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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

01
Nov23

Lula promove repatriação de brasileiros da guerra colonial e racista de Israel

Talis Andrade
 
 
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, conversou por videoconferência, na quinta-feira última (26/10), com uma família de brasileiros que se encontra na Faixa de Gaza, aguardando a abertura da fronteira com o Egito para ser repatriada.

Eles relataram seu cotidiano de escassez de água, energia, alimentos e medicamentos, além de bombardeios e mortes, em grande parte de crianças. Manifestaram seu desejo de serem repatriados tão logo quanto possível.

O presidente Lula falou da operação de repatriação montada pelo governo brasileiro e ressaltou que serão feitos todos os esforços possíveis para que voltem e permaneçam no Brasil em segurança. Assegurou que manterá o avião presidencial a postos no Cairo, para ser acionado assim que a fronteira for aberta, e que ampla operação de acolhimento está montada no Brasil, sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Lula também ressaltou que tem expressado especial preocupação sobre a situação dos brasileiros em Gaza nas conversas que tem mantido com líderes da região - os dirigentes dos Emirados Árabes Unidos, de Israel, da Palestina, do Egito, da França, da Rússia, da Turquia, do Irã, do Catar e do Conselho Europeu.

 
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O embaixador do Brasil junto à Autoridade Palestina, Alessandro Candeas, presente à videoconferência, salientou que diversas famílias brasileiras estão em casas alugadas pela representação do Brasil, na proximidade da fronteira com o Egito, recebendo assistência emergencial.

A conversa foi acompanhada pelo ministro-chefe da SECOM, Paulo Pimenta, pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner, e pela assessoria especial de Relações Internacionais da Presidência.

30
Out23

Julia Zanatta e Gayer mentem sobre o Hamas

Talis Andrade

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Por Altamiro Borges

Na semana passada, dois deputados bolsonaristas dos mais hidrófobos e desqualificados – Gustavo Gayer (PL-GO) e Julia Zanatta (PL-SC) – divulgaram uma lista com supostos apoiadores do grupo Hamas, chamando-os de terroristas. Ela incluía parlamentares, intelectuais, jornalistas e lideranças de movimentos sociais. Além disso, os fascistoides garantiram que tinham encaminhado esses nomes para a embaixada dos EUA no Brasil para que fossem vigiados e barrados no território ianque. 

Segundo notinha da Folha, “Gustavo Gayer chegou a publicar a lista, mas acabou apagando o post. Ele indicou parlamentares do PT, do PSB e do PSOL, além de intelectuais e entidades. Já Zanatta fez um vídeo dizendo que se inspirou em iniciativa do senador republicano Marco Rubio de sugerir o cancelamento de vistos americanos de pessoas que estariam supostamente apoiando ações do Hamas. Ela listou nomes de deputados do PT, PCdoB, PSOL e PSB e disse que iria encaminhar à embaixada, assim como ao senador americano... Quem apoia terrorista não deve querer visto americano’, diz Zanatta”. 



Psol, PT e UBM rechaçam os macartistas

A lista macarthista gerou imediata reação. O deputado Ivan Valente (Psol-SP), que teve o seu nome incluído, já anunciou que irá tomar providências. “Vamos ao Supremo Tribunal Federal com queixa-crime por injúria e difamação, ação civil por danos morais e Conselho de Ética”, postou em suas redes sociais. Nesta quarta-feira (25), o jornal Estadão informou que “cinco deputados do PT apresentaram ação ao STF contra Julia Zanatta (PL-SC) e Gustavo Gayer (PL-GO), que tentaram associar os petistas com o grupo terrorista Hamas”. 

A ação encaminhada ao Supremo foi assinada pelos deputados Erika Kokay (PT-DF), Helder Salomão (PT-ES), Nilto Tatto (SP), Padre João (PT-MG) e Paulão (PT-AL). Em 2021, esses parlamentares aderiram a um manifesto em apoio à causa palestina. O texto não caracterizava o Hamas como “grupo terrorista”, a exemplo do que faz a Organização das Nações Unidas (ONU) e a maioria dos países do planeta. Esse manifesto voltou à tona agora, totalmente descontextualizado, para atacar os deputados, intelectuais e entidades populares. 

“Constata-se a existência de uma informação torpe, reprovável, caluniosa, incompatível com a dignidade e estatura de quem ocupa um cargo de deputado e se volta, por simples desavenças ideológicas, contra colegas parlamentares de maneira vil e mentirosa, na medida em que, entre outras deslealdades, tenta caracterizar os interpelantes como criminosos que devem ser impedidos de ingressar nos EUA e, consequentemente, em qualquer nação democrática, o que os tornaria pessoas que deveriam ser tratadas como inimigas da democracia e dos direitos humanos”, afirma a ação encaminhada ao Supremo. 

