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O CORRESPONDENTE

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O CORRESPONDENTE

"Brasil está de volta à cena internacional", diz Lula na China em posse de Dilma no Banco do Brics

31
Dez22

Plano de golpe de Bolsonaro incluía Braga Netto comandando militares e Valdemar agindo no Congresso

Talis Andrade

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Braga Netto colocaria os militares nas ruas e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, seria responsável por "acalmar" a classe política

 

247 - "Durante o período do primeiro turno das eleições, enquanto aparecia atrás nas pesquisas e com risco de perder, Jair Bolsonaro (PL) planejou dar um golpe de Estado", é o que conta o jornalista Daniel Cesar, do IG, que ouviu "um aliado do entorno da Presidência".

"O presidente reuniu os chefes das Forças Armadas e avisou que pretendia usar o artigo 142 da Constituição", diz o aliado. O golpe estaria marcado para a segunda quinzena de novembro, após o segundo turno da eleição, portanto.

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Com Lula eleito em 30 de outubro, Bolsonaro se isolou, abalado pela derrota, mas assessores teriam prosseguido com o plano de golpe. 

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O candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, o general Walter Braga Netto, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, teriam papéis centrais para levar o golpe adiante. "O general Braga Netto seria o responsável por reunir as Forças Armadas em torno da ruptura e colocar os militares nas ruas. O primeiro passo seria anunciar o fechamento do STF por fraude nas eleições". Valdemar teria o papel de "acalmar" a classe política. "O Congresso não seria fechado e os políticos teriam a garantia de que seus mandatos seriam preservados".

Bolsonaro ainda nomeou aliados no exterior para buscar respaldo internacional ao golpe. De acordo com a fonte ouvida pelo jornalista, até mesmo uma ligação ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi feita para buscar apoio.

No Brasil, bolsonaristas teriam passado a financiar e incentivar apoiadores do atual governo a sair às ruas pedindo intervenção militar, em um "teatro" para "obrigar" Bolsonaro a agir com mais firmeza. "Era tudo teatro".

"No dia 30 de novembro veio a decisão de que não haveria uma ruptura por falta de apoio e Bolsonaro se sentiu abandonado", conta a fonte.

O plano teria começado a ir por água abaixo quando o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, condenou o PL a pagar uma multa por litigância de má-fé ao questionar as urnas eletrônicas. Valdemar, então, recuou do golpe. "Sem dinheiro para pagar os funcionários e apoiadores, Valdemar não tinha força".

Na sequência, Bolsonaro teria recebido a informação de que não teria o apoio de Putin para o golpe. Os Estados Unidos avisaram que também não apoiariam o golpismo bolsonarista e que, se preciso fosse, enviariam forças para restaurar a ordem no país. A decisão norte-americana teria feito com que os militares brasileiros abandonassem o plano.

"Justo no dia 30, quando Bolsonaro estava animado para anunciar a ruptura, ele ficou isolado e furioso", conta a fonte. 

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08
Dez22

A contribuição do mau-caratismo de Moro

Talis Andrade

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A face obscura da Lava-Jato

 
 
 
O  inferno do Marreco
 
Se depender do presidente Lula, Sergio Moro vai arder no fogo dos infernos.
 
Se depender de Valdemar da Costa Neto, Sergio Moro vai arder no fogo eterno do inferno.
 
A salvação de Moro depende de Bolsonaro. Eis a razão do ex-juiz aparecer de repente no debate televisivo dos candidatos a presidente como simplório assessor, com o rabo entre as pernas, apesar de recém eleito senador pelo estado do Paraná que renegou, quando desejava ser candidato por São Paulo.
 
por Lucas Moraes/ Estadão
 

Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL entrou com um pedido na Justiça Eleitoral para cassar o mandato do senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR). Em um processo sigiloso movido pelo diretório do Paraná, o partido moveu uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral.

O movimento se dá poucos meses depois de Moro ter apoiado publicamente Jair Bolsonaro e até mesmo acompanhado o então candidato à reeleição nos debates televisivos do segundo turno da eleição presidencial. Segundo apurou o Estadão, apesar de patrocinado pelo diretório no Paraná, a ação conta com o aval do presidente nacional Valdemar Costa Neto.

Moro foi eleito senador pelo Paraná com 33,82% dos votos, em uma disputa apertada com o segundo colocado, o deputado federal Paulo Martins (PL), que alcançou 29,12% dos votos. Segundo apurou o Estadão, internamente, a esperança é de que a legenda consiga alijar o ex-juiz da Operação Lava Jato do Senado e ficar com a vaga de Moro.

Procurado, o presidente da legenda no Paraná, Fernando Giacobo, afirmou que não se manifestaria porque o processo está sob sigilo. Valdemar Costa Neto também não se manifestou. A assessoria de imprensa do PL Nacional apenas informou que a ação é patrocinada pela legenda no Estado.

O Estadão apurou que o PL deve questionar irregularidades nos gastos de campanha do ex-juiz. O partido vem de um grande desgaste no Poder Judiciário, após ter questionado as urnas do segundo turno das eleições presidenciais e ser penalizado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, uma multa de R$ 22 milhões por litigância de má fé.

Procurado, Moro disse que desconhece a "existência de eventual ação do PL" e nada tem "a recear quanto à lisura, regularidade, transparência e seriedade das doações e despesas eleitorais."

A ofensiva contra Moro também seria uma forma de agradar setores do Judiciário que desde sempre se posicionaram de maneira crítica à Lava Jato, mas que se revoltaram com a ofensiva contra as urnas, que atendeu a interesses do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado em 2022.

A medida contra Moro representa uma dura investida contra um aliado importante do presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2022. A presença do ex-ministro nos debates presidenciais, que havia acusado o presidente de intervir politicamente na PF e ensejado a abertura de um inquérito no STF, foi a grande novidade e carta na manga de Bolsonaro no segundo turno.

