI, Regilda Moreira, recebe reivindicações de estudantes — Foto Pedro Melo

 

A ocupação aconteceu durante segundo dia de vigília e após assembleia entre os estudantes. Os alunos retornaram ao local às 7h da manhã desta terça-feira (31).

 

Vigília continua e alunos denunciam assédios

 

No encontro, representantes de movimentos sociais pela vida das mulheres e do movimento negro denunciaram casos de assédio ocorridos dentro da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e afirmaram que nenhuma das denúncias teve a devida atenção.

Durante vigília, amigos e estudantes da UFPI fazem homenagens para Janaína

Durante vigília, amigos e estudantes da UFPI fazem homenagens para Janaína

 

Há previsão de uma roda de conversas com um professor do futuro curso de psicologia do campus Teresina com alunos, funcionários e quem mais tiver interesse em participar. O momento deve acontecer nesta quarta-feira (01), às 16h.

Homenagens à Janaína Bezerra na UFPI.  — Foto: Andrê Nascimento / g1

Homenagens à Janaína Bezerra na UFPI. — Foto Andrê Nascimento / g1

 

A cultura do machismo e do estupro, e o estopim no caso de Janaína, bem como a perpetuação dessas práticas dentro da universidade e a falta do combate à esses atos criminosos foram também pauta na assembleia.

Em relato emocionante, a estudante do curso de História, Maria Clara, afirmou que o caso de Janaína foi um "ápice anunciado".

 

Não temos voz aqui dentro. Mesmo com todo o esforço que fazemos, somos assediadas. Não falamos com medo de reprovar. Mas eu sei que as únicas pessoas que podem mudar isso somos nós. Não deixem que a morte da Janaína seja esquecida”, disse.

 

 

Ela denunciou ainda já ter sido vítima de assédio dentro da sala de aula. “Um professor já me assediou e nada aconteceu. Temos medo. Porque quem coloca a ‘cara no mundo’ aqui dentro, corre o risco de ser expulsa e perseguida. Até alunos já foram denunciados como assediadores e estão impunes”, afirmou.

Membro do Centro Acadêmico de Jornalismo, Guilherme Cronenberg (à direita), fala sobre o caso.  — Foto: Andrê Nascimento / g1

Membro do Centro Acadêmico de Jornalismo, Guilherme Cronenberg (à direita), fala sobre o caso. — Foto: Andrê Nascimento / g1

 

O membro do Centro Acadêmico do curso de Jornalismo, Guilherme Cronemberg, comentou que poucas aulas estão acontecendo no curso, a depender dos professores.

“Ainda não há clima para estudar hoje. No Centro Acadêmico os estudantes colocaram flores e velas em homenagem a Janaína”, disse.

Segundo Guilherme, houve a ideia de deixar homenagens na porta da sala onde Janaína foi assassinada, mas que acabaram não acontecendo.

 

"Ontem até pensamos em começar lá e vir voltando, mas o local e o clima é muito pesado. Achamos melhor ficar aqui mesmo, na reitoria e nas homenagens no Centro Acadêmico", comentou Guilherme.

Estão presentes representantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi), do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (Sintufpi) e do Centro Acadêmico dos cursos de Jornalismo e Matemática, representantes movimentos sociais pela vida das mulheres e do movimento negro.

 

Estupro e morte na UFPI

 

Janaína da Silva Bezerra, 22 anos, foi estuprada e assassinada na madrugada do dia 28 de janeiro, sábado, durante uma festa de calourada ocorrida no espaço do Diretório Central dos Estudantes (DCE), no campus de Teresina, na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Janaína Bezerra foi morta dentro da UFPI — Foto: Reprodução

Janaína Bezerra foi morta dentro da UFPI 

 

O suspeito, Thiago Mayson da Silva Barbosa, 28 anos, está preso. Ele é estudante do mestrado em matemática da instituição e foi encontrado com a jovem desacordada nos braços por seguranças da instituição, que conduziram a vítima e o suspeito ao Hospital da Primavera.

Conforme investigação da polícia, com base em colheita de provas e depoimentos, os dois já se conheciam e se encontraram na festa. O jovem, por usar uma das salas do mestrado para estudos, tinha a chave do local, onde levou a vítima.