No mesmo rumo, uma das entidades incluída na listinha abjeta, a União Brasileira de Mulheres (UBM), “enviou ofícios à Embaixada dos EUA no Brasil, ao Ministério das Relações Exteriores e à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados questionando a iniciativa de parlamentares bolsonaristas que têm associado autoridades, organizações e intelectuais brasileiros ao grupo terrorista Hamas”, informa Mônica Bergamo na Folha. “Tantos problemas acontecendo no Brasil e vemos deputado utilizando o mandato e a tribuna para disseminar mentiras, ódio e defender a guerra”, protesta a presidente da UBM, Vanja Andréa.

Vídeo: O verdadeiro imbecil é contra a educacão

Vídeo: Todo poder emana do cano de uma arma

30
Out23

TVGGN: Juristas passam a limpo a Lava Jato

Talis Andrade

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Canal irá retransmitir o Balanço Crítico da Lava Jato, que reúne Lênio Streck, Pierpaolo Bottini e Jacinto Coutinho; saiba como assistir

22
Ago23

Condenação de hacker Walter Delgatti à prisão é suspeita

Talis Andrade
 
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Ao condenar Delgatti, juiz suspeito Soares Leites, defensor lavajatista, evocou, entre outros artigos, justamente aquele “do qual Moro abusou”, mas saiu impune

 

por André Cintra

Do ponto de vista legal, não há dúvidas de que o “hacker da Vaza Jato”, Walter Delgatti Jr., cometeu crimes pelos quais deverá cumprir uns bons anos de pena, incluindo a prisão. Nem por isso convém desconsiderar as circunstâncias de sua condenação, anunciada de modo surpreendente nesta segunda-feira (21).

A sentença foi proferida por Ricardo Augusto Soares, juiz substituto da 10ª Vara Federal do Distrito Federal. Delgatti foi condenado por invasão de dispositivo informático, organização criminosa, lavagem de dinheiro e interceptação de comunicações.

Em meio a isso, ele está no centro de investigações que podem levar Jair Bolsonaro (PL) à cadeia, ainda neste ano, por tentativa de golpe de Estado. Em seu depoimento na semana passada à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, o hacker detalhou o envolvimento do ex-presidente e de seu governo num estelionato para pôr em xeque as urnas eletrônicas. Conforme suas declarações, ele chegou a se reunir com o próprio Bolsonaro no Palácio da Alvorada.

É no auge dessas revelações que a Justiça do Distrito Federal o condena a 20 anos e um mês de prisão no âmbito da Operação Spoofing, em curso desde 2019. A operação não tem vínculo com Bolsonaro, mas, sim, com a Lava Jato. Delgatti se tornou o homem-bomba a desmascarar a operação, divulgando à imprensa o conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores ligados à força-tarefa, como Deltan Dallagnol.

Ao invadir conversas privadas no aplicativo Telegram, o hacker teve acesso a provas de que a operação era conduzida de modo imparcial, a fim de prejudicar o PT e, especialmente, Luiz Inácio Lula da Silva. A revelação das conversas pelo site The Intercept Brasil ficou conhecida como Vaza Jato e foi fundamental para desmoralizar a operação, expor a suspeição de Moro e invalidar condenações injustas.

O hacker está preso desde o início de agosto, em caráter preventivo, já que se envolveu em uma manobra da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para o tal golpe que garantiria a continuidade de Bolsonaro na Presidência. Curiosamente, durante o depoimento à CPMI, o parlamentar que mais contestou a credibilidade de Delgatti não foi um bolsonarista raiz – mas, sim, Moro. Delgatti não passou recibo, e o momento mais intenso do embate entre eles evocou justamente a Vaza Jato:

MORO: “Quantas pessoas já foram vítimas do estelionato que o senhor praticou?”

DELGATTI: Relembrando que eu fui vítima de uma perseguição em Araraquara, inclusive equiparada à perseguição que vossa excelência fez com o presidente Lula e integrantes do PT. Ressaltando que eu li as conversas de vossa excelência, li a parte privada – e posso dizer que o senhor é um criminoso contumaz. Cometeu diversas irregularidades e crimes.”

MORO: “Não pode chamar um senador de criminoso, cometendo um crime de calúnia.”

DELGATTI: “Eu peço escusas então.”

De uma tacada só, o hacker não só recolocou “irregularidades e crimes” de Moro sob os holofotes – como também expôs a tática primária e atabalhoada do senador. Chama atenção, no entanto, que a sentença a condenar Delgatti nesta segunda, além do timing inusitado, faz coro às críticas feitas por Moro na CPMI.

