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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

02
Jun22

Não vote em deputado homicida. Em deputado serial killer, psicopata que matou mais de três pessoas

Talis Andrade

fleury serial killer.jpeg

 

Quantos deputados assassinos existem na Câmara dos Deputados e no Senado Federal? Muitos batem no peito de gorila e bradam: matei dez! matei cem! Que bandido bom é mandido morto! Ou melhor dito: negro bom é negro morto! Que a polícia do Brasil é racista. Mata 17 pessoas por dia. É a polícia mais violenta do mundo. Mais cruel. Que mata e tortura. 

Metrópoles publicou reportagem amiga de Marcelo Montanini, afirmando que apenas

 

Flordelis e mais 5 deputados foram acusados de homicídio; 2 acabaram cassados

flordelis

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) foi notificada, na última quarta-feira (9/9), pela Corregedoria da Câmara dos Deputados no processo por quebra de decoro parlamentar, que pode culminar na cassação do mandato. A deputada foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro(MPRJ) pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

Caso, no fim do processo, ocorra a cassação, Flordelis se juntará a um grupo de apenas outros dois deputados na história que perderam o mandato por acusação de homicídio. Desde a redemocratização, em 1988, houve um terceiro nome a deixar o mandato, mas, no caso, por renúncia – faltando uma semana para o julgamento do seu caso no Supremo Tribunal Federal (STF), a manobra levou o processo de volta à primeira instância.

Os dois parlamentares cassados tiveram vida curta na Câmara dos Deputados – ambos haviam assumido os respectivos mandatos em 1999 e os perderam meses depois.

 

Talvane Albuquerque

 

Pouco mais de dois meses depois de assumir o mandato, Talvane Albuquerque (PTN-AL) foi cassado em 7 de abril de 1999 por quebra do decoro parlamentar. Albuquerque foi acusado de ser o mandante da morte da deputada federal Ceci Cunha, da qual era suplente.

Treze anos depois de ser cassado, Albuquerque foi condenado por júri popular, com mais quatro ex-assessores, pela “Chacina da Gruta”, ocorrida em 16 de dezembro de 1998. A pena estabelecida foi de 103 anos e quatro meses.

Ceci Cunha e mais três familiares estavam na varanda da casa da irmã de Ceci, no bairro da Gruta de Lourdes, em Maceió, capital de Alagoas, quando foram assassinados. A deputada, mãe do hoje senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), havia sido diplomada horas antes do crime.

Em votação secreta, Albuquerque foi cassado por 427 votos e 29 contrários; 21 deputados se abstiveram e um votou em branco.

 

Hildebrando Pascoal

serial killer da motoserra

 

Ex-coronel da Polícia Militar do Acre, Hildebrando Pascoal (sem partido-AC) teve o mandato de deputado federal cassado em 22 de setembro de 1999 – pouco mais de sete meses após assumir – por quebra de decoro parlamentar.

Após diversas denúncias contra Pascoal na Justiça do Acre, a Câmara dos Deputados instalou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico, em abril de 1999. Meses depois, Pascoal foi cassado por 394 votos a favor, 41 contra, 25 abstenções e sete votos em branco.

No mesmo ano, Pascoal foi preso acusado de liderar um grupo de extermínio no Acre, que usava motosserra para cometer assassinatos, além de integrar esquema de crime organizado para tráfico de drogas e roubo de cargas, que atuaria também em outros estados. Ele foi condenado a 106 anos de prisão e ainda há processos pendentes de julgamento.

 

Ronaldo Cunha Lima

 

O ex-deputado federal e ex-senador Ronaldo Cunha Lima (MDB-PB) não teve o mandato cassado pela Câmara, mas renunciou no dia 31 de outubro de 2007 às vésperas do julgamento no STF, como uma manobra para que o processo voltasse à Justiça comum.

 

Na ocasião, o então ministro do STF Joaquim Barbosa classificou a manobra como “um escárnio para com a Justiça brasileira”.

Em 1993, à época governador da Paraíba, Cunha Lima atirou duas vezes no ex-governador Tarcísio Burity em um restaurante em João Pessoa, capital da Paraíba. Burity sobreviveu à tentativa de assassinato e faleceu 10 anos depois por falência múltipla dos órgãos.

Ronaldo Cunha Lima morreu em 2012, sem ter o mandato cassado. Desde 2014, o nome dele batiza o edifício do Interlegis, órgão do Senado com o objetivo de desenvolver projetos para modernizar o Legislativo em todo o país.

 

Outros casos

 

Entretanto, há casos recentes que não tiveram o mesmo desfecho. O deputado federal Éder Mauro (PSD-PA) afirmou em um bate-boca com o deputado Glauber Braga (PSol-RJ) que já cometeu homicídios. “Matei muita gente, sim. Mas eram todos bandidos”, declarou o ex-delegado, após audiência com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, na comissão da PEC da 2ª instância da Câmara.