Thiago Mayson teve a prisão decretada suspeito de ter matado a estudante de jornalismo na UFPI.  — Foto: Reprodução Rede Social

O assassino Thiago Mayson teve a prisão decretada suspeito de ter matado a estudante de jornalismo na UFPI

 

Ele chegou a relatar à polícia que os dois tiveram sexo consensual, até que a jovem desmaiou em dois momentos. Na segunda vez, ele saiu da sala com a jovem nos braços, segundo ele, para buscar ajuda. Os seguranças informaram, segundo a polícia, que a jovem tinha manchas de sangue nas partes íntimas e já estava sem pulsação.

 

No hospital, a equipe médica relatou que ela já chegou sem vida. O laudo do IML constatou que ela sofreu estupro e morreu em decorrência de ter tido o pescoço quebrado, o que pode ter acontecido por torção ou tentativa de asfixia

 

 
 
12
Jul22

Vídeo mostra momento em que anestesista Giovanni Quintella estupra grávida no RJ

Talis Andrade

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Imagens feitas por funcionárias que estavam dentro do centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, Baixada Fluminense, mostram o momento em que o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 31 anos, estupra a grávida que estava na sala de parto.

Enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade pública de saúde teriam desconfiado do comportamento e da quantidade de sedativo que o médico deu para grávidas em duas outras cirurgias, realizadas no domingo (10/7). Na terceira operação, ele foi flagrado.

Nas imagens, é possível observar que Giovanni está posicionado do outro lado de um pano, que cobre a vítima dos ombros para cima. O médico coloca o pênis na boca da vítima e comete o estupro.

www.brasil247.com - Câmeras no centro cirúrgico flagraram o momento em que Giovanni Quintella Bezerra coloca pênis na boca de mulher durante cesariana

 

ExtraMeia HoraFolha de Pernambucowww.brasil247.com - { imgCaption }}

 

27
Abr22

Prazer no sofrimento do outro

Talis Andrade

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Monumento contra tortura - Memórias da ditadura

Monumento Tortura Nunca Mais, Assembleia Legislativa de Pernambuco, Recife

 

II - O PERFIL DO SERIAL KILLER

por Priscila Adriana Silva

Os assassinos em série, aparentam serem pessoas comuns, sabendo como conquistar aquilo que quer e mostrando o seu lado sedutor. Porém, são sujeitos que não sentem culpa em nenhuma de suas ações e sentem prazer no sofrimento do outro.

 

5 METODOLOGIA 5.1 TIPO DE PESQUISA

O trabalho realizado é de caráter exploratório, de acordo com Gil (2002, p. 41) “estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses”. A pesquisa com enfoque exploratório tem como finalidade o aperfeiçoamento das ideias ou descoberta das intenções e todos os pontos podem ser considerados (GIL, 2002).

A revisão de literatura deve conter informações atuais sobre a problemática a ser estudada, razão pela qual se torna muito importante para o pesquisador que se inicia a pesquisa cientifica, porque o auxilia a definir com precisão o objeto de sua investigação, e também lhe mostra se a pesquisa que realiza pode trazer uma nova contribuição ou conhecimento (CIRIBELLI, 2003, p. 88).

Para tanto, o presente projeto foi conduzido à luz da chamada revisão de literatura, ou, também denominada revisão literária, sendo está um processo utilizado onde se deve expressar o desenvolvimento de buscas, verificações e descrições sobre uma indagação específica. Tendo como finalidade cobrir aparatos significativos que é escrito acerca de um tema: Livros, artigos de periódicos, teses, dissertações e variáveis tipos. "Ela visa apreender o caráter multidimensional dos fenômenos em sua manifestação natural, bem como captar os diferentes significados de uma experiência vivida, auxiliando a compreensão do indivíduo no seu contexto" (CIRIBELLI, 2003, p. 48).

A abordagem qualitativa de dados é uma pesquisa que visa um método indutivo, tendo como direcionamento a sua atenção ao universo de vida cotidiano dos sujeitos, bem como consubstanciados nos pressupostos da pesquisa qualitativa.

 

5.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

No processo da inclusão, serão selecionados textos a partir do ano de 2003 a 2018. O presente trabalho terá por base monografias, dissertações e artigos que se encontram em consonância com o tema proposto, igualmente, possuindo como descritores, o serial killer, transtorno da personalidade antissocial, vítima, perfil criminal.

