No programaO EssencialdoDiário do Centro do Mundo,a partir das 21 horas, analiso, ao lado de Pedro Zambarda e Vinícius Segalla, analiso o novo embate entre Lula e o presidente do Banco Central.
Em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, na BandNews, Lula disse, referindo-se a Roberto Campos Netto, que ” esse cidadão, que não foi eleito para nada, acha que tem o poder de decidir as coisas e ainda ‘vou pensar como posso ajudar o Brasil’? Não, você não tem que pensar em como ajudar o Brasil, você só tem que pensar como reduzir a taxa de juros para que esse país volte a ter crédito, para economia voltar a funcionar, é isso que tem que fazer”.
Flávio Bolsonaro se arrepende de defender Carla Zambelli. O assédio e a propaganda nazista nos atos golpistas do capitão Jair
por Fernando Brito
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As cenas de bolsonaristas protestando contra o resultado das eleições com um “Sieg Heil“, a saudação nazista, deveria, por si só, uma ofensa aos militares brasileiros, se honrassem a história dos que morreram lutando contra o fascismo, na Força Expedicionária Brasileira.
Não é num local incerto e não sabido, mas na porta do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em São Miguel do Oeste, em Santa Catarina.
Como deveriam chocar as imagens de crianças sendo usadas como “escudos humanos” no bloqueio de estradas, ou de policiais derrubando alambrados e confraternizando com arruaceiros.
Mas só se ouve o silêncio, que não é disciplina, mas omissão, quando em todo o país estes fanáticos se aglomeram às portas dos quartéis e comandos militares, como estão agora, por todo o país.
Os capitães ou outros oficiais de dia destas unidades não vão ter a proteção dos oficiais generais quando têm seus soldados pressionados desta forma?
Os comandantes não podem ver suas tropas serem assediadas desta maneira sem reação.
Não se está, é claro, acusando os oficiais dos Altos Comandos de simpatia ao nazismo, está se demonstrando como os nazistas oufilonazistasbusca apoio nas Forças Armadas e, com o tempo e sem reação à altura, acabarão por contaminar seus integrantes.
Imagens nas redes sociais mostram manifestantes bolsonaristas com o braço estendido durante a execução do Hino Nacional em São Miguel do Oeste (SC), nesta quarta (2). A cena está sendo investigada, segundo o Ministério Público de SC
Pela contamição de vírus da Covid 19 (imunidade de rebanho), pela contaminação do nazismo nas forças armadas: Durante manifestação contra medidas de isolamento social na pandemia, Jair Bolsonaro recebeu um grupo de pessoas que se dizem ligadas à Brigada Paraquedista do Exército e fizeram uma adaptação da saudação ao líder nazista, Adolf Hitler. “Somos todos Bolsonaro!”, exclamaram os paraquedistas usando roupas militares e com os braços erguidos no ar. Ainda na ocasião, os paraquedistas entregaram ao presidente uma camisa que faz alusão ao grupo, com o nome “Bolsonaro” em destaque. Eles afirmaram ao chefe do Executivo que são apoiadores antes mesmo dele ser eleito em outubro de 2018.
Patricia Lelis e Eduardo Bolsonaro (Foto: ABR | Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)
"Estou indo lá testemunhar com provas", afirmou a jornalista
247 -A jornalista Patricia Lelis afirmou nesta segunda-feira (22) que odeputado Eduardo Bolsonaropediu à Polícia Federal que tomasse seu depoimento por ela ter chamado o filho de Jair Bolsonaro de "pau pequeno".
"Estou indo lá testemunhar com provas. Mas um dia normal na republica das bananinhas bolsonarista", afirmou Patricia.
Patrícia Lélis
Eduardo Bolsonaro pediu a polícia que aproveitasse que eu estou em Brasília para prestar depoimento sobre o porque eu o chamei de pau pequeno. Estou indo lá testemunhar com provas. Mas um dia normal na republica das bananinhas bolsonarista.
Aí sei broxa, já que você não me deixa em paz e não sai das minhas redes sociais, aproveita pra ver isso aqui, eu dizendo mais uma vez QUE VOCÊ E TODA A SUA FAMÍLIA AINDA VÃO SER PRESOS, BANDIDOS!
