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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

29
Set23

Deputado delegado Paulo Bilynskyj volta ameaçar Lula de morte

Talis Andrade

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Priscila Barrios, antes de completar duas semanas de moradia com Paulo Bilynskyj, apareceu morta

 

Depois de uma polêmica cena de suicídio da noiva, Paulo Bilynskyj (PL-SP) foi eleito deputado federal da ultra bolsonarista extrema direita que defende o golpe de Estado, e justifica os atos terroristas de 12 e 24 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro último em Brasília. 

Defensor do armamentismo, Bilynskyj, de origem ucraniana e policial e mestre de tiro em clubes armados, condena o "esquerdismo" e o pacifismo de Lula. 

Uma oposição criminosa por ameaçar, por duas vezes, o presidente de morte. Um crime de lesa-majestade, um discurso de ódio que atiça os bolsonaristas terroristas e vereadores e prefeitos e deputados homicidas, inclusive serial killers, que deveriam ser impedidos de se candidatar a cargos eletivos. 

Veja o sectarismo manhoso e traiçoeiro do parlamentar: Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou um Projeto de Lei (PL 4.012/2023), em que propõe veto ao “uso de armas de fogo pelos agentes integrantes da segurança pessoal do Presidente da República e de seus Ministros de Estado”.

Escreve Diógenes Freire Feitosa: Ao justificar o projeto, o parlamentar diz que a proibição é “uma medida coerente com a visão do atual governo”, que tem se mostrado abertamente contrário ao uso de armas de fogo por cidadãos com bons antecedentes.

“Essa medida visa alinhar os órgãos que realizam a segurança do Presidente da República e de seus Ministros de Estado à visão do atual governo, que não enxerga as armas de fogo como algo benéfico para a sociedade [...] É uma medida coerente com a visão do atual governo de promover uma cultura de paz, reduzir a violência e buscar soluções não violentas para os desafios de segurança”, diz um trecho da justificativa.

O parlamentar cita ainda uma fala recente de Lula em que o petista afirma que “quem anda armado é um covarde”.

Durante sua live semanal do último dia 14, o mandatário voltou a criticar as pessoas que andam armadas nas ruas e afirmou que os armamentos servem apenas ao crime organizado.

“Quem é que quer comprar arma? É o crime organizado e algumas pessoas que não querem fazer o bem pra ninguém. Eu não quero ter arma dentro de casa pra fazer bem. Se eu tiver arma dentro de casa é para me livrar de alguém [..] Quem anda armado é um covarde, tem medo. Se você não tiver medo, for do bem, não tem que andar armado”, disse o presidente.

Lula ainda disse que esse comportamento descrito por ele começou por causa de “pessoas que têm um ‘demoniozinho’ dentro que tão radicalizando, xingando e ofendendo gente".

Para o petista, quem defende o uso de armas “não é saudável para a democracia” e deve ser “banido da política”.

Que sinistro: o projeto tem coautoria do deputado Delegado Caveira (PL-PA). 

 

Delegado Bolsonarista conhecido por ameaças veladas a Lula suspeito de assassinar namorada

 

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Priscila Barrios e Paulo Bilynskyj estavam morando juntos havia duas semanas 

 

por Raphael Sanz

O delegado e digital influencer bolsonarista, Paulo Bilynskj, que está sendo investigado por incitar a violência política no 7 de setembro de 2022, além de ter feito ameaças veladas ao ex-presidente Lula, também foi suspeito de ter assassinado a namorada, Priscila Delgado (foto acima), em 2020.

Bilynskj tinha 33 anos em 20 de maio de 2020 quando foi socorrido por vizinhos na porta do apartamento onde vivia com a namorada Priscila Delgado e levado para um hospital. 

Priscila, por sua vez, foi encontrada morta no banheiro do apartamento. À época, a Polícia Militar, mesmo após visitar o local, afirmou que não iria se manifestar e que informações poderiam ser procuradas na Secretaria de Segurança Pública (SSP). A SSP, por sua vez, disse que a investigação do caso ficaria a cargo da Corregedoria da Polícia Civil.