A legenda toma como precedente político para tentar tirar Moro do Senado o caso da ex-juíza Selma Arruda, que foi cassada por irregularidades na prestação de contas e cuja vaga foi preenchida pelo terceiro colocado nas eleições ao Senado daquele ano. Conhecida como linha dura do Judiciário matogrossense, e famosa por impor duras penas ao grupo político do ex-governador Silval Barbosa - que, hoje, é delator - , Selma ficou conhecida como "Moro de saias".

Por Raphael Sanz

Mesmo tendo seu nome enfaticamente reprovado por Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, o partido que ainda move ação de cassação do seu futuro mandato no Senado, o ex-juiz Sergio Moro deve pedir ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que o ajude a se filiar na legenda.

A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (7) na coluna do Guilherme Amado, no Metrópoles. De acordo com a coluna, Moro deve dizer a Bolsonaro que sua permanência no União Brasil teria ficado insustentável devido a aproximação da legenda ao futuro governo Lula, de olho em ministérios.

Bolsonaro poderá levar a ideia para Valdemar da Costa Neto que deve recusar a admissão do ex-juiz. Isso ocorreria por conta de Moro haver sido juiz auxiliar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante julgamento do mensalão. O atual presidente do PL foi preso à época, no âmbito desse processo.

 
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05
Dez22

As críticas de Gandra ao STF e a história do crocodilo debaixo da cama

Talis Andrade

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Por Lenio Luiz Streck

- - -

1. E não haverá golpe... desde que...!

Há uma anedota sobre um paciente que vai ao psiquiatra todas as semanas e se queixa que há um crocodilo debaixo de sua cama. O psiquiatra lhe tranquiliza e lhe diz: é imaginação sua. Fale-me mais sobre sua infância etc. etc. Na quinta semana o paciente não compareceu. Fora comido pelo crocodilo.

O professor Ives Gandra age como o psiquiatra e nos diz, sobranceiramente, em artigo aqui na ConJur, como se fosse porta-voz dos insurrectos e das vivandeiras que bulem com os granadeiros os instando a fazerem extravagâncias: "Não haverá golpe". Como disse o psiquiatra: o crocodilo não existe..., mas se você não se comportar, o crocodilo pode, realmente, comer você.

Sim, porque Gandra coloca algo depois da frase "não haverá golpe": "...mas o STF tem de respeitar os demais poderes". Isto é: o STF deve "ficar na dele". Caso contrário, pode haver golpe.

O artigo soa quase que como uma ameaça...! Digamos que foi uma ameaça que confirma as teorias conspiratórias, porque coloca na conta do Supremo Tribunal Federal a culpa pelo atual estado "vivandeirístico" que atravessamos. Digamos que foi uma ameaça elegante feita, como ele mesmo diz, por "um velho professor".

Pois um professor também "não tão novo assim" vem aqui para discordar. Com elegância. Como sempre faço.

O artigo 2º da CF diz que são poderes harmônicos entre si Legislativo, Executivo e Judiciário. E a CF também diz que o STF é o guardião da CF. Portanto, se se prega o fechamento do STF, como está visível nas manifestações de civis e militares (e de eclesiásticos, pasmem; não pagam impostos e pregam golpe), quem defende o STF? Sem o guardião da Constituição não tem nem Constituição, nem democracia. Qualquer análise sistêmica liquida com qualquer argumento ad hoc que pretende fazer textualismos ad-hoc. Elementar!

Não poderia deixar de exprimir em que ponto reside minha divergência doutrinária em relação àqueles que pretendem interpretar o artigo 2 da CF como um salvo-conduto para que o Judiciário deixe de exercer sua função jurisdicional de mantenedor do regime democrático, bem como de órgão de cúpula que deve prezar pela autonomia do Direito. Ora, o artigo 1º, que vem antes do 2º, diz que todo o poder emana do povo por meio de seus representantes. Mas o artigo 102 diz que o STF é o guardião da Constituição.

E, por favor, não esqueçamos que a Constituição é remédio contra maiorias. E é o estatuto jurídico do político. De onde interpretar a norma que prescreve a imperiosidade da independência e da harmonia dos poderes da República não pode(ria) conduzir à ideia de que qualquer um deles possa agir sem prestar contas tanto do ponto de vista interno quanto externo. Viver numa democracia significa isto: accountabillity.

 

2. Os três argumentos de Ives Gandra

O primeiro não é exatamente um argumento, mas uma postulação — dada a partir de uma inferência: a de que o risco de ruptura institucional no Brasil é zero. Gandra diz isso do alto de sua docência em cátedras de escolas militares.

Porém, o professor ignora alguns fatos. Noticiou o colunista Marcelo Godoy, do jornal O Estado de S. Paulo (aqui) (do qual o Dr. Ives é contumaz colaborador), que 221 militares da reserva — entre os quais 46 oficiais generais (33 da FAB, dez da Marinha e três do Exército) —, todos do grupo autodenominado Guardiões da Nação, assinaram uma petição aos comandantes das três Forças na qual pedem que intervenham contra as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, que afastou a contestação sem provas feita pelo PL contra a vitória de Lula. O primeiro nome da lista é o do general e deputado federal bolsonarista Eliéser Girão (PL-RN). E ignora o Twitter (de novo) do general Villas Bôas. E as ameaças do próprio presidente...

Lembro de novo da anedota do psiquiatra e do crocodilo. Tem ou não tem um crocodilo aí?

Pois bem.

Seria possível achar que vivemos em um ambiente de normalidade democrática quando duas dezenas de militares (incluindo o presidente e seu vice) se recusam a aceitar o resultado legítimo do sufrágio pelas urnas, que o professor declara ter certeza de que será respeitado? Como ter essa certeza com número tão grande de indivíduos que se recusam a aceitar o resultado das eleições? É fato ou não é fato que o PL ingressou com ação fajuta? E com perícia fake paga com dinheiro da viúva.

