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19
Ago22

Em visita ao Conselho Mundial de Igrejas em Genebra, Lula firma parceria para combater indiferença à desigualdade e à intolerância religiosa

Talis Andrade

Pode ser uma imagem de 9 pessoasPode ser uma imagem de 4 pessoasPode ser uma imagem de 5 pessoasVisita de Papa ao Conselho Mundial de Igrejas tem importância significativa  na era das divisões - Instituto Humanitas Unisinos - IHU

 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Conselho Mundial de Igrejas (World Council of Churches) para debater o enfrentamento à desigualdade no mundo.
 
Em encontro com o secretário-geral do Conselho, Olav Fylkse Tveit, Lula falou sobre sua jornada no combate à miséria e como o tema está intrinsecamente ligado às igrejas e seu papel na sociedade.
 
“Vim trazer um testemunho. O de que é possível resolver o problema dos pobres no mundo. Não é teoria. Enfrentar ou não a fome é uma decisão política”, disse Lula.
 
“Explico que sou contra as igrejas serem partidarizadas. Acho que na hora da eleição os pastores votam com a consciência deles. Mas na pregação eles tem que defender os mais pobres. Os esquecidos. Os marginalizados. Essa é a causa de Jesus Cristo”, avaliou o ex-presidente.
 
O Conselho Mundial das Igrejas (CMI), com sede em Genebra, congrega mais de 340 igrejas, em mais de 120 países e representa mais de 500 milhões de fiéis no mundo.
 
 
Escalada da intolerância religiosa no Brasil e no mundo 
 
 
Ao citar a escalada da intolerância religiosa no Brasil e no mundo, Lula defendeu a construção de um ambiente mais solidário. “Eu não preciso ser evangélico para defender os evangélicos. Não preciso ser de uma religião de matriz africana para defender uma pessoa dessa religião. O que eu preciso é defender o livre exercício de cada religião”, ressaltou. “É preciso criar o mínimo da harmonia entre os seres humanos. E acredito que isso é possível como acredito como em Deus. Pode demorar, mas vamos trabalhar pra isso acontecer”.
 
Lula lembrou ainda o encontro com o Papa Francisco no mês passado em Roma e a iniciativa do pontífice em construir o encontro da Economia de Assis.
 
O pastor Martin Junge, secretário-geral da Federação Luterana Mundial, lembrou a fala do Papa sobre a “pandemia da indiferença” que aflige o mundo. “Esse é o nosso principal desafio, e para enfrentá-lo precisamos trabalhar em conjunto”, afirmou Junge.
 
Também participaram do encontro Isabel Phiri, secretária-geral adjunta do Conselho Mundial de Igrejas, a pastora Lusmarina Campos Garcia, do Fórum Ecumênico ACT Brasil, e o reverendo Odair Pedroso, Diretor do Departamento de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas.
 
O encontro será o primeiro de uma ampla colaboração para debater a desigualdade no mundo. “Já tenho 74 anos e não posso sair da política. Porque eu tenho uma causa. E a causa é a luta por um mundo mais justo, mais humano e mais solidário”, encerrou Lula.
Fotos: Ricardo Stuckert
 

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