Apesar de a propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) ter prometido ampliar o número de creches em eventual reeleição, o valor reservado pelo governo federal para a construção do Colégio Militar de São Paulo, no Orçamento do ano que vem, é 2.840% maior do que o montante destinado à manutenção e implantação de escolas de ensino infantil em todo o país.
Dados do Projeto de Lei Orçamentária (PLO) de 2023 enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso mostram que o Ministério da Defesa pretende gastar R$ 147 milhões para executar 40% da construção de um colégio militar na capital paulista.Essa obra seria vitrine da gestão, mas está atrasada e não será concluída neste mandato.
À época, o governo informou que a construção, que contempla dois pavilhões de salas de aula, um campo de futebol, pista de atletismo e um parque aquático, custaria cerca de R$ 130 milhões e seria entregue até o fim deste ano.
Segundo dados do Portal da Transparência, o Comando do Exército gastou R$ 92,8 milhões na obra, que ainda é um esqueleto de concreto, além dos R$ 147 milhões previstos para 2023. Isso significa que o custo final será pelo menos 84% maior do que o estimado.
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Um funcionário que estava no canteiro de obras na tarde de terça-feira (20/9) disse aoMetrópolesque o colégio militar só deve ser entregue para o ano letivo de 2024.
O empenho financeiro no projeto, bandeira do bolsonarismo, contrasta com o investimento previsto pelo governo em educação infantil, uma área que historicamente sofre com déficit de vagas em creches – estudos estimam que há atualmente 5 milhões de crianças de 0 a 3 anos na fila. Embora seja atribuição das prefeituras e dos estados cuidar do ensino infantil, o investimento em creches tem ganhado destaque na disputa presidencial destas eleições.
Não há vagas em creches
Neste ano, Bolsonaro incluiu a ampliação de vagas em creches entre suas promessas de campanha – de olho no voto do eleitorado feminino, no qual enfrenta alta rejeição. Uma propaganda do presidente, exibida no último dia 13, disse que ele “vai implantar creches no contraturno escolar para que as mães possam completar sua jornada de trabalho com segurança”. Ele só não reservou dinheiro para isso.
O Orçamento de 2013 prevê apenas R$ 5 milhões para a educação infantil, responsável pelo apoio na manutenção e na implantação de creches. O valor representa um corte de 96,6% em relação ao previsto no Orçamento deste ano, que é de R$ 151 milhões.
Na proposta orçamentária, o governo divide R$ 2,5 milhões para “apoio à manutenção da educação infantil” em até três estados e R$ 2,5 milhões para “apoio à implantação de escolas para educação infantil” em cinco projetos. Com esse dinheiro, é possível construir e equipar apenas uma única creche no país.
Procurados pela reportagem, o Ministério da Defesa e o Ministério da Educação não se manifestaram.
Este colunista supõe que há valores e preços no voto em Jair Bolsonaro, consideradas as pessoas que votam com sinceridade. Os sinceros merecem reflexão e a primavera está chegando…
Um dos valores é que o sistema brasileiro de justiça não concluiu por ações de corrupção de Jair Bolsonaro e seus familiares, pois os órgãos oficiais nada publicaram como coisa definitiva. É voz corrente que o procurador geral Augusto Aras será julgado mais tarde se não arrumar logo logo outro alto posto na justiça do governo Bolsonaro. Ao contrário, o ex-presidente Lula foi julgado com incrível rapidez e caiu na prisão, ficando ausente das eleições de 2018. Porém, a própria justiça o fez recuperar seus direitos e mostrar os erros da Lavajato. Portanto, os processos que caminham pelo sistema contra Jair e filhos podem chegar a decisões em breve e corrupções podem ser conhecidas. Mas as pessoas e as famílias não vivem de disque-disque, nem de justiça pela metade. A ver.
Outro valor é que o presidente aparece em público como imbrochável, viril, impetuoso, uma espécie de super-homem dos trópicos. Lembra os casos dos conquistadores de antigamente e os agentes secretos americanos, que sempre vencem e matam um monte de gente pelo caminho. Quando se pensa que ele vai falar da família e que a divindade dele está acima de tudo, entra ele com a coisa da brocha. Mistura complicada, mas comum no presidente. Quem está acima de tudo, Deus ou Ele, o imbrochável?
