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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

23
Mar23

Extremistas tentam ligar PCC a PT e Lula, cujo governo combate o PCC!!! (vídeo)

Talis Andrade
 
 
 
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por Reinaldo Azevedo

É nauseante, mas não surpreendente, que a extrema-direita — e isso inclui Jair Bolsonaro, Deltan Dallagnol e o próprio Sergio Moro — busquem associar, de forma direta (Bolsonaro e Dallagnol) ou indireta (o próprio ex-juiz), o tal plano do PCC para matar e sequestrar autoridades. Entre os alvos, estariam o agora senador do União Brasil (PR) e Lincoln Gakiya, promotor de Justiça de SP. O alerta inicial foi feito pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, no fim de janeiro. E a Polícia Federal entrou no caso.

A "Operação Sequaz" busca cumprir 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. Enquanto escrevo, nove já foram presos — seis homens e três mulheres. Até agora, não foram divulgados outros supostos alvos, além de Moro e Gakiya. No que respeita ao político do Paraná, o ataque seria uma retaliação a transferências de um presídio para outro de líderes da facção, que ele teria determinado quando ministro da Justiça, ainda em 2019.

No Twitter, Bolsonaro tentou pegar carona, como vítima, na operação. Estabeleceu uma suposta conexão entre a morte de Celso Daniel, a facada que levou e a operação de agora, batizada de Sequaz. E concluiu que tudo isso compõe uma conspiração da esquerda. Dallagnol, com espantosa irresponsabilidade —, demonstrando que, como deputado, adota o padrão moral e ético que exibia como procurador —, também associa de maneira explícita o plano atribuído ao PCC a supostos vínculos do PT com a organização criminosa.

E, no entanto, a verdade está precisamente no avesso. A Polícia Federal tem autonomia, mas é subordinada ao Ministério da Justiça. A deflagração da operação no dia seguinte a uma frase infeliz de Lula — disse que, quando preso, ainda ressentido, pensava em "foder Moro" — prova justamente o contrário do que os extremistas estão afirmando. Que se note, e já tratei especificamente no caso no programa "O É da Coisa", a fala do presidente evidenciava justamente que ele havia superado, na própria cadeia, a fase do rancor. Inferir qualquer vínculo entre aquela fala e o dito plano é de uma canalhice inominável. É coisa de quem não se importa, se preciso, em incendiar o país e empurrá-lo para uma crise. Esse espírito, no fim das contas, está na raiz dos ataques de 8 de janeiro.

E não que a fala de Lula tenha sido prudente, ainda que seu ressentimento fosse justificável. Foi condenado sem provas, o que o impediu de se candidatar. Mesmo na cadeia, liderava as pesquisas de opinião. A atuação conjugada da força-tarefa, em que Dallagnol dava as cartas, com um juiz incompetente e parcial preparou o terreno para a ascensão de Bolsonaro. A reação de Dallagnol, nesse caso, explana, mais uma vez, o rigor profissional com que ele cumpria a sua tarefa de agente do Estado. Revela-se com nitidez incontrastável que se tratava de uma ação de cunho político, como noticiou a Vaza Jato. Não por acaso, o juiz do caso é hoje senador, depois de ter servido de ministro da Justiça àquele que só se elegeu porque o então magistrado condenou o concorrente. E o procurador que dava as cartas na operação é deputado federal. Nessa condição, segue tendo a mesma seriedade exibida como procurador...

O ministro Flávio Dino, da Justiça, diz que soube das ameaças há 45 dias. Ao participar de um evento na Associação dos Advogados de São Paulo, afirmou a respeito da exploração política do caso:

"Fico espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria, que é tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador que é oposição ao nosso governo". Segundo o ministro, e isto é óbvio, a ação demonstra que "não há nenhum aparelhamento do Estado, nem a favor, nem contra ninguém".

O ministro diz ainda que as acusações levianas acabam colaborando com a organização criminosa. E ele tem razão. Observem: segundo o que se sabe até agora, Moro era um dos alvos, não "o" alvo. Além do senador e do promotor Lincoln Gakiya, várias autoridades e pessoas ligadas à repressão ao crime estavam entre os alvos.

MUDANÇA DE PADRÃO

Se tudo se deu e se dá como se anuncia até agora, o país pode estar diante de uma escalada das ações do PCC que busca atingir o Estado. Notem: ações criminosas e seus autores, como sabem as polícias, têm um padrão. E esse caso não se encaixa nos métodos conhecidos do PCC.

A facção patrocina atos violentos contra rivais de ofício, dentro de seu esforço de verticalizar o mundo do crime, reivindicando, vamos dizer, a governança última das organizações de sua mesma natureza. Também há acertos de conta, estes mais raros, com policiais, mas nunca da hierarquia das polícias, ainda que ameaças existam. Para tanto, podem, como se diz, tocar o terror. Já vimos isso em São Paulo. E, tudo indica, no Rio Grande do Norte. No mais, que se saiba, a facção impõe uma espécie de "ordem do crime" em áreas em que atua para tentar manter distantes as forças policiais.

Se tudo for como se noticia agora, a maior e mais organizada e enraizada facção criminosa do país estaria optando por cruzar uma linha e atingir, de maneira deliberada, o Estado como ente. "Vinculação com o PT?" Ora, é o governo petista que está fazendo o enfrentamento. A propósito: no Rio Grande do Norte, consta, o PCC se uniu a um tal Sindicato do Crime para tocar o terror no Estado, governado, diga-se, pelo PT — o que, obviamente, bom para o partido não é.

DIFERENÇA ENTRE REPÚDIO E CANALHICE

Que adversários de Lula repudiassem a fala desta terça em entrevista ao vivo à TV 247, vá lá. É do jogo. O meu rancor, já afirmei, não teria passado. O de Lula, segundo ele me disse em abril de 2021, foi superado ainda na cadeia. A frase foi imprópria e imprudente, até porque seria tomada isoladamente e explorada ao limite. E isso começou a ser feito ainda ontem.