Ainda: qual é o conceito de "ruptura institucional" que tem o professor Ives? Baseado em que o professor faz essa afirmação "com tranquilidade"? Se está tranquilo, por que escrever e colocar mais lenha na fogueira com o seu artigo?

Ora, a depender do conceito adotado, até eu estou tranquilo. Nenhum tanque invadiu o Congresso. Ainda estou escrevendo na ConJur, ninguém ainda mandou me prender ou queimou meus livros. Circulando, circulando, pois.

Ocorre que há, nisso, um ponto de extrema relevância, que não pode passar batido. Ives Gandra ignora que a simples discussão de possibilidade de ruptura já, em si, é uma ruptura simbólica. Por quê?

- Porque quando estamos em democracia não discutimos a (possibilidade de) ditadura.

- Porque quando estamos em democracia não se admite que um militar (ou professores) digam: tranquilo, tranquilo, não haverá golpe.

Alguém se dá conta dessa "ruptura simbólica"? Alguém se dá conta da violência simbólica produzida por manifestos militares e de textos produzidos por professores que admitem a discussão de ruptura? Eis o busílis. Ora, se eu aceito a possibilidade de golpe (ruptura), não adianta dizer que não ocorrerá. Antes disso já produzi a violência simbólica. "Tranquilamente".

O segundo argumento do ilustre jurista versou sobre as decisões que livraram totalmente o presidente eleito Lula de seus processos (colocaram o novo presidente em total estado de inocência), do qual resultou sua elegibilidade. Também aqui há um "argumento" repleto de postulações.

Pois bem. O professor Ives Gandra afirma ter lido a decisão. Confesso minhas dúvidas sobre se o professor leu a decisão dos ministros Gilmar e Fachin.

Analisemos o tema mais uma vez. Quando o ex-juiz Moro deixou de cumprir o devido processo penal, o Direito restou desprezado [1] e acertada foi a decisão do Supremo que, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes, declarou a parcialidade do ex-juiz (HC 164.493). Vale enumerar os motivos (que não são poucos):

a) ilegal condução coercitiva de Luiz Inácio Lula da Silva;

b) arbitrária quebra do sigilo telefônico do paciente, de familiares e até de advogados;

c) divulgação ilegal de áudios;

d) a atuação do juiz Sergio Moro para impedir a ordem de soltura contra Lula;

e) a condenação imposta pelo juiz Sergio Moro ao ex-presidente Lula;

f) o fato de, na última semana antes do primeiro turno das eleições, o juiz Sergio Moro, de ofício, ter levantado o sigilo de parte da delação premiada de Antônio Palocci Filho, cuja narrativa buscava incriminar o ex-presidente; e

g) o fato de o juiz Sergio Moro ter assumido o "Ministério da Justiça ampliado", do governo do opositor político do paciente.

É pouco? Estivéssemos sob a égide do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, a parcialidade de Moro geraria consequências maiores do que a simples declaração de nulidade.

Mais: quando setores da justiça deixaram de cumprir as regras de competência, acertada foi a decisão Supremo Tribunal que reconheceu a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para o processo e julgamento da denúncia ali oferecida. Por isso:

a) Quando um juiz orienta o agir estratégico do Ministério Público, acerta uma corte que declara sua parcialidade.

b) Quando um processo é anulado por ter sido conduzido por juiz incompetente e parcial, acerta o tribunal que proíbe o aproveitamento de seus viciados materiais.

Tomemos a questão da incompetência, ainda objeto de equívocos na comunidade jurídica. O professor Ives argumenta — postula — que o ministro Fachin "descobriu" uma incompetência, dando a entender que o ministro assim o fez por motivos eleitoreiros, já que a suposta incompetência, se correta fosse sua identificação, já deveria ter sido declarada de antemão. Primeiro, o professor faz grave acusação ao ministro. Sei que não é de seu feitio. Talvez um pequeno obnubilamento ideológico o tenha levado a esse ponto fora da curva.

Segundo, temos de interpretar a decisão pelos autos. Repito: vale a (re)leitura. Tratava-se de um habeas corpus. O ministro Fachin não "descobriu" absolutamente nada; julgou o habeas corpus, e, provocado pela defesa — que argumentou pela incompetência da jurisdição de Curitiba para julgar o caso —, decidiu corretamente, tendo sua cautelar sido referendada pela 2ª Turma posteriormente. Teria a 2ª Turma também "descoberto" a nulidade?

Na sequência, o professor diz que "não viu" cerceamento de defesa. Eis aí outra postulação. Argumente-se em favor do ponto. Eu também não "vi". O ponto é exatamente esse. Ninguém "viu" Moro orientando Deltan (até) sobre operações policiais. Ninguém "viu" o grampo no advogado. Descobrimos depois. É exatamente porque ninguém "viu" é que foi cerceamento de defesa. Há que (re)ler a decisão do ministro Gilmar. E o voto de Lewandowski e de Fachin.

 

3. O terceiro argumento: o "fator Loewenstein".

Opina o professor que o pensamento de Loewenstein teve adaptações, tendo mudado ao longo sua visão já nos anos 1950, tempo em que ele se afastava da "realidade alemã" da reconstrução europeia contida em seus estudos anteriores.

Ora, o livro de Loewenstein que embasa o argumento de Ives Gandra é outro. A concepção de democracia ali "não fica expressa de forma clara como citado em seus estudos anteriores". Bem, é claro… é outro livro. E isso é o de menos. Veja-se.

Ainda que houvesse reconhecida mudança no pensamento desse autor — fato que se aplica à maioria dos teóricos com décadas de carreira —, observa-se que o argumento de Loewenstein de democracia militante parece (e é) muito mais sofisticado do que o entendimento utilizado pelo dr. Ives. Trata-se de conceito mais sofisticado e complexo do que uma mera defesa jurídico-formal da democracia pela via judicial, contravalente aos esforços legais do (nazi)fascismo contra a democracia. A questão de fundo, numa palavra, está em dizer que governos democráticos devem poder ter mecanismos para defender a democracia.

