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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

06
Fev23

Advogados pedem R$ 1 milhão de indenização por dano moral a jovem negro algemado e puxado por PM em moto em 2021

Talis Andrade
www.brasil247.com - Jhonny Ítalo da Silva no detalhe e  ele algemado sendo puxado por um policial militar numa moto em São Paulo
Jhonny Ítalo da Silva no detalhe e ele algemado sendo puxado por um policial militar numa moto em São Paulo

 

Jhonny ítalo da Silva foi preso, algemado e puxado por cerca de 300 metros por um policial militar em uma moto da corporação

 

247 - Um grupo de advogados ingressou com uma ação na Justiça pedindo que o governo de São Paulo paguem R$ 1 milhão a título de indenização por danos morais a um jovem negro que foi preso, algemado e puxado por cerca de 300 metros por um policial militar em uma moto da corporação. O caso aconteceu em 2021 e ganhou ampla repercussão após o vídeo viralizar nas redes sociais. 

"O Estado de São Paulo deve ser condenado a indenizar pelo dano moral, consequência do mal causado à parte autora, considerando uma forma de satisfação à vítima pelo sofrimento, constrangimento, e vexame suportados e punição do infrator", diz um trecho da ação, segundo o G1. Ainda conforme a reportagem, a ação foi protocolada no dia 31 de janeiro na  5ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça (TJ).

Os advogados de Jhonny Ítalo da Silva, de 19 anos, pleiteiam, ainda, um “pagamento da indenização pelos infortúnios experimentados, no valor de R$.1.000.000,00 (um milhão de reais)”. Jhonny Ítalo foi preso em 31 de novembro de 2021 sob a acusação de tráfico de drogas e por pilotar uma moto sem habilitação na Zona Leste de São Paulo. 

Após a prisão, o cabo Jocélio, da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) da Polícia Militar algemou o jovem e prendeu sua mão na moto da PM. Em seguida, o jovem foi praticamente arrastado pela avenida. Diante da repercussão, o policial foi afastado das funções.

Em março do ano passado, “Jhonny foi condenado pela Justiça a pena de 2 anos e 2 meses de detenção em regime aberto pelos crimes de tráfico e dirigir sem autorização. Segundo a PM, ele transportava 11 tijolos de maconha escondidos numa mochila de entregas. Em abril do ano passado, ele voltou a ser condenado pela Justiça, mas por outra acusação de tráfico de drogas. Recebeu pena de 5 anos de prisão em regime fechado. Em maio de 2021 ele havia sido preso pela polícia com outro rapaz, vendendo drogas. 

Jhonny nega as acusações e está cumprindo as penas em regime semiaberto. A Polícia Militar não informou se o cabo responsável pela prisão permanecia afastado ou se a Corregedoria havia concluído a investigação sobre o caso. 

13
Set22

Território controlado por milícias no RJ aumenta 387%

Talis Andrade

Milícia | Sindicato dos Bancários

 

por G1
- - -

Um estudo que será lançado nesta terça-feira (13) afirma que as milícias alcançaram a influência do tráfico de drogas e passaram a ocupar metade das áreas dominadas por grupos armados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Enquanto isso, mais de 2 milhões de pessoas estão sob controle da facção do tráfico de drogas Comando Vermelho.

O levantamento do Instituto Fogo Cruzado e do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos, da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), mostra que o crescimento territorial dos milicianos foi de 387% em 16 anos. Com 256,28 km², ou 10% do estado, o domínio corresponde a quase duas vezes o tamanho da cidade de Niterói.

25
Jul22

Quer saber o que pode acontecer se Bolsonaro for reeleito? Olhe para a Índia

Talis Andrade

O primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, e Jair Bolsonaro durante cerimônia do Dia da República da Índia.

O primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, e Jair Bolsonaro durante cerimônia do Dia da República da Índia. Foto: Alan Santos/PR

 

 

Em 20 anos, a Índia foi de promessa democrática ao um regime autoritário que proíbe dissidentes e trata minorias religiosas como cidadãos de segunda classe

23
Jul22

“O beco aqui na frente de casa está cheio de sangue e os moradores gritando que tem gente baleada”, diz morador

Talis Andrade

WhatsApp Image 2022-07-21 at 10.27.50Chacina no Alemão: O que se sabe sobre a quarta operação mais letal do RJ

Se existisse revide na ocupação, os militares jamais invadiriam a favela de peito aberto, tão expostos, exibidos, desprotegidos

 

Depois de dez anos, a segunda invasão militar do Complexo do Alemão. Desta vez a sangreira foi nos becos e casas 

 

Por Voz das Comunidades 

“O beco aqui na frente de casa está cheio de sangue e os moradores gritando que tem gente baleada”, esse é o relato de um morador do Complexo do Alemão que, desde às 5h30 desta quinta-feira, enfrenta um cenário de guerra em frente a sua própria residência e por motivos de segurança não terá a identidade revelada. 

