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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

O CORRESPONDENTE

13
Jul23

Deputado barraqueiro do Mato Grosso faz da CPMI dos atos terroristas uma escolinha do professor Raimundo

Talis Andrade

A minuta do golpe de 8 de janeiro previa o fechamento do Congresso. Alguns parlamentares pretendem provar que a Cämara dos Deputados e o Senado Federal sao dispensáveis sim. 

Escrevem Filipe Matoso e Luiz Felipe Barbiéri, in g1: 

O presidente da CPI dos Atos Golpistas, Arthur Maia (União Brasil-BA), chamou a atenção do deputado da oposição Abilio Brunini (PL-MT), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), reafirmando que não permitirá filmagens de parlamentares quando colegas fizerem o uso da palavra.

Na sessão dedicada ao depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que decidiu ficar em silêncio, durante a fase de questionamentos dos parlamentares, Rubens Pereira Junior (PT-MA) se dirigiu a Arthur Maia e reclamou que, enquanto falava, Brunini ficou ao lado dele o filmando, dando risadas e fazendo provocações.

Brunini não integra a CPI dos Atos Golpistas e, frequentemente, interrompe parlamentares e depoentes, o que costuma causar tumulto nas sessões.

Arthur Maia, então, chamou a atenção do parlamentar da oposição e informou que não permitiria filmagens.

"Obviamente que não está escrito no Regimento Interno que um deputado não pode ficar ao lado do outro dando risada e fazendo piada. Isto não está escrito no regimento, mas, obviamente, que é uma atitude incongruente com o convívio parlamentar", afirmou Arthur Maia.

"Não dá, deputado. Vossa excelência sabe, tenho apreço por vossa excelência, mas eu não posso admitir que nenhum parlamentar fique filmando outro parlamentar, fique do lado dando risada do parlamentar. Isso não contribui nem com os trabalhos, nem com a imagem desta Casa. [...] Não vamos admitir esse comportamento de vossa excelência", acrescentou o presidente da CPI.

 

Interrupções recorrentes de Brunini na escolinha

 

Em razão do comportamento recorrente de Abilio Brunini, Arthur Maia já ameaçou levar o deputado ao Conselho de Ética. Para Maia, o parlamentar busca tumultuar as sessões da CPI.

Além disso, o vice-presidente da CPI, senador Magno Malta (PL-ES), que assim como Brunini é aliado de Bolsonaro, já chamou a atenção do deputado.

Em um desses momentos, Malta elevou o tom de voz com o parlamentar e o questionou, de forma irônica: "Tenho que gritar, é? Estou na escolinha?".

 

Relatora da CPMI responde ao "deputado barraqueiro"

 

Para o portal Meteoro do Brasil: Algo que tem sido recorrente na CPMI dos atos golpistas são os barracos causados pelo deputado Abílio Brunini. Dessa vez a relatora, Eliziane Gama, e o presidente da comissão, Arthur Maia, resolveram responder:

04
Jul23

Antes tarde que nunca: enfim impõem-se limites a Bolsonaro

Talis Andrade

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Punição ao ex-presidente chega com anos de atraso, confirmando impressão de que o Judiciário brasileiro só se atreve a tocar em políticos em declínio. Uma democracia bem fortificada, porém, deveria agir mais cedo

 

 

por Thomas Milz

DW

Com 5 votos a 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou Jair Messias Bolsonaro. A maioria dos juízes entendeu que o então presidente cometeu abuso de poder político em 18 de julho de 2022, quando disse mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro a embaixadores estrangeiros especialmente convidados. Segundo ele, as urnas teriam seriam fraudadas para favorecer seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, e a Justiça Eleitoral seria parte da conspiração.

As fake news de Bolsonaro sobre as urnas supostamente manipuladas copiaram as de seu ídolo Donald Trump. E tanto nos Estados Unidos como no Brasil, uma multidão foi instigada pelas teorias da conspiração a invadir o Capitólio e a Praça dos Três Poderes, respectivamente. No caso de Bolsonaro, a violência de 8 de janeiro de 2023 fez com que o lento e preguiçoso TSE finalmente agisse rapidamente. Bolsonaro está fora do cargo há apenas seis meses.

Ainda assim, o Judiciário reagiu tarde demais. Durante mais de 30 anos, permitiu-se que o populista de direita realizasse sua sabotagem contra a democracia sem ser perturbado, primeiro no Congresso e depois no Palácio do Planalto. Ele agrediu verbalmente seus adversários, pediu o assassinato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e insultou Dilma Rousseff da pior forma possível durante a votação do impeachment, dedicando seu voto ao repugnante carrasco Brilhante Ustra.