 

Éder Mauro: "Já matei sim e muito!"

 

Em 2018, o STF enviou para a primeira instância da Justiça do Pará um inquérito no qual o deputado é investigado por suposta prática de tortura. O parlamentar, no entanto, não foi alvo de representação na Casa. O Metrópoles tentou contato com o deputado, sem sucesso.

O mesmo aconteceu com o ex-deputado federal e ex-senador Júlio Campos (DEM-MT), que foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) sob suspeita de ser mandante de dois assassinatos em São Paulo, em 2004, mas também não foi alvo de representação. À época da denúncia, Campos era deputado.

O MPF afirmou que a ordem para os homicídios partiu do parlamentar, que sempre negou envolvimento. Os supostos crimes teriam sido motivados por disputa de terras que teriam pedras preciosas. Campos chegou a ser investigado, mas o processo foi declarado prescrito em fevereiro de 2020.

 

Rito

 

Ao ser notificado pela Corregedoria, o parlamentar tem cinco dias úteis para apresentar a defesa, prazo que pode se estender a 10, caso precise de mais tempo. A partir daí, a Corregedoria terá até 45 dias para finalizar o processo.

Após a análise da Corregedoria, o processo segue para o Conselho de Ética, que terá até 60 dias úteis para analisar o caso. Ao receber a representação, o presidente do colegiado instaura o processo e designa o relator. Ao ser notificado, o deputado tem 10 dias úteis para apresentar defesa por escrito. Após isso, o relator deve instruir o processo no prazo de até 40 dias úteis, e tem mais 10 dias úteis para apresentar o parecer.

Caso o Conselho julgue que a parlamentar deve perder o mandato, o processo será enviado ao plenário, que não pode exceder o prazo de 90 dias para deliberar sobre o caso. A cassação exige maioria absoluta de votos – ou seja, pelo menos 257 votos dos 513 deputados. Reportagem publicada em

 

Não vote em deputado homicida. Em deputado serial killer, psicopata que matou mais de três pessoaImagens Serial Killer | Vetores, fotos de arquivo e PSD grátis

13
Abr22

Corrupção: Por que Bolsonaro tem medo da CPI do MEC?

Talis Andrade

Arquivos CPI do MEC - Hora do Povo

 

Precisamos salvar a educação das garras do fundamentalismo religioso e da rapina de empresários, que nada têm a ver com o interesse público. CPI do MEC Já!

 

professora Francisca

- - -

Desde o dia 28 de março, Milton Ribeiro não é mais o ministro da Educação (e já vai tarde), envolto em denúncias de desvio de verbas para pastores evangélicos “amigos” do presidente. Com denúncia no jornal O Estado de S. Paulo e vazamento de áudios no jornal Folha de S.Paulo, a situação do ex-ministro ficou insustentável.

Principalmente porque no desgoverno Bolsonaro, a educação tem sofrido cortes constantes de verbas e as escolas públicas do ensino básico se veem em situação de muita precariedade. Somente sobre a denúncia de corrupção envolvendo pastores e a formação de um gabinete paralelo no MEC, trata-se de R$ 9,7 milhões.

Além disso, o Estadão denuncia também a autorização dada por Bolsonaro para a construção de 2 mil novas escolas sem disponibilizar recurso para finalizar as obras paralisadas em outras 3,5 mil. O caso está sendo chamado de Escolas Fake News (a que ponto chegaram as mentiras do atual presidente) e conta com o envolvimento do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, líder do chamado Centrão.

E falta dinheiro para a estruturação das escolas, para os salários dos profissionais da educação, para as universidades, para a pesquisa e a ciência. Não há dinheiro para a compra de absorventes para meninas e mulheres carentes (felizmente o Congresso derrubou esse veto desumano à compra dos absorventes), mas sobra dinheiro para os amigos e para as Forças Armadas comprarem viagra e remédio contra a calvície, tão fundamentais para a defesa da nação. É de pasmar.

Estranhamente, a mídia patronal e conservadora parece ter esquecido a corrupção no Ministério da Educação (MEC). Mas nós não esquecemos e jamais esqueceremos. Porque esse desgoverno somente reajustou o Piso Nacional Salarial dos Professores sob intensa pressão dos sindicatos representantes da categoria no país inteiro.

Todo apoio, portanto, à instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Os senadores não podem ceder aos apelos insistentes do governo contra a CPI.

Quem não deve não teme e as denúncias de corrupção no MEC são gravíssimas. A sociedade brasileira precisa de esclarecimentos e, comprovado o ilícito, os responsáveis devem ser punidos como determina a lei.