No dia seguinte — aí, sim, uma coincidência e tanto —, uma investigação de meses resultou na Operação "Sequaz", que apura ações que estariam sendo planejadas contra um grupo de pessoas, e Moro é um delas. Se o repúdio era parte do jogo democrático — com um caráter que suponho didático ao próprio Lula —, a tentativa de ligar o presidente e o PT à arquitetura criminosa deixa claro em que buraco foi jogado o país.

Reitero: sendo como se diz, a coisa é muito grave. Não obstante, Bolsonaro aproveita o caso para tentar fugir do escândalo dos diamantes, e Moro e Dallagnol usam a operação deflagrada pela Polícia Federal no governo Lula para atacar... Lula e seu partido. Estão ocupados em combater os criminosos ou em levar adiante, eles sim, uma vingança de natureza política?

A VÍTIMA DO ESTADO CONTAMINADO

Dadas todas as personagens que aparecem neste texto, a única que realmente foi vítima de grupos que se apoderaram do poder do Estado, seja na Justiça, seja no Ministério Público, foi Lula. Ele foi preso sem provas por um juiz incompetente e suspeito. Ele passou 580 dias na cadeia. Ele teve de lutar contra 18 procedimentos de investigação, que brotavam em cascata. Para registro: as anulações decididas pelo STF impactaram apenas quatro processos. Nos demais casos, ou foi absolvido, ou a investigação se extinguiu por falta de provas.

A verdade irrespondível, pois, é que é o governo Lula a enfrentar, então, o PCC, sendo tudo como dizem, na operação de agora. E também se confronta com a facção, no momento, no Rio Grande do Norte.

LEMBRANÇA FINAL A BOLSONARO

Quanto a Bolsonaro, uma lembrança para finalizar o texto: o ex-presidente e seu entorno mantiveram, sim, relações de amizade, quando menos, com o crime organizado. O miliciano Adriano da Nóbrega, condecorado pelo então deputado Flávio Bolsonaro, teve mãe e mulher empregadas no gabinete do chamado Filho Zero Um. Márcia, mulher de Fabrício -- o amigão do ex-presidente -- foi a Minas se encontrar pessoalmente com Raimunda Magalhães Veras, a mãe de Adriano.

Não consta que Marcola tenha sido condecorado por Lula ou alguém do seu entorno, não é mesmo?

O episódio só evidencia a máxima de Brecht, segundo quem "a cadela do fascismo está sempre no cio".

Mártires Literários - A cadela do fascismo está sempre no cio. Bertold  Brecht | Facebook | Mártires Literários,Politics,Books & Literature,fascismo ,sempre,está,do,no
Bertold Brecht
 
 

Basta uma frase infeliz para que essa gente proponha de novo o vale-tudo. Não custa lembrar que, horas antes do ataque de 8 de janeiro, Moro acusou o governo Lula de perseguir seus opositores. E se referia precisamente àqueles que atacaram as respectivas sedes dos Três Poderes.

Que se investigue tudo. Até o fim. Que os criminosos paguem muito caro, nos limites da lei. E que a canalha que faz a exploração política do caso, também respondam por suas acusações mentirosas e irresponsáveis.

Chuva Ácida: A sombra do fascismo amedronta o Brasil
 

 
20
Jun22

60% população está com alguma dificuldade para se alimentar. Não é hora de jogar pessoas na rua!

Talis Andrade
 
 
 
 
Natália Bonavides no Twitter
 
Natália Bonavides
O Tribunal de Justiça/SP decidiu que não é aceitável o presidente da República ofender, usando insinuação sexual, uma jornalista. Parece óbvio, mas nos tempos em que
 
 vivemos se faz cada vez mais necessário reafirmarmos o justo. Parabéns à Patrícia e todas que se somam à luta!A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência  digital (Portuguese Edition) eBook : Mello, Patrícia Campos: Amazon.fr:  Boutique Kindle
 
GOVERNO INIMIGO DAS MULHERES! Agora é o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que responde por assédio sexual. Funcionárias denunciam os abusos sofridos durante o trabalho. Os relatos são enojantes!www.brasil247.com - { imgCaption }}
Que orgulho! Sideral é o "Melhor Curta Internacional" do Festival Internacional de Curtas de Palm Springs!

Somos o "Melhor Curta Internacional" do Palm Springs — Festival Internacional de Curtas! O Palm Spring é o mais importante festival de curtas dos Estados Unidos e é um forte indicador de filmes que podem chegar à reta final do Oscar! Por aqui estamos vibrando de felicidade!
Outra vitória! Comemorando a restauração e reabertura do Forte dos Reis Magos em NatalNatal ganha de presente a reabertura do Forte dos Reis Magos na festa de  emancipação | ESTADO | Mossoró Hoje - O portal de notícias de MossoróSINSP/RN
Forte Dos Reis Magos, Natal | Ticket Price | Timings | Address: TripHobo
 
Mais de 33 milhões de brasileiros passam fome e quase 60% população do país está com alguma dificuldade para se alimentar. Não é hora de jogar pessoas na rua!Pode ser uma imagem de 2 pessoas, pessoas em pé e texto que diz "21DE JUNHO DIA DE LUTA CONTRA OS DESPEJOS NO BRASIL Nas ruas e nas redes participe das mobilizações por Despejo Zero! AOO 05a DESPEJO ZERO #DespejoNoBrasilNãc"
 
O STF precisa prorrogar a suspensão dos despejos. #BrasilPorDespejoZero
 
O legado do governo Bolsonaro para a população é a volta da fome, mais pobreza e a maior queda de renda desde 2012.