Ao meu advogado peço desculpas, sei que deve ser uma merda ter estudado tanto pra no fim ficar atuando em processo sobre tamanho do pau alheio.
Que pode uma jovem sem pai empresário golpista, que além dos estudos, tem a beleza que muitas vezes pode ser uma fragilidade diante da misoginia, do machismo, do estupro, do aborto? Que pode uma garota quando tem de enfrentar um pastor empresário, deputado federal e proprietário de uma igreja? Que pode uma jornalista quando tem de enfrentar o filho miliciano do presidente do Brasil e deputado federal mais votado da história das urnas eletrônicas? Só há um caminho para se salvar de uma morte encomendada, misteriosa: o exílio.
O DCM obteve acesso a mensagens inéditas da Spoofing, operação da Polícia Federal que investigou e prendeu suspeitos de invadirem as contas de Telegram dos procuradores da Lava Jato. Mais reportagens baseadas nesses arquivos serão publicadas nos próximos dias. Você pode ler a série nesses links: 1 e 2.
’10 medidas’, auge da Lava Jato e um anteprojeto ilegal
Os procuradores da Lava Jato apresentaram, a partir de 20 de março de 2015, segundo ano e auge da operação, as ’10 medidas contra a corrupção’. O projeto coletou mais de um milhão de assinaturas em uma campanha nacional e divulgou os integrantes do Ministério Público que atropelaram a Constituição.
Um diálogo no Telegram de 24 de abril daquele ano mostra que procuradores já queriam atropelar as bases da democracia brasileira. Deltan Dallagnol, de Curitiba, Helio Telho, de Goiás, e Vladimir Aras, de Brasília (primo de Augusto Aras) falam de um anteprojeto controverso para ser inserido nas ’10 medidas’.
Às 12h42, Telho anexa um arquivo e escreve o seguinte:
“Criei esse grupo para facilitar a discussão sobre a redação da proposta do anteprojeto de lei sobre provas ilícitas. Fiz uns ajustes no texto. Vou postar aqui para vocês avaliarem a viabilidade de prosseguirmos”.
Deltan Dallagnol responde às 18h08:
“Grande Helio, segue com algumas sugestões”. O procurador da Força-Tarefa manda outro anexo.
E sugere:
“Gostaria de estar (sic) [com] essa questão na pauta. Desmembrá-la é perfeito. Se o ônus de encaminhar junto com as 10 medidas for grande, pode ser encaminhado em paralelo”.
Helio Telho fala às 19h05:
“Não vi diferença entre o que eu postei e o que eu postei e o que você mandou. Será que você mandou o certo?”.
E prossegue, às 19h16:
“Deltan, foi erro meu. Agora sim, eu abri o arquivo certo. Gostei das suas sugestões. Quanto à sua dúvida em relação ao inciso XI, trata-se de garantir licitude de prova obtida por réu colaborador ou por whistleblower (como por exemplo as provas oriundas do SwissLeak (sic) – o vasamento (sic) ocorrido no HSBC Suíço). Quanto ao inciso XII (gravidade da violação x gravidade do crime), talvez seja estrategicamente mais adequado excluí-lo simplesmente. Talvez os outros casos já cumpram, satisfatoriamente, todas as hipóteses. Além do mais, facilitaria a aceitação de quem hoje está contra”.
Deltan Dallagnol responde às 19h50:
“Mas nesse caso caso do whistleblower é revelação de crime, não?? Acho que esse é o ponto, smj… e me parece que o whistleblower não entra na descrição, porque não necessariamente é admitido em programa de colaboração e recompensa… digo só pra pensar. Quanto ao inciso XII, acho que, se excluir, a resistência englobará outros também… e o XII é uma válcula de escape de ponderação… não sei, mas eu deixaria… Daria para incluir mais um: ‘XIII – quando a prova foi produzida de acordo com a orientação de jurisprudência significativa existente ao tempo de sua produção”.
Às 22h30, aparece um terceiro procurador nos diálogos: Vladimir Aras. E ele diz:
“Qual a versão atual, HT [Helio Telho]? Aquela na qual trabalhei com vc [você]? Preciso mostrar a Janot, para tentar convencer a PGR a retomar”.
Às 22h59, Helio Telho responde:
“Vou postar aqui amanhã”.