 

11 5.3 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

A exclusão se deu a partir da incompatibilidade com os anos de 2003 a 2018. Os temas que não contemplavam os objetivos específicos e por consequência foram descartados. Artigos, teses e dissertações internacionais, não fazem parte deste trabalho.Waldenor Pereira on Twitter: "Bolsonaro é a favor da tortura. O pau-de-arara  era uma das formas de torturas usadas durante a ditadura militar.  #ditaduranuncamais https://t.co/XlK6mM61jL" / Twitter

 

5.4 LOCAL DA PESQUISA.

Para realizar o local da pesquisa, foi aproveitado fontes de pesquisa confiáveis que contém artigos e monografias referentes ao tema em questão nos quais foi o mais utilizado neste atual projeto. O efetivo projeto teve como suporte as fontes do Google Acadêmico, Lilacs, Medline e SciElo.

 

5.5 AMOSTRA

No presente projeto, serão incluídas teses, dissertações e artigos do ano de 2003 a 2018, considerando somente as publicações nacionais. No decurso deste trabalho, a princípio, foram encontrados 100 artigos relacionados ao tema. Após a leitura dos resumos de cada artigo, só os que contemplavam exatamente o tema proposto, foi utilizado para estruturar o trabalho escrito.

 

5.6 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Os dados foram analisados tendo por base categorias definidas a partir dos objetivos. (Continua)

Teoria e Debate | Pau de Arara: A Violência Militar no Brasil - Teoria e  Debate

27
Abr22

O PERFIL DO SERIAL KILLER

Talis Andrade

Memorial da Democracia on Twitter: "Afogamento, animais no corpo, cadeira  do dragão, choque elétrico, coroa de Cristo, corredor polonês,  crucificação, dança das latas, injeção de éter, pau de arara e sufocamento  foram

 

Não vote, para participar das bancadas da bala, em assassinos. Principalmente quando vestiu farda.  Leia estudo que tem por objetivo, pesquisar os aspectos que envolvem a ação do serial killer, abrangendo as características, o perfil delineado das vítimas, bem como a classificação que designa qual tipo de serial killer se trata. Da mesma maneira que, a identificação do tipo de transtorno de personalidade presente no sujeito reputado serial killer.

Ancorado na revisão da literatura no período de 2003 a 2018, a vigente monografia está submetida ao caráter exploratório, visto que o tema proposto abarca conhecimentos dos autores experientes no assunto que abordam sobre os diversos aspectos do assassino em série. A vigente pesquisa é sustentado pela abordagem qualitativa.

Nos dias atuais no Brasil, há uma busca constante por mapear padrões comportamentais e psicológicos dos assassinos em série, igualmente sua individualidade e maneiras de atuação. O assassino em série apresenta anomalia presente desde a infância pertubardora. Para tanto, a vigente monografia tem por objetivo central compreender o perfil do serial killer. 

 

por Priscila Adriana Silva

 

O tema proposto surge por meio do interesse pessoal em aprofundar os conhecimentos sobre o conteúdo em questão, com o intuito de compreender e analisar os temidos seriais killers. No primeiro momento, será apresentado a fundamentação teórica, constando tópicos referentes ao histórico, conceito do serial killer, psicopatia, assassinos em massa, matadores ao acaso, vitimas, modos operandis, assinatura, classificação do serial killer e transtorno de personalidade antissocial, que completa o desfecho da fundamentação teórica.

Pessoas que cometem séries de crimes e seguem uma linha de parâmetros no qual foi designada por pesquisadores que estudaram minuciosamente cada aspecto do criminoso, são alcunhadas como serial killer, porém, há muitos equívocos por parte de terceiros que não possuem estudos e caracterizam sujeitos como assassino em série somente pela quantidade de pessoas que matou, sendo que, para classifica-lo como o assassino em série, este precisa seguir alguns critérios e não somente matar outras pessoas e ser considerado como tal.

Em virtude do desconhecimento de pessoas que são leigas no assunto, o atual conteúdo é relevante para atingir uma percepção adequada a despeito dos conceitos que imputaram a denominação do célebre serial killer, qual a razão que o leva a consumar este crime hediondo, as possíveis personalidades que estão relacionadas com o assassino em série, qual o modo que é operado com suas vítimas, os tipos de vítimas que o serial killer elege para fazê-la sofrer. Explanando os casos existentes nos tempos passados.

Segundo a National Institutes Of Justice NIJ (Instituto Nacional de Justiça) o serial killer é:

Uma série de dois ou mais assassinatos cometidos com eventos separados, geralmente, mas nem sempre, por um criminoso atuando sozinho. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia de horas a anos. Muitas vezes o motivo é o psicológico e o comportamento do criminoso e as provas materiais observadas nas cenas dos crimes revelam nuances sádicas e sexuais (SCHECHETER, 2003, p. 18).

