Bolsonaro deu ordem direta para prisão de mulher que o chamou de “noivinha do Aristides”













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O ex-juiz parcial Sergio Moro, candidato à presidência da República, foi detonado nas redes sociais ao acusar o PT de “saquear” a Petrobrás. “Pilantra”, “ladrão” e “hipócrita” foram apenas algumas das palavras escritas nos comentários de sua postagem no Twitter.
“Saqueada foi a justiça brasileira por você!”, rebateu o advogado Rodrigo Tacla Duran, primeiro brasileiro a enfrentar a Lava Jato, ao acusar advogados amigos de Sergio Moro de pedirem dinheiro em troca de benefícios na operação Lava Jato.
“Usar a Petrobras como palanque eleitoral é mais uma falta de vergonha na cara, depois de ganhar honorários com a RJ da Odebrecht. Você foi responsável direto pela quebra de empresas e desemprego, em favor de sua candidatura!”, prosseguiu Tacla Duran.
O jornalista do The Intercept, que publicou a Vaza Jato, Andrew Fishman lembrou: “a Lava Jato tentou roubar R$1,5 bilhões do Petrobras e só foi impedida pelo STF”.
Engano de Fishman, a quantia certa: 2,5 bilhões.
Dois bilhões e quinhentos e sessenta e sete milhões e alguns "trocados" depositados em uma conta gráfica na Caixa Econômica Federal de Curitiba, no dia 30 de janeiro de 2019, primeiro mês do governo de Jair Bolsonaro presidente, e Sérgio Moro ministro da Justiça e Segurança Pública.
Documentando o depósito bilionário, Deltan Dallagnol deu a seguinte justificativa para o assalto:
O sacana do Dallagnol teve o desplante, o descaramento de reconhecer, de confessar que a Petrobras era "vítima" da Lava Jato, da bandidagem de procuradores:
Eis os procuradores diretamente envolvidos na criação do "fundo Petrobrás":
Jeferson Miola, colunista e comentarista no Brasil 247, escreveu: "O STF falou, o STF avisou: Moro é suspeito, o que equivale a ser juiz-ladrão, como Glauber Braga classifica este pilantra que age no Brasil a serviço dos EUA e por isso destruiu a Petrobrás e a engenharia nacional. Em maio o juiz-ladrão será julgado pelo Comitê de DH da ONU”.
Além do rolo das vacinas, no Ministério da Saúde, a corrupção no governo Bolsonaro tem um novo viés: ONGs de fachada . É o que revela uma reportagem da revista Crusoé, apontando até mesmo uma organização que funciona em um prédio que vende artigos ligados à maconha .
Ao todo, seriam nove entidades sem fins lucrativos que só existem no papel ou que funcionam com estruturas muito precárias e em desconformidade com sua atividade fim. Os R$ 17 milhões , enviados por emendas parlamentares, teriam objetivo de beneficiar aliados e até mesmo funcionários estrategicamente alocados.
Em 2017, antes mesmo de oficializar sua candidatura a presidente, Bolsonaro chegou a dizer que “se um dia tiver poder para tal, não vai ter um centavo para ONG”.
Em um dos endereços investigados funciona a 'Cultura Verde', que recebeu do Ministério do Turismo, por meio do Fundo Nacional do Turismo e da Fundação Cultural Palmares, 1,2 milhão de reais.
“Aqui a loja é de tabaco e artigos de maconha, senhor! Vendo seda, narguile …”, disse um funcionário ao ser abordado pela Crusoé.
O valor de 1,2 milhão foi empenhado entre 2019 e 2021 por meio de emendas impositivas de deputados bolsonaristas. Entre eles, Paula Belmonte, mulher do empresário Luís Felipe Belmonte.
Deputada Paula Belmonte
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves não tem nada a declarar, nada a denunciar. Ela que tanto doutrinou sobre os riscos da maconha, ignorando inclusive evidências científicas. Para Damares “não existe ‘maconha medicinal".
Em dezembro, a ministra fez associações, sem comprovação, de que o uso da droga causa transtornos mentais, e de que houve aumento de violência em locais em que a substância foi legalizada. “No que diz respeito ao uso da maconha dita ‘medicinal’, é importante salientar que o uso terapêutico dos componentes da maconha ainda é extremamente restrito, contando com pouquíssimas evidências científicas”, afirma cartilha divulgada pelo Ministério.