A conversa entre os três se estende pelos dias 25 e 26 de abril, é retomada nos dias 3, 4 e 6 de maio, abordando detalhes de um anteprojeto de lei para legalizar provas ilícitas – que seria mostrado ao PGR da época, Rodrigo Janot. Nos dias 10 e 14 de maio, a versão final do texto é abordada.
Gustavo Badaró, doutor em Direito Processual pela USP, criticou a tentativa de legalização de provas ilícitas em dezembro de 2015 em um artigo no Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, o IBCCRIM. Especialistas consultados pelo DCM comentaram o teor desses diálogos.
O ex-procurador Roberto Tardelli e o jurista Lenio Streck. Foto: Reprodução/YouTube/PT
Roberto Tardelli é advogado e ex-procurador de Justiça de São Paulo. Tornou-se conhecido no Ministério Público ao cuidar da acusação de Suzane Von Richtofen e dos irmãos Cravinhos.
“Qualquer categoria profissional pode se mobilizar por melhores condições de trabalho. Pode querer melhorar a qualidade de vida daqueles que exercem essa profissão de procurador. É absolutamente dentro da regra do jogo que procuradores, promotores e juízes se mobilizem para garantir vitalicidade, aumentar salário, criar melhor infraestrutura. Isso está na regra do jogo democrático”, diz.
“O que não está na regra do jogo democrático é essa categoria profissional se organizar para criar uma brecha que contraria a essência dela. Digo o seguinte: O MP tem assento constitucional. Na Constituição, o Ministério Público tem o dever de manter a ordem jurídica. Essa ordem jurídica é composta, entre outras coisas, de um conjunto de direitos fundamentais que estão no artigo quinto. Eles são as nossas joias, os nosso diamantes jurídicos”.
Para Tardelli, “eles não podem organizar um projeto de lei que atente um dos princípios mais caros à Constituição que é a inadmissibilidade das provas ilícitas. Isso não diz respeito somente à interceptação telefônica, diz respeito à tortura, integridade física da pessoa que fica absolutamente comprometida, desprotegida, porque não existiria mais nenhum tipo de proibição de informação falsa ou verdadeira desse tipo de colheita de prova”.
O ex-procurador prossegue: “Os procuradores simplesmente não podem fazer isso. Quando eles demonstram que querem fazer isso, eles traem o compromisso mais evidente e basilar do Ministério Público. Se a gente for acusado de toda a forma, não vamos nos livrar de acusação alguma. O atributo de processar alguém, que só o MP tem, está sujeito a uma série de regramentos. Eles vivem um delírio. Esse delírio de megalomania, de superioridade moral, jamais ventilou que eles pudessem ser alvos dessa caça. Na verdade isso era para tirar a mordaça da alcateia de lobos. Era para que a gente vivesse num Estado de terror. Profundo Estado de terror. Que eles liderariam.”
Segundo Tardelli, “se as provas ilícitas fossem legalizadas, Dallagnol e companhia estariam, pelo menos, utilizando uma tornozeleira eletrônica. Eles queriam a criação de uma ordem autoritária que acabaria punindo eles mesmos. Há evidente conflito de interesses nessa ideia.”
O jurista Lenio Streck, advogado e professor da Unisinos, acrescenta que “procuradores não são deputados, mas poderiam oferecer sugestões e anteprojetos desde que não sejam inconstitucionais e imorais. O que eles fizeram é moralmente inadmissível, antirrepublicano e deslustra a história do MP. Que feio!”
“Ainda bem que o projeto foi ‘chumbado’ no parlamento. Seria uma vergonha para o mundo admitir prova ilícita em processo. O Ministério Público é o guardião dos direitos e não pode ser o algoz. Quem propôs essa monstruosidade deveria fazer uma autocrítica porque é uma violação ética forte”.
E finaliza:
“Propor inconstitucionalidade é violar a própria República. É como o Papa propor a revogação da Bíblia”.
Precedente perigoso
Os procuradores Thaméa Danelon e Deltan Dallagnol Facebook/Reprodução
De acordo com uma reportagem publicada em setembro de 2019 de Leandro Demori, do The Intercept Brasil, e de Reinaldo Azevedo, da BandNews, o advogado Modesto Carvalhosa entrou com dois pedidos de impeachment contra o ministro Gilmar Mendes: um em abril de 2018 e outro em março de 2019.
