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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

21
Set23

Corte de juros não pode ser feito a conta-gotas, critica Gleisi após anúncio do Copom

Talis Andrade

 

Roberto Campos favorável aos altos juros para o povo e empresas offshore livres de impostos

 

Com empresas offshore nos paraísos fiscais, Roberto Campos Neto é contra impostos para os ricos, e favorável aos mais altos juros do planeta para os pobres do Brasil. 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), cobrou nesta quarta-feira (20), pelo Twitter, mais redução da Selic, a taxa básica de juros, após o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central (BC), diminuir o índice em 0,5 ponto percentual

"O processo de redução da maior taxa de juros do planeta começou tarde e não pode ser feito a conta-gotas, como indica o comunicado do Copom desta quarta-feira. O Brasil perdeu tempo demais com uma política monetária errada, imposta por um governo irresponsável e um BC sem compromisso com o País. O País tem pressa e precisa voltar urgentemente  à normalidade", afirmou a parlamentar.

Este ano, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vêm pressionando o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a baixar a taxa de juros, para facilitar o acesso da população ao crédito, aumentar o poder de consumo e ajudar no crescimento da economia.  

Hora do Senado cobrar do bolsonarista Roberto Campos um Banco Central alinhado com uma política econômica voltada para o povo em geral, e para o bem do Brasil, que deixou de ser pária, e parte do Terceiro Mundo, presidido por um corrupto que recebia joias como agrado, um país 'a venda. 

O Roberto Campos de Bolsonaro, que compra toneladas de ouro no Brasil do tráfico de ouro e de pedras preciosas, não pode ser o mesmo presidente do Banco Central de um Brasil do Primeiro Mundo, o Brasil de Lula. 

07
Jul23

Banco Central trava crescimento da economia brasileira

Juros elevados dificultam o crescimento da economia ao encarecer o crédito

Talis Andrade

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por Luis Antônio Paulino

A decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75% na reunião do Copom realizada no mês de junho frustrou governo e empresários, que esperavam, diante da queda na inflação e da fraqueza da economia, que os juros também começassem a cair, dando, assim, algum fôlego para a economia real, estrangulada pelos juros altos.

Juros elevados dificultam o crescimento da economia ao encarecer o crédito e, portanto, o consumo, ao inibir o investimento, desviando recursos que poderiam estar sendo aplicados em investimentos produtivos para o mercado financeiro, ao criar dificuldades para as empresas, elevando o custo de seus empréstimos para financiar seu capital de giro. Também é ruim para o governo, pois aumenta o custo de rolagem da dívida pública e diminui a arrecadação de impostos.

A inflação está em queda – o IPCA de maio foi 0,23%, bem abaixo dos 0,45% esperados pelo mercado – e é provável que se verifique uma inflação negativa neste mês de junho. Os preços das commodities, notadamente os dos combustíveis, estão em queda. O desemprego continua elevado e a renda dos trabalhadores estagnada. O consumo privado desacelera e tem o desempenho mais fraco desde o início da pandemia. Os preços no mercado atacadista já despencaram. A cotação do dólar no câmbio interno caiu quase 10% neste ano. São fatores que tiram força da inflação. Não há, portanto, nenhuma justificativa plausível para se manter uma taxa de juros que faz com que a taxa de juros real no Brasil, por volta de 7%, seja a maior do mundo.

A chamada taxa de juros natural, ou seja, a taxa de juros interna que se equilibra com a taxa de juros internacional e evita a fuga de capitais é calculada somando-se a taxa de juros internacional ao prêmio de risco exigido pelos investidores externos para colocar recursos no mercado brasileiro mais a expectativa de desvalorização cambial. Tomando como referência a taxa de juros nos Estados Unidos, que está em 5,25% e o atual prêmio de risco do Brasil que está abaixo de 200 pontos, ou seja, 2% e considerando que a expectativa de desvalorização cambial é zero uma vez que se projeta uma taxa de câmbio de R$ 4,85 para o final do ano, teríamos 5,25 + 2,00 + 0 = 7,25%. Com a Selic em 13,75% estamos pagando uma taxa de juros que é quase o dobro daquela que seria necessária para manter investimento e poupança equilibrados com a economia em condição de pleno emprego em uma economia aberta. Na verdade, desde o início do ano ocorreu uma valorização cambial de 10%, o que significa que se um investidor externo trouxe US$ 100 no início do ano e resolvesse agora levar de volta o seu dinheiro, mesmo que a taxa de juros fosse zero ele levaria de volta US$ 110 sem bater um prego.

