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04
Nov22

Em Minas, PM enforca criança de 6 anos por ter dito “Lula lá”

Talis Andrade

Foto: Reprodução/Redes Sociais

As marcas da agressão na criança

 

Segundo a mãe Reisla Naiara Gomes, o assassino de crianças "continua andando por aí normalmente. Quero justiça”. O infaticida que a pm de Zema esconde: advogado Marcelo Rodrigues Galvão de 55 anos 

 

A mãe de uma criança, de 6 anos, pede “justiça” após registrar ocorrência contra um policial militar reformado, de 55 anos. O homem, conforme a denúncia, teria enforcado o menino até desmaiar depois de ele brincar e dizer, ao ser questionado, “Lula lá”, referindo-se ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O caso aconteceu no último domingo (30/10), em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas e começou a repercutir nesta quinta-feira (3/11) após a mãe, Reisla Naiara Gomes, usar as redes sociais para desabafar.
 
Desde o ocorrido, ela relata que nenhuma medida foi adotada contra o agressor. “Ele continua andando por aí normalmente. Quero justiça”, declarou Reisla.
O menino vai todos os finais de semana para a casa do pai, no bairro Afonso Pena. Lá, frequenta a padaria que fica em frente. No domingo, ele foi até o estabelecimento que pertence à família do policial reformado, para comprar um lanche. 
 
“Lá estavam o agressor, a mãe do agressor e o pai do agressor. Eles estavam discutindo Lula e Bolsonaro. Meu menino passou, o agressor passou a mão na cabeça dele e falou: 'Você é Bolsonaro, você tem cara de ser Bolsonaro'. Aí meu menino falou: 'Eu sou Lula lá'. No que ele falou, ele pegou meu filho pelo pescoço, enforcando meu filho, deixando ele sem ar até ele desmaiar. Quando ele desmaiou que ele soltou meu filho. Machucou o cotovelo dele”, conta a mãe da criança.

O pai do menino, de 75 anos, apareceu logo em seguida. “Ele começou a gritar: está machucando o menino, machucando o menino, aí ele (agressor) falou: estou só brincando”, relata a mãe. Após o menino retomar a consciência, ele foi levado para a casa. Entretanto, a PM foi acionada apenas à noite quando a mãe chegou para buscar o filho.

“Ele foi levado para o hospital assim que eu tive conhecimento. Chamei a polícia e os próprios policiais levaram ele”, relata. Reisla disse que o pai não fez nada por receio e por ser idoso.
 
A mãe quer que as autoridades avancem com a investigação. “Ele não pode ficar impune”, enfatiza. Além da marca no pescoço, Reisla diz que a agressão deixou trauma psicológico no filho: “Ele não quer sair de casa, acorda a noite chorando”.


Investigação de faz de conta


Em nota, a Polícia Militar confirmou que foi acionada na noite de domingo (30/10). A agressão teria ocorrido às 9h. “De imediato, os policiais militares prestaram assistência à criança e a conduziram para o atendimento médico. As equipes se deslocaram até a residência do suposto autor com o escopo de adotar as providências, porém, este não foi localizado. O registro foi encerrado e entregue à Delegacia de Polícia Civil, tendo em vista o suposto fato se tratar de crime comum.”, informou a polícia por nota.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que instaurou inquérito policial para apurar o caso. Ele segue em investigação pela delegacia do município.
 
 
Denúncia da mãe
 
 
 
Reisla Naiara
na segunda-feira

Justiça por Gabriel hoje fui até a residência da espancado q estrangulou meu filho ontem já q fui informada q a polícia não tinha encontrado ele e quando cheguei peguei o desgraça na porta da sua casa como se nada tivesse acontecido chamei a polícia novamente e fui notificado por perturbação de sucego e triste nossa justiça elle mesmo nos foi nem levado pra delegacia por q e ex policial aposentado meu filho Gabriel 6 anos tenta recuperar do trauma e das feridas do seu corpo enquanto o desgramado anda tranquilo como se nada tivesse acontecido queria ver se fosse filho de algum policial se ia terminar sim sendo a a mãe da criança notificado por perturbação se eu queria justiça mas nada mas não termina por aqui amanhã cedo vou na corejoria alguém tem q dar um atenção nesse caso obrigada a todos que compartilhou já me ajudou

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