De acordo com sua versão, o delegado tomava banho quando a namorada entrou no banheiro atirando contra sua pessoa, por haver se irritado com mensagens que encontrou no celular do companheiro. Ele foi baleado no abdômem mas teria conseguido fugir para o local onde foi encontrado enquanto a namorada teria se suicidado com um tiro no peito. A tese foi acatada pela Justiça e o delegado acabou absolvido.

No entanto, a família da vítima e especialistas forenses ouvidos na época ainda colocam dúvidas sobre a decisão. O próprio exame que mostraria se o delegado disparou ou não uma arma naquele dia acabou não sendo realizado.

Para o perito forense particular Eduardo Llanos, a ausência da prova residual “chama muito a atenção”. “É feito o exame residuográfico na maioria dos casos, mesmo nas mãos de vítimas feridas ou bandidos feridos quando levados a hospital”, disse ele à Ponte. “Não há como dar 100% de crédito à história que ele está contando. Por que omitir uma prova que pode confirmar a inocência do delegado?”, questionou à época.

Já cientista forense Sérgio Hernandez, também à época, mostrou uma opinião semelhante a de Llanos e destacou que quem teria que ter feito a solicitação dessa perícia é o delegado que registrou a ocorrência. “Houve negligência, omissão. Todos os casos balísticos, onde se efetue tiros de arma de fogo, tanto a vítima, como o suspeito, o agressor, eles devem passar pela coleta de resíduos, obrigatoriamente, para verificar se essas pessoas efetuaram ou não os tiros”, afirmou.

Os peritos ainda comentaram sobre possíveis roupas que Bilynskj  estaria usando quando foi encontrado, uma vez que segundo sua versão ele teria corrido do chuveiro para fora do apartamento, e se estivesse vestido seria difícil confiar em sua história. Além disso, chamaram a atenção para a não realização de perícia do celular do então suspeito, para apurar se havia alguma troca de mensagens que pudesse despertar o ciúme da namorada, a fim de verificar sua versão dos fatos.

As indagações dos especialistas à época deixaram dúvidas quanto à história, e a família da vítima ainda nega a versão de suicídio. No entanto o processo foi arquivado. 

Kleber Tomaz, no G1, informa que o advogado da família da modelo entrou na Justiça com um pedido para que o celular da modelo seja desbloqueado por uma empresa particular e que o aparelho depois seja entregue para perícia. Até 12 de julho de 2023, não havia decisão a esse respeito.

"Como é que eu vou saber se esse fato aconteceu ou não? Através da perícia no telefone celular da Priscila. Com quem ela conversou naquela noite, naquela manhã, momentos antes do crime... O que que aconteceu, o que foi dito, o que ela achou. O que que o Paulo falou, o que mandaram pra ela, o que ela mandou pra alguém", falou José Roberto Rodrigues da Rosa.
 

De acordo com ele, é preciso saber mais detalhes do que ocorreu no dia para saber se Paulo a induziu a cometer o suicídio.

"Entendemos que alguma coisa mais aconteceu. O artigo 122 do Código Penal, ele diz induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio... a pena é de 6 meses a dois anos de reclusão", falou o advogado.

 

Investigado por incitar a violência

 

No último dia 20 de julho de 2022, Bilynskyj voltou aos noticiários ao divulgar em suas redes sociais  um vídeo debochando da fala de Lula sobre transformar clubes de tiro em clubes de leitura. Com caixas de armas que simulam esteticamente livros, o delegado convidou o ex-presidente Lula, de forma irônica, a conhecer seu ‘clube do livro’.

Dias depois, em novo vídeo, Bilynskyj aparece realizando treinos de tiro junto a um carro e um alvo em um local que parece um sítio. Nesse novo vídeo, fez questão de anunciar sua ida aos atos pró-Bolsonaro no próximo 7 de setembro (continua)

17
Jun23

Esposa de Mauro Cid e filha de general Villas-Bôas queriam Exército orientando caminhoneiros em golpe de estado

Talis Andrade
Gabriela Cid e filha de general Villas Boas tramaram golpe, diz a PF
Ticiana Haas Villas Bôas e Gabriela Cid (foto: reprodução)
 
 

