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O CORRESPONDENTE

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17
Fev20

Peça 3 – as suspeitas sobre Figueiredo Bastos

Talis Andrade

FigueiredoBasto rei das delações.jpg

Xadrez das suspeitas do doleiro que encantava procuradores

por Luis Nassif

Em 2018 apareceram as primeiras suspeitas sobre Figueiredo Bastos – o mais influente advogado de delações premiadas junto à Lava Jato do Paraná – e procuradores da Lava Jato.

Segundo o doleiro Juca Bala,

Juca Bala contou que em meados de 2005 ou 2006, Enrico, um operador financeiro do esquema comandado por Dario Messer, considerado o doleiro dos doleiros, começou a exigir de Juca e de um sócio uma taxa mensal de US$ 50 mil, a fim de possuir proteção da Polícia Federal e do Ministério Público; que Juca pagava US$ 50 mil por mês, convertidos em reais, hoje cerca de R$ 187 mil, que mandavam entregar em endereços indicados por Enrico; que, além de Juca Bala e do sócio, os doleiros Matalon, Richard Waterloo e outros também pagavam a taxa; que os pagamentos eram destinados a dois advogados de outro doleiro, Clark Setton, o Kiko: Juca disse que os advogados seriam Figueiredo Basto e um outro que não se recordou do nome; que os pagamentos foram feitos de 2005 ou 2006 até 2013.

No início, supôs-se que Figueiredo Bastos tivesse recorrido ao golpe da venda de prestígio. Ou seja, alegaria um relacionamento não profissional inexistente com um procurador, e levantaria mensalmente recursos a título de remunerá-lo. [Continua]

 
05
Mai18

A lista de doleiros chefiados por Dario Messer o protegido do presidente Horacio Cartes

Talis Andrade

Horácio Cartes (à direita volver) e Dario Messer

 Dario Messer e o presidente Horacio Cartes

 

Horacio Cartes e Zezé Perrella amigos de longa da

 Horacio Cartes e o senador José Perrella 

 

O rastro do brasileiro Dario Messer, o doleiro dos doleiros,direta ou indiretamente implicado na maioria dos grandes escândalos de corrupção do país nos últimos anos, parece ter se perdido no Paraguai. A polícia começou nesta sexta-feira a busca por Messer, que se instalou no país vizinho em 2014, depois da eclosão da Operação Lava Jato, e onde obteve a cidadania. Mas a busca ainda não deu resultado algum. Messer teve tempo suficiente para fugir, já que transcorreram muitas horas entre o anúncio de que a Justiça brasileira o procurava na manhã de quinta-feira em um novo desdobramento da Lava Jato, e que uma juíza paraguaia ordenasse sua prisão. Amigo pessoal do presidente paraguaio, Horacio Cartes, o doleiro é acusado de coordenar um esquema que movimentou 1,6 bilhão de dólares (cerca de 5,65 bilhões de reais) em 52 países. Leia mais no jornal El País

 

Esta venda de Messer, como o doleiro dos doleiros, acredita este Correspondente que seja uma operação desvio, da república do Paraná, para esconder o rei dos reis dos doleiros, Alberto Youssef, sucessor de PC Farias nos tráficos de moedas e drogas. Yousser, protegio de Sergio Moro, opera desde o assalto ao BanEstado, que envolve a impressionante soma de 250 bilhões de dólares. 

 

São alvos de mandados de prisão 46 investigados de integrar o esquema de dólar-cabo: Dario Messer, Diego Renzo Candolo, Daniela Figueiredo Neves Diniz, Marcelo Rzezinski, Roberto Rzezinski, Wu Yu Sheng, Claudia Mitiko Ebihara, Lígia Martins Lopes da Silva, Carlos Alberto Lopes Caetano, Sérgio Mizhray, Carlos Eduardo Caminha Garibe, Ernesto Matalon, Marco Ernest Matalon, Patrícia Matalon, Bella Kayreh Skinazi, Chaaya Moshrabi, Marcelo Fonseca de Camargo, Paulo Arruda, Roberta Prata Zvinakevicius, Francisco Araújo Costa Júnior, Afonso Fábio Barbosa Fernandes, Paulo Aramis Albernaz Cordeiro, Antônio Cláudio Albernaz Cordeiro, Athos Robertos Albernaz Cordeiro, Suzana Marcon, Carmen Regina Albernaz Cordeiro, Cláudio Sá Garcia de Freitas, Ana Lúcia Sampaio Garcia de Freitas, Camilo de Lelis Assunção, José Carlos Maia Saliba, Alexandre de Souza Silva, Claudine Spiero, Michel Spiero, Richard Andrew de Mol Van Otterlloo, Raul Henrique Srour, Marco Antônio Cursini, Nei Seda, Renne Maurício Loeb, Alexander Monteiro Henrice, Henri Joseph Tabet, Alberto Cezar Lisnovetzky, Lino Mazza Filho, Carlos Alberto Braga de Castro, Rony Hamoui, Henrique Chueke, Wander Bergmann Vianna e Oswaldo Prado Sanches.


 

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