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O CORRESPONDENTE

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12
Fev22

Família de Moïse Kabagambe anuncia processo contra bolsonarista Sérgio Camargo por culpar congolês pelo próprio assassinato

Talis Andrade

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247 - O advogado Rodrigo Mondego, procurador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), anunciou nesta sexta-feira (11) "medidas legais" contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, por uma declaração em que culpa o congolês Moïse Kabagambe por seu próprio assassinato, espancado no dia 24 de janeiro, após ir cobrar uma dívida de trabalho em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio.

"Esse VAGABUNDO vai responder por essa mentira absurda que está falando.  A família do Moïse está estarrecida com essa fala criminosa desse sujeito. Já estamos estudando as medidas cabíveis", afirmou o procurador no Twitter.

Conhecido por declarações contra os próprios negros, Camargo resolveu culpar o africano pelo próprio assassinato ao dizer que o congolês "andava e negociava com pessoas que não prestam".

Image

Atos pelo país exigem justiça após assassinato do congolês Moïse Kabagambe  - Hora do Povo

SISMMAR participou de ato que pediu justiça por Moïse Kabagambe - SISMMAR |  Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária

Protesto contra a morte de Moïse Kabagambe ocorre na Redenção, em Porto  Alegre – Rádio Guaíba

11
Fev22

Caso Moïse: Com medo da milícia, familiares do congolês desistem de assumir quiosques na Barra da Tijuca

Talis Andrade

milícia moise.jpg

 

Os quiosques na Barra da Tijuca são administrados pela milícia Lucio Coster, cujos chefões moram no Condomínio Vivendas da Barra. Um presente de grego não vale para congolês. E o prefeito Eduardo Paes faz que governa o Rio de Janeiro, ex-Cidade Maravilhosa comandada por traficantes e milicianos. 

A família de Moïse Kabagambe, brutalmente assassinado na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, desistiu de assumir os quiosques Biruta e Tropicália, cedidos pela prefeitura da cidade no início desta semana, por medo de sofrer represálias.

A informação divulgada nesta sexta-feira (11) pela CNN Brasil foi dada pelo procurador da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego, que está assistindo os familiares do congolês.

A Prefeitura do Rio havia anunciado a concessão imediata do quiosque Tropicália, que iria valer até fevereiro de 2030. Já a situação do Biruta, que fica ao lado do Tropicália, estava pendente.

De acordo com reportagem do UOL na terça (8), o dono do Biruta afirmou que não desistiria do ponto. Isso, portanto, pesou na decisão dos familiares.

“A família acreditava que ia entrar no quiosque de forma pacífica. Ainda no meio de tudo o que aconteceu, não dá para eles entrarem no meio de um conflito que não é o deles”, disse Rodrigo Mondego.

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