CENTRÃO QUE APOIA BOLSONARO NO CONGRESSO GANHA ELEIÇÕES E VIRA CENTRO
DIREITA VOLVER!
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DIREITA VOLVER!
A candidata a vice-prefeita de São Paulo pelo PSOL, Luiza Erundina, votou neste domingo (29), na Zona Sul de São Paulo, e disse ter ligado para o candidato Guilherme Boulos (PSOL) nesta manhã. O líder do MTST foi diagnosticado com coronavírus na sexta-feira (27) e está em isolamento domiciliar.
"Hoje eu liguei para ele e falei: olha, estou indo votar. Ele disse: fica tranquila, nós vamos ganhar, vote por mim. Ele está feliz, está alegre", comentou Erundina, que votou na Escola Estadual Rui Bloem, no bairro Mirandópolis.
Pesquisa Ibope divulgada nesse sábado (28) apontou Boulos com 43% dos votos, e o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), com 57%.
Pesquisa do Ibope sempre favorece candidaturas da extrema direita, que votaram com Bolsonaro e Doria nas eleições de 2018. Muito estranho que o TSE tenha proibido as pesquisas de boca de urna (No primeiro turno foram permitidas).
Quando os resultados são definitivos e consagradores para a esquerda, o Ipobe revela a verdade, para evitar uma desmoralização, a perda total da confiança.
(Com informações do portal 247)
O candidato a prefeito, Guilherme Boulos, não votará devido ao diagnóstico de Covid-19. Boulos fez uma aparição na varanda de casa
Candidata a vice-prefeita de São Paulo em uma chapa puro sangue ao lado do colega do PSOL, Guilherme Boulos, Luiza Erundina, votou neste domingo (29) em uma escola em Mirandópolis, na zona sul de São Paulo. Boulos, que testou positivo para o novo coronavírus, não votará hoje.
Erundina tem 85 anos e foi prefeita de São Paulo em 1988. Por pertencer ao grupo de risco, ela fez campanha com restrições. Com o diagnóstico de Covid-19 de Boulos na sexta-feira (27), ela assumiu uma participação mais ativa nos últimos dois dias. Erundina chegou a sair às ruas a bordo de um veículo com uma proteção transparente.
Ao chegar à seção eleitoral, localizada no bairro onde mora desde que era prefeita, Erundina comemorou a participação dos jovens nessas eleições municipais e disse que já considera a campanha vitoriosa. No entanto, disse estar “confiante” no resultado das urnas. “Muito confiante com os resultados dos votos para gente voltar a governar essa cidade e colocar de novo o poder nas mãos do povo”, afirmou.
Boulos fez uma aparição pública mais cedo na varanda de sua casa no bairro do Campo Limpo, na periferia da capital paulista. Ele segurava um cartaz com as palavras “Vamos virar”. As últimas pesquisas mostravam o adversário Bruno Covas (PSDB) à frente de Boulos e Erundina.
247 - O candidato Guilherme Boulos (PSOL) começou a apresentar sintomas, na manhã deste sábado, 28. Ele recebeu o resultado positivo para Covid-19 na noite de sexta-feira, 27.
Segundo a coluna de Leonardo Sakamoto, do UOL, Boulos está apresentando febre, dor no corpo e uma pequena dificuldade respiratória. Ele informa que um médico deve ir à sua residência, nesta tarde, para uma consulta:
"Estou bem, comecei a ter sintomas. Agradeço o apoio das pessoas que estão virando voto, estão nas carretadas, estão fazendo aquilo que eu não estou podendo fazer. Mas pedindo para que se cuidem e garantam as proteções sanitárias".
247 – O vice na chapa de Bruno Covas, o polêmico vereador Ricardo Nunes, foi criticado em artigo publicado pelo ex-prefeito Fernando Haddad, em artigo neste sábado na Folha de S. Paulo. "Nem vou entrar no mérito das acusações que lhe são feitas, de trambicagem nas creches e violência doméstica. Falo do seu completo despreparo para assumir o cargo de prefeito por um único dia e da completa irresponsabilidade da decisão de colocá-lo na linha sucessória da maior cidade do país", escreveu Haddad, que apoia Guilherme Boulos, do Psol.
Segundo ele, é hora de "apostar em uma chapa que une renovação, experiência e compromisso, em nome de uma cidade mais generosa."
O governo do candidato Bruno Covas não cobra das parceiras na saúde o cumprimento das metas de atendimento à população, mas repassa as verbas integralmente
Gestão tucana não aplica descontos previstos e faz repasses mensais completos a entidades parcerias que não cumprem a meta de consultas médicas contratadas
Por Rodrigo Gomes /RBA
Relatórios de produção das Organizações Sociais de Saúde (OSS) parceiras do governo do prefeito e candidato à reeleição Bruno Covas (PSDB) mostram que as gestoras de unidades de saúde quase nunca cumprem as metas de consultas médicas para atendimento da população. Apesar disso, recebem os repasses mensais completos, sem aplicação dos descontos devidos pelos descumprimentos, conforme os contratos de estabelecidos pela administração municipal. A RBA obteve planilhas de quatro organizações sociais dos anos de 2017, 2018 e 2019. Em todos os anos houve descumprimento de metas de consultas de pediatria, ginecologia e clínica médica, além das consultas de Saúde da Família.