Mensagens foram obtidas através do celular de Gabriela Cid. Polícia Federal revelou primeiro relatório sobre os celulares do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

 

Por Raphael Sanz

Ticiana Villas-Bôas, filha do general Eduardo Villas-Bôas, e Gabriela Cid, esposa do tenente-coronel Mauro Cid, foram pegas pela Polícia Federal trocando mensagens sobre as manifestações que ocorriam na frente dos quarteis, e debatendo possíveis planos de golpe que envolveriam o afastamento de Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), e a orientação de caminhoneiros por parte do Exército com o objetivo de criar o caos no país, estabelecendo um clima favorável para que Jair Bolsonaro (PL) pudesse aplicar um golpe de estado e permanecer no poder.

As mensagens foram trocadas em 2 de novembro, apenas três depois das eleições que recolocaram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, e foram obtidas através do celular de Gabriela Cid que passa por devassa da Polícia Federal. Nesta sexta-feira (16) foi divulgado um primeiro relatório sobre as conversas.

É nesse contexto que Ticiana Villas-Bôas propõe que o próprio Exército oriente uma paralisação dos caminhoneiros.

“Os caminhoneiros têm que parar sem obstruir [as rodovias]. E alguém precisa articular isso com eles e os manifestantes. Alguém tinha que falar com eles”, escreve.

“Pois é”, responde Gabriela Cid. E emenda nas mensagens seguintes: “Foi o que pediu o presidente. E acho que todos têm que vir a Brasília. Invadir Brasília como no 7 de setembro e dessa o presidente com toda essa força agirá”Leia mais in Revista Forum.

 
 
por Vanessa Lippelt, no UOL

 

No dia 2 de novembro, Ticiana escreveu à Gabriela dizendo “tem que ter alguém que articule isso com os protestantes. E isso tem que vir dos caminhoneiros. Em resposta, Gabriela respondeu: “Não vai ser dessa forma. Como você falou, a orientação tem que ser outra. Os caminhoneiros têm que ser orientados.

A esposa de Mauro Cid continuou o diálogo com a filha do general Villas Bôas, insinuando que esse seria um pedido de Bolsonaro: “Sim, foi o que pediu o presidente. E acho que todos que podem devem vir para Bsb. Invadir Brasília como no 7 de setembro, e dessa vem o presidente com toda essa força agirá.”

A mae de Ticiana, Maria Aparecida, frequentava o acampamento do QG em Brasilia, nostálgica da trama do marido aspirante a ditador, poder arrebatado por uma doenca degenerativa que fez o banana Michel Temer presidente, e sucessor o capitao Bolsonaro, que o ditador Geisel chamava de bunda suja.
 
 

Os atos terroristas em Brasília deixaram perplexo o especialista em Forças Armadas Manuel Domingos Neto, professor da Universidade Federal Fluminense e doutor em história pela Universidade de Paris. “É duro, eu conheço as Forças Armadas há 50 anos, na condição de oficial da reserva, de preso na ditadura quando fui torturado nos quartéis, mas isso eu não esperava, agasalhar vandalismo, isso exorbita qualquer projeção, foi além da conta”, lamentou.

A previa do golpe aconteceu no dia 12 de dezembro. Escreve Lauriberto Pompeu, no dia seguinte in Estadao

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, afirmou que uma parcela dos autores dos ataques de vandalismo na noite desta segunda-feira, 12, em Brasília, também faz parte de um acampamento que se alojou em frente ao Quartel General do Exército. Ainda segundo ele, a permanência deles no QG será reavaliada.

"Parte desses manifestantes, a gente não pode garantir que são todos que estejam lá porque alguns podem residir inclusive na cidade e em outros locais, mas parte realmente estava no QG, no acampamento, e participaram desses atos. Quem for ali identificado será responsabilizado", declarou Danilo.

Apesar da sinalização de que o acampamento pode ser desmontado, Júlio Danilo admite que a ação das polícias do DF tem uma limitação: "Esse acampamento se encontra em uma área militar, sob jurisdição militar, e todo ato de atuação e intervenção tem que ser em coordenação com as Forças Armadas, no caso lá o Comando do Exército". Danilo afirmou que os militares "têm colaborado e têm tentado organizar".

