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30
Mar23

Moro quer escolher o juízo para julgá-lo (vídeos)

Talis Andrade

pinoquio moro russo.jpg

 

Moro quer afastar Eduardo Appio, crítico dos métodos adotados na Lava Jato. Gilmar Mendes ao falar de Sergio Moro: ‘Os combatentes de corrução gostam muito de dinheiro’

 

por Marcelo Auler

Ao abrir mão do foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF) no caso da denúncia feita pelo advogado Tacla Duran que alegou perante o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio, ter sofrido uma extorsão, em 2017, no âmbito da Operação Lava Jato, o atual senador e ex-juiz Sérgio Moro (UB-PR) pode estar simplesmente querendo escolher o juízo em que essa acusação será julgada.

Na última segunda-feira (27/03), em audiência diante de Appio, Duran confirmou a denúncia que faz desde 2017 sobre a tentativa de extorsão de que foi vítima por parte de amigo do então juiz Moro. Em troca do pagamento de US$ 5 milhões, lhe prometiam facilidades na Ação Penal que respondia na Operação Lava Jato, na qual foi acusado por lavagem de dinheiro da Construtora Odebrecht.

A tentativa de extorsão, segundo ele, partiu do advogado Carlos Zucolloto Junior, que foi sócio da mulher do ex-juiz, Rosângela Moro — hoje deputada federal – e padrinho de casamento dos dois.

Appio – que hoje responde pela Vara que Moro comandou antes de ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro – ao tomar conhecimento do possível envolvimento do hoje senador Moro (UB-PR) e também do ex-procurador da República, Deltan Dallagnol, atualmente deputado federal pelo Podemos-PR, remeteu as acusações para apreciação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal. O ministro já relata processos ligados à mesma causa. No entendimento do novo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba prevalece o foro privilegiado dos parlamentares federais.

01
Abr22

CPI, auditoria no fundão de 2 bilhões e 500 milhões da Lava Jato de Moro e Dallagnol

Talis Andrade

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Quanto mais ruim, pesado, antiquado, conservador, careta, retrógado, extremista, bitolado um candidato, mais caro. É preciso gastar muita grana para a candidatura decolar. Precisa da grana do fundão de 2 bilhões e 500 milhões, criado por Deltan Dallagnol, com dinheiro desviado, e nunca investigado, da "vítima" Petrobras. Botija depositada, no dia 30 de janeiro de 2019, em uma especial e camarada e secreta conta gráfica pra lá de safada, de complacente, de mafiosa. Uma conta que precisa ser auditada. Um fundão que carece uma CPI para explicar a facilidade do depósito, como uma dinheirama sai da Petrobras porque Dallagnol pede como se fosse cousa pouca, um tostão furado, uma titica de marreco. 

Só da Petróbras foi para nas mãos leves de Dallagnol, da turma do juiz ladrão, mais de dois bilhões e quinhentos milhões, importante repetir, porque neste Brasil do orçamento secreto, do sigilo de cem anos, da ditadura que matou e torturou milhares continua sendo louvada por marechais e pelo presidente Bolsonaro como se o Brasil fosse uma republiqueta de banana e vivesse nos tempos de chumbo de Pinochet, de Stroessner, de Salazar, de Franco, de Mussolini, de Hitler, de Castello Branco, de Costa e Silva, de Médici, de Geisel e de Figueiredo. 

Nem começou a campanha, o Phodemos calcula que teve despesas de cerca de R$ 3 milhões com a pré-candidatura a presidente do juiz suspeito Sérgio Moro, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por parcialidade contra o ex-presidente Lula nas ações da Lava Jato. 

Nas contas da legenda, teve gastos como R$ 210 mil na filiação de Moro; R$ 248 mil em segurança privada para o ex-ministro; R$ 110 mil em passagens e hospedagens para ele se deslocar pelo país; R$ 600 mil em pesquisas de intenção de voto; R$ 60 mil na equipe jurídica e R$ 70 mil com fotografia. Além disso, Moro recebeu um salário mensal de R$ 22 mil.

Segundo o jornal O Globo, ao deixar o Phodemos, Moro e aliados alegaram que a legenda não tinha estrutura para sustentar uma campanha presidencial, e que o objetivo da presidente da sigla, Renata Abreu, era priorizar a eleição das bancadas no Congresso. Phodemos dispõe de cerca de R$ 200 milhões para este ano, sendo que quase metade desse valor ficaria à disposição de Moro, enquanto o União Brasil, novo partido do ex-ministro, tem o maior caixa do País, estimado em mais de R$ 1 bilhão. 

É isso aí. Moro aprendeu com Dallagnol: permanece de olho nos fundões. No fundo partidário. No fundo eleitoral. Foi para outro por mais dinheiro. 

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