Mesmo como presidente ele disseminou notícias falsas sem ser incomodado, destruindo deliberadamente a confiança de milhões de pessoas nas instituições e causando milhares de mortes adicionais pelo coronavírus. E ninguém impediu o incendiário. O fato de o Judiciário ter se oposto às fantasias golpistas do então presidente no final de seu mandato deve-se exclusivamente ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que não se deixou intimidar por Bolsonaro e sua turba raivosa.

Bolsonaro não poderá disputar eleições por oito anos. Isso se a sentença proferida nesta sexta-feira (30/06) resistir a eventuais recursos da defesa, inclusive ao Supremo Tribunal Federal (STF). O próprio Bolsonaro parece ter pouca esperança, como mostra seu discurso de vítima. A iniciativa de parlamentares leais a ele de apresentar uma lei especificamente para salvar seu direito de disputar eleições também promete pouco sucesso.

 

Registro indigno para o cargo de presidente

 

Até a derrota apertada para Lula em outubro passado, Bolsonaro não apenas havia vencido todas as eleições que disputou, mas também ajudou toda a sua família – filhos e ex-mulheres – e numerosos aliados a obter vitórias nas urnas. E, assim, garantiu-lhes acesso a todos os benefícios da democracia brasileira: levou dezenas de parentes e associados a cargos estatais bem remunerados, por meio dos quais eles provavelmente tiveram que ceder parte de seus salários ao clã Bolsonaro. Os casos de parasitismo conhecidos como "rachadinha" precisam ser urgentemente investigados pelo Judiciário. Será que as Cortes se atreverão?

Bolsonaro ainda é alvo de outros 15 processos no TSE relacionados à campanha eleitoral de 2022. Mas o ex-militar também tem que responder por suas fake news sobre a covid-19, pelo escândalo do desvio de joias no valor de milhões de dólares e por tentativa de subversão. É um registro completamente indigno para o cargo de presidente que Bolsonaro tem a mostrar depois de quatro anos no comando do país. O Judiciário poderia ter poupado a democracia brasileira se tivesse agido de forma mais rápida e consistente. De qualquer forma, o julgamento proferido agora ainda pode quebrar o gelo e dar coragem aos demais juízes para condenarem Bolsonaro em outras ações.

 

Políticos intocáveis em seu auge

 

Contudo, permanece a impressão de que os tribunais só se atrevem a tocar em políticos que estão em declínio. Já havia sido o caso de Lula, que não foi prejudicado pelo escândalo do Mensalão em 2006, quando sua popularidade era alta. Então em 2017, quando o político aposentado estava manchado por anos de fogo constante da mídia em torno do escândalo da Lava Jato, vieram as condenações. Como os ventos políticos voltaram a favorecer Lula, ele não tem nada a temer do Judiciário. É claro que isso cheira a oportunismo.

Também entre os apoiadores de Bolsonaro, há a sensação de que o Judiciário não está agindo tão cegamente – e, portanto, imparcialmente – como deveria. Para eles, a condenação de Bolsonaro é mais uma prova da suposta corrupção do sistema.

Esse é o reflexo de o judiciário não ter tomado medidas consistentes contra Bolsonaro anos atrás. Como diz o ditado: é preciso cortar o mal pela raiz.

Ao final de seu voto, o presidente do TSE Alexandre de Moraes proclamou o resultado que, com placar de 5x2, tornou Jair Bolsonaro (PL) inelegível até 2030.

03
Jul23

Chama Zequinha... maior amigo do posseiro Jassönio Costa Leite e abre porta do terrorista George Washington

Talis Andrade

genocidio amazonia morte índio.jpeg

 

Senador Zequinha Marinho abriu as portas do Congresso para George Washington e tem um quê de Silas Malafaia, Ricardo Salles e Flávio Bolsonaro - II

João Filho

Eleito senador na onda bolsonarista de 2018, Zequinha passou a ser visto por madeireiros, grileiros e garimpeiros da Amazônia como uma porta de acesso ao governo federal. Uma reportagem da Agência Pública reuniu relatos e documentos que mostram as movimentações de Zequinha junto ao governo federal para atender esses criminosos que atuam na região amazônica. “Chama o Zequinha” era uma frase repetida entre eles quando precisavam de uma ajudinha de cima. 