Os apoiadores de Bolsonaro incendiaram ônibus, carros, depredaram prédios públicos e privados e tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na área central de Brasília, no mesmo dia em que o presidente eleito foi diplomado.

A Secretaria de Segurança Pública do DF afirmou que precisou restringir o trânsito na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e em outras vias da região central. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), disse que deu ordem para prender todos os autores de atos de violência, mas até o momento nenhuma prisão foi divulgada. Em nota, a Secretaria disse que "não foram constatadas prisões relacionadas aos distúrbios civis ocorridos" e que, "para redução dos danos e para evitar uma escalada ainda maior dos ânimos, a ação da Polícia Militar se concentrou na dispersão dos manifestantes".

A escalada era uma bomba que exploderia na noite do dia 24 de dezembro, na noite vespera do Natal, pela concentraçao de passageiros no aeroporto de Brasilia. Seria o maior morticinio da historia do Brasil. Um antentado terrorista jamais visto.

O especialista garante que as Forças Armadas acompanharam tudo de perto: “Eles sabiam o que aconteceria”. E disse também que a esposa do general Villas Bôas tem contas a prestar à Polícia. Ela foi filmada nos acampamentos, pontos de articulação dos movimentos terroristas e de vandalismo. “Ela deve ser chamada a prestar contas. Ela é simbólica, é tomada como a mãe dessas coisas. Tá na hora de verificar a responsabilidade dela nesses atos criminosos, assim as instituições mostrarão de fato poder”, concluiu. Entrevista à jornalista Marilu Cabañas. Veja o vídeo.

BOMBA! NOVAS MENSAGENS REVELADAS no celular de ajudante do Bozo apontam ROUBO de DINHEIRO PÚBLICO! 

Ticiana Villas Boas e Gabriela Cid

 

01
Mar23

Quatro neonazistas tornados réus em Santa Catarina estão matriculados na UFSC

Talis Andrade
 
 
 
Quatro neonazistas tornados réus em Santa Catarina estão matriculados na  UFSC | Revista Fórum
 

Além dos habituais discursos de ódio e treinamentos paramilitares, este grupo adota uma adoração mística ao nazismo e realizam rituais vinculados a seitas ocultistas específicas

 
Nazistas presos em Santa Catarina têm identidades reveladas; veja quem são  | Revista Fórum
 
 

Por Raphael Sanz /Revista Fórum

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O Ministério Público de Santa Catarina havia feito a denúncia de que seis homens presos em 20 e outubro participam de uma célula neonazista no Estado que tem como objetivo praticar crimes de racismo e disseminar discursos de ódio utilizando armas de fogo. No último sábado (17), a Justiça catarinense aceitou a denúncia e agora os homens são considerados réus.

Os agora réus que estavam em prisão temporária, tiveram-nas convertidas em prisões preventivas. Além disso, um dado curioso do episódio é que quatro deles estariam matriculados na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de acordo com informação divulgada pelo MPSC.

A presente denúncia não está relacionada aos oito neonazistas presos em São Pedro de Alcântara, na região metropolitana de Florianópolis, mas refere-se a outros indivíduos, que não tiveram suas identidades reveladas e se dividem entre os municípios de Florianópolis, São José, São Miguel do Oeste e Joinville. A 40ª Promotoria de Justiça de Florianópolis acompanha este caso em paralelo com outros quatro relacionados a células neonazistas.

Prisão por tráfico no oeste catarinense motivou investigação

A Polícia Civil chegou à célula após prender em flagrante, por tráfico de drogas, um dos seus integrantes no oeste catarinense. As investigações ainda comprovaram que houve um encontro do agrupamento na cidade Biguaçu, na grande Florianópolis, em que além dos habituais discursos de ódio contra negros e judeus, também ficou constatado um tipo específico de adoração mística ao nazismo. Paralelamente a treinamentos paramilitares, o grupo realizaria rituais vinculados a seitas ocultistas que se relacionam com o neonazismo.

A promotoria aponta ainda que o grupo estava organizado em associação armada, “de forma estável e permanente, para cometer crimes". Provas não devem faltar: o grupo registrava cada passo das suas atividades em fotos, vídeos e conversas em aplicativos. A investigação também encontrou arquivos de pornografia infantil com os neonazistas.