Ainda sem horário para terminar a chacina policial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), que já deixou 20 mortos no Alemão, muitos moradores possuem com receio de saírem de casa, pois sabem o risco que uma pessoa que reside nas favelas do Rio de Janeiro carrega ao passar de seu próprio portão – e, em alguns casos, até dentro deles já que o clima de iminente tiroteio na região perdura há 12 horas.

Em virtude dessa letalidade na comunidade, a avenida Itararé, a principal rua de acesso no Alemão, permaneceu interditada pelos agentes policiais por mais de 8 horas, impedindo a saída ou a entrada de moradores que estavam em direção aos trabalhos, cursos, compromissos e outras agendas. 

A chacina no Complexo do Alemão é um reflexo da postura genocida adotada pela segurança pública do Estado do Rio de Janeiro no último ano. Nesse período de tempo, os agentes policiais sob o comando do governador Cláudio Castro efetuaram a chacina do Jacarezinho (06 de maio de 2021, com 28 mortes) e do Complexo da Penha (24 de maio de 2022, com 25 mortos). De acordo com a matéria do Nexo Jornal que utiliza dados da plataforma Fogo Cruzado, com a ação de hoje, a gestão do atual governador possui as três maiores chacinas policiais na história do Rio de Janeiro. 

Moradores descem a favela carregando 5 corpos após operação no Complexo do  Alemão - Voz das Comunidades

Alemão: Veja quem são os mortos da operação policial no Rio de Janeiro

27
Mai22

A câmara de gás do bolsonarismo policial

Talis Andrade

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por Fernando Brito

- - -

“Técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo” são, segundo a nota da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe, o nome da câmara de gás onde executaram um pobre homem, jogado no porta-malas de sua viatura e asfixiado com gás de bombas de efeito moral, enquando lançava gritos desesperados.

Apenas dois dias depois de a corporação, sem razão plausível ter participado ativamente de uma invasão bélica na favela de Vila Cruzeiro, no Rio, a corporação, agora elevada à condição de “queridinha” de Jair Bolsonaro, mete-se em um caso de repercussão mundial, pois o vídeo do homem colocado na “chaminé” em que as bombas transformaram o carro da PRF, balançando as pernas em desespero, a esta altura, corre o mundo.

Para a minha geração é ainda mais chocante, porque conservamos dos anos 60 a imagem televisiva do Vigilante Rodoviário, à qual a corporação deve muito da simpatia que lhe rendeu bons salários. Mas que não evitou que se tornasse bolsonarista, não só em adesão política como, agora, também em métodos brutais.

Pelo menos é assim que sai deste episódio de Sergipe.

O caso George Floyd, que abalou o planeta, não é mais dantesco, embora tenha havido uma repercussão maior, porque é no centro do mundo e os protestos, por lá, merecem muito mais atenção que os daqui, já imediatamente desclassificados como sendo feitos por ordens de traficantes, não pela revolta de mães, irmão e amigos das vítimas.

A Folha, aliás, publica que há denúncias de moradores de execuções até a facadas na chacina da Vila Cruzeiro, onde passou a 26 o número de mortes.

Faca, agora, e “instrumento de menor potencial ofensivo”, talquei?

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24
Mai22

Discriminação racial realidade vivida por jovens negros de favelas e periferias

Talis Andrade

(Foto: Silvia Izquierdo / AP)

(Foto: Silvia Izquierdo / AP)
 
 
O racismo estrutural atinge à população negra, privando de direitos básicos, de liberdade e melhores condições de vida
 
 
18
Mai22

O cristianismo do companheiro Renato Freitas

Talis Andrade

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O cristianismo do companheiro Renato se expressa sobretudo por sua prática, por sua sincera indignação contra as muitas e inaceitáveis injustiças que se mantêm na sociedade brasileira

 

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14
Mai22

A violência contra a população negra

Talis Andrade
 
 
 
por Paulo Paim /Jornal do Brasil
 
Treze de Maio, 134 anos da “Abolição da Escravatura”. Foram quase quatro séculos de grilhões e chibatas, mais de 4,8 milhões de africanos sequestrados e vendidos. O legado dessa violência é vivido e sentido pela população negra ainda nos dias de hoje.
 
Temos realmente o que celebrar neste Treze de Maio, a “Falsa Abolição”? Precisamos refletir e, urgentemente, agir. 
 
