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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

10
Dez22

O bolsonarismo no modo Walking Dead

Talis Andrade

Negan, de 'The Walking Dead': “Estou curtindo ser o malvado” | Cultura | EL  PAÍS Brasil

 

Neste domingo, 11, Come Ananás identificou bastões de beisebol com a inscrição “Direitos Humanos” à venda nos marketplaces da Americanas, Magazine Luiza, Submarino, Casas Bahia e Shoptime, além de no Mercado Livre. Um terror, o Brasil.

 

por Hugo Souza

Mônica Bergamo conta na Folha de S.Paulo que o candidato a deputado federal Guilherme Boulos e a candidata a deputada estadual Ediane Maria, ambos do Psol, panfletavam na última sexta-feira, 9, no centro da cidade paulista de São Bernardo do Campo, quando, lá pelas tantas, um homem se aproximou e se apresentou assim:

“Eu sou Bolsonaro”.

Ato contínuo, o homem levantou a camisa para mostrar uma pistola enganchada na cintura, chegando a levar a mão ao punho da arma.

É o bolsonarismo no modo The Walking Dead, a série de terror do tipo apocalipse zumbi que é uma das mais assistidas da história da TV por assinatura no Brasil. Em The Walking Dead, lá pelas tantas, lá por uma das suas 11 temporadas, aparece um grupo de carniceiros liderados por aquele que é o grande vilão da série, mais do que os zumbis: um torturador e assassino especialmente sádico chamado Negan.

Os seguidores de Negan, autodenominados “Salvadores”, nunca se apresentam com seus verdadeiros nomes a quem lhes aparece pela frente, sobrevivente, nas estradas onde vagam os mortos-vivos. Apresentam-se, sempre, os apoiadores de Negan, como uma extensão ou personificação do seu líder, geralmente antes de atirar. Aproximam-se e se apresentam assim:

“Eu sou Negan”.

A frase é, digamos, um sucesso de vendas na internet:

A 11ª e última temporada de The Walking Dead acaba de estrear no Brasil.

 

Lucille e Direitos Humanos

 

Na série, Negan mata pessoas arrebentando-lhes o crânio com um bastão de beisebol revestido com arame farpado. Em 2020, a reportagem do Uol flagrou numa loja online brasileira um bastão idêntico àquele, inspirado em The Walking Dead, com a diferença de que Negan batizou seu bastão de “Lucille” e o bastão à venda no Brasil foi chamado de “Direitos Humanos”.

“Nos anos 1990, Júlio Lancellotti, padre e coordenador da Pastoral Povo da Rua, recebeu uma denúncia dos menores internos da antiga Febem (hoje, Fundação Casa) na cidade de São Paulo. Os menores relataram torturas com surras de porretes e cassetes personalizados pelos próprios agentes da unidade. Segundo ele, os porretes foram customizados especialmente para a prática — e houve um cuidado em gravar, com um pirógrafo, inscrições como “ECA” (em referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente), “direitos humanos” e alguns até com o nome de Lancelotti”, informou, naquela feita, a reportagem.

Em maio último, o repórter Ivan Finotti, da Folha, visitou um evento de lançamento de um fuzil numa loja de armas em São Paulo, e contou que um produto chamou sua atenção: “bastões de beisebol, mas não para rebater bolas. São bastões de beisebol feitos para machucar pessoas. Como posso saber disso? Lendo as palavras escritas em cada um: ‘Amansa Loco’, ‘Respeito’ e ‘Direitos Humanos’. O pior era o que estava escrito ‘Diálogo'”.

Neste domingo, 11, Come Ananás identificou bastões de beisebol com a inscrição “Direitos Humanos” disponíveis nos marketplaces da Americanas, Magazine Luiza, Submarino, Casas Bahia e Shoptime, além de no Mercado Livre, onde 11 unidades já tinham sido vendidas. Os prints estão logo abaixo.

Um terror, o Brasil.