MAMATA MILITAR
O general Walter Braga Netto, ministro da Defesa, recebeu R$ 100,7 mil de salário líquido no mês passado. O general, que ameaça com novo golpe, é beneficiário de uma verdadeira mamata.
Além dos habituais R$ 30,9 mil de salário, o general obteve R$ 91 mil de “outras remunerações eventuais". Informa o portal Brasil 247.
"Golpismo e mamata explicam arroubo de general. Quero ver explicar isto na Câmara", escreve no Twitter o deputado federal Rogério Correia (PT-MG), que convocará Braga Netto para dar explicações. E acrescenta:
Sensacional o vídeo da campanha #Haia2022 para julgar os crimes de Bolsonaro contra a humanidade. Tá melhor, mais emocionante e mais importante que #Toquio2020... Veja e compartilhe!
Rogério Correia também denuncia:
BOMBA: Este é mito mesmo, MITO DA CORRUPÇÃO: depois do rolo das vacinas, agora estamos descobrindo que Bolsonaro enviou dinheiro para ONGs de fachada.
Jair Bolsonaro mudou seu dirscurso e adotou a narrativa da impotência, culpando a imprensa. Ele afirmou nesta terça-feira (5) que o Brasil "está quebrado" e que não consegue "fazer nada".
Informa o 247: Bolsonaro, diante de apoiadores, nos portões do Palácio da Alvorada, em Brasília, responsabilizou a imprensa pelo seu fracasso, que haveria "um trabalho incessante de tentar desgastar" o governo.
"Chefe, o Brasil está quebrado, e eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda. Teve esse vírus, potencializado por essa mídia que nós temos. Essa mídia sem caráter. É um trabalho incessante de tentar desgastar para tirar a gente daqui e atender interesses escusos da mídia".
Jair Bolsonaro prometeu: "Vão ter que me aguentar até o final de 22, pode ter certeza". Embora não tenha citado nomes, Bolsonaro denunciou que a campanha tem como finalidade trazer de volta "alguém para atender os interesses da mídia".
Alguém?
Alguém tem os seguintes sinônimos:
1 pessoa, indivíduo, ser, ser humano, um, uma, tal.
2 importante, personalidade, reputado, considerado, prestigiado, respeitado, ilustre, influente, grande, prestigioso.
A mudança de Sérgio Moro para Washington, capital dos EUA, e seu novo contrato milionário com a consultoria Alvarez & Marsal vêm gerando bastante discussão nas redes.
Vejas os posicionamentos de
por Rogério Correia
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Há algo de muito estranho no assunto “cloroquina” e “governo Bolsonaro”. Não se trata apenas do desatino ilegal cometido pelo presidente da República ao se portar como garoto propaganda de um remédio de eficácia não comprovada. Claro, isso é sério, pois pode até matar, tendo em vista os conhecidos efeitos colaterais de medicamentos usados sem acompanhamento médico.
Mas há fortes indícios de, no mínimo, improbidade administrativa por parte de Jair Bolsonaro e sua insistência na cloroquina. Por isso é inaceitável a posição do STJ e da Procuradoria-Geral da República (PGR), que teimam na omissão. Há mais de duas semanas enviei, como parlamentar, pedido de apuração sobre a fabricação em massa de cloroquina por parte do setor público. Até o momento, sequer satisfação recebi sobre o fato.
É o próprio Jair Bolsonaro quem desperta as desconfianças. Foi ele quem informou que o Exército brasileiro produziria o medicamento, obviamente em parceria com algum laboratório (qual laboratório? E pertencente a quem?).
Mesmo Donald Trump (de quem Bolsonaro quer fazer acreditar ser “amigo”), que inaugurou mundialmente a irresponsabilidade do merchandising da cloroquina, já desistiu da empreitada. Pragmaticamente, até porque não anda bem das pernas em popularidade entre seus compatriotas, Trump prioriza agora a compra de vacinas contra a covid-19. Largou de lado a xaropada da hidroxicloroquina. Mandou o que tinha lá para o Brasil.
Técnicos que estão assessorando o Ministério da Saúde alertam para um estoque parado de mais de 4 milhões de comprimidos de cloroquina. Por que uma quantidade tão absurda? E por que o estoque está parado?