É novamente aqui que ganha relevância a discussão teórica conceitual. O que entendemos por direito, o que entendemos por democracia, por um Estado de Direito? Ora, podemos partir de uma discussão de Loewenstein. E do teórico que for. O ponto é que uma concepção responsável de direito e democracia dispõe que direitos subvertidos já não mais direitos. Quem abusa de um direito em abstrato não está mais agindo dentro do direito e para o direito, isto é, agindo democraticamente. Logo, abuso de direito já não é direito propriamente dito.

Em outras palavras, não há nenhum direito sendo sacrificado quando na defesa da democracia se faz a diferença, por um lado, entre liberdade de expressão e de manifestação, e discurso de ódio, de incitação à violência ou em favor da ruptura com a democracia, de outro. Ataques à democracia não configuram liberdade de expressão. Simples assim.

Gandra diz, e nisso está certo, que estamos em 2022, enquanto Loewenstein escrevia em 1937. Ora, a atual ordem democrática criou mecanismos legítimos para se combater ameaças à democracia sem que isso implique qualquer violação a direitos. Porque isso passa por aquilo que entendemos como direito. O direito precisa preservar a si mesmo.

Mas eu devo insistir: o que importa não é fazer uma exegese de Loewenstein e ver se o conceito de democracia militante reaparece com força no livro de 1957 [2]. Não há qualquer "inadaptação", como alega o professor Gandra, quando tudo o que se faz é recuperar a experiência de um intelectual para dizer que constituições não são pactos suicidas. A democracia não é um pacto suicida [3]. De novo, simples assim.

O mesmo Loewenstein denunciava a "cegueira legalista". Parafraseando Saramago, esta minha coluna é um ensaio sobre a cegueira: a cegueira de quem vê a árvore, discute os tons de verde de suas folhas… para deixar a floresta pegando fogo. Manifesto de militares, pastores enlouquecidos, conspirações a mil e o professor Ives "tranquiliza" o país colocando a culpa do STF. "Não vai ter golpe" ... desde que...! Esse "desde que" é que assusta.

Repito, a discussão não é sobre uma exegese do que escrevia Karl Loewenstein. A discussão é sobre uma concepção complacente e acomodada de democracia que cita até Martin Luther King — e que acredita que os militares, via artigo 142, são um poder uma espécie de poder moderador. A discussão é sobre a reivindicação de conceituações abstratas, para fazer uma crítica a uma Suprema Corte que, atacada tantas vezes pelo Executivo (para dar um exemplo e para dizer o mínimo), não foi defendida pelos atores institucionais responsáveis por defendê-la. Aliás, como é grande o débito institucional do Ministério Público — para citar apenas um ator político.

Se alguém quiser tratar isso como apropriação de Loewenstein, que seja. Se alguém quiser chamar isso de "militância democrática", que chame. Mas leiamos Loewenstein então em sua íntegra, em todos seus escritos — inadaptação é considerar uma outra obra única e desconsiderar os escritos anteriores, nunca rejeitados pelo autor, apenas porque "escritos anteriores".

Leiamos os sinais de uma floresta que pega fogo. Quando Ives Gandra sustenta que o STF deve respeitar independência dos poderes, concordo, obviamente. Mas discordo veementemente quando pretende sustentar a partir disso um textualismo ad hoc, como se liberdade de expressão significasse analogia à defesa de uma liberdade de defesa de ruptura institucional ou discursos de ódio ao diferente. Tal como vale o artigo 2º da nossa Constituição, valem as demais leis, eleitorais, penais, civis, processuais e todas as demais — e isso vale para qualquer Estado constitucional — sendo eles regimes parlamentaristas ou presidencialistas.

De novo os conceitos: qual é o conceito de liberdade de expressão, qual é o conceito de "separação" ou "integração" de poderes, que consegue acomodar ataques a uma Suprema Corte? E ataques à própria democracia?

O direito é o critério institucional que filtra a política, a moral e a economia. Há maior ruptura institucional do que o desprezo pelo Direito?

A democracia morre de várias formas. Inclusive a partir de violência simbólica de professores, deputados, pastores e militares. O professor afirma "com tranquilidade" que não há ruptura institucional. Como Hobbes, tenho medo. Tenho pânico institucional. Tenho medo do crocodilo. E do psiquiatra que diz que o crocodilo é manso.

Tenhamos medo. O excesso de tranquilidade pode matar a democracia.

Aproveitando a tônica, faço outra confissão: tenho também uma angústia. Como é possível isso? Como é possível que se tenha uma concepção de direito capaz de acomodar um juiz parcial e incompetente, incompetente e parcial, que manda grampear advogados? E se fosse o seu processo? Como é possível que, em meio a tudo isso, a Suprema Corte seja vista como o problema do país? Não fosse o Supremo Tribunal, professor Ives... O senhor, no seu íntimo, sabe bem disso. O STF salvou a democracia brasileira. Vamos dar o nome que as coisas têm. Já não somos Macondo, onde as coisas eram tão recentes que ainda tínhamos que apontar com o dedo...!

Numa palavra final: entre a democracia militante e a militância contra a democracia, não prefiro nenhuma. Trata-se de um falso dilema. Entre essas alternativas temos de ser a favor é da democracia constitucional. Porque as constituições não são pactos suicidas.

- - -

[1] Cf: (i) STRECK, Lenio; CARVALHO, Marco Aurélio de (org.). O livro das suspeições. São Paulo: Grupo Prerrogativas, 2020. (ii) STRECK, L.; PRONER, Carol; CARVALHO, Marco Aurélio de; SANTOS, Fabiano Silva dos (org.). O livro das parcialidades. Rio de Janeiro: Telha, 2021.

[2] Para uma leitura crítica da teoria constitucional de Loewenstein, remeto o leitor para i imperdível e sofisticado livro de Marcelo Cattoni, "Contribuições para uma teoria crítica da constituição". 2ed. Belo Horizonte: Conhecimento, 2021.