Violência escala em atos antidemocráticos, e autoridades apuram terrorismo

Nos últimos dias foram registrados casos de sequestro, agressão a pedradas e sabotagem a abastecimento de água

Tacos de beisebol com inscrição 'direitos humanos' são vendidos online

 

15
Set22

A mentira como base para a instalação de um regime fascista

Talis Andrade

Dois sujeitos sádicos que nasceram na pobreza e odeiam pobres 

 

Ato falho de Bolsonaro no programa do Ratinho pai

 
 
Mais um ato falho de Bolsonaro. Na última terça-feira, em conversa amigável no programa do Ratinho, do SBT, oferecida ao público como se fosse uma entrevista de verdade, Bolsonaro disse:
 

“Caiu assustadoramente no Brasil o número de casos de violência contra as mulheres”.

 

Assustadoramente? Se tivesse caído, não seria coisa para assustar a ninguém, mas para ser comemorado. Verdade que Bolsonaro é um analfabeto funcional que não sabe usar as palavras.

De resto, nesse caso, ele mentiu, outra vez. Bolsonaro mente com tamanha frequência e naturalidade que é incapaz de se dar conta disso. A mentira compulsiva é uma das armas do fascista.

Não caiu o número de casos de violência contra as mulheres no Brasil; pode ter caído, por variadas razões, o registro do número de casos. Bolsonaro não consegue esconder sua aversão às mulheres.

E, entre essas, às jornalistas, de preferência. Por que? Porque elas perguntam ou dizem o que ele não gostaria de responder nem de escutar. Sua misoginia contamina seus seguidores.

Segundo o Repórter sem Fronteira, no primeiro mês de campanha das eleições deste ano no Brasil, apareceram nas redes 2,8 milhões de posts com ofensas a jornalistas, 88% deles mulheres.

15
Ago22

Bolsonarista Gabriel Monteiro apontou arma para vítima que havia pedido para interromper relação sexual, segundo depoimento

Talis Andrade

www.brasil247.com - Youtuber Gabriel MonteiroSupostos defensores dos 'bons costumes', Feliciano, Kicis e Eduardo  Bolsonaro se calam sobre Monteiro, suspeito de pedofilia - Brasil 247

 

Além de ter apontado a arma para a cabeça da vítima, Monteiro também estava gravando o ato e enviando vídeos a amigos no WhatsApp

 

247 - Uma das quatro vítimas que acusam o vereador Gabriel Monteiro (PL-RJ) de estupro relatou, em depoimento à polícia, que ele chegou a apontar uma arma para a cabeça dela após ela pedir para interromper uma relação sexual. Trechos do depoimento foram divulgados pelo Fantástico, da TV Globo, e recuperados pelo jornal Estado de S. Paulo.

Além de ter apontado a arma para a cabeça da vítima, Monteiro também estava gravando o ato e enviando vídeos a amigos no WhatsApp, segundo o depoimento. Ela conta que havia pedido para parar o ato sexual pois o vereador estava adotando comportamento agressivo, desferindo tapas em seu rosto e socos na sua costela. No dia seguinte, ela relata ter ido ao hospital, sendo que em seu prontuário está registrada "hipótese diagnóstica: violência sexual".

Sobre o fato de ter divulgado vídeos mantendo relações com menores, a defesa de Gabriel Monteiro alega que as meninas mentiam a verdadeira idade ao parlamentar. No entanto, uma das testemunhas afirma que “ele falava diretamente que ele não gostava de maiores de 18 anos”.

Além disso, Luísa Batista, uma das ex-assessoras que denunciaram o vereador por assédio sexual e moral, disse que ele tinha consciência de que se relacionava com menores. “Ele tratava (uma das meninas) como namoradinha dele. Mas todo mundo sabia que era errado, que ela era menor de idade, e que ele, além de ser maior de idade, era um parlamentar, não podia estar com essa conduta.”

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro deve votar a cassação de Gabriel Monteiro, após aprovação por unanimidade, pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, do relatório que pede a perda de mandato do vereador.

O documento, de autoria do vereador Chico Alencar (PSOL), menciona, como exemplos de infrações cometidas por Monteiro, a "filmagem e armazenamento de vídeo de sexo com adolescente; exposição vexatória de crianças e pessoas em situação de rua em vídeos manipulados; assédio moral e sexual contra assessores do mandato; denúncias contundentes de estupro por quatro mulheres que relatam o mesmo modus operandi", entre outros.