Através da Comissão Externa criada na Câmara para acompanhar as ações preventivas ao coronavírus, enviamos também documento oficial pedindo informações ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva. Por que o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx) saiu de uma produção de até 250 mil comprimidos em dois anos (para consumo interno no combate à malária, doença esta sim comprovadamente combatida pela cloroquina) para 1 milhão por semana? Quais laboratórios estão atuando em parceria? Qual o gasto público? Como está sendo feita a distribuição?
Como já dá para imaginar, nenhuma dessas questões foi respondida, sequer em documento enviado ao Congresso.
Parece haver uma espécie de “operação abafa” sobre o assunto. Fiz duas convocações, ao ministro da Saúde e ao ministro da Defesa, para falarem sobre o assunto no Congresso. Nenhuma delas vai a votação.
Nossa representação na PGR continua também ignorada solenemente. Por que sequer a abertura de uma investigação é decidida? E o STJ, que ganhou a mídia nos últimos dias para soltar o Queiroz e livrar sua mulher? Por que também ignora nossa representação?
Tudo muito estranho. Charlatanismo é coisa séria e grave, passível de punição. Corrupção também. Omitir-se em relação a desvios, apenas para bajular o momentâneo dono do poder, é da mesma forma condenável.
A má notícia para PGR, STJ, Ministério da Saúde, governo em geral: não vamos desistir, pelo contrário. Aguardem para em breve novas medidas. Veremos até onde vai o constrangimento dessa turma...
O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) incluiu adendo ao seu recurso contra o procurador Deltan Dallagnol, pedindo seu afastamento do posto de procurador-chefe da Lava Jato, enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O adendo traz as novas informações divulgadas pelo portal UOL no último sábado, e repercutidas pela mídia em geral, em que o doleiro Dario Messer acusa o procurador Januário Paludo de receber propina.
A reportagem da Folha mostra diálogos do doleiro com sua namorando, dando conta de pagamentos mensais a Paludo, em conversas obtidas pela PF do Rio de Janeiro, ocorridas em agosto do ano passado. Paludo é um procurador dos mais influentes, sobretudo entre os procuradores da Lava Jato em Curitiba, chefiados por Dallagnol. Para ter uma ideia, o grupo de whatsapp usado por eles recebeu o nome de “Filhos de Januário”.
O adendo, assinado por Rogério Correia e também pelo deputado federal Leonardo Monteiro (PT-MG), será enviado à PGR e ao CNMP nesta terça-feira 3 de dezembro. E pede ação por parte das autoridades: “Por todo o exposto, resta claro que os membros da operação ‘lava jato’ devem no mínimo uma explicação à sociedade. (…) A Corregedoria do Ministério Público Federal não pode se omitir, são denúncias graves que precisam de respostas.”
Correio do Brasil - A investigação sobre o pagamento de propinas ao procurador Januário Paludo, da Operação Lava Jato, já teve início e seus desdobramentos respingam no chefe das investigações, procurador Deltan Dallagnol. A apuração começou com um relatório da Polícia Federal, de outubro, sobre mensagens trocadas entre o doleiro Dario Messer e sua namorada.
As mensagens citam que foi paga propina ao procurador Paludo para proteger o doleiro. O relatório da PF foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para adoção de providências. Integrantes da instituição avaliaram o caso como gravíssimo.
A Corregedoria do Ministério Público Federal instaurou uma sindicância para apurar as mesmas suspeitas do ponto de vista ético-disciplinar.
Messer é um dos suspeitos que devem ser ouvidos na investigação penal no STJ. Outros nomes que acusam a Lava Jato de praticar desvios também poderão ser chamados a depor, como o advogado Rodrigo Tacla Duran. Nas conversas obtidas pela PF, o doleiro dos doleiros Messer diz à sua namorada que uma das testemunhas de acusação contra ele teria uma reunião com Paludo, e acrescenta:
— Sendo que esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês.
Para a PF, ainda de acordo com a reportagem do UOL, os “meninos” mencionados por Messer são Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca, suspeitos de atuar com o doleiro em operações de lavagem de dinheiro investigadas pela Lava Jato do Rio.