[3] O livro do Loewenstein não é de 1956, mas de 1957 (na versão em inglês) e de 1959 (na versão alemã). Political power and the governmental process. The University of Chicago Press, Chicago 1957, traduzido por Rüdiger Boerner als Verfassungslehre. Mohr-Siebeck, Tübingen 1959.Image

 

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02
Dez22

Quem canta Chico a ditadura espanta (letra e música) - III

Talis Andrade

ditadura 5.png

 
Roda viva
 
Chico Buarque 
 
 
 
 
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
 
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
 
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
 
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
 
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
 
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
 
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
 
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
 
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
 
Roda mundo, roda-gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
 

Há 54 anos, peça de Chico Buarque era alvo de censura e violênciaO dia em que o espetáculo Roda Viva, de Chico Buarque, foi reprimido em  Porto Alegre | GZH

 

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Chico Buarque nos ensaios da peça "Roda Viva", em 1968. Imagem: Reprodução

 

Redação UOL

O tumulto que tomou a apresentação de “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, em Belo Horizonte, acabou se tornando um símbolo da polarização política que ronda o país.

De improviso, o ator e codiretor Claudio Botelho fez referências à uma possível prisão do ex-presidente Lula e ao impeachment de “uma presidente ladra”. Recebeu uma reação forte por parte da plateia, que com vaias e grito de “Não vai ter Golpe”, impediu que a peça continuasse. Botelho tentou seguir o espetáculo, mas já era tarde: “Vocês são piores que os militares, vocês pararam Roda Viva”, gritou, antes de ser retirado do palco.

Há 54 anos, a peça “Roda Viva”, que é lembrada no musical da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, se tornaria um símbolo da resistência contra a ditadura militar. Os contextos díspares revelam que a ação sofrida foi muito além do que uma mera manifestação, como ocorrida no último sábado.

Com poucos meses em cartaz, a peça de Chico era aparentemente apolítica. Contava a história de um ídolo da música que decide mudar de nome para agradar o público, se tornando uma figura manipulada. A submissão do personagem aos mecanismos da indústria cultural ressoava, nas entrelinhas, uma reflexão sobre a questão política na época -- muito mais séria do que a polarização entre "coxinhas" e "petralhas". 

No dia 18 de julho de 1968, cerca de 100 pessoas do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) invadiram a força o Teatro Galpão (hoje Teatro Ruth Escobar), no encerramento da apresentação, destruindo os cenários e agredindo o elenco.

A edição da Folha de S. Paulo no dia seguinte noticiou que os elementos estavam “armados de cassetetes, soco-inglês sob as luvas” e que espancaram os atores Marília Pêra, André Valli e Rodrigo Santiago. “Depredaram todo o teatro, desde bancos, refletores, instrumentos e equipamentos elétricos até os camarins, onde as atrizes foram violentamente agredidas e seviciadas”.

Ao Jornal da Tarde, naquela semana, Marília relatou o cenário de horror: "Quis fechar a porta, mas eles já tinham me visto. Entraram quebrando os espelhos arrancaram minha roupa, deram socos. Saí correndo eles continuaram batendo. Pelo corredor havia mais rapazes e enquanto eu fugia sentia cassetetes nas costas. Não apanhei mais porque a Isa, camareira do teatro, correu para mim e me protegeu enquanto fugíamos"

A reação a toda aquela violência foi explicitada na opinião do dramaturgo Plínio Marcos. “Grupos terroristas procuram, através de atos violentos de terrorismo organizado por gente interessada numa ditadura violenta, agredindo trabalhadores em seu local de trabalho", disse à Folha.

Dois meses depois, a peça seguia com filas ainda maiores, quando sofreu violência semelhante dois meses depois, em Porto Alegre, com uma batida do Exército Brasileiro. A peça havia sido proibida pela censura, por ser considerada "degradante" e "subversivo".

Segundo o censor responsável, Mario F. Russomano, Chico Buarque havia criado "uma peça que não respeita a formação moral do espectador, ferindo de modo contundente todos os princípios de ensinamento de moral e de religião herdados de nossos antepassados".

Criado em homenagem a Chico Buarque, na ocasião de seu 70° aniversário, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos” foi uma dos poucos espetáculos que conseguiu liberação para a citação de “Roda Viva”, considera pelo autor como uma peça ruim e datada, o que impediu novas encenações desde então.

Um dos alvos prediletos dos censores nos anos 1960 e 1970, Chico Buarque soube a manifestação política de Claudio Botelho e não autorizou mais o uso de suas canções neste ou em qualquer outro musical da dupla“O autor, amparado pela lei, tem a prerrogativa de autorizar ou não o uso de sua obra", explicou o assessor em um e-mail.

 

.Roda Viva - Revista da peça no Teatro Princesa Isabel"

 

Juíza volta a negar autoria de “Roda Viva” a Chico Buarque

Músico, teatrólogo e romancista processou o deputado Eduardo Bolsonaro por utilizar a canção indevidamente

247 - A juíza substituta do 6º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital Lagoa, Mônica Ribeiro Teixeira, contestou, mais uma vez, que o cantor e compositor Chico Buarque seja o autor da letra da música “Roda Viva”, que em 1968 virou inspiração para uma peça de teatro quando o elenco foi espancado pelo regime militar, informa o jornal O Globo. 

Na ação, Chico cobra a retirada de sua música da postagem do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), além de uma indenização de R$ 48 milhões e publicação da sentença condenatória no Instagram.

Na decisão em questão, a referida juíza tem dúvidas se Chico é, de fato, autor de 'Roda Viva'. Segundo ela, há “ausência de documento indispensável à propositura da demanda, qual seja, documento hábil a comprovar os direitos autorais do requerente sobre a canção ‘Roda Viva’”

 

.Roda Viva"

 

Chamado de 'subversivo' pela Censura, 'Roda Viva', de Chico, faz 54 anos

Redação Folha de S. Paulo

Um dos marcos do teatro brasileiro, "Roda Viva" fazia sua estreia há 50 anos no Teatro Princesa Isabel, no Rio.

