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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

22
Jul23

Responsável por juros altos, Campos Neto agora quer entregar reservas cambiais

Talis Andrade

Fora Bob Fields Grandson!

Ao banco BlackRock, o presidente do Banco Central afirmou estar disposto a terceirizar a gestão das reservas cambiais. O quinta-coluna vai ficar podre, mais podre de rico

18
Jul23

"Só faltam os escandalosos juros caírem", defende Alckmin

Talis Andrade

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Vice-presidente também defendeu o fortalecimento do cooperativismo no País durante seminário internacional Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável. Banco Central de Bolsonaro: o sabotador da economia brasileira | Preço do aluguel

 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, voltou a defender nesta segunda-feira (17) a redução da taxa básica de juros do País, que está em 13,75% ao ano.

Ao comentar as possibilidades de investimentos previstos para o Brasil, Alckmin avaliou a situação econômica do país e disse que os "escandalosos juros" precisam cair.

"As coisas estão caminhando bem: inflação em queda, câmbio competitivo, reforma tributária aprovada na Câmara, arcabouço fiscal encaminhado. Só faltam os escandalosos juros caírem e nós vamos ter uma geração de emprego ainda mais forte", afirmou.

Posicionamentos foram em participação do seminário internacional Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento é promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

COOPERATIVISMO - No evento, o vice-presidente defendeu o fortalecimento do cooperativismo no País. Para ele, o fortalecimento do cooperativismo agrega valor, une pequenos empreendedores e traz benefícios para a sociedade nas áreas da saúde, transportes, agronegócio e de crédito.

"Só tem um caminho para que o pequeno possa sobreviver. Ter escala, competir, ter suporte de apoio, alcançar novos mercados. É através do associativismo e do cooperativismo", afirmou.

07
Jun23

"Homem de Bolsonaro e Guedes quer interditar o desenvolvimento do Brasil", diz Gleisi sobre Campos Neto

Talis Andrade

As Metas

 

Presidente do PT comemorou a queda da inflação e cobrou mais uma vez que o Banco Central reduza a taxa de juros: "dá para ver que a decisão é política"

 

247 - A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), comemorou pelo Twitter nesta quarta-feira (7) a queda da inflação no mês de maio e no acumulado dos últimos 12 meses e voltou a cobrar o Banco Central por um corte na taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano. 

“Inflação de 12 meses ficou em 3,94%, a menor em três anos. Mais uma notícia boa e a gente esperando Campos Neto agir. Dá para ver que a decisão sobre os juros é política. Homem de Bolsonaro e Paulo Guedes quer interditar o desenvolvimento do Brasil”, publicou a parlamentar.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, manteve em maio a tendência de desaceleração, com variação de 0,23% ante abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, a alta acumulada do IPCA é de 2,95%. Já nos últimos 12 meses, o índice é de 3,94%. Em maio de 2022, a variação da inflação havia sido de 0,47%.

Sempre que questionado, Campos Neto utiliza a inflação como argumento para justificar a altíssima taxa de juros praticada no país. No entanto, a inflação já está dentro da meta definida pelo Banco Central e neste momento apresenta tendência de queda. A Selic alta dificulta a tomada de crédito, o que prejudica a alavancagem das empresas e a prosperidade das famílias.

 
13
Abr23

Roberto Campos avança plano de sabotagem do governo com impressionantes vilania e mau-caratismo

Talis Andrade
 
Arte: Miguel Paiva no Facebook
 

 

por Jeferson Miola 

Roberto Campos Neto é tão nefasto para o país quanto Bolsonaro.

O presidente bolsonarista do Banco Central combate o governo Lula com impressionantes vilania e mau-caratismo.

Ao analisar o arcabouço fiscal proposto pelo ministro Haddad, Roberto Campos vendeu novas dificuldades para anunciar ainda mais dificuldades para o governo.

Com isso, o tecnocrata das finanças avança o plano de sabotagem do governo por meio da recessão causada por juros altos.

Não se trata de defender o projeto fiscal proposto por Haddad, em relação ao qual inclusive existem significativas objeções na própria base do governo devido a algumas medidas austericidas que contém.

Mas é o caso de se destacar a contradição da postura do Roberto Campos a respeito da proposta de Haddad.

Num encontro do banco Bradesco, apesar de avaliar como “superpositiva” a proposta do Haddad, Campos Neto disse que “não existe relação mecânica entre o fiscal e taxa de juros na forma como é colocada”.

É a senha para manter os juros na estratosfera, independentemente de qualquer sinalização do governo, mesmo de conteúdo contracionista.

Esta explicação representa um giro de 360 graus em relação ao entendimento reiterado por ele nas atas recentes do Copom, nas quais sempre alardeou que o “risco” de desequilíbrio fiscal com Lula é justificativa para a manutenção do nirvana rentista com juros a 13,75%.

Nas atas das três últimas reuniões do Copom – que na realidade é a diretoria do Banco Central –, em termos gerais “o Comitê reiterou os diferentes canais pelos quais a política fiscal pode afetar a inflação […]”.

Na ata da 251ª reunião, “o Comitê julgou que há ainda muita incerteza sobre o cenário fiscal prospectivo e que o momento requer serenidade na avaliação de riscos. O Comitê reforça que seguirá acompanhando os desenvolvimentos futuros da política fiscal e seus potenciais impactos sobre a dinâmica da inflação prospectiva”.

Na mesma ata, Campos Neto disse que “entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) … ; (ii) a elevada incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e estímulos fiscais adicionais que impliquem sustentação da demanda agregada […]”.

Portanto, as opiniões precedentes de Campos Neto contrastam enormemente com o discurso dele para banqueiros [5/4], quando arrotou que “não existe relação mecânica entre o fiscal e taxa de juros”.

No jogo de sabotagem do governo Lula, Roberto Campos se vitimizou.

Num trecho que chega a ser cômico, reclamou que “a tentativa de politizar um processo que é totalmente técnico [sic] é uma coisa que deixa os funcionários da casa e os diretores, de uma forma geral, bem preocupados [sic]. Quando a gente escuta comentários de isso é uma decisão política … Não tem nada na decisão que é política. É sempre técnico” [sic].

Numa crítica implícita aos petistas que criticam o plano de Haddad, Roberto Campos se arvora a condição de Soberano e diz que se o “canal de expectativas fica interrompido” quando “pessoas do governo começam a criticar o plano”, “Eu não consigo trazer aquele benefício da minha promessa a valor presente na mesma magnitude que eu gostaria”.

Economistas brasileiros e internacionais de diferentes perspectivas ideológicas denunciam de modo uníssono que a escolha de manter a taxa de juros na estratosfera não tem absolutamente nenhum fundamento técnico-econômico; equivale à decretação da pena de morte econômica do Brasil, como diagnosticou Joseph Stiglitz.

Roberto Campos é o líder do braço financeiro do extremismo de ultradireita.

Ele não consegue esconder sua atuação político-partidária. Independentemente de o que o governo fizer, ele estará na trincheira oposicionista disparando a arma de juros pornográficos para sabotar o governo.

A um só tempo, Roberto Campos faz do Banco Central um instrumento da brutal rapinagem do país; e, também, uma arma poderosíssima do terrorismo financeiro contra Lula.

O Senado precisa demitir Roberto Campos por justa causa, como dispõe o inciso IV do artigo 5º da Lei 179/2021, por “comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos do Banco Central do Brasil”, que em três anos consecutivos fracassou em controlar a inflação dentro da meta.

Leia também:

Roberto Amaral: Qual o preço da governabilidade?

Jeferson Miola: Banco Central, bunker da oposição, rapinagem do orçamento público e sabotagem

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