Claro que essa história é subjetiva, pessoal, pois ninguém sabe se D. Michelle aceita e garante toda a impetuosidade e a imbrochabilidade do seu marido. Será que muita gente pensa que para ser uma boa família tem de ter um imbrochável? Dá uma forte impressão de que só é família prá valer aquela que tem seus imbrocháveis. Parece que o imbrochável é o que tem um montão de terra, um montão de lojas e muito poder para não ser culpado de nada. Naquele palanque do sete de setembro, o pobre presidente de Portugal (alguém viu ele?) ficou murcho e quase invisível ao lado de dois imbrocháveis, Jair e o véio da Havan. Dona Michele, coitada, parecia uma personagem daquela brincadeira chamada João Bobo, jogada de um lado para o outro.
Será que esse assunto não é somente coisa de homem? As mulheres ficam de lado, não? Alguns jornalistas mostraram que D. Michelle andou encrencando com esse assunto na boca do marido, mas ela não vai reclamar em público, porque não é louca e precisa garimpar votos. Os pastores, donos de boa parte da comunicação brasileira, estão sempre de olho nela. Será que tudo isso é mentira? Então, qual é a verdade?
Por ser fiel aos pastores e por timidez a esposa do presidente não dirá nada, ainda que tudo seja “prá inglês ver” ou prá dar impressão forte sobre eleitores. Mas esse negócio de brochar ou não brochar não é assunto do evangelho e parece que pouca gente pensa em por que o presidente mistura assuntos evangélicos com a estória da brocha. Será que algum profeta ou sábio daBíbliatratou desse assunto? Não parece possível ou justo. Mas vale perguntar aos pastores e às pastoras.
Mas tem uma coisa que é definitiva: Jair Bolsonaro esnobou a vacinação do povo nos meses iniciais da pandemia porque achou que todo mundo deveria ser meio super-homem, tipo imbrochável e teria de aguentar a gripe. Mas não era gripe. Este colunista perdeu sete amigos e tem vários familiares com sequelas pesadas.
Será que realmente morreram quase 700 mil brasileiros e brasileiras ou tem aí alguma maldade dos jornais e do pessoal da saúde? Conheço um eleitor do Jair Messias que diz que tudo é mentira, mas não acredito que esses 30% dos eleitores do Jair sejam iguais a esse eleitor que conheço. Para ele, não há verdade em nada, mesmo nas fotografias e nos áudios. Então, aquela falação, aquele espetáculo do sete de setembro com Jair e o véio da Havan também é mentira?
Talvez ainda haja outra coisa que leva a votar no Jair Messias: ele mete a cara e resolve as coisas. Por exemplo, o caso dos preços dos combustíveis. Pena que os preços só caíram agora em setembro, porque a população já vinha pagando preços altos de combustível, comida, produtos de limpeza e construção, serviços em geral há muito tempo, mais de dois anos. Será que dá prá compensar a fome e todas as dificuldades para viver bem até a eleição em 2 de outubro?
Não seria bom fazer as contas? Se você paga tudo a preço alto por dois anos e depois recebe descontos durante um mês e meio, o que é que vale?
O colunista não sabe de nenhum outro valor para votar no Bolsonaro. Mas sabe que o voto no presidente tem preço; melhor, tem preços. Se o eleitor ou a eleitora dele, a família não achar que é tudo mentira, vale a pena ver o preço do voto.
O primeiro preço é o da educação e da cultura das crianças, adolescentes e jovens, o que significa 53.759.457 com menos de dezoito anos. Cinquenta e dois por cento dessa juventude é descendente de África e sofre muito para se manter nas escolas e no sistema educacional. De fato, esse sistema muitas vezes expulsa crianças e adolescentes da escola. Nos últimos anos, muito mais e a pandemia não tem a culpa disso.
