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O CORRESPONDENTE

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O CORRESPONDENTE

27
Ago22

Bolsonaro e o coração das trevas

Talis Andrade

Image

 

por Cristina Serra

- - -

Nada mais simbólico do governo Bolsonaro que o culto mórbido ao coração de dom Pedro 1o. Tão macabro quanto zombar de quem morreu por falta de oxigênio em Manaus. Tão sombrio quanto incentivar criminosamente a imunidade de rebanho, promover remédios inúteis e desprezar a compra de vacinas, o que levou 700 mil brasileiros aos cemitérios. O prazer de Bolsonaro é a morte.

Governo funesto que celebra o colonizador e a pilhagem da terra, encharcada com o sangue do povo. Não fosse o formol, o pedaço de carne do imperador já teria se desmanchado na poeira dos séculos. É como Bolsonaro, conservado no formol do consórcio mais pavoroso de poder e rapina a tomar conta do país depois da ditadura.

Ele e seus filhos, milicianos, militares incompetentes, falsos religiosos exploradores do desespero alheio, coronéis do agro, vigaristas do centrão e empresários golpistas. Donos do capital que viceja no autoritarismo, dispostos a virar a mesa e a cometer crimes para evitar a derrota do governo que os beneficia, como revelam as conversas divulgadas por Guilherme Amado, no portal Metrópoles.

Se não forem investigados, será uma desmoralização das autoridades eleitorais. Golpismo não pode ser relativizado ou naturalizado, sob pena de nunca sairmos da idade das cavernas em termos de estabilidade política e saúde democrática e institucional.

Demorou muito para que setores importantes da sociedade brasileira e autoridades se manifestassem de maneira firme pelo Estado democrático de Direito, como vimos, recentemente, na divulgação de cartas e manifestos e na posse de Alexandre de Moraes no TSE.

Foi só depois de uma escalada de violência eleitoral que teve seu ápice na morte do petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, assassinado pelo bolsonarista Jorge Guaranho. Por fim, a pregação golpista de Bolsonaro para embaixadores demarcou o limite, bastante elástico a meu ver, do inaceitável. Precisávamos ter esperado tanto?

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01
Abr20

Bolsonaro e Guedes travam liberação de recursos emergenciais

Talis Andrade

hora do povo 1ab.jpg

 

Bolsonaro até agora não assinou o projeto que cria o auxílio para trabalhadores informais e autônomos enfrentarem a crise provocada pela pandemia do Covid-19. O vale de R$ 600, aprovado pelo Congresso Nacional, está travado e o que não faltam são argumentos de que ele chegue logo nas mãos do trabalhador.

No dia de ontem, em coletiva, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que há “entraves técnicos” para a liberação do recurso e disse que depende de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), de uma “PEC Emergencial”, para regularizar a fonte do recurso e assim “o dinheiro sai em 24 horas”.

Fontes do próprio ministério da Economia dementem Guedes e dizem que para liberar o pagamento do auxílio não é necessária nenhuma PEC. Está claro que tanto Guedes quanto Bolsonaro estão retardando a liberação dos recursos emergenciais.

O presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, criticou duramento o fato do governo estar retardando a liberação dos recursos. “Com uma crise do tamanho da que a gente está vivendo, não me perece que a palavra emergência signifique aguardar até 16 de abril. Não é a melhor solução”, afirmou Maia, que aguardava para esta terça-feira (31) a sanção do presidente da lei de ajuda emergencial.

GOVERNO MENTIU, DIZ MAIA

Maia rebateu as acusações feitas por Guedes na coletiva de que o auxílio de R$ 600 ainda precisaria de aval do Legislativo. O presidente da Câmara acusou o governo de mentir na ação que impetrou junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) ao dizer que a efetivação dos pagamentos dependia da aprovação da PEC.

“Eu acho importante porque, se o ministro Paulo Guedes falou hoje, se ele estiver certo hoje, o governo mentiu na ação que impetrou no Supremo Tribunal Federal com o ministro Alexandre de Moraes”, afirmou Maia em sessão na Câmara.