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Gabriel Monteiro e Mamãe Falei simbolizam derrocada de políticos youtubers  - Blog do Ricardo Antunes

Liberdade política para nazistas, falsas operações policiais, turismo  sexual de guerra e abuso sexual de menores: o que os casos Monark, Da  Cunha, Mamãe Falei e Gabriel Monteiro revelam sobre a "nova"

 

As manifestações pelo impeachment de Dilma Roussef e o crescimento das redes sociais alavancou uma porção de movimentos e jovens representantes de uma nova direita brasileira. Buscando dialogar com os jovens, reciclando ideias econômicas liberais e difundindo valores conservadores nos costumes, essas novas figuras se tornaram youtubers, instagramers e tiktokers, e muitos aproveitaram a fama para alcançar mandatos eletivos em Câmaras e Assembleias Legislativas ou perseguem esse objetivo.

Inesperadamente, nos últimos meses, assistimos a uma avalanche de cancelamentos nas redes sociais contra diversas dessas novas figuras, com destaque para os casos do delegado Da Cunha, Monark, Mamãe Falei e Gabriel Monteiro. Em comum, todos são homens, heterossexuais e youtubers, que adoram gerar polêmicas nas redes com suas opiniões políticas estapafúrdias e, em alguns casos, com ações midiáticas chocantes.

Foi com esse tipo de ação que o delegado da Polícia Civil de São Paulo Da Cunha e o PM carioca Gabriel Monteiro ganharam milhões de seguidores. Ambos adotaram a prática de filmar supostas operações policiais e ações de caridade para postar nas redes e angariar popularidade. Os dois estão sendo investigados por possíveis crimes no exercício de suas profissões. 

Da Cunha foi indiciado por peculato, crime de funcionário público que se aproveita do cargo para obter benefícios, e foi afastado de suas funções. Há suspeitas de que montou um esquema cinematográfico para forjar as operações policiais que divulgava em seus canais, com contratação de particulares para organizar as filmagens. O policial alega que está sendo perseguido pelas autoridades.

O vereador Gabriel Monteiro foi denunciado em matéria do Fantástico por assédio sexual contra funcionários e abuso sexual de menores. Nas últimas semanas, apareceu em diversos vídeos que circularam nas redes. Num deles, mantém relação sexual com uma adolescente de 15 anos. Foi denunciado à justiça por ter gravado o ato. Em outro vídeo, acaricia e beija uma menor durante uma suposta ação de caridade. Qualquer um que assista percebe que há algo errado no modo como trata a criança. 

Monteiro alega que há um complô da Rede Globo, de seus ex-assessores e da máfia dos reboques do Rio de Janeiro para destruir a sua imagem. A narrativa persecutória não está obtendo êxito e Gabriel enfrentará processo que resultará em cassação de seu mandato. O sorteio indicou que o relator de seu caso na Câmara será o vereador Chico Alencar (PSOL-RJ). 

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo cassou, por unanimidade, o mandato de Arthur do Val (Mamãe Falei), devido aos áudios vazados em sua suposta operação humanitária e midiática na Ucrânia, país invadido pela Rússia. Nos áudios repugnantes, Arthur faz declarações dizendo que as ucranianas são “fáceis porque são pobres” e se mostra exaltado com as possibilidades sexuais no contexto da guerra naquele país. Se no início do caso a postura do ex-deputado foi de pedir desculpas, tudo mudou agora. Nos últimos dias, Arthur declarou à imprensa que ia “cair atirando” e convocou a militância do MBL para defender seu mandato no dia da cassação. Diz estar sendo perseguido por sua postura ética e atuante contra corrupção. Parece piada.

O caso do ex-youtuber e ex-membro do Flow, Monark, também ganhou novos contornos. Depois de declarar num programa ao vivo que o partido nazista deveria ter autorização legal para existir no Brasil, reivindicando liberdade política para assassinos de negros, judeus e homossexuais, Monark foi massacrado pela opinião pública e desapareceu por alguns dias das redes. Além disso, foi banido (até o momento) do Youtube. Alegando estar sendo perseguido e censurado, procurou outra plataforma e já lançou um novo podcast, onde continua se vitimizando a afirmando as mesmas ideias furadas.