O senador atuou com especial apreço para retirar a proteção da terra indígena de Ituna Itatá, no Xingú, onde povos indígenas vivem isolados. Do seu gabinete saiu uma série de ofícios para órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da região. Por muito pouco Zequinha não conseguiu fazer com que a Funai retirasse a proteção da área. O órgão cogitou a possibilidade, mas se viu obrigado a voltar atrás depois da enorme repercussão internacional dos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips, que ocorreram justamente em uma terra indígena invadida por criminosos. 

De qualquer forma, os posseiros ocuparam parte dessas terras ilegalmente. O maior deles é Jassônio Costa Leite, considerado o maior grileiro de terras indígenas da Amazônia. Adivinha quem é seu amigo particular? Sim, ele mesmo, o Zequinha. Segundo o Ibama, Jassônio é o líder dos invasores de terras indígenas, o “chefe do esquema criminoso”. É ele quem faz o loteamento e vende os terrenos invadidos. Em 2021, após ser alvo de uma operação de combate ao desmatamento do Ibama que o multou em R$ 105 milhões, o posseiro pediu ajuda para Zequinha – ele  gravou um vídeo ao seu lado chamando os servidores do órgão de “bandidos e malandros”. 

A revolta do senador está no fato do Ibama ter como prática queimar os equipamentos dos criminosos para que não sejam reutilizados em novos crimes. Poucos dias após o encontro entre Zequinha e Jassônio, o então ministro Ricardo Salles exonerou os diretores de fiscalização do órgão. Como disse um dos servidores exonerados ouvido pela Agência Pública, “Na queda de braço entre ele [o senador do Phodemos] e os fiscais, mesmo os mais antigos, Zequinha sempre sai ganhando”.

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Em discurso no Senado, Zequinha abusou das mentiras sobre os povos da região: “não é uma terra indígena, é uma área de pretensão indígena. E o pior: não há índio lá, nem isolado, nem reconhecido por ninguém”. Zequinha faz questão de ignorar os mais de 30 anos de dados coletados por indigenistas ligados à Funai, que atestam a existência de povos indígenas em isolamento na região. A falsa narrativa é usada para justificar as ações predatórias na área indígena. A luta do senador pelo domínio da região deu resultado: 84% do desmatamento de Ituna-Itatá aconteceu justamente durante os 3 primeiros anos de mandato de Zequinha (continua)

Delegado da PF, Alexandre Saraiva, lista políticos ligados a Máfia da Amazônia, chamados de Banca de Marginais, entre eles: Zequinha Marinho, Carla Zambelli, Jorginho Melo, Mário Motta. O delegado também acusa o Centrão de Lira e Cia de ser financiado por essa Máfia.

No mesmo dia que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, este 5 de junho também marca um ano da morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. As vítimas desapareceram durante uma navegação no Amazonas e foram encontrados dez dias depois, mortos. 

De acordo com a PF, o pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessou o crime e indicou às autoridades onde havia enterrado os corpos, bem como ocultado a lancha em que viajavam Pereira e Phillips. A pergunta que muitos se fazem agora é: por qual razão Pelado assassinou Bruno e Dom? O repórter Vinicius Sassine explica que a resposta pode estar relacionada a outros crimes registrados na Amazônia: caça e pesca ilegal, grilagem e narcotráfico.

 
 
02
Jul23

Zequinha Marinho, senador que ajudou terrorista, é o bingo do bolsonarismo: pastor, amigo de grileiro e faz rachadinha

Talis Andrade
 

Senador do Phodemos-PA abriu as portas do Congresso para George Washington e tem um quê de Silas Malafaia, Ricardo Salles e Flávio Bolsonaro.

João Filho
 

Zequinha Marinho podre de rico. Foto: Jane Araújo/Agência Senado

 

NA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA, a CPI do 8 de janeiro convocou o terrorista George Washington, o bolsonarista que planejou um atentado terrorista em Brasília. Ele foi preso depois que a polícia descobriu que ele planejava  explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto de Brasília. “O senhor (Jair Bolsonaro) despertou esse espírito”, escreveu o terrorista em uma carta para o ex-presidente.  

Há menos de um mês de ser preso, o terrorista esteve presente em uma audiência pública no Senado Federal convocada por senadores bolsonaristas. De caráter golpista, a reunião foi palco de ataques ao processo eleitoral e ao STF, pedidos de prisão do ministro Alexandre de Moraes e a defesa aberta de um golpe militar. George Washington estava lá junto de outros dois acusados de participar do planejamento do atentado a bombas. Os policiais legislativos desconfiam que parte  dos invasores de 8 de janeiro aproveitaram essa entrada no Senado para mapear alguns pontos do prédio. 