Os oito presos

Entre os presos está Laureano Vieira Toscani, com farto histórico de crimes de ódio, muito anteriores à onda atual, vinculada à ascensão de Jair Bolsonaro (PL). Laureano foi processado por tentativa de homicídio e condenado por  atacar um grupo de judeus nas ruas de Porto Alegre. O caso ocorreu em 2005. Ele ainda é julgado por tentativa de homicídio a um segurança negro, ocorrida em 2009, mas o processo ainda não foi concluído. O nazista cumpria pena no momento de sua prisão, e usava a tornozeleira eletrônica que o monitorava.

Saiuri Reolon, que aparece em fotografias sem camisa, portanto armas e fazendo saudações hitleristas diante de uma bandeira nazista, vive em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Ele seria empresário do setor têxtil e tem antecedentes criminais por lesão corporal, homofobia e ameaças.

Outro preso é João Guilherme Correa. O personal trainer paranaense chegou a ser denunciado por duplo homicídio por conta de disputas internas entre os fundamentalistas neonazistas de extrema-direita da região metropolitana de Curitiba.

Gustavo Humberto Byk é natural de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul. Ele tem passagens por preconceito religioso. Também foi preso o vigilante Julio Cezar de Souza Flores Junior que tem passagens por receptação e porte de arma de fogo no Rio Grande do Sul; Igor Alves Vilaca Padilha, engenheiro de Minas Gerais, é supostamente dono de um escritório de contabilidade; Miguel Angelo Gaspar Pacheco é natural de Portugal e morador de São José, na região metropolitana de Florianópolis, onde atua como empresário; e Rafael Romann é catarinense radicado no Paraná.

08
Dez22

A contribuição do mau-caratismo de Moro

Talis Andrade

sergio moro pesquisa vaccari.jpeg

 

A face obscura da Lava-Jato

 
 
05
Nov22

Piquet faz pix de R$ 501 mil para Bolsonaro após receber R$ 6,6 milhões do Governo

Talis Andrade

reprodução de vídeo

RACHADINHA PREMIUM?

Empresa do ex-automobilista faturou a bolada devido a um aditivo de contrato assinado em 2019 com o Ministério da Agricultura, e pode ganhar mais até 2026

 

Por POLÍTICA JB com Revista Forum

Raphael Sanz - O ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet fez um pix de R$501 mil reais para a campanha de Jair Bolsonaro (PL) e se tornou seu maior doador no quesito “pessoa física”. A doação está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e veio a público nessa sexta-feira (26), cerca de um mês depois que sua empresa faturou R$ 6.683.791,80 por conta de um contrato assinado em 2019 com o Ministério da Agricultura, sem licitação.

O contrato foi firmado, à época, com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ligado ao Ministério, e previa o fornecimento de equipamentos de manutenção para as estações meteorológicas. O valor contratado junto à Autotrac Comércio e Comunicações, empresa que Piquet preside, foi de R$ 3,5 milhões, mas em dezembro de 2020 o governo concedeu um termo aditivo que fez com atualmente o total superasse os R$6,6 milhões.

De acordo com a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, é possível que as cifras aumentem uma vez que há previsão de aditivos ao contrato até 2026. No entanto, apesar das altas cifras, a Autotrac tem uma dívida de R$ 6,3 milhões com a União.

De qualquer forma, ficam mais do que explícitas as razões do bolsonarismo ferrenho de Nelson Piquet e seu apoio à reeleição de Jair Bolsonaro. É inesquecível, por exemplo, o episódio em que o tricampeão dirigiu o Rolls Royce do presidente no desfile de 7 de setembro do último ano, dia em que o presidente testou narrativas golpistas e conspiratórias diante dos seus apoiadores.

Recentemente o ex-automobilista bolsonarista fez uma declaração racista sobre o piloto inglês Lewis Hamilon, heptacampeão mundial de Fórmula 1. A Justiça não o encontra há semanas e ainda não conseguiu intimá-lo. Se condenado, pode ter que desembolsar R$ 10 milhões em multas e indenizações a Hamilton. Além disso, ele pode ser banido de ambientes da F1 por conta do comportamento racista.