Enquanto o presidente é investigado pelos gastos milionários no cartão corporativo, vive de motociatas e passeios de jet ski, mais de 200 mil pessoas não tem um teto para morar. São 33 milhões de pessoas passando fome!Image
Fernando Haddad
Bolsonaro é sinônimo de destruição e morte.Image
Rayane Andrade
Até quando povos originários e indigenistas serão vitimas de garimpeiros e latifundiários? Toda solidariedade às famílias de Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips. Queremos justiça! Precisamos saber quem são os mandantes! Esse crime é fruto do golpe de 16 e do bolsonarismo!Image
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JUSTIÇA POR GENIVALDO Não podemos deixar que esse crime bárbaro caia no esquecimento e que seus assassinos não respondam devidamente.PRF: Anistia Internacional cobra governo Bolsonaro por caso Genivaldo,  homem sufocado em "câmara de gás"
 

Encontrados os corpos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Causa muita indignação saber que o governo brasileiro nada fez para proteger as vidas, pedir agilidade nas buscas e apoiar a família. Mais um duro crime que recai sobre o governo da mortePode ser um desenho animado de em pé e texto

Uma CRIANÇA de 11 anos, grávida após ser vítima de estupro, está sendo induzida criminosamente pela justiça de Santa Catarina a evitar que interrompa a gestação. Querem submetê-la à segunda violência de ter um filho de um estuprador. Que a menina tenha seus direitos respeitados!Pode ser uma captura de ecrã do Twitter de 1 pessoa e texto que diz "Natália Bonavides @natbonavides Por que expor uma garota vítima de violência desse jeito? Por que fazer ela reviver publicamente toda essa história? Isso é sadismo, passa longe de ser jornalismo. Que tempos... Toda solidariedade e apoio!"

A gente sabe o motivo do desespero! Toda solidariedade à companheira
@taliriapetrone e ao companheiro
George Marques 
@GeorgMarques
Na Comissão de Direitos Humanos da Camara, há pouco o deputado José Medereiros partiu pra cima do @pauloteixeira13. Medeiros quis censurar pergunta da @taliriapetrone ao ministro da Justiça, Anderson Torres, sobre o assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips. Veja vídeoImage
 
15 JUNHO é o aniversário daquela que orgulha o RN, dessa companheira aguerrida que defende o povo com coragem e ternura. Feliz aniversário, deps! Estamos com você na defesa das coisas mais belas  #EquipeNatáliaBonavides
 
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19
Mai22

Juiz mente: não mora no prédio onde teria encontrado a esposa morta

Talis Andrade

Segundo o juiz, o corpo da esposa foi encontrado no estacionamento do edifício Rio Niño. O prédio nega a informação.Reprodução / Redes Sociais

 

Segundo o juiz, o corpo da esposa foi encontrado no estacionamento do edifício Rio Niño. O prédio nega a informação

 

Segundo o condomínio, o juiz não morava no prédio em que afirmou ter encontrado o corpo da esposa e ele também não visitou o local

DOL - A morte da juiza Monica Maria Andrade Figueiredo se tornou o assunto mais comentado de Belém nesta terça-feira (17), após o marido, o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, chegar com o corpo dela de carro na sede da Divisão de Homicídios, no bairro de São Brás, relatando ter encontrado a mulher morta após um suicídio.

Segundo um boletim de ocorrência registrado pelo magistrado ao chegar na polícia, ele encontrou o corpo da mulher com uma perfuração de bala no peito já dentro do carro, que estaria no estacionamento do condomínio Rio Miño, na avenida Gentil Bittercourt, no bairro de Nazaré. No começo da tarde, a perícia que seria realizada no veículo foi cancelada. Posteriormente, o caso ganha nova reviravolta. A administração do prédio negou a ocorrência, afirmando que o juiz não esteve no local e nem sequer morava lá.

Segundo pessoas ligadas ao condomínio, não foi ouvido nenhum barulho de tiro ou zoada na noite de segunda-feira (16), quando o juiz afirmou ter discutido com a esposa, e manhã desta terça-feira (17), quando o corpo teria sido encontrado morto no estacionamento, dentro do carro, com a porta aberta. 

O condomínio ainda afirma que o juiz já havia morado no local, mas não estava lá há cerca de cinco anos, sem ter tido registro de entrada dele na noite anterior.

O incidente chamou a atenção devido ao fato do juiz ter levado o corpo da mulher de carro para a polícia, contrariando as orientações de preservar locais de ocorridos assim para que o trabalho da perícia seja realizado. A polícia [amiga] chegou a reforçar que a perícia no carro do juiz foi cancelada justamente porque o veículo teria sido "prejudicado", impedido a atuação dos papiloscopistas.

De acordo com depoimento de João Augusto Figueiredo, os dois tiveram uma discussão na segunda-feira à noite. Após o desentendimento, segundo os registros do Boletim de Ocorrência, Mônica teria arrumado as coisas e saído do apartamento, afirmando retornar para o Rio Grande do Norte. Na manhã da terça-feira, ao acordar, por volta das 6h40, o juiz não teria conseguido encontrar a chave do carro para ir ao trabalho.
 
Por causa disso, ele teria usado uma chave reserva. Ao chegar ao veículo, no estacionamento do condomínio onde mora, deparou-se com a porta do carro aberta e percebeu que a esposa estava lá. A princípio, conforme o depoimento, o juiz havia imaginado que Mônica passou a noite no veículo, mas, logo em seguida, notou que ela havia cometido suicídio.
 
O magistrado informou à Polícia que a juíza utilizou a arma de fogo dele, que sempre fica guardada no veículo. Segundo o boletim, “o relator [juiz João Augusto de Figueiredo] encontrou o corpo da esposa enrijecido, frio e com sangue saindo da boca”.
 
João Augusto Figueiredo é juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém, ligada ao Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).
 
Segundo O Liberal, a administração do residencial, localizado no bairro de Nazaré, em Belém, informou que nem o juiz nem magistrada moravam no condomínio.
 