(Delgatti) é reincidente, conforme comprova sua ficha criminal e possui outros registros penais. Conduta social que deve ser avaliada de forma desfavorável (…) com seu intento criminoso”, escreveu o juiz Soares Leites. É o mesmo juiz que já determinou a suspensão dos trabalhos do Instituto Lula, em 2017, e a entrega do passaporte do petista, em 2018.

A condenação também lembra os “dois pesos” da Justiça quando temas ligados à Lava Jato entram em pauta. O jornalista Leandro Demori, que participou da cobertura da Vaza Jato no Intercept, foi um dos primeiros a indicarem a ironia da sentença de Soares Leites.

“Quando Sérgio Moro grampeou uma presidenta da República de modo ilegal, ele foi acusado de violar o artigo 10 da Lei 9.296/1996 (Lei das Interceptações Eletrônicas). Moro foi defendido publicamente pela OAB, pela Associação dos Juízes Federais do Brasil e pela imprensa comercial”, lembrou Demori, no Twitter.

Segundo o jornalista, o então juiz, sob tamanha blindagem, limitou-se a pedir “’escusas’ por ter interceptado ligações de Dilma e Edson Fachin deixou passar por isso mesmo no STF”. Ao condenar Delgatti, Soares Leites evocou, entre outros artigos, justamente aquele “do qual Moro abusou”, mas saiu impune. Por diversos aspectos, a condenação de Delgatti nesse contexto é, no mínimo, muito suspeita.

11
Ago23

Em mensagens obtidas pela PF, assessores citam conversa com Bolsonaro sobre valor de presentes e 'sumiço' de item de 'dona Michelle'

Talis Andrade

 

General pai de Mauro Cid mancha muito mais o Exército envolvido no esquema de venda de joias

 

Por Valdo Cruz, Marcelo Parreira e Mateus Rodrigues, GloboNews e g1 — Brasília

Mensagens de celular obtidas pela Polícia Federal mostram assessores do então presidente Jair Bolsonaro conversando sobre a venda ilegal de presentes oficiais dados por delegações estrangeiras.

Em algumas dessas mensagens, os assessores dão a entender que Jair Bolsonaro chegou a conversar sobre o valor de mercado das peças – e que um dos itens já tinha "sumido com a Dona Michelle", em referência à então primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Em uma conversa, o assessor especial de Jair Bolsonaro Marcelo Câmara envia áudio ao ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid, dizendo que já tinha conversado com Bolsonaro sobre o tema.

No áudio enviado em 1º de março deste ano, segundo a PF, Câmara explica a Mauro Cid o motivo de "o ex-presidente Jair Bolsonaro não ter pego as esculturas quando se encontrou com o general Lourena Cid em Miami".

 

Não. Ele [Bolsonaro] não pegou porque não valia nada. Então tem (...) tem aqueles dois maiores: não valem nada. É, é... não é nem banhado, é latão. Então meu pai vai, vai levar pro Brasil na mudança (...)", diz o assessor de Bolsonaro.
 

 

Debate sobre 'legalidade' da venda

 

Áudios obtidos pela PF também mostram Marcelo Câmara e Mauro Barbosa Cid debatendo a legalidade da venda dos itens.

Objetos de alto valor, como esses que vinham sendo negociados, devem ser obrigatoriamente entregues ao acervo da Presidência da República – ou seja, são bens públicos, e não pessoais.

Cid pede que Câmara ligue para Marcelo para tratar do tema. Segundo a PF, trata-se do ex-chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República, Marcelo da Silva Vieira.

"Mas, liga pra ele. Ele tinha me falado, ele me garantiu que poderia, que o presidente poderia fazer o que quisesse porque isso são itens personalíssimos (...)", diz Cid.

 

Eu falei com ele [Bolsonaro] sobre isso, Cid. Aí ele me falou que tem esse entendimento sim. Mas que o pessoal questiona porque ele pode dar, pode fazer o que ele quiser. Mas tem que lançar na comissão, memória, entendeu? (...)", responde Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro.

 

'Sumiço' de item para Michelle

 

Logo após falar dessas possíveis restrições para a venda do kit de presentes oficiais, Marcelo Câmara segue no assunto – e cita que algum presente teria "sumido" com a dona Michelle [Bolsonaro, ex-primeira-dama].

 

O que já foi, já foi. Mas se esse aqui tiver ainda a gente certinho pra não dar problema. Porque já sumiu um que foi com a Dona Michelle; então pra não ter problema", diz Câmara.

 

 A operação tem ainda como alvo mais dois notáveis indivíduos:

 

  • Tenente Osmar Crivelatti: ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Advogado Frederick Wassef: conhecido por defender Bolsonaro e seus familiares em vários processos judiciais.