Precisamos salvar a educação brasileira das garras do fundamentalismo religioso e da rapina de empresários, que nada têm a ver com o interesse público. CPI do MEC Já!ImageImage

Marília Arraes
@MariliaArraes
O #TBT do dia é mais do que especial. Hoje faz 1 semana que conseguimos derrubar o veto de Bolsonaro ao nosso projeto que cria o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.  As mulheres do Brasil inteiro comemoraram essa vitória histórica! 
Natália Bonavides
A mobilização para derrubar o veto de Bolsonaro ao projeto da companheira
@MariliaArraes que garante dignidade menstrual para as mulheres é urgente. Vamos simbora garantir esse direito! Não daremos um minuto de paz! #DignidadeMenstrualJá
Cruz Vermelha Brasileira - Você sabe o que é pobreza menstrual ? Pobreza  Menstrual é a falta de acesso a itens básicos de higiene durante a  menstruação, seja por falta de informação, 
É hoje! A luta das mulheres vai derrubar o veto de Bolsonaro ao projeto da companheira
@MariliaArraes, e de nossa relatoria, para garantir absorventes a quem precisa. É uma luta pelo direito à saúde e por dignidade! Toda mobilização pela derrubada do veto! #DerrubaVeto59Image

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ImageCharge do Lute - 12/04/2022

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ana maria BOLSONARO (@anamaria060651) / TwitterOVELHA NEGRA: Rodrigo Cunha diz “NÃO” à CPI do Ministério da Educação – A  Notícia Alagoas

Charge do Amarildo

Charge do Amarildo

Confira a charge de Jota A publicada nesta terça-feira (12) no Jornal O Dia  - Jota A! - Portal O Dia

A cutucada de Cappelli em Weverton • Blog do Jorge Aragão

O homem de ouro de Bolsonaro - 24/03/2022 - Cláudio Hebdô - Folha

10
Mai21

Flávia Arruda, Ciro Nogueira e Alcolumbre são três dos mandachuvas do Bolsolão

Talis Andrade

Senadores Davi Alcolumbre e Ciro Nogueira e a secretária de Governo deputada Flávia Arruda

 

247 - O ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente do PP e líder da tropa de choque bolsonarista na CPI da Covid Ciro Nogueira, e a secretária de Governo de Bolsonaro, Flávia Arruda (PL-DF), são três dos principais integrantes do chamado "Bolsolão", um esquema do governo  para desviar dinheiro do orçamento federal para emendas parlamentares. Foi criado um orçamento paralelo de R$ 3 bilhões em emendas para comprar apoio parlamentar ao governo Bolsonaro.

Outros membros do esquema já identificados são os deputados: Lúcio Mosquini (MDB-RO), Ottaci Nascimento (SD-RR), Bosco Saraiva (SD-AM) Rodrigo Cunha (PSDB-AL) e Vicentinho Junior (PL-TO).

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o senador Davi Alcolumbre determinou a aplicação de R$ 277 milhões de verbas públicas só do Ministério do Desenvolvimento Regional. Ou seja, o parlamentar assumiu a função do ministro Rogério Marinho. O congressista  precisaria de 34 anos no Senado para conseguir indicar o valor por meio da emenda parlamentar individual. Alcolumbre destinou R$ 81 milhões apenas à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a estatal que ele controla junto com outros políticos.

A ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL-DF), ficou responsável por definir o destino de R$ 5 milhões à Codevasf. Ela fez referência ao dinheiro como "recursos a mim reservados" e preferiu desconversar sobre o assunto. "É tanta coisa que a gente faz que não sei exatamente do que se trata", disse.

No caso do deputado Lúcio Mosquini (MDB-RO), o governo Bolsonaro aceitou pagar R$ 359 mil num trator que, pelas regras normais, somente liberaria R$ 100 mil dos cofres públicos. No total, o deputado direcionou R$ 8 milhões.

Parlamentares também chelucasgaram a enviar milhões para compra de máquinas agrícolas para um município a cerca de dois mil quilômetros de seus redutos eleitorais. É o caso dos deputados do Solidariedade Ottaci Nascimento (RR) e Bosco Saraiva (AM). Eles direcionaram R$ 4 milhões para a cidade de Padre Bernardo (GO). De acordo com a tabela do governo, a compra sairia por R$ 2,8 milhões. Saraiva afirmou que atendeu a um pedido de Nascimento, que disse ter aceito um pedido do líder da legenda na Câmara, Lucas Vergílio (GO).

O deputado Vicentinho Junior (PL-TO) afirmou à Codevasf que havia sido "contemplado" com R$ 600 mil para a compra de máquinas. "Dificilmente esse ofício foi redigido no meu gabinete, porque essa linguagem aí, tão coloquial, eu não uso", disse.

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