“Anderson Souza Alves, gerente do condomínio Rio Miño, afirma que o juiz João Augusto não mora no prédio há pelo menos cinco anos. E nunca viu ou ouviu falar da juíza Mônica. Em entrevista por telefone à Redação Integrada de O Liberal, ele informou que conversou com os porteiros e moradores e não houve nenhum registro de entrada ou saída de ambos, nem mesmo como convidados ou moradores”, diz a reportagem do jornal paraense.
 
A TRIBUNA DO NORTE fez contato com o residencial. Um funcionário da portaria disse à reportagem que trabalha no condomínio há três anos e contou nunca ter visto os juízes por lá. O funcionário confirmou que os dois não moravam no prédio. O porteiro disse não saber se o juiz já foi morador de lá, conforme informações da reportagem dO Liberal. No Boletim de Ocorrência, o nome do condomínio não é citado, mas o endereço que consta no documento (Avenida Gentil Bittencourt, nº 226, Nazaré, Belém-PA) é o mesmo do residencial Rio Miño.
 

[O juiz mentiu? Qual o verdadeiro endereço residencial do juiz e da vítima em Belém?]

A Associação de Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn) vai acompanhar as investigações policiais?

Segundo informações do jornal O Liberal, do Pará, a juíza Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira tinha 47 anos e nasceu em Barra de Santana, município localizado na Região Metropolitana de Campina Grande, na Paraíba. Ela se formou no curso de direito na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), sendo aprovada como juíza nos estados do Ceará e, em seguida, no Rio Grande do Norte, onde atuava na 38ª Zona Eleitoral de Martins. 
 
Monica tinha dois filhos, um adulto e uma adolescente, do primeiro casamento. 

 

14
Mai22

Moinho, sal e a doçura da beleza potiguar

Talis Andrade

moinho de vento.jpg

 

O Moinho de Vento de Macau se tornou patrimônio imaterial, histórico, cultural, paisagístico e turístico do Rio Grande do Norte, segundo uma nova lei estadual sancionada pela governadora Fátima Bezerra (PT) e publicada no Diário Oficial do Estado na quinta-feira (13).

O equipamento fica na entrada da cidade da Costa Branca potiguar - região conhecida pela produção salineira do Rio Grande do Norte. O estado é responsável por mais de 90% da produção de sal no país.

Ainda no clima da notícia que o Moinho de Vento de Macau se tornou patrimônio imaterial, histórico, cultural, paisagístico e turístico do RN, vamos relembrar um pouco das nossas ações pelo município.
 
Fazendo por Macau
 
por Natália Bonavides
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Em 2020, destinamos 200 mil reais para custeio da atenção básica em saúde. Essa emenda já foi paga e ajudou o município no difícil período do início da pandemia.
Já em 2021 destinamos 100 mil reais para a estruturação da atenção especializada, visando equipar o setor de obstetrícia do município. Emenda empenhada e aguardando pagamento.
 
Os agricultores e agricultoras do Assentamento São Sebastião serão beneficiados com um trator para auxiliar na produção. Uma emenda destinada via Secretaria Estadual de Agricultura, que já assinou convênio com a Caixa Econômica Federal e está em processo de aquisição.
 
Além disso, o IFRN - Campus Macau foi beneficiado com nossa emenda que destinamos para assistência estudantil.
 
Estamos debatendo com parceiros do município novas ações. O povo de Macau sabe que pode contar com nosso mandato.

A memória dos moinhos: na Holanda com Ramalho Ortigão


“Zaandam é a metrópole dos moinhos. Há-os por toda a Holanda, mas em nenhuma outra parte reunidos em tão grande quantidade como aqui. Abrangem-se cerca de mil numa só vista de olhos…” Assim registava Ramalho Ortigão, com maravilhamento, as suas impressões de viagem pela região do Zaan, um dos pólos de peregrinação dos neerlandeses no Dia Nacional dos Moinhos, celebrado anualmente no segundo fim-de-semana de Maio. Leia mais & galeria de fotos

20
Mar22

Poesia marginal da esquina atlântica

Talis Andrade

tres arquitetos.jpg

Lubaina Himid, Três arquitetos, 2019
 
 

Comentário sobre o livro de Alexandre Alves

 

Por MARCOS SILVA /A Terra É Redonda

 

O livro Poesia marginal da esquina atlântica, de Alexandre Alves, contribui para pensar mais amplamente sobre a produção poética no Rio Grande do Norte e no Brasil, ao abordar sua problemática a partir de uma nomeação mesclada a “Geração alternativa”.

Valeria a pena explicitar os critérios dessas designações: À margem de valores estéticos dominantes, em termos de estilos? À margem de instituições de consagração e divulgação dominantes, no que se refere a entidades como Academias de Letras e Imprensa, além de políticas culturais de governo? À margem do mercado editorial dominante? À margem de hegemonias culturais regionais? A uma mescla dessas formas de estar à margem, no que diz respeito a estilos, instituições, mercado e hegemonias regionais? Qualquer que seja a resposta, estamos diante de disputas pelo poder poético.

Problemas similares se manifestam em relação a “Geração alternativa”. Que significa uma geração? Suponho que ela se refere a traços de estilo, consagração e divulgação em comum e no tempo. Isso remete a datas de nascimento dos Poetas, a simultaneidade no lançamento e na recepção de obras? A produção poética se vincula mais a mistura entre tempos (Homero, Dante, Camões, Bocage, Dias-Pino) que a sua segregação: o passado é referência para o presente, o presente interpreta o passado através de suas experiências e projeta futuros; nenhum presente, passado ou futuro é homogêneo, antes abriga disputas por aqueles poderes – Políticas.