O diretor Zé Celso acabara de sair de outra montagem de impacto, "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade, que estreara em setembro de 1967 em São Paulo e, naquele mesmo janeiro de 1968, fazia uma temporada carioca no Teatro João Caetano.

"Roda Viva" também marcou a estreia de Chico Buarque na dramaturgia –antes, porém, ele havia musicado para o teatro o poema "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto.

Escrito pelo músico "em 25 dias, trabalhando sem parar", segundo Chico contou ao "Globo" pouco antes da estreia, "Roda Viva" é uma alegoria de um artista (então vivido por Heleno Prestes) que ganha fama e é "engolido" pela indústria cultural.

Em determinada cena, como num rito mítico –ecoando o filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha"–, o protagonista chega a ser crucificado.

Entre as músicas, a famosa canção-título que diz "A gente quer ter voz ativa/ No nosso destino mandar/ Mas eis que chega a roda-viva/ E carrega o destino pra lá".

Ao periódico carioca, Chico ainda disse durante os ensaios da montagem: "Meu tema é um desabafo, que não chega a ser autobiográfico".

O espetáculo enfrentou o recrudescimento da ditadura, que no fim daquele ano decretaria o AI-5, o mais severo dos Atos Institucionais.

Em julho de 1968, o CCC, Comando de Caça aos Comunistas, invadiu o Teatro Galpão, onde o musical fazia uma temporada paulistana. Destruiu o cenário e espancou artistas, entre eles a atriz Marília Pêra (1943-2015).

Em outubro, quando a peça estrearia em Porto Alegre, foi proibida pelo o Exército, que bateu nos atores no hotel onde estavam hospedados.

Censurada repetidas vezes pelo regime militar, "Roda Viva" foi considerada pelo governo um espetáculo "degradante", "subversivo" e que "desrespeita a todos e tudo, até a própria mãe".

Na análise do censor Mário F. Russomano, Chico foi chamado de "débil mental".

 

RODA-VIVA' DE CHICO BUARQUE GANHA NOVA MONTAGEM - Acesso Cultural

 
 
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27
Nov22

PL é um instrumento da guerra fascista contra a democracia

Talis Andrade

as costas da justica.jpg

 

por Jeferson Miola       

O PL encampou a trajetória antidemocrática da sua chapa militar à Presidência e se assumiu como uma organização incompatível com a democracia. O PL é, hoje, um instrumento da guerra fascista contra a democracia.

Na realidade, o PL é uma máquina de fachada nominalmente presidida por Valdemar da Costa Neto, mas manietada e controlada de fato pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas – que, muito provavelmente, “têm o Valdemar na mão” e, por isso, têm mais “eficiência de comando”.

A ação do Partido no TSE para anular votos de 279 mil urnas não buscava garantir um direito legítimo, mas tinha como objetivo central alimentar o clima de hostilidade fascista contra o Tribunal Eleitoral e atiçar os atos terroristas da extrema-direita em frente aos quartéis e em várias rodovias do país.

O presidente do TSE Alexandre de Moraes interceptou a manobra e denunciou a “total má-fé” do PL com o “esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil”.

No despacho, Moraes considerou “descabida” a afirmação de que as urnas não podem ser diferenciadas porque possuem o mesmo número de patrimônio. O presidente do TSE considera esta suposição do PL como “evidente má-fé” baseada em argumentos “absolutamente falsos”.

Moraes não economizou adjetivos para desnudar a farsa e, ao mesmo tempo, desmontar tecnicamente os argumentos “fraudulentos”, “pueris” e “falsos” da petição do PL. Por litigância de má-fé, o PL foi multado em R$ 22,9 milhões.

Moraes afiançou que “o Poder Judiciário não tolerará manifestações criminosas e antidemocráticas atentatórias ao pleito eleitoral”.

Valdemar da Costa Neto e Carlos Cézar Rocha, autor do relatório farsesco, foram incluídos no inquérito das milícias digitais por “possível cometimento de crimes comuns e eleitorais com a finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro”.

As medidas do ministro Alexandre de Moraes, corajosas na defesa da democracia, além dos efeitos criminais relevantes, asfixia financeiramente, o que vale dizer ao Valdemar que o crime fascista contra a democracia pode ser um péssimo “negócio político”.

É urgente um debate sobre a cassação do registro do PL. O sistema jurídico-político e a sociedade brasileira precisam enfrentar este debate histórico com coragem.

A vasta literatura sobre “como morrem as democracias” comprova, empiricamente, que a naturalização de práticas antidemocráticas como algo tolerável na democracia, pode favorecer a expansão de mecanismos letais à própria democracia.

Uma das principais conquistas da vitória da democracia sobre o fascismo, representada na eleição de Lula/Alckmin, foi determos o avanço fascista ameaçador; e, junto com isso, podermos colocar em pé um grande esforço de desfascistização do país.

O primeiro passo para isso é erradicar todos os nódulos da doença; um por um, e todos eles.

golpe costa silva .jpg

 

Lula pretende rever arsenal pesado de CACs

 
 

O desafio de desmilitarizar o governo

 
 
 
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20
Nov22

Michelle Bolsonaro é convidada a se tornar presidente do PL Mulher de Valdemar Costa Neto

Talis Andrade

Por Redação Perfil Brasil
 

A atual primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, foi convidada a ser presidente do Partido Liberal (PL) Mulher nesta segunda-feira (14). A intenção é que a esposa de Jair Bolsonaro (PL) atraia uma maior participação feminina para o partido.

A ala específica do Partido Liberal é um braço para chamar mulheres ao partido e coordenar como filiadas do PL devem agir na Câmara, Senado e assembleias legislativas pelo Brasil. Em 2022, duas deputadas federais foram eleitas pelo partido: Carla Zambelli e Rosana Valle. Outras aliadas, como a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) e Rosângela Moro (União Brasil), se elegeram por meio de outras siglas.