 

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços do general Mauro César Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid, e do advogado Frederick Wassef. O objetivo é investigar desvios de joias e outros bens obtidos por Cid em viagens oficiais no governo Bolsonaro, conta Aguirre Talento. Wálter Maierovitch comenta

Leonardo Sakamoto comenta a tentativa de Mauro Cid em vender um relógio da marca Rolex recebido por Bolsonaro presidente em viagem oficial à Arábia Saudita.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, fez publicação sobre compra e venda de joias no mesmo em dia em que a PF mira antigos aliados de Bolsonaro

24
Mar23

Prerrogativas endossa suspeita de armação sobre fantástico plano de ataque do PCC: 'sabemos o que Moro fez no verão passado'

Talis Andrade
Conversa Afiada
 
 
 
 
 
TRF-4 anula sentença "copia-e-cola" da juíza Hardt — Conversa Afiada
 
 
 
 
"A participação da juíza 'corta-cola-cópia' é mais um elemento de segurança para as dúvidas lançadas", afirma o grupo de juristas sobre a juíza Gabriela Hardt
 
 

O grupo Prerrogativas se manifestou nesta sexta-feira (24) endossando as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o suposto plano do PCC para atacar o senador Sergio Moro poderia ser "uma armação" do ex-juiz suspeito.

 "Nós sabemos o que Moro fez no verão passado. Natural, pois, que haja suspeitas sobre o seu comportamento neste episódio", afirma o grupo de juristas, pesquisadores e demais operadores do direito em nota, divulgada pela coluna da jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo. "No mais, a participação da juíza 'corta-cola-cópia' é mais um elemento de segurança para as dúvidas lançadas exclusivamente sobre o momento da deflagração da bem-sucedida operação em questão", continua o Prerrogativas. 

Os juristas progressistas também destacaram que Lula não questionou o mérito e a necessidade das investigações e das medidas protetivas. "Isto é o que realmente importa", diz a nota, que tece elogios à PF, ao Ministério Público e ao Ministério da Justiça.

'Moro deveria agradecer a Lula'

Em outra manifestação, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que se o ex-juiz Sérgio Moro "tivesse um pingo de dignidade" deveria ter agradecido a Lula, ao ministro da Justiça, Flavio Dino, e à Polícia Federal por terem salvo sua vida. "Mas Moro vê o mundo sob a ótica de uma pessoa autoritária e mesquinha. Ele sabe que está briga é dele com o PCC e não tem nenhuma relação com o governo e o PT. Querer politizar este episódio só demonstra como ele é pequeno", afirmou Kakay. 

Já o advogado e jurista Walfrido Warde, considerou que impedir ameaças à vida de qualquer cidadão é tarefa fundamental do Estado. "E isso não se discute. Impedir o manejo do sistema de justiça para fins políticos se tornou, todavia, um fim antecedente, determinante para a preservação do Estado democrático de direito, protetor da vida, da liberdade e propriedade, sob a concepção liberal que vige entre nós”, afirmou. 

O presidente expôs suspeita sobre a atuação da juíza Gabriela Hardt, que foi substituta de Moro na condução da Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba e cumpriu os mandados de prisão. "Vou pesquisar o porquê da sentença. Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele", afirmou Lula, durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí (RJ).

 

Leia mais:

* Na véspera do depoimento de Tacla Duran, Gabriela Hardt agiu para blindar senador Sergio Moro e deputada Rosangela Moro de receber suborno

* Delegado da PF propôs divulgação integral do inquérito que investiga plano do PCC contra Moro, mas Hardt barrou

* Tacla Duran pode apontar extorsão praticada por Moro na Lava Jato em depoimento já nesta segunda-feira
 
O novo indício de armação no suposto plano para assassinar o ex-juiz Sergio Moro tenta ligar o Intercept, que conduziu a "Vaza Jato", ao PCC em "reportagem" da  bolsonarista Jovem Pan

 

19
Mar23

O orçamento secreto dos militares no exterior

Talis Andrade

 

 

Quando se pensa que estamos perto do fim do precipício em que os militares jogaram o país, descobre-se um degrau ainda mais baixo. O fundamental é não se surpreender, porque sempre pode ser pior do que se imagina.

É o que comprova a nova descoberta sobre o orçamento secreto e particular, livre do controle republicano, mantido pelos comandos das Forças Armadas no exterior. Uma espécie de offshore fardada.

O orçamento secreto foi inventado pelo governo fascista-militar para comprar apoio ao plano brutal de pilhagem do Brasil e para assegurar a blindagem do Congresso em relação aos mais de 100 pedidos de impeachment do Bolsonaro.