Ao todo, a campanha de Bolsonaro recebeu R$1.171.435,88 de pessoas físicas. Além do meio milhão de Piquet, outra doação de peso foi a do empresário gaúcho e vice-prefeito da pequena cidade de Não-me-toque, Gilson Lari Trennepohl. Sua doação foi de R$350 mil. A campanha ainda recebeu R$10 milhões do PL, oriundos do Fundo Partidário.

Nelson Piquet garfa R$ 6,6 milhões e doa R$ 501 mil - TV Comunitária DF

21
Out22

A nazista vereadora bruxa de Bolsonaro compara mulheres de esquerda a cadelas

Talis Andrade

Û©Gifs/Imagens | Gifs, Bruxas, Halloween

A vereadora bolsonarista de Montenegro, no Rio Grande do Sul, Camila Carolina de Oliveira (Republicanos), está sendo alvo de representação por quebra de decoro em virtude de um vídeo que a parlamentar postou em suas redes sociais comparando mulheres de esquerda a cadelas. 

Na denúncia apresentada pelos partidos PSB, MDB e PTB, os vereadores alegam que Camila utilizou a estrutura da Câmara Municipal para a filmagem de propaganda política eleitoral, “contendo música com expressões de ódio e preconceito a um determinado grupo da sociedade”, diz trecho de reportagem do Metrópoles.

No vídeo, Camila aparece dançando ao som de um funk que tem como refrão que “as de esquerda têm mais pelo que cadela”, se referindo às mulheres que são contrárias à sua ideologia política.

Ela aparece dançando música com requebros indecentes, ladeada por duas adolescentes, o que caracteriza abuso de menores. 

A vereadora de Montenegro (RS), Camila de Oliveira (Republicanos), durante performance nas redes sociais.

200 mulheres se ofendem com postagem de vereadora e mobilizam movimento por cassação

Um grupo de 200 mulheres se revoltou com postagens nas redes sociais de uma vereadora da pequena cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e começou um movimento para pautar sua cassação. A postagem que causou a mobilização foi feita no último sábado (15) e um protesto já está marcado na próxima quinta-feira (20).

A vereadora Camila Carolina de Oliveira (Republicanos) foi eleita em 2020 na cidade de aproximadamente 65 mil habitantes e distante 60 quilômetros de Porto Alegre. Ela costuma fazer postagens no Instagram onde aparece dançando, junto de duas meninas que aparentam ser adolescentes menores de 18 anos, cantando e dançando músicas do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Na postagem do último sábado o trio dançava e cantava uma letra da música comparava mulheres de esquerda a animais. “As mina de direita são as top bela (sic), enquanto as de esquerda têm pelos igual cadela”, diz a música que utiliza a batida do famoso funk Baile de Favela, do MC João.

“Após esse último ataque da vereadora, em que agride as mulheres e os partidos de esquerda, criamos um grupo com mais de 200 mulheres. Ela é uma representante do povo, foi eleita com voto popular e não pode ter uma atitude dessa, deveria estar preservando e reconhecendo as mulheres, não nos atacando com palavras tão tristes e desvairadas como as postagens infelizes que tem feito”, afirmou Eliane Morfan, do PT da cidade.

Ela explica que apesar de endereçada às mulheres de esquerda, a vereadora acabou ofendendo também as mulheres de direita e apoiadoras de Bolsonaro. Elas convocaram uma manifestação para a próxima quinta-feira na Câmara de Vereadores de Montenegro, onde irão pedir a cassação da vereadora por quebra de decoro.

“Há tanto mulheres de esquerda como de direita no grupo, então marcamos de irmos todas de camisetas brancas, e cada uma vai levantar a bandeira do seu partido para mostrar que não foram apenas as mulheres de esquerda as ofendidas, mas também as mulheres de direita e que votaram no Bolsonaro que compreendem o que é uma democracia, coisa que ela não compreende”, afirmou.

Além do PT, outros partidos presentes na cidade também expressaram seu repúdio às atitudes da vereadora. Entre eles MDB, PSB e PTB, que possuem representantes na câmara municipal, protocolaram denúncia por quebra de decoro parlamentar contra Camila de Oliveira na última segunda-feira (17).