Segundo especulações, Michelle já aceitou o convite, que faria parte de uma articulação do PL para relançar Bolsonaro à presidência em 2026. A primeira-dama se filiou ao partido em maio deste ano, enquanto o atual presidente foi convidado a permanecer na instituição. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, já afirmou que fará de tudo para manter o casal.

O PL saiu da eleição de 2022 como o partido com maior representação na Câmara dos Deputados. A coligação que apoiou a candidatura de Lula (PT), formada pelo PT, PCdoB e PV, conseguiu eleger 68, sendo assim o segundo grupo que ocupa mais cadeiras na casa.

Michelle muda gabinete para o Planalto após gastar R$ 328 mil para reformar sala na Esplanada

Em julho, Michelle havia reformado todo o espaço na Esplanada dos Ministérios para abrigar 10 assessores, cujos salários variam entre R$ 1,6 mil a R$ 5,2 mil, e tocar seu projeto, chamado Pátria Voluntária. Depois do Planalto, Michelle vai para luxuouso e fechado gabinete no PL de Valdemar Costa Neto

 

Por Redação /Revista Forum

Pouco mais de seis meses depois de gastar R$ 328,8 mil em dinheiro público na montagem e decoração do gabinete em que ocupa no bloco A da Esplanada dos Ministérios, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, decidiu mudar seu "escritório" para o Palácio do Planalto, para despachar em uma sala próxima ao marido, Jair Bolsonaro. Como primeira-dama, Michelle não tem direito a salário. Ela também não dá expediente todos os dias no local, segundo funcionários do ministério. Com a mudança, o gabinete reformado será ocupado pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Em julho, Michelle havia reformado todo o espaço na Esplanada para abrigar 10 assessores, cujos salários variam entre R$ 1,6 mil a R$ 5,2 mil, e tocar seu projeto, chamado Pátria Voluntária. A esposa de Bolsonaro é presidente do conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado e, por conta disto, o local onde foi trabalhar ficava no mesmo bloco dos ministros Osmar Terra (Cidadania) e Damares Alves (Direitos Humanos)

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20
Nov22

Michelle Bolsonaro é convidada a se tornar presidente do PL Mulher

Talis Andrade

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O foco de Valdemar Costa Neto, presidente do partido, é de utilizar o bolsonarismo nas próximas eleições municipais. Michelle Bolsonaro vai ganhar cargo e gabinete no PL em 2023

 

 

por Band Jornalismo

Michelle Bolsonaro, atual primeira-dama da presidência da República, foi convidada a ser presidente do Partido Liberal Mulher nesta segunda-feira (14). O partido do marido dela, Jair Bolsonaro, fez o convite para ocupar a ala específica para atrair mulheres ao partido e designar como filiadas do PL devem agir na Câmara, Senado e assembleias legislativas pelo Brasil. 

Fontes da BandNews TV informam que a esposa de Bolsonaro já aceitou o convite e deve ocupar o posto a partir de janeiro de 2023. Além de Michelle, o próprio Bolsonaro foi convidado a permanecer no partido e recebeu a proposta de ser presidente de honra do PL. 

Bolsonaro saiu derrotado das eleições presidenciais, mas a participação dele é considerada uma força política, já que recebeu mais de 58 milhões de votos. O foco de Valdemar Costa Neto, presidente do partido, é de utilizar o bolsonarismo nas próximas eleições municipais e, em 2026, lançar Bolsonaro à presidência novamente. 

O político não anunciou se aceitou ou não o cargo, mas Valdemar Costa Neto afirmou que dará o que for preciso para que ambos continuem no Partido Liberal. 

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Michelle Bolsonaro vai ganhar cargo e gabinete particular no PL em 2023

por Voz da Bahia

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O partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, ofereceu para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, um escritório para ela despachar a partir do próximo ano. A função de Michelle na legenda será como presidente do PL Mulher e, portanto, ela deverá ter uma “estrutura” no partido. O convite para ocupar o posto foi feito na semana passada e Michelle aceito, segundo informações do UOL.

A primeira-dama poderá ter um espaço na sede da sigla ou até mesmo uma sala preparada para ela no escritório que o PL alugou para Bolsonaro, que fica ao lado da sede da legenda. Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o local que foi dado para o presidente atuar a partir de 2023 tem dois andares e ao menos dez salas.

O chefe do Executivo ainda negociou com o presidente do seu partido, o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (PL), um salário pago pela legenda no mesmo valor ao que é pago para o mandatário da sigla. Bolsonaro deverá ganhar mais de R$ 80 mil por mês a partir do ano que vem. [O valor do salário de Michelle ainda é desconhecido]

 

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10
Nov22

Lula cobra rigor na investigação de financiadores de atos golpistas

Talis Andrade

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Em conversas com jornalistas, nesta quarta-feira, 9, o presidente eleito Lula da Silva (PT) cobrou rigor na investigação sobre o financiamento dos atos golpistas nas rodovias do País, promovidos por bolsonaristas para contestar o resultado das eleições.

“Essas pessoas que estão protestando, sinceramente, não têm por que protestar. Deviam dar graças a Deus pela diferença ter sido menor que aquilo que nós merecíamos ter de votos”, lamentou o presidente eleito.

E eu acho que é preciso detectar quem é que está financiando esses protestos que não têm pé nem cabeça.”

Esses golpitas, que estão financiando os atos golpistas de Jair Bolsonaro, precisam ser investigados sim, e julgados os atos de terrorismo contra a democracia, a liberdade, a fraternidade. São criminosos devedores dos bancos oficiais e impostos. Trabalham contra a segurança nacional, defedem o separatismo, a divisão do Brasil, o golpe, a guerra civil. São inimigoa do povo. 

Informou o 247, Lula, presidente eleito em dois turnos, também minimizou a probabilidade de o relatório de auditoria das urnas feito pelo Exército dar margem às narrativas golpistas do candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL). Já existem os relatórios favoráveis do TSE, TCU, OAB e organizações internacionais. 