O nome do senador que autorizou a entrada do terrorista George Washington estava mantido sob sigilo, mas a Folha descobriu. Trata-se do paraense Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, um personagem pra lá de obscuro que reúne em si todos os estereótipos de um político bolsonarista. É pastor evangélico, tem ligações com madeireiras na Amazônia, atua em favor de grileiros, persegue os povos indígenas, é negacionista climático e é acusado de se lambuzar com rachadinha em seu gabinete. Perceba que o senador completa o bingo dos predicados do bolsonarismo: tem um pouco de Ricardo Salles, um pouco de Silas Malafaia, um pouco de Flávio Bolsonaro. 

Antes de estrear na política nos anos 90, Zequinha foi gerente do Banco da Amazônia e pastor da Assembléia de Deus. Sua carreira política começou em 97, quando foi deputado estadual no Pará. Depois, foi deputado federal do estado por 10 anos. Em 2015, chegou a ser vice-governador durante o mandato de Simão Jatene, um político marcado por escândalos de corrupção. A defesa da família, dos bons costumes e dos interesses ruralistas sempre foram suas principais bandeiras. Zequinha já era um legítimo bolsonarista antes do bolsonarismo existir. (continua)

Na primeira parte da reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga os atos de 8 de janeiro, policiais civis do Distrito Federal detalharam a apreensão e prisão de George Washington Sousa, condenado por atentado próximo ao aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado. Ele tentou acionar artefato com potencial de destruir e matar até 300 metros de distância, segundo perito da PCDF.

Quem financiou George Washinton o homem bomba 

02
Jun23

Empresa de aliado de Lira levou 67% dos contratos dos kits de robótica (vídeos)

Talis Andrade

 

Dinheiro encontrado em cofre pela PF durante a Operação Hefesto em Maceió, que investiga desvios de verba federal para educação — Foto: Divulgação

Dinheiro encontrado em cofre pela PF durante a Operação Hefesto em Maceió, que investiga desvios de verba federal para educação — Foto: Divulgação

Robótica ou roubótica?

Megalic está no centro da Operação Hefesto, desfechada pela PF e pela CGU. Além do dono da firma, um assessor da liderança do PP, partido do presidente da Câmara, é investigado pela participação no esquema de superfaturamento e lavagem de dinheiro

 

Renato Souza & Mariana Albuquerque /Correio Braziliense
 
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Fontes da Polícia Federal (PF) e ligadas à Operação Hefesto afirmaram que 67% do orçamento para a compra do material de robótica para as escolas da rede pública alagoana foi enviado à Megalic, de Edmundo Catunda. A firma dos aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), funcionava em uma pequena casa no bairro de Jatiúca, em Maceió, e estava registrada na Junta Comercial com capital social de R$ 1 milhão.
 
Empresário Edmundo Catunda
Edmundo Catunda / Foto: Vanessa Alencar / CM
 
 

"As citadas contratações teriam sido ilicitamente direcionadas a uma única empresa fornecedora dos equipamentos de robótica, por meio da inserção de especificações técnicas restritivas nos editais dos certames e de cerceamento à participação plena de outros licitantes", destacou a PF.

"A investigação identificou, ainda, que foram realizadas, pelos sócios da empresa fornecedora e por outros investigados, movimentações financeiras para pessoas físicas e jurídicas sem capacidade econômica e sem pertinência com o ramo de atividade de fornecimento de equipamentos de robótica, o que pode indicar a ocultação e dissimulação de bens, direitos e valores provenientes das atividades ilícitas", salientou a corporação.

Assessor dos Lira

Aliados de Lira são alvo de operação contra fraude em compra de kits de robótica
Lira e o ex-assessor Luciano Ferreira Cavalcante - Foto: Reprodução

 

Outras pessoas que têm alguma conexão com Lira também foram atingidas pela Operação Hefesto. Como Luciano Ferreira Cavalcante, lotado na liderança do PP na Câmara. Antes, ele foi servidor comissionado do escritório de apoio do então senador Benedito de Lira (PP-AL), pai do deputado. A mulher de Ferreira, Glaucia, também foi assessora de Lira e aparece na investigação.