Leia a seguir a nota de repúdio do PT da cidade

O PT Montenegro vem a público expressar seu repúdio às manifestações ofensivas da vereadora Camila Oliveira (Republicanos) aos educadores no Dia do Professor e as mulheres de esquerda em falas preconceituosas e discriminatórias através de suas redes sociais. Com o agravante de usar o espaço da Câmara de Vereadores e a estrutura pública para propaganda eleitoral e ataques abjetos à comunidade montenegrina, inclusive expondo adolescentes nos vídeos publicados.

O PT comunica que a partir de reunião da executiva municipal constituiu-se uma comissão de mulheres, lideranças de esquerda, como grupo de trabalho para encaminhamentos do ponto de vista administrativo e jurídico cabíveis.

Por fim, solidários com todes, convidamos para ato de repúdio, no dia 20 de outubro, a partir das 18h em frente à Câmara Municipal de Vereadores .

Ricardo Agadio Kraemer- Presidente do PT Municipal

Ezequiel de Souza- Vice Presidente do PT municipal

Comissão de Mulheres: Liliane Mello, Eliane Morfan, Monalisa Furtado e Maria Lucimar Machado

Três partidos ingressam com representação contra vereadora que gravou  vídeos com músicas na Câmara - Fato Novo

05
Ago22

Desfile das Forças Armadas do bicentenário da Independência promete reunir extremistas da direita e psicopatas

Talis Andrade

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DesmentindoBolsonaro: perfil que desmascara o presidente tira bolsonaristas  do sério e hashtag explode no Twitter | Revista Fórum

Delegado bolsonarista promete “lutar” contra a esquerda no 7 de setembro. Militares deputados também ameaçaram Lula de Morte

 

por Fabrício Rinaldo /DCM Diário do Centro do Mundo

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O delegado de polícia e instrutor de tiro Paulo Bilynskyj, que também atua como lobista em defesa do armamento, postou no Stories de sua conta do Instagram um “treinamento para o 7 de Setembro”.

No vídeo, ele responde à pergunta de um seguidor sobre um “possível ataque”.

“Eu estarei lá”, ele respondeu. Em seguida, publicou uma gravação em que se esconde atrás de um automóvel e dá várias disparos em um alvo.

Ainda escreveu: “Eu vou no dia 7 de setembro” e “Eu não vou sou fracote”.

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves declarou ao Estadão que determinará à Corregedoria que investigue publicações feitas por Bilynskyj. O bolsonarista tem mais de 697 mil seguidores.

Em outro stories, ele reclama que o Instagram deletou “o vídeo da Laurinha” e informa a audiência, com um sorriso sarcástico, que postou em outro grupo.

Nas imagens, a caçula de Bolsonaro tem a imagem congelada batendo continência ao som do rapper Coolio e a legenda: “Eu vou explodir a Globo, vou invadir a Venezuela. PSDB roubou minha merenda, vou apagar eles primeiro. Será que a ONU pega fogo rápido?”

 

Delegado Bolsonarista conhecido por ameaça velada a Lula foi suspeito de assassinar namorada

 

por Raphael Sanz /Revista Forum

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O delegado e digital influencer bolsonarista, Paulo Bilynskj, que está sendo investigado por incitar a violência política no próximo 7 de setembro, além de ter feito ameaças veladas ao ex-presidente Lula, também continua suspeito de ter assassinado a namorada, Priscila Delgado, em 2020.

Bilynskj tinha 33 anos em 20 de maio de 2020 quando foi socorrido por vizinhos na porta do apartamento onde vivia com a namorada Priscila Delgado e levado para um hospital. Priscila, por sua vez, foi encontrada morta no banheiro do apartamento. À época, a Polícia Militar, mesmo após visitar o local, afirmou que não iria se manifestar e que informações poderiam ser procuradas na Secretaria de Segurança Pública (SSP). A SSP, por sua vez, disse que a investigação do caso ficaria a cargo da Corregedoria da Polícia Civil.