As famílias bolsonaristas talvez não devam dar atenção ao negócio do imbrochável, coisa do Bolsonaro desde que entrou no governo em 2019. Mas todas as famílias do Brasil têm crianças e jovens nas escolas, com certeza. Será que dá prá acreditar que os cientistas do Instituto de Estudos Socioeconômicos, baseados nos portais do próprio governo, por exemplo o Siga Brasil, estão certos ao mostrar que Bolsonaro deixou de entregar entre 2019 e 2021 o valor de 8 bilhões às crianças, adolescentes, professores, professoras e demais pessoal de apoio à educação? Era dinheiro obrigatório, garantido por Lei. E para 2022 já se sabe que os estudantes não receberão 6,2 bilhões. Palavra dos pesquisadores do mesmo instituto.
Noutras palavras, o dinheiro é da lei, mas deixa de ser mandado para as crianças do chamado sistema educacional. Para onde vai? Deve-se perguntar ao Paulo Guedes, ao Artur Lira (da Câmara dos Deputados) e ao próprio presidente. Os valores para educação com Bolsonaro são muito menores do que de anos anteriores. Recursos maiores garantiriam merenda, material didático, ações culturais na comunidade e transporte, por exemplo, nas 178 mil escolas públicas de educação básica do Brasil, espalhadas pelos quatro cantos do país. Mentira ou Verdade? Se verdade, quem é libertado por essa verdade, pois “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (livro doNovo Testamento de João8:32).
Seriam as famílias libertadas da obrigação de votar naquele que quer mais quatro anos e que prefere dar bilhões para deputados e diminuir os recursos dos estudantes brasileiros? Mas a educação precisa de recursos para fazer da escola um lugar bonito, bem arrumado, alegre, cultural e tendo como muito importante a valorização de professores e professoras. Do mesmo modo, com merenda de qualidade e especialmente com ensino de qualidade, o que deve ser visto e avaliado pelas famílias e pela sociedade brasileira. Também pelas famílias que pretendem votar em Bolsonaro. Sem famílias e comunidades, a escola fica capenga.
Tomara que não seja mentira outro preço alto a carregar nas costas pelo voto em Bolsonaro. Trata-se da saúde dos brasileiros e brasileiras.
Será que é mentira tudo o que dizem os jornais, revistas e artigos científicos sobre falta de remédios, falta de pessoal nos postos, muita distância entre as unidades de saúde pelo país afora e campanha contra a vacinação?
Será que não vacinar é evangélico? Este colunista estudou cultura e educação durante dois anos e meio em Israel e aproveitou a estadia para participar também das comunidades cristãs. Aprendeu hebraico e se vira em aramaico, línguas bíblicas. Nada há naBíbliainteira que impeça a vacinação. Imaginem se houvesse, pois a saúde era tratada de modo muito diferente do que conhecemos. Mas a “vacina” de Jesus era o exemplo de fé e de linguagem verdadeira Há nos textos bíblicos o contrário quando está presente a criança: é um baita pecado tirar o direito das crianças à saúde. Ora, na história do Brasil, do Ocidente e do Oriente, a maior garantia de saúde das crianças – e mesmo dos adultos – é a vacina. Remédio é bom para remediar quando já se ficou doente. Vacina previne. Uma carteira de vacinação completa é uma lindeza, orgulho da família.
Isso não é verdade? Se não é, a verdade não existe e qualquer um inventa qualquer coisa chamada de verdade. Até o presidente.
Por que diminuiu a vacinação no governo Bolsonaro, até a Vacina Sabin, contra paralisia? Coisa de louco? Não sei não, mas parece que é por causa também do imbrochável, por incrível que pareça. Mas já é outro sentido do imbrochável. Qualquer pessoa, criança ou adulta, não precisa de vacina porque o corpo aguenta. Aguenta? Se ele, o super-homem, diz que aguenta (mas muita gente garante que ele tomou vacina escondido e depois disse que era segredo por 100 anos) então qualquer um aguenta. Aguenta Covid? Aguenta paralisia infantil? Aguenta tétano?
Até este dia de setembro, somente 35% das crianças na faixa entre 1 e 5 anos tomaram a vacina contra paralisia. A esperança é que fossem 95%. Muitas vezes o Brasil alcançou essa meta. Temos no Brasil quase 15 milhões de crianças nessa faixa de idade. Este colunista, já velho, quando pequeno teve amigos e amigas que tiveram paralisia. Conheceu o sofrimento deles e delas. Depois o Brasil virou campeão de vacinação. Agora está derrapando na vacinação e tem bastante gente que faz campanha contra. Só pode ser pecado, que na língua hebraica significa erro, desvio, estar fora de um objetivo e por isso capaz de negar a própria verdade. Esse pecado precisa ser corrigido e a verdade restabelecida. Não será com este presidente, que tem horror a vacina. Quem aguenta?