O texto dos pedidos de impedimento contra Gilmar foi escrito pela procuradora Thaméa Danelon e revisado por Deltan Dallagnol. A atitude dos dois procuradores, em conluio com um advogado, foi retratada na época como “imoral” e também “ilegal”.
Aquele foi um dos exemplos de como figuras impulsionadas pela Lava Jato estavam tentando influenciar o debate público para suas pautas, afrontando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a própria Constituição.
No dia 7 de novembro passado, o procurador Deltan Dallagnol pediu demissão do Ministério Público Federal. Houve duas especulações sobre a saída repentina. A primeira – desmentida por ele – é que sairia candidato a algum cargo eletivo. A segunda – repetida à boca pequena por adversários – é que teria dificuldades em explicar o aumento patrimonial ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
De fato, em setembro de 2018 – em pleno apogeu da Lava Jato – Deltan comprou um apartamento em um prédio de luxo de Curitiba, um por andar, pelo valor de R $1,8 milhão, pago em duas parcelas. O apartamento tem 393 metros quadrados, mais 4 vagas na garagem, totalizando quase 600 metros quadrados.
Dois anos depois, segundo levantou Joaquim de Carvalho no Brasil 247, um imóvel no mesmo condomínio estava sendo vendido por R$ 3,1 milhões.
Especulava-se como iria bancar suas despesas, já que apenas com condomínios dos dois apartamentos chega-se a um valor superior a R$ 10 mil mensais.
Boatos que correram em Curitiba davam conta que ele teria adquirido quatro franquias da Hering para sua esposa. Os boatos podem ter nascido das atividades de sua irmã, Édelis Martinazzo Dallagnol.m
Em seu perfil no Linkedin, Édelis se apresenta como especialista “Gestão Comercial e de Marketing, Gestão Financeira; Contratos; Desenvolvimento de Negócios Internacionais; ESG; EHS; Desenvolvimento e Gerenciamento de Projetos (Sociais e de Meio Ambiente)”. No Escavador, é apresentada como formada em Direito e em Veterinária e Zootecnia, sua formação principal, de acordo com o currículo Lattes.
Mas a atividade principal, em período integral, é a de gestora do Hering Kids de Curitiba. Na página da empresa, fica-se sabendo que se trata de uma “extensão infantil da renomada Hering, voltada ao publico de 0 a 16 anos, a Hering Kids Curitiba apresenta uma rede independente de lojas. A marca é reconhecida pelas suas roupas de qualidade e extremo conforto, com produtos para que a criança viva na prática uma infância plena e saudável”. É uma rede com – coincidentemente – quatro lojas em shoppings da cidade.
Segundo o perfil de Élida, seu trabalho por lá começou em julho deste ano.
No mês anterior exatamente no dia 7 de junho de 2021, foram abertas várias empresas, todas em nome de Élida, do pai Agenor Dallagnol e a mãe Vilse Salete Martinazzo Dallagnol.
No mesmo dia foram abertas as seguintes empresas:
Breakout Comércio de Confecções Eireli, de propriedade de Edelis.
Chelsea Comércio de Confecções Ltda, com capital social de R $250.000,00 tendo Edelis e Sofia Ribeiro Dallagnol como sócias.
Sunray Comércio de Confecções Ltda, tendo como sócios Vilse e Agenor e capital social de R$ 350 mil.
Cherish Comércio de Confecções Eirelli, de Édelis e Vilse, com capital social de R $ 450 mil.
Sunray Comércio de Confecções Ltda, de Édelis e Vilse.
Alguns dias depois, em 29.06.2021 Fernanda Mourão Ribeiro Dallagnol – esposa, com quem Deltan é casado em regime de comunhão parcial de bens – abriu a empresa Delight Consultoria Gerencial e Empresarial Eirelli, com capital social de R$ 110.000,00. E poucos dias depois, adquiriu em leilão da Caixa Econômica Federal um imóvel de escritório, no Edifício Vega Business Center pelo valor de R$ 143 mil. Todos esses negócios realizados em um mesmo curto espaço de tempo.