Pelos próprios critérios de avaliação da prefeitura, as organizações parceiras na saúde prestam um atendimento insatisfatório na maioria dos quesitos. As metas são distribuídas da seguinte forma: de 100% a 85% da meta cumprida é considerado um índice satisfatório; de 84,99% a 70%, insatisfatório; de 50% a 69,99%, crítico; e abaixo de 50%, alarmante. Os contratos preveem descontos de até 10% do repasse por descumprimento de metas abaixo de 85%.
Os dados são de cada ano, com exceção de 2019, cujos dados vão até até julho. As OSS não concorrem em licitações, apenas atendem a chamamentos públicos e são habilitadas segundo critérios do governo municipal.
No caso da OSS Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SDPM), as planilhas mostram descumprimento de consultas de médico da família nos três anos, recebendo a avaliação “insatisfatório”. Já a meta de consultas de ginecologia foi considerada crítica em 2017 e 2019, e insatisfatória em 2018. As consultas de pediatria foram consideradas insatisfatórias no ano passado. A única meta cumprida foi nas consultas de clínica geral. Os dados são do contrato de gestão R004, para a Rede Assistencial da Supervisão Técnica de Saúde Perus/Pirituba.
O governo Covas ignorou o descumprimento de metas da organização parceira na saúde. E não descontou os valores relativos a esses descumprimentos nos meses subsequentes, como mostram os termos aditivos e as prestações de contas da OSS SPDM, as quais a RBA teve acesso. Os valores se mantêm ou são aumentados ao longo dos meses. A organização recebeu R$ 18,6 milhões em julho, mas descumpriu as metas de consultas de ginecologia, pediatria e saúde da família. Mesmo assim, recebeu R$ 18,6 milhões em agosto e R$ 19,1 milhões em setembro.
Trecho do contrato de gestão com OSS SPDM
No caso do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), a situação é semelhante. A organização teve cumprimento de metas insatisfatório para consultas de saúde da família (2017 e 2018), clínica geral (2017) e ginecologia (2018 e 2019). Recebeu grau crítico para consultas de ginecologia e pediatria, em 2017. E grau alarmante nas consultas de pediatria em 2019 (até julho – não foram divulgados dados posteriores). Mesmo quando atinge o nível satisfatório, os dados mostram que o percentual de cumprimento esteve abaixo dos 100%. No entanto, não constam dos termos de aditamento, nem das prestações de contas, o desconto de valores referentes a essas metas descumpridas.
A OSS iniciou o ano de 2019 recebendo R$ 12,4 milhões para custeio. Em dezembro, o valor subiu para R$ 15,6 milhões. Os dados são do contrato R021, para a Rede Assistencial da Supervisão Técnica de Saúde Santana/Tucuruvi/Jaçanã/Tremembé.
A OSS Casa de Saúde Santa Marcelina, também parceira do governo Covas na saúde, só conseguiu cumprir as metas em nível satisfatório nas consultas de clínica geral e nas consultas de Saúde da Família do ano passado. Todo o restante – consultas de ginecologia, pediatria e Saúde da Família (2017 e 2018) ficaram em nível insatisfatório segundo as planilhas analisadas pela RBA. Os dados são do contrato de gestão R011, para a Rede Assistencial das Supervisões Técnicas de Saúde Itaquera/Guaianases e Cidade Tiradentes.
Sem especialistas para atender o povo de São Paulo
Na zona sul da cidade, outra organização parceira do governo Covas na saúde descumpre as metas de atendimento à população. Mas a situação da OSS Associação Saúde da Família tem uma peculiaridade. Nas 17 Unidades Básicas de Saúde sob gestão da organização, a população não é atendida por profissionais especialistas, só por médicos de Saúde da Família. Não há ginecologistas ou pediatras no atendimento de rotina. Apenas se este profissional avaliar que há necessidade, o paciente é encaminhado a uma unidade com especialista ou atendimento emergencial.
Mesmo assim, a OSS Associação Saúde da Família não cumpriu a meta de realização de consultas no ano passado. Mas recebeu os repasses normalmente, inclusive com aumento da verba em janeiro de 2020. Foram R$ 22,1 milhões, em dezembro, e R$ 23,2 milhões, em janeiro.
Moradora do Jardim Monte Azul, na região do Grajaú, a fotógrafa Ingrid Novais contou que nunca teve consulta com ginecologista obstetra durante sua gravidez. E a filha recém-nascida nunca viu um pediatra. Ela relata não se sentir confortável com esse formato de atendimento. “Parece que a gente, na periferia, não merece ter atendimento médico específico. O médico da família é atencioso, mas nem sempre a consulta é com ele, muitas consultas são apenas com enfermeiros. E consulta com especialista é longe, em algumas unidades”, disse.
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Por Cida de Oliveira /Rede Brasil Atual
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