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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

21
Fev23

Planejar o quê e para quem?

Talis Andrade
Imagem Mustafa Ezz
 

 

Não há “planejador”, pois a atividade de “olhar e otimizar o futuro” é tarefa coletiva e não individual

 

por Aldo Paviani /A Terra É Redonda

A característica básica do planejamento urbano e regional é dotar centros urbanos e regiões com os serviços e atividades que gerem ótimas condições de convívio coletivo e bem-estar de uma dada população e/ou suas atividades econômicas e sociais. Aparentemente simples essas ações do planejamento não apenas devem ficar a cargo de governos, mas igualmente aos cidadãos, empresas e ao coletivo urbano. Por isso, não há “planejador”, pois a atividade de “olhar e otimizar o futuro” é tarefa coletiva e não individual, pois, o indivíduo tem limitações, enquanto o “ver o futuro” sempre será melhor se for entregue a uma equipe bem preparada.

A equipe irá ter em mente quais as características o objeto ou circunstância deverá ser planejada: serão circunstâncias próximas ou de um dia, mês ou ano mais a frente? Quão distantes no tempo e no território estarão os objetos últimos a planejar? Ademais, serão coletivos maleáveis aos termos de como se deseja que eles permaneçam ou mudem para estarem em melhores condições no futuro? Ao que parece, não será fácil encontrar uma resposta para essas questões, sobretudo em áreas ou território onde sempre houve o faissez faire ou laissez passer ou em nosso vernáculo deixe fazer ou deixe passar, que são antagônicos ao planejamento, porque se entregam ao improviso, que contrário ao planejamento estatal.

Logicamente, nem tudo deve ser atribuído ao Estado e suas instituições, no conjunto, são os provedores do bem-estar social. Isso também se deve ao fato de que as empresas miram a lucratividade e o Estado não olha o lucro, mas tão somente se empregou os meios necessário para que uma dada população se sinta amparada no que lhe for essencial em termos de saúde, segurança e alívio no que faz no dia a dia.

Um exemplo é o que aconteceu nesses dias com as populações da Síria e da Turquia em termos do desastre sísmico que tolheu tantas vidas adultas, poupando muitas crianças, dizem pelo seu reduzido volume corporal. Mas, a tragédia teve a ajuda internacional, de doadores voluntários e de governos solidários com o abalo que veio das placas tectônicas do chamado “círculo de fogo” ou ring of the fire, em todas as fímbrias litorâneas do Oceano Pacífico. Essas fendas perpassam não apenas territórios orientais, mas podem ser encontradas em outros continentes, da Califórnia da América do Norte, Canadá, Japão, até a Indonésia. Sabedores de possíveis movimentos das placas tectônicas, alguns países reforçam as estruturas de pontes, estradas e edificações, inclusive prédios de escritórios e residenciais. Os abalos, logicamente, não anunciam quando podem ocorrer, mas, sabedores desses imprevisíveis acontecimentos, empresas construtoras e governos tomam medidas de precaução, pois não há planejamento possível.

Quem vive em áreas do cinturão do fogo ao menor movimento subterrâneo se mantém em vigília, mas não podem ter sossego, como formigas ou pássaros, ante os quase imperceptíveis começos dos terremotos, igualmente às erupções vulcânicas. Já tratei, neste espaço, das lavas do Vesúvio que destruíram as cidades de Pompeia e Herculano, próximas a Nápoles. Levou apenas 17 minutos para ceifar toda a população, no ano de 79 d.C. Segundo a mídia informa, é o único vulcão da Europa, agora adormecido, a ter uma erupção em cem anos. Uma tragédia não anunciada e de nenhuma possibilidade de planejamento e de brutal capacidade destrutiva. A Itália fez escavações por anos e, na atualidade, o local do acontecido é objeto de visitação turística. Muitos brasileiros estiveram nesse cenário triste e retornam a parentes e amigos sobre o que viram e ouviram dos narradores que ciceroneiam os visitantes nesse trágico território.

Se as erupções vulcânicas não têm paralelo no Brasil pode ser uma vantagem com também são os tornados (a não ser em Santa Catarina, onde eles já ocorreram) eles já devastaram estados dos Estados Unidos da América – Missouri, Indiana e Illinois – com muitas mortes. Esses eventos podem ter alertas dos serviços de meteorologia, dando possibilidade de as residências serem protegidas de alguma forma, sendo objetos de filmes em que os habitantes se preparam para o vendaval tapando janelas e portas com madeira bem pregada. O que não se pode prever é a total destruição de bairros inteiros por onde o tornado passa até perder a força indo ao interior do continente.

14
Mar22

Mourão diz que tem a chave da porteira dos quartéis

Talis Andrade

 

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R$ 1.212 o salário do brasileiro e quase a totalidade das pensões. 14 milhões de trabalhadores estão desempregados. A fome é pior do que a guerra convencional. Idem as pestes do Terceiro Mundo.Image

Por Ana Eduarda Diehl /Jornal Plural: "O GNV vai bater em oito reais, um monte de gente com fome e diz que a guerra é lá na Ucrânia".guerra.jpg

Além da Ucrânia, dezenas de conflitos sangrentos hoje no mundo. Guerras no Iêmen, Etiópia, Mianmar, Síria, Afeganistão, Haiti, Camarões, Mali, Níger, Burquina, Somália, Congo, Moçambique provocam enorme sofrimento humano que a imprensa esconde.

