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O CORRESPONDENTE

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O CORRESPONDENTE

16
Out20

CORRUPÇÃO. Delegados são investigados e procuradores beneficiados pelo corporativismo

Talis Andrade

 

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Destaca o portal 247, que a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) iniciaram na manhã desta quinta-feira (15) a Operação Tergiversação 2, para apurar a corrupção dentro da própria corporação da PF. A 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro expediu dois mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão. A reportagem é do portal G1. 

A primeira etapa, que aconteceu em junho de 2019, prendeu um delegado da ativa da PF, um escrivão da PF e um advogado. A força-tarefa afirmou que o esquema excluía, mediante propina, os nomes de empresários e de suas companhias das investigações em curso em um núcleo da Polícia Federal. Ao todo, seis pessoas foram denunciadas pelos crimes de corrupção ativa e passiva. 

A segunda fase da Operação Tergiversação mira outros empresários suspeitos de pagar propina para agentes da PF em troca da proteção. Advogados são apontados como intermediários das cobranças de vantagens indevidas.

Acontece com delegados da PF. Acontece com o MPF, vide denúncias jamais investigadas de advogados e doleiros, que revelaram cobrança de tocos, inclusive mensalidades (caso do doleiro Dario Messer). Tacla Duran, em uma CPI na Câmara dos Deputados, testemunhou que recusou pagar 'por fora' uma delação premiada. Vide tags. Idem a perseguição lavatista de delegados dissidentes. 

 

RJ: Operação da PF mira esquema de propina para policiais em troca de proteção

Escreve Jéssica Otoboni, da CNN, em São Paulo:
 

Agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) cumprem nesta quinta-feira (15) 2 mandados de prisão preventiva (já cumpridos) e 33 de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro, na segunda fase da Operação Tergiversação. As autoridades apuram o pagamento de propina por empresários a policiais em troca de proteção em investigações.

Os alvos são dois delegados da PF, um delegado da Polícia Civil, sete empresários e cinco advogados, de acordo com informações do MPF. Eles estão localizados em endereços na Barra da Tijuca, Copacabana e centro da capital fluminense.

Primeira fase

Na primeira fase da Operação Tergiversação, realizada em maio de 2019, os agentes desarticularam um grupo suspeito de atuar dentro da Superintendência da PF do RJ e acusado de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, organização criminosa e obstrução à Justiça.

As autoridades informaram que os suspeitos mantinham um esquema de cobrança de propina de investigados em inquéritos policiais por crimes ligados aos Correios. Na ocasião, foram denunciados os delegados Lorenzo Pompílio da Hora e Julio Rodrigues Bilharinho e o escrivão Éverton da Costa Ribeiro, lotados à época no Núcleo de Repressão a Crimes Postais da Delepat/RJ, pelo recebimento ilícito de cerca de R$ 5,5 milhões. 

Segunda fase

Nesta segunda fase, a investigação mira outros empresários e companhias que participaram do esquema de pagamento de propina a delegados e escrivão em troca de proteção nas investigações realizadas nas operações Titanium (sobre fraudes envolvendo o plano de saúde dos Correios) e Viupostalis (sobre fraudes envolvendo o Postalis, responsável pelo fundo de pensão dos Correios). As ações envolvem o pagamento de propina de cerca de R$ 4,3 milhões a mais de 11 empresários.

Também são investigados advogados que atuaram como intermediários das cobranças de vantagens indevidas dos empresários e ficavam com uma parcela dos valores pagos aos envolvidos. 

O MPF disse ainda que as investigações apontaram que o esquema não se limitou apenas às operações Titanium e Viupostalis e aos delegados da PF, abrangendo também inquéritos conduzidos por outros servidores públicos envolvidos nas atividades criminosas.

Segundo a PF, o total de recursos indevidos recebidos pelos membros do grupo é de cerca de R$ 10 milhões. 

(Com informações de Thayana Araújo e Paula Martini, da CNN, no Rio de Janeiro)

 

PF do RJ prende delegado federal em operação contra corrupção dentro da própria corporação

Por Arthur Guimarães, Erick Rianelli, Márcia Brasil e Marco Antônio Martins, Bom Dia Rio, G1 Globo

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) prenderam nesta quinta-feira (15) o delegado da PF Wallace Noble na Operação Tergiversação 2, contra uma suspeita de corrupção dentro da própria corporação.