Qualquer resposta remeterá a relações de poder no campo literário e cultural, bem como na sociedade mais amplamente considerada. Num país como o Brasil, nomes e obras que se tornaram clássicos estiveram ou estão à margem de múltiplas formas – Joaquim de Sousândrade, Afonso de Lima Barreto, Orides Fontela… Quem garante que muitos outros Autores de igual grandeza não estão entre nós, ainda à margem? E que mais alguns, hoje prestigiados, percam espaços de poder no futuro?

Há uma faceta dessa problemática que merece destaque: a chamada Poesia Marginal, no Brasil, foi assim designada no contexto da ditadura de 1964/1985, juntando-se a imprensa alternativa, partidos políticos de oposição e outros núcleos críticos àquela ditadura. Embora livros e poemas avulsos de tal universo marginal possam ter alcançado boas tiragens e até vendas expressivas, quantos poetas brasileiros, até hoje, vivem de sua produção literária? Quais políticas editoriais para poesia vigoram nas grandes empresas que lançam livros no Brasil e em órgãos culturais e artísticos governamentais do país, inclusive universitários? Toda poesia tem algo de marginal, no Brasil e no mundo? Mas é importante preservar a historicidade de uma poesia que foi designada e se designou como marginal.

O clássico estandarte de Hélio Oiticica, com o dístico “Seja marginal, seja herói”, sugere outro título para a obra de Alexandre Alves: Poesia heroica, diante daquelas múltiplas marginalizações sofridas por diferentes Poesias. Estar à margem não é simples opção dos poetas, é também ser marginalizado por diferentes instâncias de poder, é também evidenciar o poder dos marginais.

Seria possível refletir mais sobre Arte Postal, uma produção na confluência entre poesia marginal e vanguardas poéticas, brevemente citada no livro, que enfrenta certa resistência nos estudos literários – alguns críticos universitários evitam sua discussão, alegam não dominar seus recursos de linguagem, argumento surpreendente daqueles eruditos estudiosos.

Cabe recordar que a poesia marginal e as vanguardas formaram suas instâncias próprias de divulgação e consagração, como se observa, por exemplo, com o Poema Processo, que teve em Moacy Cirne um importante teórico e analista.

Dirigido mais para a experiência potiguar, editado em Natal, RN, por uma editora chamada Sol Negro (outrora, Natal foi rebatizada, para fins turísticos, como Cidade do Sol…), o livro de Alexandre carece de mais reproduções de poemas para que o leitor que não teve acesso anterior a obras comentadas entenda mais o que está sendo apresentado e responda reflexivamente às indagações que ele suscita. Ao invés disso, a obra se excede no arrolamento de nomes de autores e títulos de obras, com exceção de alguns poemas de João Gualberto Aguiar, Carlos Gurgel, Jóis Alberto, João Batista de Morais Neto (João da Rua) e Antonio Ronaldo, adequadamente reproduzidos e comentados.

Esse vasto panorama sugere que a poesia marginal se distingue das vanguardas ao pensar sobre retaguardas, sem perda de seu presente, perturbadora caracterização, por Haroldo de Campos, de um estar à margem da margem, correndo riscos de uma perigosa homogeneização do fazer poético que esse livro consegue evitar.

Alves é um exemplo de crítica e história literária que se volta para esse universo menos canônico da literatura (poesia marginal de um estado pouco visível, em termos culturais), importante conquista do trabalho acadêmico, merecedor de continuidade.

26
Jan22

Luiz Ignácio Maranhão, presente!

Talis Andrade

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por Natália Bonavides

Em 31 de março de 1964 teve início um dos períodos mais cruéis da história brasileira: a ditadura militar. Nesse período, o governo perseguia quem pensasse diferente dele, censurava, prendia arbitrariamente, torturava pessoas, estuprava mulheres, matava e desaparecia com os corpos. Tem família que até hoje não sabe o paradeiro de seu ente querido.

É o caso de Luiz Ignácio Maranhão Filho, advogado, jornalista e professor potiguar, que por lutar contra a ditadura e defender a democracia, foi preso em 1974 e desde então nunca mais foi visto. Ele foi acusado de realizar formação política de jovens brasileiros. Relatos dos próprios agentes da ditadura contam que Luiz Maranhão foi torturado e morto na prisão, mas até hoje seu corpo segue desaparecido.

É esse regime da MORTE e da TORTURA que Bolsonaro e seu governo celebram. Eles negam que esse foi um período sem democracia, do mesmo jeito que negam a gravidade da covid-19 e as medidas comprovadas que buscam combater a doença. Trata-se dos mesmos setores que esconderam os cadáveres da ditadura, e que hoje tentam esconder as mortes causadas por essa gestão GENOCIDA na pandemia.

Chega de comemorar mortes! Chega de fechar os olhos para as mais de 300 mil mortes de brasileiros na pandemia. Vacina já! Fora Bolsonaro já!

19
Jan22

A luta travada no campo, debaixo de cada lona preta, até o mais alto morro e nas grandes fábricas das cidades representa o sonho

Talis Andrade
 
 

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Natália Bonavides no Twitter
 
Natália Bonavides
O #Tbt de hoje é pra dizer que o Moinho de Vento de Macau agora é Patrimônio Histórico e Cultural do RN! Já aproveito pra dizer que quero uma foto no moinho com nossa governadora @FatimaBezerra que sancionou o projeto e, claro, com nosso companheiro @LulaOficial tb.
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É de se esperar que o presidente que trabalha a favor do vírus comemore a chegada de mais uma variante. Ele celebra a morte, imita pessoas sem ar... Realmente não é coveiro, é genocida mesmo.

 Promover protesto contra a vacina só pode partir mesmo de quem celebra a morte. De quem apoia um governo que defende tortura. Toda solidariedade aos familiares e amigos das vítimas da covid. Além da dor da perda, são expostos a esse espetáculo grotesco.