A violência racial toma conta do país. Diariamente nos deparamos com notícias de crimes de racismo cometidos contra a população negra. Esses crimes são praticados nos mais variados espaços da sociedade como, por exemplo, no transporte público, onde uma  passageira foi agredida verbalmente por ter cabelo crespo; dentro da ambulância do SAMU, onde a socorrista, por ser negra, foi violentada verbalmente pelo familiar do socorrido; na volta de trabalhadores e pais de famílias para casa que, confundidos com bandidos, são brutalmente executados; na abordagem dos agentes de segurança públicos e privados contra as pessoas negras, que têm as suas vidas ceifadas. Esses e tantos outros crimes matam psicologicamente, moralmente e fisicamente a população negra diariamente.
 
Lembramos que a operação na favela do Jacarezinho completou um ano na semana passada. Ela foi a mais letal da história do Rio de Janeiro, com 28 mortos e, até o momento, a maioria das mortes não foi solucionada. 
 
A sociedade brasileira precisa enfrentar com seriedade esses crimes raciais para que possamos caminhar rumo a uma democracia plena. A cor da pele, a orientação sexual, o gênero, a religião, a condição socioeconômica e tantos outros fatores não podem ser estímulos de preconceitos e racismo. A diversidade do nosso povo, que é a nossa maior riqueza, o nosso capital humano, deve ser impulso para o desenvolvimento do país. 
 
Conforme demonstrado pelo Estudo Pele Alvo da Rede de Observatórios da Segurança, a cada quatro horas, uma pessoa negra é morta em ações policiais, como ocorreu na Bahia, no Ceará, no Piauí, em Pernambuco, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Não podemos aceitar e nem permitir esse cenário de horror.
 
Dados do Núcleo de Estudos da Violência da USP e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam um alto índice de violência contra as mulheres e, na sua maioria, são mulheres negras que estão na ponta do iceberg das estatísticas de violência no país.
 
É inaceitável que mais de 4 mil pessoas morram em decorrência de intervenções policiais, como ocorreu no ano de 2016. 
 
O Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo. A maioria é negra.  41% não foram condenados e 42% respondem por crimes não violentos.
 
Sou um dos poucos parlamentares negros no Congresso Nacional e, de forma ininterrupta, o único exercendo o mandado parlamentar desde a Constituinte. Cumprindo o meu papel de legislador, apresentei, com a participação dos movimentos negros do Brasil, dezenas de proposições raciais, entre elas o PL 5231, de 2020, que trata da abordagem dos agentes de segurança públicos e privados. A matéria foi aprovada por unanimidade no Senado e está parada na Câmara. O projeto foi construído com a Coalizão Negra por Direitos, frente composta por mais de 170 entidades negras do país, depois do assassinato do pai de família João Alberto na rede de supermercados Carrefour.
 

dalcio racismo supermercado.jpg

 
Diariamente assistimos cenas que são flagrantes de racismo e são tratadas como injúria. Poucas pessoas são processadas ou presas. Por isso, apresentamos também o PL 4373, de 2020, que tipifica como crime de racismo a injúria racial. A proposta aprovada no Senado retira do escopo do Código Penal o crime de injúria racial e inclui na Lei de Crimes Raciais, Lei 7716, de 1989, aumentando a pena, que hoje é de um a três anos, para dois a cinco anos. A Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância foi aprovada pelo Congresso Nacional.
 
Aprovar, ratificar essas e outras matérias raciais já aprovadas pelo Senado e que estão na Câmara, reafirma o compromisso deste parlamento com a população negra do nosso país, que corresponde a 56,2% dos brasileiros.
 
Às vésperas das eleições de 2022, precisamos ter a consciência e a certeza de que o nosso voto vale e vale muito para a mudança desse caos social, onde o desemprego, a fome e violência predominam e têm cor. 
 
O inesquecível Nelson Mandela nos deixou um imenso testamento para a compreensão da existência humana e o respeito aos direitos humanos. São suas palavras: Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar. Que as nossas crianças sejam ensinadas a amar e não a odiar.
 

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13
Mai22

Para pm armada Bolsonaro faz discurso da barbárie

Talis Andrade

 

 

 
 
 
 

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Reinaldo Azevedo
Em formatura de PMs em SP, Bolsonaro faz discurso da barbárie. Comparou ministros do STF a marginais e defendeu excludente de ilicitude: licença para polícia matar pretos e pobres. É conversa q milicianos costumam ter. Em O É da Coisa, esfregarei números na cara de suas mentiras.

 

Em pauta, enfrentamento à violência contra a juventude negra e pobre |  Portal CMBH

Não aceitaremos o genocídio da população negra, seja por covid-19 ou  violência | Alexandre Padilha
 

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13 de maio, uma data para não comemorar
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12
Mai22

Uma Câmara que não tem medo de ser chamada de racista

Talis Andrade

 

Entre os colegas de Renato Freitas houve quem cometesse plágio, comemorasse a morte de crianças e colocasse a vida de outros em risco. Mas quem a Casa optou punir?

 

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