Deu certo. Ao custo, porém, de uma corrupção bilionária, de malversação em escala industrial e do desvio sistemático de verbas públicas. Com efeitos devastadores para o país.

Coube a um general – sempre eles, os militares, metidos em todo tipo de trampa de/no governo – a condução do assunto em linha com o colaboracionista Arthur Lira, presidente da Câmara.

O general Luiz Eduardo Ramos foi o principal operador do esquema de corrupção em troca do apoio congressual. Vale lembrar que o general Ramos é aquele que confessou ter atuado na coordenação da campanha da chapa militar Bolsonaro/Mourão na eleição de 2018.

Um detalhe importante: Ramos ainda estava no serviço da ativa e era o comandante militar do Sudeste. Apesar disso, contudo, do mesmo modo que com o general e ex-ministro da Morte Eduardo Pazuello, nada aconteceu com o delinquente fardado.

Para não fugir à regra infalível da existência da digital dos militares ou do envolvimento de militares em todo tipo de irregularidade do governo fascista-militar, conhece-se agora mais este escândalo: o orçamento secreto das Forças Armadas no exterior.

Monica Bergamo relata na Folha de São Paulo [18/3] que o Tribunal de Contas da União [TCU] enviará uma equipe de auditores aos EUA “para fazer uma devassa em compras feitas pelos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica naquele país entre 2018 e 2022”.

A cifra envolvida está dentro do “padrão orçamento secreto”: foram cerca de R$ 20 bilhões pagos pelos militares no período através das três comissões das Forças Armadas brasileiras instaladas nos EUA, e das outras duas na Europa.

O envio de auditores do TCU para apurarem in loco os gastos deriva “da quantidade de transações detectadas e da recusa dos fardados em conceder acesso integral ao sistema de compras”, informa a jornalista.

Este é mais um caso indecente da coleção interminável de ilícitos e crimes envolvendo militares e que, no entanto, são enfrentados de maneira equivocada pelas instituições civis: ou com leniência, ou com temor, ou com jeitinhos e acomodações.

É absolutamente descabido, porque é inconstitucional e ilegal, o TCU aceitar a recusa das Forças Armadas em conceder o acesso pleno ao controle das despesas públicas. Assim como os servidores civis, os militares também estão sujeitos às normas da Administração Pública; e, quando cometem ilícitos, devem ser demitidos, a bem do serviço público.

Este escândalo evidencia, também, que é equivocado o governo brasileiro manter missões das Forças Armadas no exterior, onde oficiais passam temporadas se locupletando e amealhando fortunas pessoais sem nenhum benefício aos interesses nacionais e à defesa do país.

Em Washington, por exemplo, quase duas centenas de militares se aboletam de tempos em tempos em revezamento num trenzinho da prosperidade; uma estrutura mais inchada que as principais e maiores representações diplomáticas do Brasil no estrangeiro.

Os militares se envolveram de maneira sistêmica e profunda com ilícitos, desvios, corrupção e ilegalidades. Delinquentes fardados são o pior exemplo de servidor público; desonram as Forças Armadas de qualquer Nação.

A sociedade brasileira tem diante de si a melhor oportunidade dos últimos 50 anos para encerrar em definitivo o delírio das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, que reivindicam a fantasia alucinógena de atuar como Poder Moderador.

Desaproveitar esta oportunidade e deixá-los outra vez impunes poderá ter como preço o surgimento futuro de uma nova intentona fascista-militar contra a democracia.
 

Bolsonarista acreditava ser um ET

 
 
Enquanto tentava se explicar sobre sua atuação diante dos atos terroristas de 8 de janeiro, um coronel da PM do Distrito Federal disse que os bolsonaristas estavam em um “mundo paralelo” e que tinha até gente que dizia ser extraterrestre

Alienígenas ajudariam exército a dar um golpe

Em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, promovida pela Assembleia Legislativa do Distrito Federal, o coronel Jorge Eduardo Naime, da PM-DF, afirmou que os bolsonaristas acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília “viviam em um mundo paralelo”. “Teve um que me abordou e falou para mim que era um extraterrestre, que ele estava ali infiltrado e que assim que o Exército tomasse, os extraterrestres iriam ajudar o Exército a tomar o poder”, relatou o coronel nesta quinta-feira 16. “Eles consumiam só informações deles, era só o que era falado no carro, estavam em uma bolha.”

Bolsonaristas "pediram ajuda extraterrestre"

com luzes de celulares no RS

O fotógrafo Marcelo Nunes compartilhou um vídeo de manifestantes reunidos na frente do Comando Militar do Sul, no Centro Histórico de Porto Alegre, no domingo (20). Eles estão segurando os celulares sobre a cabeça e pedindo socorro a um "general". Mas, não se sabe se de fato a quem eles estariam pedindo ajuda: aos ETs ou ao general do Exército.