Cientistas mostram que se tivéssemos vacina logo que os casos de Covid 19 cresceram no Brasil teríamos salvo entre 95 e 100 mil pessoas. Elas morreram. Ficou a dor e às vezes a frustração por não poder fazer nada.
De qualquer modo, continuamos a exigir a condição de cidadão e cidadã, pessoas que definem o rumo do Brasil.
Os médicos de confiança dizem que, dependendo da idade, a pessoa não aguenta nem as viroses mais comuns. Sofre muito. A vacina garante. Temos de voltar a ser o país exemplo de vacinação. Seremos!
Seria possível escrever muito sobre o preço do voto em Jair Bolsonaro. Mas para pensar no Brasil e no voto em 2 de outubro é suficiente porque foram mostrados aqui os fatos com dois assuntos fundamentais da vida humana: a educação e a saúde. Sem a educação/cultura, não se compreende bem o significado de tudo o que significa a saúde na vida do povo; sem saúde não há força ou vontade de se educar. Sem as duas a vida deixa de ser.
No governo Bolsonaro, é verdade que educação e saúde foram profundamente maltratadas em quantidade e qualidade, todos os anos. Há sinais e fatos por todo lado que provam. Isso é ou não é assunto das famílias brasileiras? Se não é, talvez se possa dizer que não há família no Brasil e o presidente está inventando famílias para ganhar votos.
As famílias, que o colunista acredita devam existir, têm decisões a tomar para o futuro breve. Pela educação e pela saúde do Brasil.
“A memória é o pilar da redenção e o esquecimento é o começo da morte”. Lembrar é preciso.
O coração de D. Pedro I saiu da cidade do Porto, em Portugal, na noite de domingo (21) e chegou a Brasília na segunda-feira (22). O governo brasileiro pediu a relíquia emprestada para as comemorações dos 200 anos da Independência, mas a autorização para o traslado desagradou muitos cientistas.
A viagem vai ser feita pela Força Aérea Brasileira. A primeira parada é no Palácio do Planalto. "O coração do nosso D. Pedro será recebido com honras de chefe de Estado, com salvas de canhão e escoltado pelos Dragões da Independência, ficará fora cerca de 20 dias, mas vai regressar com mais reconhecimento e admiração por parte do povo brasileiro", afirmou Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, que equivale à prefeitura da cidade.
Em seguida, o órgão vai para o Palácio do Itamaraty e fica em exibição até as comemorações do bicentenário. A viagem de volta para a cidade do Porto está marcada para o dia seguinte, 8 de setembro.
As negociações para o empréstimo do coração levaram cerca de quatro meses e envolveram o governo português, a Câmara do Porto e representantes da Irmandade da Lapa, entidade religiosa que guarda a relíquia.
O parecer positivo para a viagem só ocorreu depois que uma equipe de peritos avaliou as condições do órgão e garantiu que não haveria riscos. Os profissionais exigiram que o transporte seja em um ambiente pressurizado. Rui Moreira vai viajar acompanhando o coração, mas todos os custos e medidas de segurança são responsabilidade do governo brasileiro.
Reações contrárias
Desde que o pedido do empréstimo foi divulgado, vários intelectuais, nos dois países, se manifestam contra. Para a arqueóloga e historiadora brasileira Valdirene Ambiel, a viagem é um desrespeito àmemória de D. Pedro I e pode ser instrumentalizada como propaganda política.
“Em 1972 foi quando o corpo de D. Pedro foi trasladado para o Brasil, lamentavelmente foi usado de maneira política, durante o regime militar”, diz a historiadora à RFI. “O bicentenário é um evento muito importante, mas, acima de tudo, nós brasileiros temos que nos preocupar com a reflexão sobre a nossa independência. Não que a figura de D. Pedro tenha que ser esquecida, jamais, nem a importância dele para esse país”, completa.