Depois de Alagoas, Pernambuco foi o segundo estado que mais recebeu recursos para a compra de kits de robótica — 13% da verba investigada. No endereço de um dos alvos, em Brasília, os agentes da PF apreenderam uma grande quantidade de dinheiro em cédulas de R$ 50 e de R$ 100, dentro de uma mala.

A PF investiga, ainda, uma segunda fase do esquema, envolvendo a lavagem do dinheiro. Os policiais identificaram transações fracionadas, abaixo de R$ 50 mil, para burlar o sistema de alertas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O professor de Literatura Aplicada na UERJ João Cezar de Castro Rocha destaca que a Medida Provisória (MP), aprovada em comissão na Câmara, para reestruturar os ministérios, é inconstitucional e não faz parte das atribuições do Legislativo modificar o organograma do Executivo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), empregou ao longo de seus três mandatos na Casa, de 2011 a 2021, sete parentes de seu assessor parlamentar e amigo Djair Marcelino da Silva, conforme levantamento da Agência Pública. Djair é apontado como operador de um esquema de “rachadinhas” na Assembleia Legislativa de Alagoas, que teria sido liderado por Lira quando ele ainda era deputado estadual (2001-2007), de acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de 2018, decorrente da Operação Taturana, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal (PF). Além de Djair, atualmente apenas seu sobrinho, Luciano José Lessa de Oliveira, está lotado no gabinete do líder do Centrão como secretário parlamentar, mas a reportagem da Pública revela indícios de que ele dá expediente em outro local.

12
Mai23

Família de Mauro Cid tem mansões milionárias nos EUA; veja fotos

Talis Andrade

Imóveis de familiares do ex-ajudante de Bolsonaro estão registrados em nome do “Cid Family Trust”; incluem mansão de US$ 2 milhões

Ajudante de ordens do ex-presidente foi preso no começo deste mês; filho do general Mauro Cesar Lourena Cid; e irmão de Daniel Cid, que operou "milícia digital" pró-Bolsonaro, fez fortuna em imóveis

por Bemfica de Oliva /O Povo

O irmão de Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), comprou imóveis milionários durante o mandato do ex-presidente. As informações são do portal brasiliense Metrópoles.

Segundo o site, Daniel Cid tem diversas propriedades nos Estados Unidos, adquiridas até 2020. A lista de propriedades dele inclui até mesmo uma mansão na Califórnia.

Alguns dos imóveis estão registrados no nome de Daniel. Outros tiveram a posse transferida para um "trust fund", tipo de organização usada nos Estados Unidos para obscurecer os verdadeiros donos de propriedades. O fundo tem o nome de "Cid Family Trust".

A mansão, comprada por US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 8,7 milhões) e avaliada atualmente em US$ 2,2 milhões (R$ 11 milhões em conversão direta), fica localizada na cidade de Temecula. O fundo tem outra casa, que vale cerca de R$ 2 milhões, na mesma cidade.

 

Veja aqui galeria de fotos

Há ainda um terceiro imóvel, desta vez em Miami, na Flórida. A casa em um condomínio fechado está no nome do próprio Daniel. Anteriormente, a mansão também estava registrada como propriedade do irmão de Mauro Cid. Em março de 2019, foi transferida para o fundo.

Família Cid tem outras ligações com Bolsonaro

O próprio Daniel tem relações diretas com o governo Bolsonaro. Uma plataforma online criada e administrada por ele hospeda documentos que foram usados pelo ex-presidente durante transmissão ao vivo como supostas provas de fraude no sistema eleitoral brasileiro - a manipulação dos votos nunca foi comprovada.

O pai dos irmãos, general da reserva Mauro Cesar Cid, é, há décadas, amigo de Bolsonaro. Ele e o ex-presidente foram colegas de turma no Exército. Mauro Cesar foi indicado pelo então mandatário para comandar o escritório de Miami da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) - ele foi retirado do cargo após Lula (PT) assumir a Presidência.

Blog do Noblat on Twitter: "Mauro Cid é filho do general Mauro Cesar  Lourena Cid, colega do ex-presidente no curso de formação de oficiais do  Exército. Ele ascendeu na carreira no governo

Advogado de Mauro Cid deixa defesa

Algumas horas após o Metrópoles publicar a investigação sobre as propriedades milionárias de Daniel, um dos advogados do irmão dele anunciou que estava deixando a defesa de Mauro Cid. Rodrigo Roca alegou "razões de foro profissional e impedimentos familiares" para a decisão. Veja mansão da família de Mauro Cid na Galeria  (16 Fotos) Segundo o Metrópoles, o “Cid Family Trust” é dono de outra casa em Temecula. O imóvel, menor que a mansão, está avaliado em R$ 2,2 milhões. Antes de ser transferido ao trust, estava registrado no nome de Daniel Cid. Ele ainda esteve ligado a um 3º imóvel na cidade, vendido recentemente por cerca de R$ 3,3 milhões.

