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Em 8 de março se celebra o Dia Internacional da Mulher: "deverá ser um marco", disse. Primeira-dama enviou carta à minsitra
247 - A ministra das Mulheres, a especialista em gênero e violência contra a mulher, Cida Gonçalves, em seu discurso de posse nesta terça-feira (3) fez agradecimentos aos movimentos feministas, às mulheres, a ex-presidente Dilma Rousseff, ao grupo técnico da transição de governo, à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, à governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, aos ministros do novo governo e ao presidente Lula.
Gonçalves destacou, ainda, a importância da representatividade e diversidade do governo Lula composto por 11 ministras e ainda duas mulheres no comando de dois bancos estatais, a Caixa e o Banco do Brasil. “O governo que mais nomeou mulheres para seus ministérios”.
"Agradeço às mulheres, que são 52% da população neste país, e que foram as grandes responsáveis pela eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e por ajudar a encerrar um governo machista, patriarcal, misógino, racista e homofóbico. Agradeço à presidenta Dilma Rousseff por sua coragem e ousadia de enfrentar esse mesmo ódio machista que culminou no golpe de 2016. Sua resiliência mostrou a força da mulher brasileira. Me sinto honrada por ter trabalhado com a primeira mulher eleita presidenta da República desse país".
A ministra falou sobre o compromisso do governo Lula de tratar a pauta das mulheres de forma prioritária. “O presidente Lula mencionou de maneira contundente a questão da mulher na sociedade brasileira em seus três discursos no domingo de posse. No Congresso Nacional, depois no Palácio do Planalto e, por último, no Festival do Futuro. O presidente recebeu a faixa presidencial, e não me parece ser algo menor o fato de que a última pessoa a ter recebido a faixa e colocado no presidente ter sido uma mulher negra", pontuou.
Gonçalves criticou a gestão da ex-ministra Damares Alves, que "não cuidou das mulheres, das famílias e nem dos direitos humanos”. “Muito pelo contrário. A destruição dos direitos da mulher no último governo não foi um acaso, mas sim um projeto político de invisibilização e sujeição das mulheres brasileiras. Tal projeto desmontou as políticas públicas, praticamente extinguiu os orçamentos, atuou na desestruturação institucional, liquidou com os direitos e, por fim, retirou até a vida das mulheres brasileiras", lembrou.
Além de promover um resgate das políticas públicas para as mulheres, Cida Gonçalves destacou que um dos seus primeiros desafios no ministério é promover um 8 de março de ações concretas. “É o Dia Internacional da Mulher e deverá ser um marco desse governo para efetivar essa transversalidade [das políticas públicas. Portanto, aqui, já conclamo todas as ministras e todos os ministros para que possamos elaborar quais são as ações concretas que poderemos anunciar - ou o presidente da República pode anunciar - no dia 8 de março", finalizou.
Janja Lula da Silva não pode comparecer à cerimônia de posse da ministra pois precisou acompanhar Lula no velório de Pele, nesta terça-feira (3) em Santos, no litoral paulista. No entanto, mandou uma carta de apoio à nova ministra onde diz que o trabalho de Cida “será como o de uma capitã, nos guiando para virarmos o jogo contra o machismo e a misoginia”.
Escreveu a primeira dama:
Querida ministra,
Eu, assim como todas as brasileiras, tenho muito a comemorar com a sua posse. Primeiro porque temos de novo um ministério dedicado à política para as mulheres, todas as mulheres. Um ministério que afirma que esse governo reconhece nossas forças e as nossas capacidades de construir o Brasil da igualdade. Segundo porque poderemos contar com sua experiência, sensibilidade e capacidade para realizar este trabalho fundamental da defesa dos nossos direitos e proteção das nossas vidas, tão ameaçadas nos últimos anos. Estarei ao seu lado para contribuir na tarefa de colocar a causa das mulheres como elementos transversais das políticas públicas. Temos um time completo em campo, e com o reforço de duas mulheres na direção do Banco do Brasil e Caixa Econômica. Seu trabalho, Cida, será como o de uma capitã, nos guiando para virarmos o jogo contra o machismo e a misoginia. Um grande abraço e sucesso
Janja Lula da Silva
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