Antes mesmo dessa maratona de novas empresas, em 13.12.2018 foi aberta a empresa Breakout Comércio, Importação e Exportação de Artigos Esportivos e de Saúde Ltda., de propriedade de Édelis e Vilse Dallagnol. Pouco antes, de acordo com mensagens captadas pela Vaza Jato, Deltan teria comentado com a colega Thamea Daleon as boas relações que tinha com a Unimed, que o contratou para várias palestras bem remuneradas.
Segundo reportagem da Folha,
“Em julho de 2016, Deltan trocou mensagens com a procuradora da República em São Paulo Thaméa Danelon sobre uma operação que ela estava coordenando contra o superfaturamento na aquisição de equipamentos para implante em doentes com mal de Parkinson.
Após comentar sobre a melhor forma de divulgar a operação, Deltan sugeriu que a procuradora aproveitasse o tema de fraude na área da saúde para montar uma palestra para a empresa de planos de saúde Unimed, uma das que mais contratou o procurador nos últimos anos”.
É possível que parte dos investimentos tenha sido bancado pelos pais de Deltan, que se envolveram em indenizações vultosas e polêmicas junto ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). É possível que não.
Segundo o portal “De olho nos ruralistas”, em 2016 foram efetuadas desapropriações de terras na Amazônia, já no governo Temer. Segundo o portal, o INCRA teria identificado irregularidades nas desapropriações e abriu processo para recuperar o dinheiro. Dos R $41 milhões liberados. pelo menos R $36,9 milhões foram para a família Dallagnol. em um total de 14 pessoas, incluindo eu pai Agenor
No material divulgado pela Vaza Jato. Deltan antecipava seus planos de montar novos negócios em nome de terceiros, para não despertar críticas. Ele e o colega Roberto Pozzobon montaram um grupo de WhatsApp exclusivamente para discutir os novos negócios. Nas discussões planejam uma empresa de eventos, mas colocado em nome das esposas.
A Bolsa de Valores (B3) retirou o Touro de Ouro colocado em frente ao seu prédio sede em São Paulo. A saída aconteceu depois que a Prefeitura multou a empresa responsável pela obra, por falta de licença urbanística.
O touro foi embalado em plástico para que não fosse danificado. Ainda não há informações para qual local a estátua será levada. Depois que foi retirado, a porta principal da B3 foi atingida por tinta vermelha.
De acordo com a Prefeitura, a instalação não teve autorização, e infringiu os artigos 39 e 40 da Lei Cidade Limpa. O valor da multa é definido pela Subprefeitura da Sé, responsável pela área onde estava o monumento.
A Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), que é formada por representantes do poder público e membros da sociedade civil, entendeu que a escultura tem caráter promocional. Um dos idealizadores, Pablo Spyer, tem o apelido de “Tourinho”, e fundou a companhia de educação financeira Touro Inc.
O professor de direito processual penal Fernando Hideo analisa os vazamentos de diálogos entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol que mostram o grau de cooperação entre ambos.
Por Pedro Zambarda de Araujo
O advogado Fernando Hideo Lacerda deu uma explicação clara do que é a Operação Lava Jato para os meios jurídicos.
“Não tenho nenhuma preocupação em contrariar a Lava Jato. A minha preocupação é em contrariar a Constituição”.
“A Lava Jato é uma farsa”.
O problema, no entanto, é que ainda há muita mídia no Brasil que não entendeu que a Lava Jato é uma farsa.
O ministro Ricardo Lewandowski retirou o sigilo das conversas entre procuradores da Operação Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro.
Um diálogo de 2016 mostra um comportamento antiético do procurador Deltan Dallagnol, chefe da Força-Tarefa da Lava Jato, que mantinha contato frequente com o então juiz Moro.
25 advogados foram grampeados de maneira irregular e a defesa do ex-presidente Lula alegou que isso era para “monitorar” sua estratégia.