Portanto, é preciso que, para reconhecer o assassino como serial killer, esta precisa matar sujeitos com intervalos de tempo especifico e assim ser classificado como o cruel assassino em série. Levando em conta a motivação que o levou a ceifar a vida de pessoas totalmente desvinculadas de seus problemas. Como por exemplo, o que a vítima representa para ele e qual a razão que o moveu para cometer esse ato brutal (FAVARIM, 2015). Continua

Zezé Di Camargo: “Não houve ditadura no Brasil” – Blog do Gerson Nogueira

18
Abr22

A pílula azul e a pornochanchada bolsonarista

Talis Andrade

vai tomar viagra por gilmar.jpeg

 

por 

 

Em pleno festival de suspeitas de corrupção no governo Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão partiu para o deboche: “O que são 35 mil comprimidos de Viagra para 110 mil velhinhos que tem? Não é nada”, disse. “Então, tem o velhinho aqui. Eu não posso usar o meu Viagra, pô?”

Óbvio que pode, deve, sexo é bom e faz bem em qualquer idade. O problema é a compra da milagrosa pílula azul com dinheiro público. O caso se torna ainda mais grave no momento em que carestia da farmácia tem matado de susto e humilhação os aposentados e aposentadas de todo o país. Carestia de tirar do ramo. Carestia da moléstia das cachorras, como dizia Marivone, uma prima costureira lá do Crato.

Com renda mensal na casa dos R$ 100 mil, incluindo o salário de político e os benefícios da reserva das Forças Armadas, é fácil levar a realidade no deboche, como faz o vice e a sua turma, na boa vida e na maresia do Posto 6 da praia de Copacabana.

Antes do “kit sexual”, incluindo próteses penianas, a lista de supermercado para as altas patentes já era um escracho com os brasileiros da fila do osso. Olha só como andam as despensas e geladeiras dos Mourões e das famílias militares, segundo a última comprinha: 557,8 toneladas de filé mignon, 372,2 toneladas de picanha e 254 toneladas de salmão.

A divulgação das mordomias, por parte da imprensa, virou rotina. Somente em leite condensado, doce que virou símbolo da “simplicidade” bolsonarista na campanha eleitoral, o governo gastou R$ 15 milhões em 2021, com sinais de superfaturamento na avalição de técnicos do Tribunal de Contas da União, o TCU.

A fala do vice foi digna de galã de pornochanchada, disseram alguns amigos nas redes sociais. Discordo. A bela sacanagem do cinema nacional dos anos 1970 e 80 tinha a sua graça. O general não passou do cinismo e do deboche.

E sabe o que o presidente acha disso tudo? “Com todo respeito, não é nada. Quantidade... O efetivo das três forças, obviamente... Muito mais usado pelos inativos e pensionistas", argumentou sobre o abastecimento de Viagra, diante de pastores e líderes evangélicos que o acompanhavam em um banquete em Brasília.

No Cabaré de Glorinha, e aqui retorno proustianamente mais uma vez aos cheiros e sensações do Crato, a cartilha da ética e da etiqueta era bem mais observada.Image

 

 

26
Mar22

Mostra tua cara

Talis Andrade

 

Você acha que a aids ficou na década de 1980? A doença ainda persiste. E as mesmas ideias preconceituosas, estereótipos e discursos conservadores também

A manchete de 1988 intitulada “Paciente zero”, a respeito da aids nos Estados Unidos, transpassa uma ideia da realidade da época. Mas são os rabiscos agressivos em vermelho na imagem [“Pervertido” apontando para a foto de Gaetan Dugas] que realmente expõem o que de certa forma ainda é atual. O estereótipo do homem gay como culpado e ao mesmo tempo vítima da doença.

No livro “Doença como metáfora / AIDS e suas metáforas”, Susan Sontag explica que encarar a aids metaforicamente seria vê-la como uma espécie de peste, condenação moral da sociedade. Essa manchete não é um acaso. Mas foi a forma encontrada de aterrorizar a população e reforçar a homofobia e as pautas conservadoras. A liberdade sexual, que é luta constante da comunidade LGBTQIA+, naquele momento foi ameaçada pelo vírus e pelo preconceito.