A compra mais recente de Daniel Cid é uma casa em Miami, no condomínio Doral Isles Martinique, adquirida em agosto de 2020. No site do governo de Miami Dade, o imóvel tem valor de mercado de US$ 548 mil (mais de R$ 2,7 milhões) e está registrado em nome do próprio irmão do tenente-coronel....

Antes de Mauro, Roca representou Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, que também está preso.

A renúncia de Roca foi informada à imprensa em nota. O advogado não informou se a decisão é relacionada à reportagem publicada pelo portal.

22
Jan23

Caixa dois: Confira esse e outros gastos suspeitos da família Bolsonaro

Talis Andrade
 
 
Charge do Zé Dassilva: Cartão corporativo | NSC Total
 

Redação Istoé

Uma investigação que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), sob comanddo do ministro Alexandre de Moraes, apura a existência de uma espécie de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto e ligando o ex-presidente Jair Bolsonaro diretamente aos atos antidemocráticos, sempre com saques em dinheiro vivo a partir do cartão corporativo da presidência da República. As informações são do site Metrópoles.

De acordo com a publicação, o tenente-coronel do Exército, Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como Coronel Cid é um peronsagem importante na história. Ajudante do ex-presidente, era o responsável por pagamentos da família Bolsonaro. Na investigação, notou-se que ele fazia saques em dinheiro vivo a partir dos cartões corporativos da presidência e das Forças Armadas para pagamentos de contas e até do cartão de crédito de uma amiga íntima da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Além disso, o Coronel Cid foi acusado de manter contato com pessoas investigadas por atos antidemocráticos recentes em Brasília e também com o foragido jornalista Allan dos Santos, que está nos Estados Unidos após ter a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Este, porém, é apenas mais um capítulo de várias polêmicas envolvendo a família do ex-presidente e gastos suspeitos. Confira outros:

 

Rachadinha de Carlos Bolsonaro

 

Promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro descobriram que o vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, operou um esquema de “rachadinha” em seu gabinete. De acordo com as investigações, diversas pessoas eram colocadas para trabalhos no gabinete do parlamentar, mas praticamente não apareciam na Câmara do Rio. A Justiça chegou a autorizar a quebra de sigilo bancário, mas atualmente o caso está parado.

 

Rachadinha de Flávio Bolsonaro

 

O então deputado estado do RJ, e hoje senador, foi acusado de desviar recursos públicos de seu antigo gabinete. Em 2020, o filho mais velho de Jair Bolsonaro foi denunciado pelo MP-RJ sob a acusação de liderar uma organização criminosa que recolhia parte dos salários de ex-funcionários em benefício próprio entre 2003 e 2019. O policial militar aposentado Fabrício Queiroz, amigo da família, foi apontado como o operador do esquema.

 

Cartão corporativo da presidência

 

Após decretar sigilo de 100 anos sobre os gastos presidenciais durante seu governo, Jair Bolsonaro viu o adversário político Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrubar os sigilos em janeiro deste ano. De acordo com dados do Portal da Transparência, os gastos passam de R$ 75 milhões, com diversos gastos exorbitantes e negociações que chamaram a atenção, inclusive bancando eventos com pastores e gastos de campanha.

 
Planalto ignora decisão do STF e mantém gastos com cartão corporativo sob  sigilo - Tribuna da Imprensa Livre
 
 
21
Jan23

Tenente-coronel ‘caixa 2’ de Bolsonaro ligado a atos golpistas e rachadinhas palacianas

Talis Andrade
 
 
 
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Principal investigado é o ajudante de ordens do ex-presidente, mas materiais mostram que o ex-presidente estava ciente de tudo

 

por Yahoo! /Metrópoles

Investigações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF), obtidas pelo Metrópoles, conectam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à suposta existência de um ‘caixa 2’ dentro do Palácio do Planalto e o ligam à realização de atos antidemocráticos.

De acordo com a reportagem publicada pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, um homem de confiança de Bolsonaro gerenciava o suposto 'caixa 2', que funcionava com dinheiro vivo proveniente de saques feitos a partir de cartões corporativos da Presidência e de quartéis das Forças Armadas.