O que esses quatro casos revelam é que a autodenominada “nova direita”, que muito empolgou parcelas significativas da juventude nas redes e nas ruas – especialmente a juventude branca, heterossexual e masculina – é uma farsa. Por trás da defesa de uma liberdade de expressão sem limites, da bandeira da ética e da moralidade, da exaltação da tolerância zero ao crime e da ladainha do liberalismo econômico se esconde a necessidade de blindagem de suas opiniões e práticas degeneradas, imorais e dignas de um charlatanismo sem limites. Ainda bem que a opinião pública está se movendo contra essas figuras.

Defesa do nazismo feita por Kim Kataguiri não incomoda o aliado MoroMoro diz que fala antissemita de Kim Kataguiri no Flow Podcast foi uma  “gafe verbal”Com presença de Moro, Podemos anuncia ingresso de integrantes do MBL ao  partido – Podemos
Jamais apoiarei quem tem esse tipo de opinião', diz Moro sobre Arthur do Val  - ISTOÉ IndependenteMoro abandona Mamãe Falei por causa de ofensa a ucranianas
 
06
Jan22

De coroinha a condenado por estupro, livro conta vida de coronel Chavarry

Talis Andrade

Coronel da PM Pedro Chavarry Duarte - Reprodução

Coronel da PM Pedro Chavarry Duarte

 

por Juliana Dal Piva /UOL

Um chorinho de bebê chamou a atenção dos vizinhos ao redor de uma casa em Bangu. Era manhã de 18 de março de 1983. Por uma fresta uma mulher viu que, de fato, uma criança estava sozinha deitada no chão de uma casa vazia que pertencia ao coronel Pedro Chavarry Duarte. Ao redor, o mato alto já incomodava os vizinhos há tempos. Ao ver a criança, decidiram entrar e lá encontraram uma menina nua, suja e já cheia de formigas que vinham dos cantos da casa. Horas depois, Chavarry seria surpreendido chegando na casa onde a bebê, uma menina de três meses, estava sozinha.

Esse foi o primeiro momento em que o coronel foi flagrado com um bebê. Depois disso, por 33 anos, ele molestou várias crianças. Em setembro de 2016, ele foi, finalmente, flagrado por dois policiais militares dentro de um carro no estacionamento de um posto de gasolina, em Ramos, na Zona Norte do Rio, ao lado de uma criança de dois anos, nua, que aparentava estar grogue.

A trajetória de Chavarry e as histórias de alguns de seus crimes foram reunidas no livro "O coronel que raptava infâncias" de Matheus de Moura, editado pela Intrínseca, e lançado nos últimos dias. Segundo Moura, existem ao menos oito casos citados nas investigações desde 1993. 

chavarry - Divulgação - DivulgaçãoCapa do livro "O coronel que raptava infâncias" 

 

"Ele foi flagrado com abandono de menor nos anos 1990. Nos meandros da PM, havia desde os anos 2000 a frase 'ah, o Chavarry a gente deixa'. Sabia-se pelo menos que ele tinha uma relação estranha com crianças, mas, ainda assim, deixaram ele passar livre, muito pelo capital social que foi acumulando, ao alinhar-se com membros do alto comando, da igreja católica e da política carioca", contou o autor.

Chavarry chegou a ser condenado em primeira instância pelo caso em 1993, mas depois, em segundo grau, a sentença foi reformada e ele foi absolvido, em 1994.

Ao ver a notícia do caso, em 2016, Moura, ainda estudante de jornalismo, decidiu investigar o caso. Em seu livro, é possível conhecer um pouco das origens e da família do militar e entender um pouco da construção psicológica dele.

A narrativa percorre as origens bascas da sua família e um desempenho escolar pífio de Chavarry.

Chavarry cresceu em uma família humilde no Rio de Janeiro, nos arredores da Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso, na Zona Norte, da capital. Ele chegou a ser coroinha da Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso na infância e depois seguiu carreira na Polícia Militar.