A metáfora da aids era o castigo desse grupo, tido como merecedor – pelo comportamento fora dos padrões sociais impostos. Mas, ao contrário do que pensavam, a doença não tinha cara. Enquanto o número de mortes de pessoas LGBTQIA+ aumentava, o governo norte-americano se mantinha calado.

A situação não foi muito diferente no Brasil – com a narrativa conservadora de terror e os homens gays como a “cara” da aids.

 

Estava tudo bem. Praia, festas, amor; ficar com quem quisesse quando quisesse. A liberdade estava finalmente chegando, e os brasileiros ansiavam por ela. A doença estava longe, não era motivo de preocupação. Até que ela atingiu, e não foi só pela saúde que as vítimas tiveram que lutar.

A população LGBTQIA+, especialmente os homens gays, viraram alvos. O grande sensacionalismo na imprensa – chamando a aids de “peste gay”, por exemplo – inflou o preconceito e o medo. Se a economia do país fosse prejudicada, seria culpa deles. Se o sistema de saúde colapsasse, seria culpa deles. Se mulheres e crianças contraíssem a doença, seria culpa deles. Se morressem, bom, bem-feito.

“Não tenho nenhuma direção, é horrível, eu simplesmente não sei o que fazer, vazio.” As palavras do artista cearense Leonilson, no início dos anos 1990, refletem a situação dos soropositivos. Sem saída, acometidos pela solidão e sem apoio de ninguém além dos seus. A sociedade não queria olhar para eles, desviava os olhos. Até que não pôde mais ignorar.

 

No meio de tanta desinformação, temor, veio um grito: Cazuza revelava que era soropositivo. Esse primeiro grito mudou a trajetória da aids no Brasil: agora ela não estava mais às margens, estava no centro da sociedade. Um homem jovem, promissor, popular, cheio de vida. Apesar de tudo, ele não perdeu essa vivacidade.

“Eu acho que a aids caiu como uma luva no modelinho da direita e da Igreja”, disse Cazuza, no programa “Cara a Cara”, em 1988. Ele via as campanhas contra a aids não como algo para trazer esperança para quem estava doente, eram “propagandas da morte”. Dizer “a aids mata” ou “a aids não tem cura” servia mais para condenar o infectado do que para realizar um trabalho de prevenção.

Cazuza não queria ser associado a isso, a essa visão da aids como sentença de morte. Por isso ele continuou compondo e cantando. Sua música levou a vivência como soropositivo mais longe: “O meu tesão/ Agora é risco de vida/ Meu sex and drugs não tem nenhum rock and roll”.

E as pessoas ouviram: sua honestidade trouxe a pauta para a discussão pública. Graças à pressão de movimentos sociais, o Brasil organizou uma resposta eficiente à epidemia. No começo, o que eram apenas redes de solidariedade e apoio se transformou em reconhecimento internacional ao programa de acesso universal aos medicamentos antirretrovirais implantado no país.

A doença, porém, não foi embora. E o preconceito, também não.

 

 

A mídia, a família e os amigos, todos diziam que eles iriam morrer. Porém, muitos sobreviveram e o que restou foi o isolamento e a dor. A manchete acima é de 2012, mas o sentimento ainda persiste. A discriminação se dá de diferentes formas em diversos ambientes. A perda do emprego, a exclusão de atividades sociais e os comentários preconceituosos. Enquanto essa for a realidade de pessoas que vivem com HIV, a discussão será necessária. O debate precisa de vozes dispostas a quebrar paradigmas. Mostrar a cara não é fácil, mas é necessário.

A questão é que o tema precisa estar em evidência para que o preconceito possa ser combatido. Ainda hoje é um tabu. As medidas de saúde públicas e de exames são pouco divulgadas e o senso comum sobre a doença continua arcaico. A primeira reação diante de um teste positivo de HIV não deveria ser de medo ou desespero, mas de saber que não se está sozinho e que o tratamento é eficiente e de fácil acesso.

Felizmente, mais figuras públicas têm se pronunciado sobre o diagnóstico positivo nos últimos anos e mostrado que é possível ter uma boa qualidade de vida apesar dele. Desde jogadores de basquete a personalidades de reality shows: o HIV não deve mais ser visto como uma condição restrita à determinada sexualidade ou a um estilo de vida. Precisamos que ela não seja mais chocante do que o diabetes, por exemplo, e que seus portadores não sejam alvo de julgamentos.