15
Jan23

Augusto Nardes, do TCU, continua impune e recebendo salário mensal de R$ 45,8 mil

Talis Andrade
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O áudio a que se refere Jeferson Miola em seu texto é este acima.  Tem 8min 11s de duração. Ele foi revelado em 20 de novembro de 2022 por Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Augusto Nardes enviou-o, via WhatsApp, a um grupo de amigos ligados ao agronegócio. Nele, diz que ”está acontecendo um movimento muito forte nas casernas” brasileiras, e que “é questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos do que isso”, para um “desenlace bastante forte na nação, imprevisíveis, imprevisíveis”.

Em seguida, diz ter informações sobre as movimentações contra o reconhecimento do resultado da eleição, que deu a vitória ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL), de quem Nardes é próximo.

 

Ministro Nardes, do TCU, continua impune e com ganhos de R$ 45 mil

Por Jeferson Miola, em seu blog

 

O ministro do TCU Augusto Nardes, que divulgou áudio [ouça no topo] no qual se gabava de conhecer a movimentação conspirativa e antidemocrática coordenada pelas Forças Armadas, continua impune e recebendo normalmente elevada remuneração no TCU.

Em novembro de 2022 a remuneração total de Nardes foi de R$ 45.865,98, com mais R$ 2.448,07 recebidos a título de “ressarcimento de assistência médica” [fonte: TCU].

Em dezembro, com o 13º salário, o ganho do ministro totalizou R$ 89.238,21, e o “ressarcimento de assistência médica” dobrou em relação ao mês anterior: foi de expressivos R$ 4.964,53, o que pode ser explicado pela “licença médica” que ele pediu à repartição logo depois da repercussão pública do conteúdo criminoso do vídeo.

Na gravação que enviou a lideranças extremistas do agronegócio e a seu universo fascista de relações [20/11], Nardes informou que “está acontecendo um movimento muito forte nas casernas”.

Ele assegurou que o atentado contra a democracia e de questionamento do resultado da eleição “é questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos do que isso”.

Antecipando o que foi o cenário devastador de 8 de janeiro em Brasília, Nardes descreveu o evento programado, em relação ao qual não escondeu estar bem informado, como um “desenlace bastante forte na nação”.

Consultado a respeito da situação do ministro Nardes, o TCU informou, por meio da assessoria de comunicação, que “a partir do dia 22/11/22 o ministro Augusto Nardes ficou afastado devido à licença médica, que se encerrou no dia 16/12/22”.

Quanto ao questionamento sobre procedimentos eventualmente adotados pelo Tribunal para apurar a conduta do ministro e punir eventuais crimes cometidos, a assessoria de comunicação do TCU não respondeu.

Procurada telefonicamente para complementar a informação solicitada, a assessoria disse, apenas, que não tinha resposta a respeito.

No contexto dos inéditos atos de terror fascista contra os poderes da República, chega a ser vomitável ver a impunidade de altas autoridades das instituições de Estado que são comparsas das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas no empreendimento fascista e antidemocrático.

É inaceitável, ainda, que esses agentes catalisadores da violência e do banditismo contra o Estado de Direito, como o ministro farsante que produziu a farsa das pedaladas fiscais para derrubar a presidente Dilma, continuem sendo remunerados nababescamente para conspirar contra a democracia.

Leia também no Vio Mundo:

Luís Felipe Miguel:  Golpistas, terroristas, vândalos e coniventes não merecem anistia

Élida Graziane: Fogem à tributação, enquanto financiam atentados contra a democracia

Na gravação enviada por Whatsapp a um grupo de amigos do agronegócio, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, faz uma análise da história brasileira desde o fim da ditadura militar e diz que, com Jair Bolsonaro, a sociedade finalmente alcançou seus ideais conservadores. A fala de Augusto Nardes foi imediatamente caracterizada como golpista por diversos setores da sociedade - e teve repercussão negativa entre ministros do Supremo Tribunal Federal e do próprio TCU. Eles inclusive já se organizam nos bastidores para formalizar pedido de afastamento do ministro do TCU. Em nota enviada ao Jornal da Cultura, o ministro diz que lamenta profundamente a interpretação sobre seu "áudio despretensioso"

 

O deputado federal, Paulo Pimenta (PT), conta a trajetória de Augusto Nardes até o vazamento do áudio e a chegada ao TCU. Vídeo completo: https://youtu.be/lGdNpcKngaE

 
 

 

 

 

 

 


12
Dez21

A bandidagem da farsa judicial do tríplex de Moro & súcia

Talis Andrade

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O duplex de Sergio Moro, o prédio de Dallagnol, o tríplex que a quadrilha da lava jato considerou o máximo do máximo merecimento e posse de um operário eleito e reeleito presidente do Brasil

 

Juízes, procuradores e delegados de polícia da autodenominada Liga da Justiça da autodenominada República de Curitiba podem possuir apartamentos mais luxuosos que o que Lula jamais teve. Só Deltan Dallagnol tem dois em um mesmo prédio de bilionários. 'Todos PHODEMOS', dizem eles, os novos ricos, da autodenominada organização criminosa Lava Jato. 