20
Jun23

Lula traz credibilidade e Goldman Sachs já projeta dólar a R$ 4,40 e Roberto Campos fica menos rico

Talis Andrade
 
 
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Brasil voltou a atrair investimentos e um forte influxo de capital estrangeiro, o que contribui para a valorização do real, e Roberto Capos e Paulo Guedes e bolsonaristas outros podres de ricos continuam com suas empresas no exterior

 

247 – Com o Brasil retomando a normalidade e a credibilidade após a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, a equipe de estrategistas para mercados emergentes do banco Goldman Sachs estima que nos próximos seis meses o dólar deverá se depreciar e atingir o valor de R$ 4,40, reduzindo a projeção anterior que era de R$ 4,85. A última vez que a moeda americana esteve abaixo de R$ 4,50 foi em fevereiro de 2020, antes do início da pandemia, segundo informa o Brazil Journal.

De acordo com a Goldman Sachs, um dos principais motivos para o fortalecimento do real nos últimos meses foi a diferença de taxas de juros, levando investidores a buscar moedas de países emergentes de melhor qualidade. Além disso, questões internas também têm contribuído para a valorização do Real e espera-se que continuem influenciando nos próximos meses.

Os analistas preveem que, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana, o Banco Central deverá ressaltar a melhora da inflação, expectativas favoráveis e o fortalecimento do real. Dessa forma, existe a possibilidade de uma redução da taxa Selic em agosto. No entanto, os analistas afirmam que isso não diminui a atratividade dos juros brasileiros.

No relatório, afirmam: "Considerando o ponto de partida elevado das taxas reais e o contínuo progresso na inflação, esperamos que as diferenças de juros permaneçam favoráveis mesmo com o início da normalização monetária. O fluxo de investimentos em renda fixa continuará sendo um fator positivo para o real".

Outro fator a ser considerado é a recente melhoria na perspectiva da dívida soberana brasileira pela agência Standard & Poor's, que passou de estável para positiva. A Goldman Sachs destaca que, enquanto o cenário doméstico permanecer favorável e as taxas de juros se mantiverem altas, há potencial para que o real apresente retornos positivos nos próximos meses.

De acordo com os estrategistas, o real ainda é considerado "barato" e há espaço para que a cotação do dólar caia antes de atingir um nível considerado "justo", estimado em R$ 4,30 de acordo com o modelo do banco. Eles projetam uma cotação de R$ 4,60 nos próximos três meses, em vez dos R$ 4,90 previstos anteriormente, e de R$ 4,40 tanto em seis como em doze meses, substituindo as estimativas anteriores de R$ 4,85 e R$ 4,90, respectivamente.

 
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05
Mai23

Supremo referenda suspensão da presunção de boa-fé na compra de ouro

Talis Andrade
 
 
 
Nani Humor: A GALINHA DOS OVOS DE OURO
 
 
 
Brasil rico em jazidas compra ouro de países revendedores
 
 

Conjur - Considerando que a norma vigente não é coerente com o dever de proteção ao meio ambiente, o Plenário do Supremo Tribunal Federal referendou uma liminar deferida pelo ministro Gilmar Mendes para suspender a regra que presume a legalidade do ouro adquirido e a boa-fé da pessoa jurídica que o adquiriu.

O colegiado também confirmou o prazo de 90 dias para que o Poder Executivo adote novo marco normativo para fiscalização do comércio de ouro e medidas que impeçam a aquisição do material extraído de áreas de proteção ambiental e de terras indígenas. A decisão unânime foi tomada na sessão virtual finalizada na terça-feira (2/5).

A medida cautelar foi deferida nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 7.273, ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e pela Rede Sustentabilidade; e 7.345, de autoria do Partido Verde (PV). As legendas questionaram a validade do parágrafo 4º do artigo 39 da Lei 12.844/2013, que alterou o processo de comercialização de ouro no Brasil, visando a simplificá-lo.

Para os partidos, o dispositivo reduziu as responsabilidades das Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs), únicas autorizadas pelo Banco Central a adquirir e revender o ouro proveniente de garimpos da região da Amazônia, com base exclusivamente nas informações prestadas pelos vendedores.

Ao votar pelo referendo da liminar, o ministro Gilmar Mendes lembrou que, por mais que tenha sido pensado para o garimpo legal, o novo mecanismo faz parte de uma realidade complexa, que se mistura a costumes e práticas ilegais em regiões de difícil fiscalização, como áreas de proteção ambiental e terras indígenas.

Para o ministro, a norma não é coerente com o dever de proteção ao meio ambiente (artigo 225 da Constituição Federal), e a simplificação do processo permitiu a expansão do comércio ilegal, fortalecendo o garimpo feito fora da lei, o desmatamento, a contaminação de rios e a violência nas regiões de extração do ouro, chegando a atingir os povos indígenas das áreas afetadas. Gilmar destacou que as alegações dos partidos foram corroboradas pelo governo federal em informações apresentadas pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Ainda segundo o relator, o garimpo ilegal abre caminho para outros crimes, contribuindo para a insegurança na região. "É preciso que esse consórcio espúrio, formado entre garimpo e organizações criminosas, seja o quanto antes paralisado", concluiu. Com informações da assessoria de imprensa do STF.

Clique aqui para ler o voto do relator.