"A maior influência, muito provavelmente, foi no desenvolvimento de uma moralidade hipócrita cristã", contou Moura.

Para entender em profundidade, Moura resgatou os primeiros processos a que Chavarry respondeu e também reuniu mais de vinte e cinco horas de entrevistas que contam a sua escalada profissional, marcada por ações que, em tese, eram pautadas por bandeiras de assistência social.

Chavarry escolhia crianças muito pequenas, ainda na primeira infância, e com um perfil semelhante: todas oriundas de famílias em condições de extrema pobreza. Ele se apresentava como uma figura de reputação inquestionável. Era um homem branco, rico e benquisto dentro da corporação militar.

Assim, Chavarry encontrava suas vítimas em comunidades carentes do Rio de Janeiro, lugares onde o poder público não tem interesse.

Mulheres com filhos pequenos, às vezes recém-nascidos, o procuravam por indicações de que ele poderia ajudá-las a trabalhar e conseguir assistência financeira e, acima de tudo, alguém para cuidar de suas crianças em uma suposta creche. Jamais se descobriu, no entanto, o endereço dessa instituição.moura - Divulgação - Divulgação

Matheus de Moura, escritor e jornalista 

 

Há suspeitas de que ele também pudesse atuar vendendo bebês para processos ilegais de adoção.

Quando Chavarry colocava as crianças em seus carros de luxo alugados, custeados com dinheiro público, as mães não sabiam para onde elas eram levadas ou o que acontecia durante as muitas horas de ausência. Até a noite em que uma atendente de lanchonete, moradora da comunidade Uga-Uga, se deparou com a insólita cena no estacionamento do posto de gasolina, em setembro de 2016, o que resultou na denúncia à polícia.

Em 2017, o coronel foi condenado a 11 anos de prisão por estupro de vulnerável e corrupção ativa. Ao ser flagrado com a menina em 2016, ele chegou a oferecer dinheiro aos policiais militares que o prenderam em flagrante.

 

08
Dez21

'Não duvido que Moro seja agente da CIA'

Talis Andrade

moro agente secreto.jpeg

 

 

Revista Fórum - Leonel Brizola Neto (PT-RJ) fez duras críticas a Sergio Moro (Podemos), pré-candidato à presidência da República em 2022. Em entrevista a Miguel do Rosário, no Jornal da Fórum desta terça-feira (7), o ex-vereador vinculou a candidatura do ex-juiz à Rede Globo.

“Está claro que o Sergio Moro é o candidato do imperialismo norte-americano. Ele foi gestado para isso. Não duvidaria se ele fosse um agente da CIA no país, como há vários outros aqui infiltrados. Ele é o candidato da Rede Globo, que tem um tesão pelo Moro, não sei se acha ele o Marlon Brando”, afirmou.

“O Moro vem de morosidade, um cara parado, que não sorri. Ele parece um cara sádico. Acho que ele tem prazer na tortura. Ele é muito pior do que o Bolsonaro. Qual é a questão dele? ‘A fome é uma questão internacional e eu não vou resolver. O que eu vou dar é mais prisão e mais pancada’. E quem é que vai preso e vai receber mais pancadas? Os pobres e os inimigos que o denunciarem”, destacou Brizola Neto.

moro agente lacaio bessinha .jpeg

 

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Mais uma história de injustiça e perseguição

Como um simplório e desconhecido juiz federal, antes de comandar a Lava Jato e destruir a engenharia nacional, trazendo prejuízos bilionários ao Brasil, Sérgio Moro já mostrava sua atuação política e profundamente antipopular ao liderar uma operação judicial que perseguiu implacavamente agricultores familiares e servidores públicos. Leia reportagem de Isaías Dalle 

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04
Mai20

Moro, o grande inimigo da democracia

Talis Andrade

casamento pureza.jpg

 

Moro, tendo tido uma educação normal que costumamos dar aos nossos filhos, ele ESCOLHEU ser esse ser prepotente, perverso, frio, traidor, calculista em suas maldades e objetivos de poder até a medula.

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