Além do Congresso Nacional aprovar o decreto do estado de calamidade pública, que libera o governo das amarras do cumprimento da meta fiscal, o STF permitiu a flexibilização do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Estas decisões dão ao governo “segurança jurídica” para implementação das medidas econômicas necessárias e emergenciais para a evitar uma tragédia maior que começa a atingir milhões de brasileiros.

MIRAGEM

O “orçamento de guerra”, anunciado por Guedes, e que já soma, segundo ele, 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), até agora é só miragem. Ninguém sabe ninguém viu. Nos Estados Unidos, o pacote baixado pelo governo chega a 10% do PIB, na Inglaterra, a 17% do PIB e na Alemanha já ultrapassa 30%.

Além dos trabalhadores, empresários, de pequenas a grandes empresas, reclamam das medidas que não chegam na ponta.

Para economistas, o governo militar de Bolsonaro precisa sair do campo da promessa, abrir os cofres, despejar o dinheiro e salvar vidas. Manter o isolamento social e garantir à população e às empresas condições mínimas para enfrentar a crise da pandemia é a única opção para enfrentar em melhores condições a recessão que está por vir.

dança enforcador morte suicídio carnaval salári

 

19
Jul19

BOLSONARO, COM O FIM DOS 19 REMÉDIOS, INAUGURA SEU CORREDOR DA MORTE

Talis Andrade

dança enforcador morte suicídio carnaval salári

 

por Emanuel Cancella

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Corredor da morte é um termo que se refere à seção de um presídio nos EUA que abriga os condenados à morte, esperando sua execução  (1).

 

A PEC da morte é dos ricos contra os pobres (4).

 

O governo Bolsonaro suspendeu contratos para fabricar 19 remédios de distribuição gratuita na Farmácia Popular, criada pelo PT. Esses remédios são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde – SUS (2).

 

Esses remédios são voltados para cerca de 30 milhões de pacientes que sofrem de câncer, diabete e transplantados.

 

Logicamente que a decisão de Bolsonaro é para favorecer os grandes laboratórios farmacêuticos que querem faturar mais. E que se danem os brasileiros doentes!

 

Se o Corredor da Morte, nos EUA, é voltado para presos de alta periculosidade, no Brasil Bolsonaro mira em brasileiros doentes crônicos. E não pense que são só pacientes de baixa renda, até porque é raro um pobre transplantado, que dirá sobrevivente de transplante.

 

Com a PEC 241, ou da Morte, por falta de investimento na área de saúde, não há vaga nos hospitais públicos, basta pesquisar para constatar que hoje os pobres com câncer não estão conseguindo internação e assim ficam em casa e estão indo direto para o cemitério.

 

Essa PEC da Morte vai valer por 20 anos. Estamos só no começo da vigência dessa lei que é de autoria do golpista Michel Temer e teve o voto do então deputado Bolsonaro (3).

 

Bolsonaro, quando tirou os cubanos do programa Mais Médicos, botava também a população pobre no corredor da morte. Alias muitos já morreram e outros vão morrer e, como são pobres e da periferia, não são dignos nem de registro na grande imprensa.

 

E Bolsonaro e seus amigos, como o Queiroz, sabem da falência do SUS e dos hospitais públicos. Apesar de cruéis, são espertos, por isso, quando precisaram, correram para o hospital particular, Albert Einstein, top de linha.

pec morte.jpg

farmácia _edcarlos.jpg

 

Fonte:

1https://pt.wikipedia.org/wiki/Corredor_da_morte

2https://www.brasil247.com/brasil/governo-suspende-contratos-para-fabricar-19-remedios-de-distribuicao-gratuita

3https://catracalivre.com.br/cidadania/bolsonaro-vota-sim-pec-241-e-seguidores-se-revoltam-com-decisao/

4http://emanuelcancella.blogspot.com/2016/12/a-pec-da-morte-e-dos-ricos-contra-os.html

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