O movimento antivacina continua a fazer campanha de desinformação. Enquanto as primeiras crianças se vacinavam contra a covid-19 no Rio Grande do Norte, um grupo criou o “Cemitério Pós-Vacina” na praia de Ponta Negra.Image

A inflação passou de 10% em 2021! A classe trabalhadora sentiu no bolso o aumento dos preços. Enqto isso, a política econômica de Bolsonaro, uma política de fome, segue ampliando a miséria e o desemprego. Sigamos na luta para acabar com esse governo agora em 2022!
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Em plena pandemia e enfrentando um dos cenários mais dramáticos do ponto de vista social, com aumento da fome e da miséria, o governo federal faz a opção pelo desemprego e joga famílias inteiras na rua. A inflação não gera apenas efeitos imediatos, como o que vemos diariamente, ela gera efeitos secundários extremamente danosos: a impossibilidade de comprar carne no mercado, por exemplo, fez crescer o mercado paralelo e, com isso, a proliferação de doenças como cisticercose e toxoplasmose, entre outras. É uma cadeia de abandono, miséria e desespero que vai muito além e dói muito mais do que um conceito vago buscado na internet.

Ratinho recusou o nosso direito de resposta! Depois de falar em sua emissora de rádio que pessoas como eu deveriam ser eliminadas, sugerindo que se pegue em metralhadoras, o apresentador Ratinho recusou a divulgação do nosso direito de resposta. Já recorremos ao judiciário. Nosso direito de resposta evidencia as mentiras contadas no programa e mostra a necessidade urgente de enfrentar a intolerância e o preconceito. A recusa em divulgá-la é uma confirmação daquilo que foi dito. E não esqueçamos: foram crimes!
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Presente em cada canto imenso desse país, da luta travada no campo, debaixo de cada lona preta, até o mais alto morro e as grandes fábricas das cidades, o
@ptbrasil representa o sonho de uma vida melhor e mais justa. Simbora se filiar e ajudar a construir o país que a gente quer?

11
Jan22

Natália Bonavides irá à Justiça contra Ratinho por recusa do direito de resposta

Talis Andrade

 

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Natal, 9 janeiro 2022

Apresentador, que ameaçou metralhar a deputada federal, sustentou os ataques e reforçou o discurso de ódio bolsonarista, machista, misógino, antifeminista e preconceituoso

 
 
 
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A deputada federal Natália Bonavides (PT) teve direito de resposta negado pelo apresentador Ratinho, que defendeu, durante um programa na sua rádio, Massa FM, “eliminá-la” com uma metralhadora.

A recusa de Ratinho foi encaminhada à Procuradoria Parlamentar da Câmara no último dia 4. À Revista Fórum, a assessoria de comunicação da parlamentar disse que irá à Justiça contra a negativa feita pelo apresentador.

Segundo Natália, a recusa ao direito de resposta “evidencia as mentiras contadas no programa e mostra a necessidade urgente de enfrentar a intolerância e o preconceito”.

A recusa em divulgá-la é uma confirmação daquilo que foi dito. E não esqueçamos: foram crimes!”, afirma a deputada.

 

Machista valentão, Ratinho sustentou ataques feitos à deputada

 

No texto, por meio de sua advogada, o apresentador sustenta os ataques feitos à parlamentar e argumenta que os comentários foram feitos apenas para “manifestar sua contrariedade” ao Projeto de Lei da petista que propõe alterar os termos “marido e mulher” na celebração de casamentos civis. [Esta informação de Ratinho é mentirosa. É uma informação falsa. A deputada Natalia Bonavides jamais quis alterar os termos "marido e mulher" nos casamentos civis. Essa informação inverídica de Ratinho visa indispor a deputada com as pessoas de diferentes religiões, apelando inclusive para o fanatismo. 

Além disso, segundo sua defesa, Ratinho “fez uma crítica” com “linguajar popular”, sobretudo “porque julgava que existiam questões mais sérias, graves e urgentes para serem tratadas no país e que precediam o debate sobre a denominação utilizada ao final de uma cerimônia matrimonial”. 

[Ratinho criticou a atuação parlamentar da deputada. Que ele trata de besterol. "Que existem questões mais sérias, graves e urgente". Natalia Bonavides trata, sim, dos mais sérios problemas nacionais. Trabalha para garantir direitos à classe trabalhadora. Atuação que Ratinho como empresário e grileiro e escravocrata condena.

Natalia luta para assegurar condições dignas de trabalho, moradia, educação, acesso à saúde e qualidade de vida. "E em tempos tão difíceis como o que vivenciamos com a pandemia, não podíamos deixar de apresentar a maior quantidade possível de propostas para proteger a maioria da população, principalmente os mais vulneráveis. Os principais exemplos dessa produção são a prorrogação da Lei Aldir Blanc, de incentivo a cultura, a aprovação do Vale Gás, que garante desconto de 50% no preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda e a aprovação do Despejo Zero, que impede pessoas de serem despejadas de suas casas em plena pandemia"

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "NATÁLIA NO CONGRESSO EM FOCO 2021 Melhor Deputada do RN za Melhor Deputada do Nordeste Eleita uma das 20 melhores deputadas do Brasil *votação popular NATÁLIA DEPUTAD த N I BONAVIDES E"

Natalia é atuante no cenário nacional, mas não esquece o Estado que representa, o Rio Grande do Norte, e tudo faz em defesa do povo potiguar. Denunciou Natália: "A Prefeitura do Natal tomou mais uma vez os pertences, colchões e lençóis da população em situação de rua que se organiza nos arredores do Baldo. O prefeito Álvaro Dias, ao invés de tirar o pouco que essas famílias têm, tem que garantir moradia e proteção!"Pode ser uma imagem de 5 pessoas, pessoas em pé, pessoas sentadas, ao ar livre e texto que diz "MOVIMENTO AUA"Pode ser uma imagem de 2 pessoas, pessoas em pé e texto que diz "Natália Bonavides @natbonavides Acionamos a justiça para impedir que a Prefeitura de Natal continue tomando roupas, colchões, documentos e comida das pessoas em situação de rua que vivem no Baldo. Álvaro Dias, com seu espírito natalino, só demonstra ojeriza ao povo. Basta dessa política covarde! NATÁLIA BONAVIDES"

Outro exemplo: "Tivemos um encontro lindo com Manuela D'Ávila em novembro, no La Luna, em Natal. Debatemos violências políticas contra as mulheres e compartilhamos vivências. Saímos com a certeza ainda maior de que a luta das mulheres seguirá ousando mudar os rumos da história, que lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive na política, e que machistas, fascistas e racistas não passarão!".Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, pessoas em pé e ao ar livre

É isso aí: a luta das mulheres contra os machistas e os misóginos do tipo dos Ratinhos preconceituosos, antifeministas, ameaçadores e assediadores.  Natalia  sempre defendendo os mais pobres, os mais desamparados. 