A aids ainda existe, não é um problema que já foi resolvido e podemos esquecer. Ela está presente na sociedade, afeta milhares de pessoas e precisa ser discutida, não empurrada para debaixo do tapete: evoluímos demais para cometer esse erro novamente. A aids não tem cara, mas os portadores do HIV não são invisíveis. Temos que ver seus rostos, ouvir suas histórias e não deixar que uma doença de 40 anos atrás os impeça de viver em liberdade.

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SAIBA MAIS

09
Jan22

Leila Diniz “um pouco por toda parte”

Talis Andrade

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“Muita gente não tem ideia do que é viver sob uma ditadura"

 

por Cristina Serra

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O filme “Já que Ninguém Me Tira para Dançar”, da cineasta Ana Maria Magalhães, apresenta às gerações mais jovens a atriz Leila Diniz, personagem quase legendária que escancarou as portas para a revolução sexual em um Brasil falsamente moralista, nos anos 1960. Por isso mesmo, Leila incomodou a ditadura e foi perseguida pelos militares.

A chegada do filme para o público em janeiro, com acesso gratuito por meio do streaming do Itaú Cultural Play, coincide com os 50 anos da morte da atriz, em um desastre de avião, em junho de 1972, quando ela voltava de um festival de cinema na Austrália. Leila tinha 27 anos.

A proximidade das datas não foi intencional, já que o documentário começou a ser gravado em 1982, com pouco dinheiro e uma câmera emprestada. Uma primeira versão foi editada, mas nunca chegou aos cinemas e o material original quase se perdeu.

Em 2015, a diretora começou a restaurar as gravações, acrescentou depoimentos inéditos e, já em meio à pandemia, conseguiu concluir o trabalho. “É o mesmo filme, mas é um filme diferente”, reflete Ana Maria Magalhães, muito amiga de Leila. O longa foi exibido recentemente em sessões especiais dos festivais de cinema de Brasília e do Rio de Janeiro.

A passagem do tempo deu à cineasta o distanciamento para abordar a trajetória de Leila Diniz sob uma acentuada perspectiva política. “Eu percebi que o que aconteceu com a Leila não foi aleatório. Em 1969, ela já estava com dificuldade de conseguir emprego na TV, apesar de ser uma atriz muito popular. Nessa época, ela deu a entrevista para O Pasquim e a ditadura entrou pesado mesmo. No meu entendimento, houve uma trama contra a Leila, para quebrar a base econômica dela”, avalia a diretora.

45 anos de leila diniz no pasquim

A entrevista ao jornal alternativo enfureceu os militares. Nela, a atriz falou sobre amor, sexo, desejo, prazer e infidelidade, com muitos palavrões, todos substituídos por asteriscos na edição.

Leila chegou a ficar algum tempo escondida porque havia uma ordem de prisão contra ela. Esse período é reconstituído a partir do valioso depoimento do cunhado da atriz, Marcelo Cerqueira, ex-advogado de presos políticos. Ele considera que Leila foi vítima de “macarthismo” na televisão e fala em perseguição à carreira da atriz.

O advogado conseguiu que o então ministro da Justiça, Alfredo Buzaid, revogasse a ordem de prisão, mas Leila teve que assinar um termo de responsabilidade comprometendo-se a não falar palavrões em público. “Ela chegou em casa arrasada naquele dia porque assinar o termo foi uma autonegação dos valores dela, e a Leila era uma pessoa muito honesta”, conta a diretora.

Dois meses depois da entrevista, em janeiro de 1970, o ditador Emílio Médici publicou o Decreto-lei 1.077, que instituiu a censura prévia à imprensa e às editoras, sob a alegação de proteger a moral, os bons costumes e a família.

A norma ficou conhecida como “decreto Leila Diniz”. “Muita gente não tem ideia do que é viver sob uma ditadura, um Estado policial. Diante do que nós estamos vivendo no Brasil, é o momento de contar a história da Leila, de entender tudo o que aconteceu com ela, o que está acontecendo agora e que pode ser ainda pior se o atual presidente se reeleger e esse grupo político continuar no poder”, avalia Ana Maria Magalhães.

Leila, contudo, não era de levantar bandeiras, nem políticas nem comportamentais. “Ela era muito espontânea, independente, sempre trabalhou muito, tinha um compromisso com a verdade e a igualdade. Isso era muito forte na relação dela com as pessoas. Nas nossas conversas, ela sempre pregou a igualdade na relação entre homens e mulheres. Não tinha essa coisa ‘ele pode, eu não posso’. Isso não existia para a Leila”, observa Ana Maria Magalhães.