Para as comemorações dos 150 anos daindependência, o então presidente militar, general Emílio Garrastazu Médici, coordenou o traslado do corpo de D. Pedro I de Portugal para o mausoléu do Monumento à Independência, em São Paulo, à margem do simbólico rio Ipiranga.
O que eu observei 40 anos depois, em 2012, é que não houve respeito pelo ser humano, pelo estado em que encontrei o corpo de D. Pedro”, diz Valdirene Ambiel.
A historiadora desenvolve um estudo baseado em análises dos restos mortais do imperador e das imperatrizes Leopoldina e Amélia, que também estão no mausoléu. “A condição dessa edificação é péssima. A última vez em que estive no espaço foi pouco antes da pandemia e a umidade no local era deplorável”.
Para a historiadora, além de um “desrespeito à dignidade” deD. Pedro I, o pedido do coração é um gasto de dinheiro público desnecessário.
“Eu, como cidadã brasileira, no momento complicado do nosso país, inclusive para nós da área científica, que temos cortes muito grandes de pesquisa há muitos anos, não vejo razão para que haja gasto de dinheiro público com esse transporte. Acredito que se nós tivéssemos mais investimento não apenas na ciência, mas principalmente na educação de base, seria fundamental e inclusive uma homenagem aD. Pedro, que foi quem reconheceu a profissão de professor nesse país”.
Exposição inédita
Mesmo com as controvérsias, a viagem do coração também vai garantir uma oportunidade inédita para que a população da cidade do Porto veja o coração de perto. A relíquia fica armazenada em um vaso de vidro com formol, numa urna trancada por cinco chaves, dentro de um cofre, na Igreja da Lapa. Neste fim de semana que antecede o embarque para o Brasil, o coração vai ficar em exposição ao público pela primeira vez, no salão nobre do prédio.
Para isso, foi construída uma vitrine especial, com proteção para o caso de quedas. A montagem da instalação levou em conta a altura média de brasileiros e portugueses, e o coração vai ficar posicionado como se estivesse no lugar correto dentro de um corpo humano.
Vai haver ainda um esquema de segurança para evitar aglomerações próximas da vitrine e presença permanente de policiais. Quando o coração chegar de volta ao Porto, no dia 9 de setembro, vai haver mais um final de semana de exposição e uma cerimônia de encerramento para guardar novamente a relíquia no cofre.
Quase 70% dos jovens do país não votam em Bolsonaro de jeito nenhum, de acordo com a pesquisa Datafolha. Vamos juntos com a juventude dar a resposta nas urnas e fazer o nosso país feliz de novo!
O 5º ministro da Educação de Bolsonaro anunciou que agora o INEP, instituto que organiza o ENEM, também terá seu 5º presidente. Um troca-troca de representantes que na prática não muda nada. A política de ataques à educação e à democracia será a mesma.
O ainda presidente, que não trabalha nem 4 horas por dia, diz que a juventude não pode culpar o governo pelo desemprego e ironiza: "tem que correr atrás". Canalha! Quase 25% dos jovens estão sem trabalho e a culpa é de Bolsonar0 sim. Em outubro, essa juventude dará a resposta!
Ney Bello foi também o coveiro do relatório do Coaf no TRF-1. O relatório, considerado ilegal pelo tribunal, apontava movimentações financeiras para lá de atípicas de Frederick Wassef, advogado da familícia
Nesta quinta-feira, 23, o desembargador Ney Bello, do TRF da 1ª Região, mandou soltar o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, atendendo a pedido de Habeas Corpus impetrado pelo advogado de Ribeiro e de Michelle Bolsonaro, Daniel Bialski.
Além do ex-ministro, foram soltos os pastores do preachergate do MEC Gilmar Santos e Arilton Moura.
Milton Ribeiro, Gilmar Santos e Arilton Moura foram presos nesta quarta-feira, 22. Um mês antes das prisões, o jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, havia adiantado que Jair Bolsonaro já tinha escolhido o nome para a uma vaga aberta no Superior Tribunal de Justiça: Ney Bello.