O dinheiro era usado, entre outras coisas, para pagar um cartão com despesas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – criado no nome de uma amiga dela, Rosimary Cardoso Cordeiro, funcionária do Senado - e para pagar contas pessoais do clã presidencial.

As investigações estão sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Entenda

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid – conhecido como “coronel Cid” – é o personagem central das investigações. Homem de confiança de Bolsonaro, ele era:

  • Ajudante de ordens do ex-presidente até o final do mandato;
  • Guardião do celular de Bolsonaro, atendendo ligações e respondendo mensagens;
  • Responsável por tarefas corriqueiras da família, como pagar as contas – a mais sensível, no caso;
  • Camareiro real

Ele também era encarregado de pagar contas pessoais da família de Michelle.

Muitas das operações realizadas pela equipe de Cid era com dinheiro em espécie, na boca do caixa de uma agência bancária localizada dentro do Palácio do Planalto.

Durante as investigações, os policiais identificaram que o modus operandi de Cid era parecido com o apurado nas rachadinhas que envolviam o atual senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do ex-presidente. As ações envolviam:

  • Dinheiro manejado à margem do sistema bancário;
  • Saques em espécie;
  • Pagamentos em espécie;
  • Uso de funcionários de confiança nas operações;
  • Versão palaciana do miliciano Fabrício José Carlos de Queiroz. 

A partir daí, os investigadores começaram a enxergar fortes indícios de lavagem de dinheiro. Além dos saques a partir de cartões corporativos, Cid recebia valores provenientes de saques feitos por militares lotados em quartéis de fora de Brasília. Uma zona. 

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20
Jan23

Braço direito de Bolsonaro pagava contas do clã presidencial com dinheiro vivo e operava “caixa paralelo”

Talis Andrade
 
www.brasil247.com -

 

Investigações ligam o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid aos atos golpistas de apoiadores de Bolsonaro

 

247 - O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro durante o último governo, está no centro do que ficou conhecido entre investigadores como “rachadinha palaciana”, um suposto esquema de “caixa paralelo” dentro do Palácio do Planalto. A reportagem exclusiva sobre o caso é dos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, do Metrópoles.

Cid tornou-se alvo de inquéritos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou quebra de sigilo no caso. A partir disso, observou-se que o tenente-coronel centralizava recursos sacados de cartões corporativos do governo ao mesmo tempo em que tinha a tarefa de cuidar do pagamento, com dinheiro vivo, de diversas despesas da família Bolsonaro. 

>>> Ajudante de ordens de Bolsonaro que trocou mensagens sobre golpe militar com Allan dos Santos, Mauro Cesar Barbosa Cid é exonerado

Entre as contas pagas estava um fatura de um cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro, mas emitido em nome de uma amiga dela: a funcionária do Senado Federal de nome Rosimary Cardoso Cordeiro.

Um dos pontos que mais chamou a atenção dos investigadores foi a origem de alguns dos recursos manejados por Cid, além dos cartões corporativos usados pelo staff da Presidência. Segundo os jornalistas do Metrópoles, apareceram indícios de que valores provenientes de saques feitos por outros militares ligados a Cid e lotados em quartéis de fora de Brasília eram repassados a ele. 

>>> Irmão de ajudante de ordens de Bolsonaro abriu empresa no paraíso fiscal mais sigiloso do mundo

Os jornalistas revelam ainda que as investigações ligam Cid aos atos golpistas de apoiadores de Bolsonaro, que culminaram com a invasão terrorista das sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Mensagens de texto e áudio apontam que Cid funcionava como elo entre Bolsonaro e radicais instigadores do golpe, entre eles o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.

Segundo as investigações, Jair Bolsonaro tinha conhecimento e controle de tudo o que Cid fazia. 

 

 

 

 

27
Nov22

O NEGÓCIO DO JAIR - JULIANA DAL PIVA

Talis Andrade

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Título: O Negócio do Jair: A história proibida do clã Bolsonaro

Autora: Juliana Dal Piva

Editora: Zahar

Gênero: Política/Ciências Sociais

Ano: 2022

Páginas: 328

 

Por Flavia Penido

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Sinopse: Resultado de mais de três anos de apuração, O Negócio do Jair: A história proibida do clã Bolsonaro desvenda o passado secreto da família que hoje comanda o Brasil. A jornalista Juliana Dal Piva parte do escândalo das rachadinhas exposto pelo caso Queiroz, a partir de dezembro de 2018, para contar uma história que remonta à entrada de Jair Bolsonaro na política na década de 1990.