Dinamarca planeja abrigar ucranianos, mas quer saída de sírios."El régimen israelí condena a Rusia" Del artista jordano Emad Hajjaj.Image

Jaqueline Quiroga
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Blog do Noblat
Vejam a mesma cena por outro ângulo. Carlos sentado ao lado do pai em reunião com os russos em Moscou. Atrás deles, sentado, o ministro Augusto Heleno. De pé, encostado na parede, o ministro Luís Eduardo Ramos. Os dois ficaram de fora da mesa principal para dar lugar a Carlos.Image
Gerardo Santiago
ImageHQ 'Raízes' conta a história de Marielle Franco para as crianças
Natália Bonavides
Uma vereadora eleita com quase 50 mil votos na segunda maior cidade do país foi executada a sangue frio. Quatro anos depois, o crime ainda não foi elucidado. Até quando seguiremos sem respostas? #4AnosSemRespostasImage
Luciana Thomé feminista antirracista
Quem mandou o vizinho do Bolsonazi matar Marielle Franco ? Quem estava na casa 58 ? Pq o CARLUXO foi na portaria, mexer no computador ?
Suzanne Bernard
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Ivana Emerick
Ajudem a ministra! Compartilhem com seus contatosImage
Rosa de Luxemburgo
"É preciso fazer uma devassa nas contas desse grupo sinistro chamado MBL", diz Cynara Menezes

Manuela d’Ávila relatou algumas das inúmeras agressões que sofreu especialmente dos milicianos ligados ao MBL: "Ando nas ruas de cabeça erguida porque sei quem sou e o que defendo e sei quem são os mentirosos que me atacam".Charge: Reprodução Facebook/Ferrugem CartuneiroImageImage

Denise Balestra
Eu tenho essa sensação... Será só eu?Image
Reinaldo Azevedo
Outra novidade que o humanismo ucraniano introduziu na guerra são os “militares estrangeiros”. Antigamente, o nome era “mercenários”. Não paremos de vituperar contra Putin. Sempre será merecido. Mas ñ está faltando um pouco de rigor técnico? Cresce risco de confronto nuclear.Image
G5
ImageImage
 
14
Mar22

Além da Ucrânia dezenas de conflitos sangrentos ocorrem hoje no mundo

Talis Andrade

assassinato Boligán exército guerra .jpg

 
27
Fev22

China divulga lista de países bombardeados pelos EUA, que qualifica de 'a verdadeira ameaça ao mundo'

Talis Andrade

historia vaccari.jpeg

 

"Entre os 248 conflitos armados ocorridos entre 1945 a 2001, 201 foram iniciados pelos EUA, representando 81% do número total", destacam os chineses

 

Sputnik - A embaixada da China na Rússia qualificou os Estados Unidos de "ameaça real ao mundo".

Neste sábado (26), os diplomatas chineses retuitaram uma imagem compartilhada anteriormente por Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, que enumera os países que foram bombardeados por Washington desde a Segunda Guerra Mundial.

Image

"Nunca se esqueçam quem é a verdadeira ameaça ao mundo", lê-se na imagem

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15
Jan18

É necessário reafirmar os direitos fundamentais da pessoa humana para construir um novo clima de paz

Talis Andrade

Papa Francisco julga a Declaração Universal dos Direitos Humanos, sancionada há setenta anos pelas Nações Unidas, um documento ainda hoje «importante» porque atesta e ratifica uma série de princípios «enunciados para abater os muros de separação que dividem a família humana e favorecer o que a doutrina social da Igreja define como desenvolvimento humano integral»

 

Nesta luz o Papa — não sem ter constatado a interpretação deturpada de alguns destes direitos, imposta através de uma verdadeira «colonização ideológica» — denunciou a sua violação em vários âmbitos: a começar pelo da vida (com um acento particular ao drama das crianças não nascidas), da liberdade, da inviolabilidade e da saúde da pessoa. Depois, com um olhar preocupado Francisco enumerou as trágicas situações de conflito que inflamam os quatro recantos do planeta, insistindo acima de tudo sobre o estreito vínculo entre desarmamento e desenvolvimento integral. E reiterando que as controvérsias não devem ser resolvidas com o recurso às armas, mas através da negociação e do diálogo, desejados pelo Pontífice para resolver as contraposições que minam a convivência na península coreana, na Síria, no Iémen, no Afeganistão, na Terra Santa e em todo o Médio Oriente, ou multiplicam injustiças e sofrimentos na Venezuela, na África, na Ucrânia.

 

No amplo discurso do Papa houve espaço também para o tema da família, para a questão dos migrantes — com o convite a deixar de lado instrumentalizações e «temores ancestrais» para se abrir ao acolhimento e à integração — e para a emergência do trabalho. Finalmente, Francisco fez um apelo à liberdade de religião: um direito «frequentemente menosprezado» ou instrumentalizado «para justificar ideologicamente novas formas de extremismo».

Discurso do Papa aqui

 

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