No dia 9 último, esteve no 5° Encontro de Juremeiros de Natal. A atividade reuniu lideranças das religiões de matrizes africanas de todo o Rio Grande do Norte. A Jurema é uma das religiões tradicionais dos povos afro-ameríndios brasileiros e tem origem em uma guerreira indígena.Image

A supremacia branca do Paraná, que os Ratinhos representa, defende "metralhar" Natalia Bonavides. No Encontro com os juremeiros, Natália declarou:

7 de janeiro marca o dia da liberdade de cultos no Brasil. A data foi instituída em 1890 e é assegurada pela Constituição Federal de 1988. Apesar disso, os dados de intolerância religiosa só crescem no país. 
 
A maior parte das agressões são contra religiões de matrizes africanas, como o Candomblé e a Umbanda. Isso revela o caráter racista que tem como pano de fundo o processo histórico de exclusão e criminalização das religiões de matriz africana no Brasil. 
 
A religião foi a primeira forma de organização social do povo negro no período escravocrata brasileiro e sua preservação é mais uma forma de resistência.
 
Sigamos em defesa a concretização do respeito a diversidade religiosa.Pode ser uma imagem de 2 pessoas, pessoas em pé e texto que diz "NATÁLIA BONAVIDES É A DEPUTADA FEDERAL DE MAIOR PRODUÇÃO LEGISLATIVA DO RN! NATÁLIA BONAVIDES 199 PROPOSTAS DEPUTADO2 169 PROPOSTAS DEPUTADO3 54 PROPOSTAS NATÁLIA DEPUTADA BONAVIDES I PT"
São inúmeras as ações legislativas de Natalia Bonavides. 
 
Policlínica Regional de Canguaretama vai beneficiar 27 municípios de toda a região!
Com R$ 2,5 milhões em recursos destinados por Natalia, a população terá um importante equipamento de saúde, que contribuirá com a melhoria dos serviços como consultas em mais de 20 especialidades.
 
O edital de obras já foi lançado e logo a população vai contar com a estrutura da policlínica.
 
A unidade contará com equipe multiprofissional, sendo ofertado o serviço de apoio técnico especializado através da enfermagem, serviço social, psicologia, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia, farmácia clínica e terapia ocupacional.
 
Bem que faz falta uma Natalia Bonavides no governo do Paraná. O único feito nacionalmente visível foi transformar ginásios e colégios em escolas cívico-militar, para agrado palaciano, adulador, cortesão a Bolsonaro que patrocina, regiamente, os programas de Ratinho. Contra tal absurdo lembro a crítica de uma liderança estudandil:Image
 
 

Que diabo para Ratinho é "linguajar popular"? É espalhar informações falsas, usar termos chulos? Abusar dos fake news? Quem é mais mentiroso Ratinho ou Bolsonaro?]

“Essa crítica [o termo certo é o assédio terrorista de metralhar] foi realizada na condição de um cidadão comum, sem qualquer pretensão de destratar as mulheres, realizar ameaças ou prejudicar a autora do projeto de lei, até mesmo porque o Interpelado sequer a conhecia”, diz a advogada de Ratinho.

[Na frase "sequer a conhecia" o desrespeito, a desconsideração à luta de parlamentar que tem o reconhecimento da imprensa livre, dos jornalistas que não recebem grana do Gabinete do Ódio.

Depois da fala para os fanáticos de metralhar é exibida uma foto de Natália Bonavides, e Ratinho emendou: “Feia do capeta também”.Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "VITÓRIA! Congresso aprova projeto de Natália Bonavides para suspender despejos na pandemia. NATÁLIA BONAVIDES"

"Feia do capeta"? ]

Além da Procuradoria da Câmara, a Casa acionou a Polícia Legislativa. Depois das ofensas e incitações de Ratinho contra a deputada, a polícia começou a apurar os ataques que a petista tem recebido nas redes sociais.

 

Relembre o caso

 

Durante o programa “Turma do Ratinho”, ao vivo, um locutor leu uma notícia sobre um Projeto de Lei da petista que propõe alterar os termos “marido e mulher” na celebração de casamentos civis. A ideia é trocar a frase “vos declaro marido e mulher” por “firmado o casamento”, já que há uniões civis de pessoas homossexuais e transexuais que não se enquadram nas definições de “marido e mulher”.

Ratinho, então, reagiu atacando a deputada. “Natália, você não tem o que fazer? Vá lavar roupa, vai fazer algo, a lavar as caixas do seu marido, a cueca dele. Isso é uma imbecilidade. A gente tem que eliminar esses loucos. Não dá pra pegar uma metralhadora?”, disparou o apresentador. Logo depois, na transmissão ao vivo do programa nas redes sociais, foi exibida uma foto de Natália Bonavides e Ratinho emendou: “Feia do capeta também”.

À Fórum, a parlamentar afirmou que o comunicador bolsonarista colocou sua vida e sua integridade física em risco e que, por isso, tomará medidas cabíveis na Justiça. “O apresentador Ratinho utilizou uma concessão pública para me atacar e cometeu crimes ao fazer isso. Vamos acioná-lo judicialmente, inclusive criminalmente”, disse Natália.

