Gula sem fim: PGR descobre R$ 270 mi da JBS para “ONG da Lava-Jato”
Moro tem R$ 8,5 da Odebrecht, sendo R$ 6,8 bilhões para seis procuradores
por Fernando Brito
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O Conjur publica que o Procurador Geral da República, Augusto Aras, pediu a anulação de cláusula do acordo de leniência da JBS que previa a entrega, pela empresa de R$ 270 milhões para uma “ONG” criada pela Força Tarefa da lava Jato com a Transparência Internacional para a fundação de uma entidade “para atender a imposição de investimentos sociais” das obrigações impostas ao frigorífico.
É uma espécie de “replay” do que a Lava Jato tentou fazer com os recursos que a Petrobras pagou nos EUA por um acordo de leniência com o Departamento de Justiça daquele país, num acordo bem mais “gordo”, que daria aos procuradores poderes sobre e como destinar R$ 2,5 bilhões.
O dinheiro da JBS – que não tem sequer nada a ver com a Lava Jato – ia servir para uma “campanha educativa contra a corrupção”, certamente desenvolvida pelos “reizinhos” de Curitiba, em parceria com o diretor-executivo da filial brasileira da Transparência Internacional, Bruno Brandão, destinatário de pedidos de Deltan Dallagnol para produzir manifestações de apoio à Lava-Jato, como revelaram as mensagens publicadas pelo The Intercept e pela Agência Pública.
É espantoso que continue a existir este cancro que é a Força Tarefa da Lava Jato. Usar a função de fiscal da lei, paga pelo dinheiro do contribuinte, para arquitetar negócios escusos só é menos escandaloso do que o escãndalo de continuarem impunes nos seus cargos.
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Nota deste correspondente: Por um manjado acordo de leniência, assinado por Sergio Moro, a Odebrecht ficou de pagar uma botija mais gorda. Para a fundação de Dallagnol e mais cinco procuradores associados: 6,8 bilhões de uma multa de 8,5 bilhões. Isso aconteceu em 2016. Foi denunciado em 2019. A imprensa aplaudiu. A oposição ficou calada. Os três poderes nem aí. Confira reportagem de Pedro Canário aqui.
Sergio Moro, agora sócio diretor da Alvarez & Marsal, que administra a Odebrecht em recuperação judicial, vai ordenar o quê?
Ordem de pagamento é dinheiro no bolso de Moro (Para isso ele é sócio. Acima o documento com as assinaturas dos seis procuradores do fundo de 2,5 bilhões da Petrobras)
Ordem de não pagar bem que ajuda a Odebrecht.
Oito bilhões e quinhentos milhões ... será que Moro, quando conversou essa bufunfa, já pensava ir para a A&M, ou estava apenas de olho na fundação da Lava Jato, que aparece sem nome como fundo, como ong, como uma sociedade para fazer caridade a torto e a direito & as campanhas Moro presidente e procuradores governadores e senadores no Brasil lavajatista. Acontece que deu Bolsonaro em 2018. E da criminalização da política surgiram vários senadores e governadores. Principalmente no Sul e Sudeste.