De acordo com sua versão, o delegado tomava banho quando a namorada entrou no banheiro atirando contra sua pessoa, por haver se irritado com mensagens que encontrou no celular do companheiro. Ele foi baleado no abdômem mas teria conseguido fugir para o local onde foi encontrado enquanto a namorada teria se suicidado com um tiro no peito. A tese foi acatada pela Justiça e o delegado acabou absolvido.

No entanto, a família da vítima e especialistas forenses ouvidos na época ainda colocam dúvidas sobre a decisão. O próprio exame que mostraria se o delegado disparou ou não uma arma naquele dia acabou não sendo realizado.

Para o perito forense particular Eduardo Llanos, a ausência da prova residual “chama muito a atenção”. “É feito o exame residuográfico na maioria dos casos, mesmo nas mãos de vítimas feridas ou bandidos feridos quando levados a hospital”, disse ele à Ponte. “Não há como dar 100% de crédito à história que ele está contando. Por que omitir uma prova que pode confirmar a inocência do delegado?”, questionou à época.

Já cientista forense Sérgio Hernandez, também à época, mostrou uma opinião semelhante a de Llanos e destacou que quem teria que ter feito a solicitação dessa perícia é o delegado que registrou a ocorrência. “Houve negligência, omissão. Todos os casos balísticos, onde se efetue tiros de arma de fogo, tanto a vítima, como o suspeito, o agressor, eles devem passar pela coleta de resíduos, obrigatoriamente, para verificar se essas pessoas efetuaram ou não os tiros”, afirmou.

Os peritos ainda comentaram sobre possíveis roupas que Bilynskj  estaria usando quando foi encontrado, uma vez que segundo sua versão ele teria corrido do chuveiro para fora do apartamento, e se estivesse vestido seria difícil confiar em sua história. Além disso, chamaram a atenção para a não realização de perícia do celular do então suspeito, para apurar se havia alguma troca de mensagens que pudesse despertar o ciúme da namorada, a fim de verificar sua versão dos fatos.

As indagações dos especialistas à época deixaram dúvidas quanto à história, e a família da vítima ainda nega a versão de suicídio. No entanto o processo foi arquivado.

 

Investigado por incitar a violênciaFrei Betto: Como se explica a eleição de Bolsonaro? - Vermelho

 

No último dia 20 de julho, Bilynskyj voltou aos noticiários ao divulgar em suas redes sociais  um vídeo debochando da fala de Lula sobre transformar clubes de tiro em clubes de leitura. Com caixas de armas que simulam esteticamente livros, o delegado convidou o ex-presidente Lula, de forma irônica, a conhecer seu ‘clube do livro’.

Dias depois, em novo vídeo, Bilynskyj aparece realizando treinos de tiro junto a um carro e um alvo em um local que parece um sítio. Nesse novo vídeo, fez questão de anunciar sua ida aos atos pró-Bolsonaro no próximo 7 de setembro

A conduta de Paulo Bilynskyj será investigada pela polícia

 

Deputados militares ameaçaram Lula de morte

 

Como classificar um deputado que ameaça de morte um ex-presidente do Brasil e candidato a presidente - conforme pesquisas de opinião pública - que deve ser eleito no próximo dia 2 de outubro, 26 dias depois do desfile praeiro de 7 de Setembro? Uma data cívica, que o presidente Bolsonaro pretende avacalhar, transformando em um curral eleitoral. 

Lesa-majestades prometem atender o chamamento do caudilho Bolsonaro, que anuncia um golpe militar, para impedir a posse de Lula.

Existe uma lista de extremistas da direita volver que preferem matar o presidente mais querido do povo em geral.

Ameaçaram Lula de morte os deputados general Eliezer Girão Monteiro, os coronéis MarcioTadeu Anhaia de Lemos, André Luiz Vieira de Azevedo, Washington Lee Abe, Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, cabo Junio Amaral, o vereador Anderson Simões. Carla Zambelli por ser esposa de um coronel, Aginaldo de Oliveira. Pasmem até o pastor Otoni de Paula. 

Quantos homicidas são deputados estaduais, deputados federais? Nesta eleição não vote em deputado serial killer, quem assassinou mais de três pessoas. 

Policial bolsonarista de SP sofre nova punição

 
 

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