O Brasil prende maconheiro com a maconha do tráfico. Jamais conseguiu uma pepita do garimpo ilegal de ouro que desmata a floresta e envenena os rios com mercúrio. A lava jato começou com a prisão de um traficante de pedras preciosas que tinha um posto de lava-jato em Brasília como biombo

 

05
Abr23

Gilmar Mendes suspende presunção de boa fé de compradores de ouro

Talis Andrade
 
 
Ouro, joias e cautelas
 
 
 
 

Qual a origem das toneladas de ouro compradas pelo Banco Central? Para aonde vai o ouro confiscado dos garimpos ilegais? 

 

ConJur - Presumir a boa fé de quem compra ouro atrapalha o controle e a fiscalização de uma atividade que é inerentemente poluidora, uma vez que essa prática não só facilita como incentiva a comercialização de ouro originário de garimpo ilegal.

Com base nesse entendimento, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a eficácia do parágrafo 4º do artigo 39 da Lei 12.844/2013, que previa justamente a presunção de "legalidade do ouro adquirido e a boa-fé da pessoa jurídica adquirente".

Em decisão liminar, o ministro analisou que o dispositivo inviabilizou o monitoramento ao desresponsabilizar o comprador, "o que incentivou o mercado ilegal, levando ao crescimento da degradação ambiental e ao aumento da violência nos municípios em que o garimpo é ilegal".

Ele afirmou ainda que é preciso paralisar, o quanto antes, "esse consórcio espúrio, formado entre garimpo ilegal e organizações criminosas".

Na fundamentação, Gilmar destacou jurisprudência da Corte que considerou inconstitucionais normas que, com o pretexto de desburocratizar o licenciamento ambiental, acabavam afastando ou enfraquecendo o controle dos danos causados ao meio ambiente (ADI 5.312; ADI 4.901).

Segundo ele, no caso das alterações promovidas pela lei de 2013, "não é difícil verificar que a simplificação do processo de compra de ouro permitiu a expansão do comércio ilegal, fortalecendo as atividades de garimpo ilegal, o desmatamento, a contaminação de rios, a violência nas regiões de garimpo, chegando a atingir os povos indígenas das áreas afetadas."

Gilmar deu 90 dias para que o poder público adote um novo marco normativo para a fiscalização do comércio do ouro e medidas legislativas, regulatórias e administrativas que inviabilizem a compra de ouro extraído de áreas de proteção ambiental e de terras indígenas.

A decisão será submetida ao referendo do Plenário por meio de julgamento virtual. A decisão de Gilmar se aplica a duas ADIs: uma delas proposta em conjunto pelo PSB e a Rede Sustentabilidade, e outra proposta pelo Partido Verde. As legendas alegavam que o artigo 39 da Lei Federal 12.844/2013 reduz as responsabilidades das DTVMS por irregularidades referentes à origem do ouro da Amazônia, possibilitando o comércio ilegal de ouro ao dispensar mecanismos mais rígidos de fiscalização da atividade.

Perdas e danos

Gilmar ouviu órgãos, entidades e autarquias ligadas ao governo federal e à fiscalização das atividades para tomar sua decisão. Ele destacou informações do Ministério da Justiça que dão conta do aumento do garimpo na Amazônia nas duas últimas décadas, em áreas em que essa atividade é proibida.

A diretoria da Polícia Federal opinou que o afrouxamento regulatório promovido pela lei diminuiu a fiscalização das operações de compra e venda de ouro. Também avaliou que a presunção de legalidade só favorece as ações criminosas, uma vez que há grande dificuldade de controlar a origem do metal comercializado.

O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, informou que, além dos danos ao meio ambiente, o garimpo ilegal abre caminho para outros crimes, como tráfico de drogas e armas, assassinatos, prostituição, lavagem de dinheiro e formação de organizações criminosas.

Clique aqui para ler a decisão

Saiba mais sobre as exportações de ouro

por Leandro Sprenger

No último ano, um produto em especial apresentou uma crescente significativa quando falamos sobre as exportações brasileiras para outros países: trata-se das Exportações de Ouro. O artigo de hoje irá abordar os principais destinos desse produto extraído do solo brasileiro, bem como outros pormenores envolvendo esse processo.

Se você quer saber mais sobre as exportações brasileiras de ouro, pegue o seu café e continue lendo este texto! 

A seguir vamos apresentar os 5 principais destinos das exportações brasileiras de ouro:

Canadá

Suíça

Reino Unido

Índia

Estados Unidos

Já quando falamos sobre os principais estados brasileiros que fazem parte do processo de exportação do ouro, Minas Gerais é o maior polo exportador do produto.

  1. Minas Gerais - US$ 1,85 bilhão
  2. São Paulo - US$ 980 milhões
  3. Pará - US$ 424 milhões
  4. Bahia - US$ 422 milhões
  5. Goiás - US$ 320 milhões

Pará o único estado da Amazônia que aparece... Leia mais aqui

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