Paludo está na Operação Lava Jato em Curitiba desde o seu início, em 2014. Ele é apontado como conselheiro do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, e próximo do ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça do governo neofascista de Jair Bolsonaro.
Dentre as várias irregularidades da Lava Jato, uma delas foi Dallagnol dar uma palestra à empresa Neoway Tecnologia, citada em delação de lobista envolvido no pagamento a políticos do MDB.
Segundo reportagem do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, Dallagnol fez uma palestra remunerada no valor de R$ 33 mil para uma empresa que havia sido citada em um acordo de delação em caso de corrupção na própria força-tarefa da Lava Jato.
Augusto Nunes da Silva, propagandista da ditadura militar, de Bolsonaro e Moro
“É nojento ver a direita comemorando a agressão do Augusto Nunes ao Glenn. Os bolsonaristas se movem por raiva e querem a violência. O fascismo é assim. É o impulso de morte. Os fascistas na Espanha dos anos 30 bradavam ‘viva a morte. No Brasil celebram Augusto Nunes”, comentou o líder do PSOL na Câmara, deputado Ivan Valente (SP).
Quem não tem força nos argumentos tenta usar o argumento da força. Covarde, estúpido, o Augusto Nunes. Todo repúdio e toda solidariedade ao Glenn Greenwald”, escreveu o vice-líder do PCdoB, deputado Márcio Jerry (MA).
Para o líder da oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), a agressão suplantou o debate ao fazer uso dos filhos do jornalista americano. “A violência física e o ataque baixo envolvendo crianças jamais devem substituir o debate sério de ideias. Meu repúdio à atitude do jornalista Augusto Nunes, que agrediu um colega, Glenn Greenwald, durante entrevista. Ao Gleen Greenwald, minha solidariedade".
Diante da repercussão do caso, o marido de Glenn, deputado David Miranda também não se conteve ao vê-lo sendo atingido por tapas e empurrões. “Augusto Nunes é um indigno. Covarde, sem escrúpulos. É do tamanho da reação lamentável que teve hoje na Jovem Pan”, escreveu em seu Twitter logo após o incidente.
Já Margarida Salomão (PT-MG) recordou a vitória de Augusto Nunes no Prêmio Comunique-se, entregue na última quarta-feira (5), nas categorias de Melhor Colunista de Opinião e de Melhor Jornalista de Política Nacional da Imprensa Falada, por seu trabalho na rádio e na revista Veja. “Ironia das ironias. Ontem, premiado pelo Comunique-se, Augusto Nunes disse que o jornalista 'pode ser independente' sem precisar 'agir como torcida organizada'. Um dia depois e o que ele faz? Age como um estúpido, como o completo idiota que ele condenara”.
No Senado, Humberto Costa (PT-PE) também lembrou que não é a primeira vez que Nunes cita os filhos do jornalista na tentativa de provocá-lo. “Lamentável esse ataque covarde que Gleen Greenwald acaba de sofrer no Programa Pânico. O agressor foi o jornalista bolsonarista Augusto Nunes, que já havia usado os filhos de Glenn e David Miranda para atacar a honra do profissional do The Intercept Brasil.
Vice-líder da Rede no Senado, Fabiano Contarato (ES) foi outro a repudiar a atitude de Nunes. “Inadmissível esse comportamento de alguém que tinha de respeitar não só o colega de profissão, mas todos os brasileiros. Devia se comportar como jornalista!”, criticou. [Transcrito do 247
por Rogério Correia
O ex-jornalista Augusto Nunes Sil partiu para a violência porque viveu, naqueles parcos segundos ao lado de Glenn Greenwald, um dos piores momentos de sua vida. Incapaz de lidar com isso, apelou.
Ali estava, ao seu lado, Glenn Greenwald, jornalista, gay, pai de dois filhos com o companheiro David Miranda, prêmios Pulitzer e Oscar no currículo, um dos profissionais mais conhecidos em todo o mundo. É claro que Augusto Nunes sabia estar diante de um monstro sagrado da profissão que ele, Augusto, exercia até há pouco (mal e porcamente, mas, vá lá, exercia).