A conversa entre Deltan e demais procuradores aconteceu em 25 de fevereiro daquele ano:
“29 FEB 16 • 00:15:44 Athayde http://click.uol.com.br/?rf=homec-manchete-topomodulo1&pos=mod1;topo&u=http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monic abergamo/2016/02/1744465-ministro-da-justica-deve-deixar-o-governonesta-semana.shtml • 00:20:12 Deltan Ruim para o caso, probabilisticamente falando. Pode entrar alguém para abafar que escalone o episódio dos grampos para trocar a equipe. Seria bom termos algo definido da apuração do grampo clandestino, e sacramentado, o quanto antes. Januário, essa apuração acabou definitivamente? Atualiza como está? 17 MAR 16 • 22:21:55 Deltan Matéria do fantástico sobre os grampos dos 25 advogados 22:21:56 http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/03/advogadosde-lula-intencao-de-moro-foi-monitorar-estrategia-de-defesa.html 22:22:08 JN, não fantastico • 22:25:22 Jerusa Tem um video do Domingos! • 22:32:47 Deltan Domingos me ajudou a entrar no MPF (2 anos de formado) 22:32:51 Deve estar arrependido kkk 22:33:46 Orlando SP Andrwyzinho, não reconheci luquinha. Ele está enorme, lindo!! • 22:53:16 Pessoal, a questão da empresa de Roberto Teixeira, acho q não dá para investigar, pois resta claro q quem está por trás é lula. Logo, temos q pensar se não é bom jogar esta informação parados jornalistas abutres para fazer o papel deles. Com isso, vai ajudar a derrubar o rapaz mais rapidamente • 23:08:20 Januario Paludo Cb agropecuaria • 23:45:22 Deltan Caros, peço um especial favor a todos: ninguém falar com a imprensa sem falar com CF [Funcionário público Carlos Fernando dos Santos Lima, censor dos procuradores ou conselheiro dos membros da organização criminosa autointitulada lava jato, paga com o dinheiro público] Cláudio Wagner Perito Contador CNPC nº 3.738 Contador CRC nº 1RS 048.422/O Auditor Independente CNAI nº 0604 28 SIGILOSO 23:45:46 Especialmente em relaçãoao caso do 9, não pode vazar nada, nem quanto à preparação, nem quanto ao planejemento, ou à divisão de trablaho. 23:45:53 sob pena de termos probleams com bsb”
Na conversa, a procuradora Jerusa Viecilli diz: “Tem um vídeo [no grampo ilegal] do [advogado] Domingos!”. Deltan Dallagnol responde, com pouco caso: “Domingos me ajudou a entrar no MPF (2 anos de formado)”.
E acrescenta, ironizando por completo a pessoa que o ajudou no passado: “deve estar arrependido (risos)”.
O advogado foi grampeado ilegalmente com outros 24 profissionais, que tem a prerrogativa do sigilo com seus clientes.
O jornalista Leonardo Pinheiro, de 39 anos, foi morto a tiros, no bairro de Parati, em Araruama, Região dos Lagos do Rio de Janeiro
Ameaçado de morte em 2 de outubro, poucos dias depois de ter publicado uma matéria no site Diário do Centro do Mundo (DCM) sobre ódio nas redes sociais, o jornalista Pedro Zambarda denunciou o caso à polícia.
Ele fez um boletim de ocorrência no 18o DP da capital paulista, relatando que recebeu a ameaça por mensagem de WhatsApp. Num grupo chamado "Aviso", uma pessoa postou que, caso seu nome não fosse tirado da matéria sobre ódio nas redes, a próxima reportagem seria sobre o número de tiros que Zambarda e colegas do site levariam.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, ameaça de morte é crime com pena de de até seis meses de detenção.
O próprio Zambarda descobriu que o número de telefone do qual a ameaça partiu pertence ao ex-assessor parlamentar Leonardo Antonio Corona Ramos, que foi citado em sua reportagem sobre ódio nas redes.
Ramos trabalhou no gabinete do deputado estadual por São Paulo Conte Lopes e teria deixado a função depois de denúncias de envolvimento em esquema de funcionários fantasmas na Alesp .
O jornalista do DCM também teria recebido mensagens intimidadoras da namorada de Ramos, Janaina Toledo. O casal atualmente vive fora do país, supostamente no Reino Unido.
À Abraji, o jornalista do DCM se disse "acostumado com hostilidades e agressões verbais dentro e fora das redes". "No entanto, uma ameaça de morte por tiros escrita no meu WhatsApp ultrapassa qualquer limite do aceitável. É uma violência contra mim, o DCM, a imprensa brasileira e todos os repórteres que cobrem criticamente o governo federal”.