O jornalista verdadeiro Fernando Brito (existem muitos comunicadores sociais de araque depois dos feitores de blogues, das fake news, dos programas mundo cão que transformam policiais e promotores e juízes em heróis imortais e santos do pau oco e palacianos do gabinete do ódio que pregam o golpe, a volta da ditadura militar e/ou do judiciário) mostra como o tríplex, que Sergio Moro e bando usaram como moeda política para o golpe eleitoral de 2018, que pariu presidente o velho deputado Bolsonaro, continua a render como estelionato para todo tipo de safadeza, de baixaria da bandidagem miliciana. 

O tríplex fez Michel Temer presidente.

O tríplex fez Jair Bolsonaro presidente.

A cantilena cansou. O tríplex não vai reeleger Bolsonaro ou eleger Moro, porque os dois são uma coisa só: o que de pior que a política pode parir, ou que a corrupção pode desejar, conspirar, negociar, transgredir, profanar, para presidir o Brasil. 

Depois desta denúncia de Fernando Brito, que esta seja a última tentativa de macular a candidatura de Lula com a farsa judicial do triplex de Moro & súcia, cambada, caterva, quadrilha.

O sorteio do ‘tríplex’ é lavagem de sentença nula

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por Fernando Brito

- - -

A Folha hoje, transforma uma pequena nota, no pé da coluna de Monica Bergamo, foi “puxada” vergonhosa manchete do seu site, ao estampar, em letras graúdas, que o “Tríplex de Guarujá será sorteado na internet em março de 2022” pelo empresário que o comprou em leilão, aliás de forma muito estranha: um único lance , a apenas 4 minutos do fim da hasta pública.

Mas faltam, na notícia, informações essenciais para que se entenda a picaretagem política sórdida que há no negócio.

O sorteio seria feito por um site chamado “Pancadão de Prêmios”, que é - no mínimo – associado da Rádio Jovem Pan, notoriamente ligada à extrema-direita.

Digo “no mínimo” porque, na página da Jovem Pan que lança o tal “Pancadão”, em março deste ano, ele é descrito como um “produto” da emissora:

A partir desta segunda-feira, 1º, a Jovem Pan dará início ao Pancadão de Prêmios, uma série de sorteios em sua programação com presentes que vão desde carros a celulares e aparelhos de televisão. Trata-se de um plano de assinaturas desenvolvido pela empresa que permite aos seus ouvintes e espectadores a possibilidade de concorrer às premiações e ter acesso a um conteúdo exclusivo da programação da emissora.(…) Com o Pancadão de Prêmios, a Jovem Pan lança mais um produto de sucesso: a maior assinatura com sorteio de prêmios do Brasil”, afirma Roberto Araújo, CEO da Jovem Pan.

Há, portanto, uma inegável associação entre a emissora e uma ação de inegável motivação política. Duvida? Imagine, por exemplo, este sorteio no programa do Luciano Huck, na Globo?

Há mais, porém: até as pedras de Marte sabem que o processo do tríplex “atribuído” a Lula sem que houvesse um documento sequer que lhe desse posse ou propriedade do imóvel foi anulado no Supremo Tribunal Federal e as decisões de sua sentença perderam o valor. Nesta sentença, nos itens 950, 951 e 952 é que decreta-se o “confisco” do apartamento e se manda oficiar à 1ª Vara de Falência e Recuperações Judiciais da Justiça Estadual de São Paulo, onde se cobram as dívidas da construtora OAS a seus fornecedores, para que o tríplex não seja “considerado como garantia em
processos cíveis”.

Ora, se a sentença foi anulada, o confisco do que pertencia – não a Lula, mas à OAS – também o foi e o bem volta a integrar o patrimônio da empresa a ser vendido para liquidar seus passivos, estando, até, penhorado por dívidas, à aquela época, penhor que Sérgio Moro pediu para anular.