Entre os alvos das buscas nesta quinta estavam o delegado da PF Lorenzo Pompílio da Hora, o escrivão Éverton da Costa Ribeiro — presos na primeira fase da operação —, além de um delegado da Polícia Civil do RJ.

Blindagem mediante propina

A primeira etapa da operação, em junho do ano passado, prendeu um delegado da ativa da PF, um escrivão da PF e um advogado.

A força-tarefa afirmou à época que o esquema excluía, mediante propina, os nomes de empresários e de suas companhias das investigações em curso em um núcleo da Polícia Federal. Seis pessoas foram denunciadas pelo MPF pelos crimes de corrupção ativa e passiva.

 

05
Ago18

Álvaro Dias candidato à presidência da Lava Jato perde no Paraná

Talis Andrade

Álvaro Dias anunciou Sérgio Moro para ministro da Justiça

O ex-presidente do BNDES de Temer Paulo Rabello é vice  

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Álvaro Dias e Sérgio Moro 

 

Reuters - O senador Alvaro Dias foi oficializado em convenção do Podemos, por aclamação, candidato à Presidência da República e anunciou que, se eleito, convidará o juiz Sérgio Moro para ser seu ministro da Justiça.

 

"Quero prestar uma homenagem à República de Curitiba, onde nasce uma nova Justiça neste país", disse o senador em seu discurso logo após ser aclamado candidato, acrescentando o compromisso de "defesa intransigente à operação Lava Jato".

 

"Anuncio aqui em primeira mão que vou convidar para ser ministro da Justiça o juiz Sérgio Moro. O juiz Sérgio Moro é o ícone da nova Justiça brasileira, é o símbolo da esperança de nosso povo de reabilitar as instituições públicas, que foram destruídas pela incompetência e corrupção."

 

Moro é o juiz de primeira instância responsável pela operação Lava Jato em Curitiba. Foi ele quem determinou a primeira condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá (SP).

 

Os convencionais do Podemos aprovaram também Paulo Rabello de Castro, do PSC, como candidato a vice. Paulo Rabello, com  o golpe que derrubou Dilma Rousseff, foi nomeado presidente do Banco Nacional  do Desenvolvimento (BNDES), indicado por Henrique Meirelles.  

 

REFUNDAR A REPÚBLICA


Dias defende como bandeira de campanha uma "refundação da República" e evita se enquadrar como representante da direita, centro-direita ou centro-esquerda.

 

Para o candidato, "é para frente que se caminha", e há propostas em sua plataforma dos dois lados da moeda.

 

Ao mesmo tempo que defende um Estado menor, afirma que não é possível abrir mão de programas sociais. Admite como inevitável a privatização de empresas específicas, mas exclui a Petrobras dessa possibilidade.

 

Para o presidenciável, é necessária a simplificação tributária caminhando para a unificação e a progressividade do sistema, tributando menos no consumo e mais na receita.

 

Dias, que não poupa críticas ao atual governo, também discorda da postura adotada por governos do PT na política internacional, por considerá-la enviesada.

 

Paulo Rabello chegou a ser oficializado como candidato à Presidência da República pela sua legenda no dia 20 de julho. Mas o partido reviu sua posição e decidiu na última quarta-feira pela coligação com o Podemos, em reunião de sua Executiva Nacional.

 

Além do PSC, a candidatura de Alvaro Dias também conta com o apoio do PRP e do PTC, que lançou a pré-candidatura do senador e ex-presidente Fernando Collor (AL), mas desistiu da empreitada, agregando mais tempo de TV ao presidenciável do Podemos, que deve passar de um minuto, segundo sua assessoria.

 

O candidato chegou a ser considerado pelo PSDB, partido do qual já foi filiado, para compor a chapa de Geraldo Alckmin. Dias tem melhor resultado em pesquisas do que Alckmin no Sul e poderia ajudar o tucano a retomar um espaço que perdeu na região.

 

Ainda no início da pré-campanha, o candidato já considerava improváveis alianças com o PSDB e o MDB.

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