Notícias relacionadas

 

11
Jan22

Após insinuar assassinato de deputada, Ratinho nega direito de resposta

Talis Andrade

campanha ratinho.jpeg

... e do trabalho escravo

 

Ratinho insinuou morte de deputada federal em programa de rádio; apresentador não recuou dos ataques

 
 

O apresentador Ratinho [pai do governador do Paraná] informou à Câmara [dos Deputados] que não veiculará um direito de resposta da deputada Natália Bonavides, do PT do Rio Grande do Norte, que ele defendeu “eliminar” com uma metralhadora no mês passado. A manifestação de Ratinho, em que ele manteve os ataques, foi encaminhada à Procuradoria Parlamentar da Câmara no último dia 4. O órgão investiga o apresentador por crimes de injúria e difamação.

[Eliminar tem os seguintes semelhantes: amputar, apagar, cortar, extinguir, riscar, 
suprimir, matar]
 
 
"Não dá para pegar uma metralhadora?”
 

Em 15 de dezembro, durante o programa “Turma do Ratinho” na rádio Massa FM, Carlos Massa, o Ratinho, xingou a parlamentar, fez ataques machistas e insinuou sua morte [seu assassinato]. No dia seguinte, apagou a publicação, mas a Câmara guardou a íntegra do material.

“Natália, você não tem o que fazer? Você não tem o que fazer, minha filha? Vá lavar roupa, costura a calça do teu marido, a cueca dele, porque isso é uma imbecilidade, querer mudar esse tipo de coisa. A gente tinha que eliminar esses loucos. Não dá para pegar uma metralhadora?”, disse Ratinho, distorcendo informações sobre um projeto de lei apresentado pela deputada em novembro.

Em resposta à Procuradoria da Câmara, Ratinho não recuou. Segundo sua defesa, o apresentador “fez uma crítica” com “linguajar popular”, “na condição de um cidadão comum”. Ainda de acordo com o documento, Ratinho agiu “sem qualquer pretensão de distratar (sic) as mulheres, realizar ameaças ou prejudicar” a parlamentar. [Cidadão comum não ameaça, não intimida, não atemoriza, não apavora. Cidadão comum não faz discurso de ódio em uma emissora, concessão do governo federal]

Além da Procuradoria da Câmara, a Casa acionou a Polícia Legislativa. Depois das ofensas e incitações de Ratinho contra a deputada, a Polícia começou a apurar os ataques que a petista tem recebido nas redes sociais. [Ratinho tem milhares e milhares de seguidores fanáticos, idem milhares de empregados, incluindo seguranças, guardas, capangas armados, que Ratinho é proprietário de várias empresas. De rádios, televisão, internet, lojas em shoppings, imóveis de luxo, indústrias, latifúndios com pastos cobertos de gado, lavouras de soja, milho, feijão e café. Ninguém sabe bem a origem dessa riqueza, mas o Ratinho é um homem de alma sebosa. Nada mais brutal, mais cruel, mais desumano que a escravidão. Ratinho, em 2016, "foi condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) a pagar uma multa de R$ 200 mil por manter trabalhadores em condição semelhante à escravidão em uma fazenda localizada em Limeira do Oeste, em Minas Gerais. A indenização por danos morais coletivos se deve, segundo a decisão judicial, à falta de fornecimento de material de proteção adequado ao ofício exercido pelos empregados e de espaço propício às refeições. Os contratados se alimentavam nos banheiros e nas lavouras, de acordo com o tribunal. O comunicador também é acusado de aliciar, sem respeito às normas legais, pessoas da Bahia e do Maranhão. Publicou o Correio Braziliense]. Natália Bonavides é uma jovem deputada. Ratinho já foi também deputado federal. Fez política de baixo nível, do baixo clero, de baixarias e ameaças, que repete hoje nos seus programas da extrema direita, sendo o filho o mais bolsonarista dos governadores. Inclusive programas financiados com dinheiro público, dinheiro do povo] 

 
21
Dez21

Ratinho reclama da impunidade mas passou impune por várias transgressões à lei

Talis Andrade

ratinho bozo.png

 

Na última semana, o apresentador sugeriu no ar o assassinato da deputada petista Natália Bonavides. Pelo seu histórico, é quase certo que ele se escape de mais essa

 

QUANDO A VEREADORA Marielle Franco foi brutalmente assassinada, o fazendeiro, empresário e apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho, apareceu em vídeo lamentando o ocorrido e concluiu que a causa do assassinato seria a certeza que os bandidos tinham de que ficariam impunes. A impunidade como principal causa dos crimes é um clichê reacionário sacramentado na TV brasileira pelos programas jornalísticos pinga-sangue, que pariram aberrações como o programa do Ratinho para a TV e para a política nacional.

 

Ratinho e seu teste de DNA. Por Duke

 

Apesar de ter lamentado o assassinato da vereadora psolista, o apresentador nesta semana sugeriu em uma de suas emissoras que a deputada petista Natália Bonavides, do Rio Grande do Norte, deveria ser assassinada com tiros de metralhadora pelo simples fato de discordar de um dos seus projetos de lei. Utilizando a concessão pública de uma de suas emissoras de rádio, o apresentador disparou uma sequência de barbaridades. Veja quais. Continue lendo a reportagem de João Filho aqui sobre Ratinho, que está podre de rico, bote podre nisso, como cria da ditadura militar de 1964, quando foi vereador de Jandaia do Sul, onde tudo começou. Pela Arena da extrema direita, por Fernando Collor, por Beto Richa, Ratinho foi vereador de Curitiba, deputado federal pelo Paraná, hoje desgovernado pelo filho Ratinho Jr.

 

Ratinho - Nando Motta - Brasil 247

 

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