A imagem de Leila como mulher liberada e dona de si ficou cristalizada na fotografia em que ela aparece de biquíni, na ilha de Paquetá, grávida de seis meses de sua única filha, Janaína, com o cineasta Ruy Guerra. A foto também provocou críticas a Leila, mas com o tempo, inspirou outras mulheres, e as brasileiras passaram a exibir as barrigas de gravidez com total naturalidade nas praias.Biografia de Leila Diniz - eBiografia

Por meio de muitos depoimentos de amigos, amores, atores e diretores, e trechos de filmes em que Leila atuou, o longa realça a estatura e consistência de sua carreira. Traz ainda fatos desconhecidos, como uma situação de violência sexual da qual Leila conseguiu se livrar de forma inusitada.

Um dos momentos mais arrebatadores do documentário é a sequência em que Leila e Ana, muito jovens, dançam para a gravação de um filme, “As Bandidas”, que não chegou a ser concluído. A alegria transborda da tela.

A caminho da Austrália, de onde nunca voltou, Leila mandou um cartão postal para Ana, ao fazer uma escala no Taiti. Como endereço do remetente, escreveu a expressão em francês “un peu partout” —um pouco por toda parte.

Ao mostrar a coragem com que Leila enfrentou a vida, quebrou tabus e influenciou tantas mulheres, o filme transmite exatamente essa sensação: Leia Diniz continua aí, “um pouco por toda parte” e um pouco em todas nós.

27
Nov21

Desembargadores em conversa íntima: “Levarei duas. A loira é do Xisto”

Talis Andrade

Transmissão no YouTube

O presidente da Primeira Câmara Criminal do TJPT, desembargador Paulo Edison de Macedo, falou que vai "levar duas" mulheres 

 

Picasso era mulherengo. Comia até as mulheres dos amigos. Quando completou noventa anos, uma repórter indagou se ainda estava ativo sexualmente. O pintor respondeu: no dia que não faço sexo, toco uma punheta. Deve ser assim na vida descansada dos desembargadores. 

Fala Isadora Teixeira, no Metrópoles, sobre o despacho de duas mulheres: um loura, e a outra morena. Morena, para a supremacia branca do Paraná, a Branca de Neve que tem os cabelos pretos ou castanhos. 

Donde os velhotes casanova arranjam mulheres só o diabo que tenta as almas sabe dos palácios e alcovas. 

Parece que esta não foi a preocupação de Isadora. Que escreve:

Desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) foram gravados em meio a uma conversa íntima, na qual supostamente referem-se a mulheres. O diálogo pessoal ocorreu durante a sessão da 1ª Câmara Criminal na quinta-feira (25/11).

O presidente do colegiado, desembargador Paulo Edison de Macedo Pacheco, perguntou ao desembargador aposentado Antônio Loyola Vieira se ele foi a um determinado local, sem especificar onde seria. Loyola respondeu que não pôde ir, mas tentaria estar presente no dia seguinte. Depois, Pacheco diz: “Vou levar as duas lá para você ver. Uma para você e uma para o Xisto. A loira é do Xisto”. De repente, uma pessoa não identificada alerta ao presidente que a sessão está ao vivo.Transmissão ao vivo no YouTube

Desembargador aposentado Antônio Loyola

 

Xisto é um terceiro desembargador: Adalberto Jorge Xisto Pereira. Ele também integra a 1ª Câmara Criminal do TJPR. Apesar de ser citado pelos colegas, Xisto não apareceu durante o diálogo.

Veja o vídeo:

A conversa dos desembargadores, no meio da sessão, foi gravada e transmitida ao vivo pelo canal do TJPR no YouTube. Nesta sexta-feira (26/11), contudo, o vídeo já não estava mais disponível.

O outro lado

A coluna questionou, por meio da assessoria do TJPR, se o tribunal e os desembargadores queriam se pronunciar sobre o assunto. O TJPR disse que não irá comentar o caso.

Sobre o desembargador aposentado Loyola, o tribunal esclareceu que ele não participou da sessão da 1ª Câmara Criminal. “Ele ingressou antes da sessão começar apenas para rever os colegas da Câmara”, pontuou. [Bateu uma saudade]

                   

04
Nov21

O que é racismo estrutural?

Talis Andrade

calos latuff consciencia negra.jpg

 

 

Entenda o termo e como combater o problema na prática

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