E quem era o Augusto Nunes ali sentado no programa Pânico Jovem Pan? É óbvio que ele tem consciência tratar-se de um mercenário das palavras, alguém que vendeu a credibilidade, o bem mais precioso para um jornalista, por um punhado de celebridade nas redes sociais. Sabe que defender o governo protofascista de plantão é tarefa pesada. Sabe que não goza da admiração de nenhum jornalista que possa honrar o nome. Sabe que virou um fanfarrão que vive apenas de “lacração” em Twitter, Facebook, Youtube, Instagram e semelhantes, admirado apenas por zumbis e semianalfabetos políticos...
Augusto Nunes sabia e sabe que é, ou se tornou, um simulacro humano. Naqueles raros segundos ao lado de Glenn, não suportou tamanha humilhação.
Até porque, sim, Augusto Nunes é um covarde.
"Nunes faz parte da escória da jornalismo há anos"
por Manuela D’Ávila
Augusto Nunes faz parte da escória da jornalismo há anos. Agora está habilitado a fazer parte da gangue que agride fisicamente os que defendem a democracia. Meu abraço solidário a Glenn Greenwald. O mundo sabe quem você é.
Parece que agora além de #augustonunescovarde também temos #augustonunesagressor. Esse senhor é apenas mais um recalcado fascista.
O filho do presidente Jair Bolsonaro, vereador Carlos Bolsonaro, Carluxo, usou as redes sociais para defender a agressão de Augusto Nunes contra o jornalista Glenn Greenwald. "Presto solidariedade ao homem Augusto Nunes", disse o vereador em tom homofóbico, informou o 247.
Boulos: “Tem que ser demitido e processado”
Augusto Nunes Silva começou a escrever no jornal Nosso Jornal, em Taquaritinga. Mais tarde, estudou na Faculdade Nacional de Direito, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas não concluiu o curso, mudando em 1970 para Jornalismo, na USP, o qual também não concluiu - informa a Wikipédia.
Augusto Nunes da Silva ficou conhecido pela suas críticas ao governo de Lula Silva, e propaganda lavagista.
Nunes era mediador do programa Roda Viva, da TV Cultura, e encerrou sua participação com uma sensacionalista coletiva do Sérgio Moro, endeusado por prender Lula, candidato a presidente, para facilitar a eleição de Bolsonaro.
"Augusto Nunes, difusor de Fake News do bolsonarismo, acaba de agredir fisicamente @ggreenwald em programa na Jovem Pan. É um covarde, em franco desespero e decadência. Minha solidariedade ao Glenn!", escreveu Guilherme Boulos.
Augusto Nunes Silva segue o exemplo do bolsonarista Roberto Alvim, secretário especial da Cultura, que atacou com ofensas a atriz Fernanda Montenegro.
Em uma postagem no Facebook, Alvim chamou Fernanda Montenegro de "intocável" e "mentirosa", o que provocou a reação da classe artística.
O deputado Rogério Correia (PT-MG) solicitou nesta quarta-feira (30) que o porteiro do condomínio onde mora a família de Jair Bolsonaro – Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro – tenha o seu nome incluído no Programa Federal de Assistência e Proteção a Vítimas e Testemunhas (Provita). O pedido foi apresentado por meio de um requerimento protocolado na Comissão de Trabalho da Câmara.
Rogério Correia também usou a tribuna da Casa para pedir que a Câmara faça com que o pedido de proteção chegue ao Rio de Janeiro e ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, para que a vida desse porteiro seja preservada.
A proteção é necessária, segundo Rogério Correia, porque veio à tona na noite desta terça-feira (29), reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, o depoimento do porteiro à Polícia Civil fluminense, onde ele afirma que um dos principais suspeitos da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, teria entrado no condomínio Vivendas da Barra, alegando que iria à casa de Jair poucas horas antes do crime.
“Portanto, no depoimento o porteiro vincula o presidente ao assassinato de Marielle. Isso é extremamente grave e nos leva a ter uma preocupação muito grande com este porteiro, porque ele foi testemunha e agora, o nome dele está a público. Já sabem quem é esse porteiro, e ele corre um risco de morte”, argumentou Correia.
O deputado disse ainda que o “destempero” demonstrado pelo presidente Bolsonaro na live após saber da notícia, “denota que a denúncia é grave e justifica o pedido de proteção para o porteiro”. Ele se refere a uma transmissão ao vivo feita por Bolsonaro poucas horas após o caso ser divulgado pela Rede Globo.
Vânia Rodrigues
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