O imóvel, agora, pertence formalmente ao comprador do leilão determinado por Moro, Fernando Gontijo, cuja empresa, Guarujá Participações, consta como “aderente” na autorização de sorteio emitida pelo Ministério da Economia há menos de um mês.

Portanto, o “sorteio” do apartamento, além de prestar-se para explorações políticas, serve também para “desovar” para o sorteado um imóvel que, cedo ou tarde, será devolvido a quem foi confiscado por uma sentença que, desde a decisão do STF é nula e que, portanto, não pode produzir efeitos jurídicos ou patrimoniais!. E, neste caso, ainda em fraude a credores.

E o pobre coitado, que entrar no sorteio a R$ 19,99 mensais, taxa que o tal “Pancadão” cobra aos participantes nem terá do que ser ressarcido por ter “ganho” um apartamento que nunca será seu.

Falem o que quiserem, mas ao Brasil não falta uma coisa: espertos para se aproveitarem da ingenuidade pública.

Lula-7-de-Outubro triplex.jpg

 

04
Dez20

Tacla Duran, da Odebrecht, pagou US$ 612 mil a lava Jato, chefiada por Moro, para não ser preso!

Talis Andrade

Uma cronologia do caso Tacla Duran | O Cafezinho

 

por Emanuel Cancella

Essa historia teve uma passagem na entrevista à Folha do advogado da Odebrechet, Rodrigo Tacla Duran, a jornalista Monica Bergamo, onde Duran disse: Que o advogado da Lava Jato, Carlos Zucoloto Junior, que é compadre de casamento de Moro, e ex sócio de sua esposa, Rosangela Moro, lhe procurou e propôs uma delação premiada que lhe daria prisão domestica e perdão em multa de US$ 10 milhões a Odebrechet. Para isso Duran teria que pagar US$ 5 milhões ‘por fora’(6,7).

Quando soube da entrevista à Folha, o ex juiz Sergio Moro chamou Duran de aventureiro e fora da lei. Moro quis prender a jornalista Monica Bergamo (2).

Mas foi a revista Veja, insuspeita em se tratando de Moro, que publicou, com base em informação da Receita Federal, que Duran fez deposito na conta de sua esposa, Rosangela Moro (8).

Moro reconheceu o deposito, complicando a imagem de sua esposa que agora sabemos através do próprio marido que ela faz negócios com fora da lei.  Mas Moro disse que o dinheiro foi para pagar copias de processo.

Mas o problema é que Duran disse que, para não ser  preso pela Lava Jato, então chefiada pelo juiz Sergio Moro, pagou uma primeira parcela de US$ 612 mil (1). Não dá para acreditar que esse valor foi para pagar copias.

E aí os brasileiros começam a entender porquê os principais ladrões da Petrobrás estão cumprindo pena em suas casas, verdadeiros clubes de lazer construídos com dinheiro da corrupção(3).

Entre outros, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, Fernando Baiano do PMDB, Alberto Youssef doleiro condenado a 122 anos (3). Alberto Youseff além da prisão domestica voltou a operar com dólar (4).

Creio que seria honesto que os pagamento relativo à Delação Premiada ao invés de ‘pagar por fora’, ou ir para conta da esposa do ex juiz Sergio Moro, fosse para uma conta do estado, ou da Justiça. Aliás isso deveria ser item das Dez medidas contra a Corrupção.

Só para se ter uma idéia de quanto a Lava Jato arrecada com delação premiada, a advogada também da Lava Jato, Beatriz Catta Preta, em 9 delações arrecadou cerca de R$ 20 milhões. Tem advogadas, com décadas dedicada ao direito que, no acumulado, não faturou isso (5).

tacla moro mentiroso.jpeg

 

Fonte: 1 - https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/tacla-duran-paguei-para-nao-ser-preso-na-lava-jato/#cover

2 - https://blogdacidadania.com.br/2019/07/moro-queria-prender-jornalista-monica-bergamo/

3 - https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/politica/2016/07/delatores-cumprem-prisao-domiciliar-em-mansoes-e-coberturas.html

4 - https://www.conjur.com.br/2019-nov-10/amparado-acordo-youssef-recomeca-operar-dolar

5 - https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/513004/noticia.html?sequence=1&isAllowed=y

6 - https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2017/11/1938728-tacla-duran-apresentara-pericia-para-provar-conversa-com-amigo-de-moro.shtml

7 - https://www1.folha.uol.com.br/paywall/login.shtml?https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2017/11/1939622-tacla-duran-entrega-fotos-de-dialogos-que-diz-ter-mantido-com-amigo-de-moro.shtml

8 - https://veja.abril.com.br/blog/radar/moro-poderia-ser-impedido-de-julgar-ex-advogado-da-odrebecht/

dinheiro de tacla por fora.jpg

 

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