“Não existe possibilidade… Ninguém vai acreditar em um discurso golpista de alguém que perdeu as eleições. Eu perdi três eleições. Cada vez que eu perdia, eu ia pra casa. Lamentar, ficava triste”, afirmou. “Cabe a um presidente reconhecer a sua derrota, cabe a ele fazer uma reflexão e se preparar para daqui a uns anos outra vez. É assim que é o jogo democrático.”

Lula diz que usará camisa verde e amarela com número 13 na Copa do Mundo | Política | G1
 
A Copa do Mundo começa daqui a pouco, e a gente não tem que tem ter vergonha de vestir a nossa camisa verde e amarela. O verde e amarelo não é de candidato, não é de partido. O verde e amarelo são as cores para 213 milhões de habitantes que amam este país. Portanto, vocês vão me ver com a camisa verde amarela, só que a minha vai ter o número 13", afirmou Lula.
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27
Out22

O servidor exonerado pelo TSE vai encarar o crime sozinho?

Talis Andrade

Servidor exonerado pelo TSE agia como fanático bolsonarista nas redes

 

Por que o PL não remetia o conteúdo das propagandas às rádios, como as próprias emissoras já informaram ao tribunal?

 

 

por Moisés Mendes


Um ajudante de inspetor de filme policial de terceira categoria diria que mais um crime de amadores estava sendo planejado na eleição. Uma farsa para os tios do zap.

Seria um crime de amadores desesperados. Já existem evidências suficientes de que o TSE desmontou o plano que a extrema direita trouxe até as vésperas da eleição.

Com a ajuda de um servidor do próprio TSE, criou-se a história da não veiculação de propaganda de Bolsonaro em rádios do Nordeste.

Mas, além de Alexandre Gomes Machado, o servidor do TSE já exonerado pelo tribunal, quem mais fazia parte da armação?

Por que o partido de Bolsonaro, o PL, não remetia o conteúdo das propagandas às rádios, como as próprias emissoras já informaram ao tribunal?

Para forjar a suspeita de boicote? Não enviava as propagandas para poder dizer depois que as rádios não veiculavam os áudios?

Mais tarde, um servidor de dentro do TSE insinuaria que as rádios já estavam sob suspeita e surgiria então uma suspeita maior.

A suspeita mais grave, contida numa insinuação: a de que o TSE não enviava as gravações às rádios.

O tribunal já esclareceu que não faz nada disso, que não é tarefa sua enviar material de propaganda às rádios e TVs. É missão do pool de emissoras.

Mas não é disso que os tios do zap querem saber. Os tios querem as declarações do servidor exonerado à Polícia Federal, de que são antigas as falhas nos controles da veiculação das propagandas.

Querem disseminar o depoimento do sujeito à PF em que ele se apresenta como coordenador, indicado pelo tribunal, do pool de emissoras encarregado, dentro do TSE, de distribuir as propagandas. O que significa essa coordenação?

O que os tios querem, a partir das ‘denúncias’ feitas pelo PL, por ministros e por Bolsonaro, é espalhar que um servidor público sabe como funciona a sabotagem à propaganda do PL dentro do TSE.

O servidor sabido foi exonerado hoje porque, segundo o TSE, agia por motivação política e praticava assédio moral contra colegas. Foi exposto publicamente.

O tribunal diz na nota sobre a exoneração: “As alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas”.

Como ele assediava colegas? Tentava cooptá-los para a tarefa de esculhambar com a eleição ao ajudar a fomentar a farsa da propaganda não veiculada?

Outras inconsistências nas alegações do PL e de Bolsonaro, com auditagens de uma Organização Tabajara, apenas reafirmam a farsa.

Mas o mais grave é a insinuação de que o TSE participou de um conluio com o PT e de que um servidor poderia atestar o que acontecia.

Não é mais possível prender mais ninguém antes da eleição, só os que forem flagrados praticando o crime. Esse servidor, pelo que diz o TSE sobre ele, escapou por pouco.

Estamos diante de mais um ensaio de facada que não vai dar certo. Mas quem são os outros envolvidos no que o TSE define como práticas com motivação política, numa situação que envolve crimes e falsidades?

A sindicância administrativa do TSE pode oferecer pistas para a investigação criminal. Precisamos saber da farsa completa e de seus autores, mesmo que seja depois da eleição.

[Alexandre o pequeno trabalhava para a madame Lídia Prates Ciabotti, dona de uma rádio tão pequena quanto ela, ou para os lá de cima o presidente da República dos marechais do contracheque ou o presidente do Partido do Laranjal (PL) ou um outsider

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Lealdade de verdade' : Queiroz lança campanha associando sua imagem à de  Bolsonaro | Sonar - A Escuta das Redes | O Globo

Os votos que eram de Jair Bolsonaro candidato a deputado federal foram transferidos para que chefe miliciano? Por que Queiroz tão leal ficou a ouvir balas perdidas? De Queiroz, de Roberto Jefferson, do vizinho Ronnie Lessa, de Alexandre Gomes Machado o destino do mesmo saco de lixo]

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17
Out22

Onyx nega aperto de mão a Leite

Talis Andrade

Onyx nega aperto de mão a Eduardo LeiteOnyx nega aperto de mão a Eduardo Leite...

O candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PL, Onyx Lorenzoni, se recusou a apertar a mão de seu adversário, Eduardo Leite (PSDB-RS), depois de um debate realizado nesta 6ª feira (14.out.2022) na rádio gaúcha GZH.

Eles disputam o 2º turno pelo governo do Estado.

No 1º turno, Onyx teve 37,5% dos votos válidos. Leite, 26,81%.

Em imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver Onyx ignorando quando Leite estende a mão para cumprimentá-lo. O episódio vem um dia depois de o candidato do PL ser acusado de homofobia contra o tucano. ...

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