No centro do passado que o clã tenta abafar, está um esquema de corrupção conhecido entre os participantes como o “Negócio do Jair”. O arranjo ocorria nos gabinetes funcionais ocupados pela família de Bolsonaro em seus mandatos políticos, seja de vereador, deputado estadual ou federal, e envolvia seus três filhos mais velhos, as duas ex-esposas e a atual, amigos, familiares ― muitos deles atuando como funcionários fantasmas ―, além de advogados e milicianos.

Com base em depoimentos exclusivos, cópias sigilosas dos autos judiciais, mais de cinquenta entrevistas, mil páginas em documentos, vídeos e gravações de áudio, a autora demonstra como, à sombra dos grandes esquemas partidários, o clã acumulou milhões de reais e construiu o projeto político autoritário e regressivo que conduziria o chefe da família ao posto mais alto da República.

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Resenha: Lançado pouco antes das eleições de 2022, O Negócio do Jair é o resultado de uma pesquisa investigativa minuciosa feita pela jornalista investigativa Juliana Dal Piva sobre a família Bolsonaro e tudo aquilo que tentam camuflar. Logo no início a jornalista já evidencia algumas cenas presenciadas por ela mesma, descrevendo situações ocorridas desde 2013 envolvendo Jair Bolsonaro enquanto deputado federal e ex-capitão do exército.

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Em 2018, com a candidatura de Jair à presidência da república, Juliana passou a investigar melhor a fim de levantar as evidências no que diz respeito à vida de Bolsonaro e quem é esse homem, que foi deputado por mais de trinta anos e que, até então, ninguém sabia nada sobre ele. O conteúdo aborda os inúmeros esquemas de enriquecimento ilícito dos integrantes dessa família, assim como as manobras políticas que fazem usando o poder que têm para saírem ilesos dos crimes de corrupção que cometem. Além dos filhos, do esquema de lavagem de dinheiro da loja de chocolates de um deles, há também os fatos acerca das outras figuras presentes nos bastidores desses esquemas, como a família Nóbrega, os Queiroz, a ex-esposa, e até mesmo a atual esposa.

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O livro é narrado de forma cronológica mostrando os acontecimento mais importantes, ilegais e imorais da ascensão de Bolsonaro e família, e vemos o que está por trás das supostas motivações que os mantém como uma das famílias mais poderosas do país.

Os fatos levantados no livro já são de conhecimento público, porém são trazidos de forma clara e com uma riqueza de detalhes impressionante, como a negligência em relação a pandemia e as vítimas, a forma como ele trata a imprensa, o escândalo das rachadinhas e dos funcionários fantasmas que já vinham ocorrendo há anos e anos, as dezenas de imóveis comprados com dinheiro vivo, a constante troca de delegados da polícia federal, ministros e procuradores que engavetam processos, ou interrompem as investigações que resultariam na prisão dos envolvidos (mesmo que haja pilhas e pilhas de provas), e muito mais. Saber que um candidato chegou ao poder com a promessa de combater a corrupção, quando ele é um dos maiores líderes de um esquema de corrupção descarado é uma vergonha, ainda mais quando milhões de brasileiros se recusam a enxergar a verdade em nome do fanatismo político e acreditam que ele é o único que pode salvar o Brasil. Ao final, a sensação de indignação e impotência é enorme, principalmente porque ninguém sabe qual será o desfecho de tudo isso.

Eu, como brasileira, e na falta de uma terceira via, me sinto descrente e desanimada com a política nesse país. Ao finalizar a leitura, o sentimento de trocar seis por meia dúzia é inevitável, pois os escândalos vem de todos os lados e não temos pra onde fugir.

O Negócio do Jair, ao meu ver, é um livro necessário que faz um grande "exposed" de Bolsonaro e família. Eu gostaria muito de indicar a leitura desse livro, assim como vários outros que tratam com imparcialidade e verdade os feitos de determinados políticos, pra todos os brasileiros conhecerem mais sobre os candidato e assim poderem votar com consciência, mas é complicado quando boa parte da população tem a convicção de que qualquer informação contra seu político de estimação é "fake news".

Só tenho que parabenizar a autora pela coragem de trazer tais informações, e por fazer com que o leitor possa tirar as próprias conclusões diante desses fatos.

 

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