Naquela feita, a jornalista Malu Gaspar, d’O Globo, informou que Ney Bello teria, porém, que “se resolver” com Kassio Nunes Marques, líder do governo no Supremo. É que Nunes Marques teria algum tipo de porém com Bello.
Ney Bello foi também o coveiro, no TRF-1, do relatório do Coaf que apontava movimentações financeiras para lá de atípicas de Frederick Wassef, advogado da familícia. Bello foi o relator do caso. O relatório foi considerado ilegal. Após a decisão, o caso foi encerrado.
Que desgoverno fez o Brasil parar? O golpe contra Dilma, a destruição das grandes empresas pela Lava Jato, a ponte que leva nada a lugar nenhum de Michel Temer, as pinturas de meio-fio dos generais bem pagos de Bolsonaro, os guias de calçadas?
O líder do governo no Senado Federal, Carlos Portinho (PL-RJ), protocolou, nesta terça-feira (28/6), um requerimento solicitando que o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) cumpra a ordem cronológica e dê prosseguimento à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades e crimes na condução de obras financiadas pelo Ministério da Educação (MEC) nos governos do PT.
Michel Temer assumiu em 12 de maio de 2016. E elegeu Jair Bolsonaro sucessor.
Segundo o autor do requerimento, o objetivo da CPI governista é apurar eventual irregularidade e crimes na condução de obras de edificações. O requerimento se baseia, de acordo com o governista, em um relatório fantasma de 2021 do Executivo federal, que listou a existência de mais de 2,6 mil obras inacabadas orçadas em R$ 2,4 bilhões. Quem parou as obras?
Além disso, o senador quer apurar, em paralelo, suspeitas relacionadas ao uso do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Portinho cita suposto esquema para desviar R$ 1 bilhão para 20 instituições de ensino superior. Falta citar as instituições. Que tal os gastos da intervencão militar de Temer no Rio de Janeiro? E os gastos com a vida sexual do efetivo das forças armadas com Viagra, lubrificante íntimo e próteses penianas de tamanho gigante, 25 cm no mínimo.
247 -Relatório de 23 de maio da Controladoria-Geral da União (CGU) revela, segundo Thaís Arbex, da CNN Brasil, que assessores do Ministério da Educação pediram demissão após o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro insistir em manter os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos dentro da pasta.
Milton Ribeiro com Arilton Moura (esq.) e com Gilmar Silva dos Santos (dir.). Foto Luis Fortes/MEC
Segundo investigações da Polícia Federal, Ribeiro comandava, com a ajuda de Moura e Santos, um esquema no MEC de recebimento de propinas em troca de liberação de recursos do ministério.
"Os assessores chegaram a relatar, 'em tom de desabafo', que alertaram o ministro, por diversas vezes, em relação 'ao perigo' que a atuação dos pastores trazia para a imagem do ministro e do MEC. A CGU diz que as ações adotadas por Ribeiro foram contrárias ao que foi recomendado", explicou a jornalista.
Bolsonaro disse que colocava a cara no fogo por Milton Ribeiro. Agora que Ribeiro foi preso e se queimou, lava as mãos. Qual a relação do presidente com o caso? Em áudio o ex-ministro afirma que receberia os pastores presos a pedido do presidente. Jair sabia de tudo?
O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro é acusado de ter cometido ao menos quatro crimes.Ele foi preso preventivamente pela Polícia Federal, na operação Acesso Pago, na manhã desta quarta-feira (22/6) em sua casa na cidade de Santos, no litoral paulista.
Os crimes estão relacionados a umesquema de corrupção envolvendo pastores evangélicose distribuição de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao MEC, durante a gestão do ex-ministro do governo Bolsonaro à frente da pasta.
No mandado de prisão, ao qual a coluna teve acesso, o juiz federal Renato Borelli cita os crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.
Mandado de prisão preventiva contra o ex-ministro Milton Ribeiro
A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos.
O pastor Gilmar Santos pediu uma oferta especial aos fiéis da sua igreja, para uma reforma no templo, horas antes de ser preso:
Os prefeitos de Bonfinópolis, em Goiás, e da cidade paulista de Boa Esperança do Sul chegaram a ter audiências com Milton Ribeiro após se reunirem com o pastor Arilton Moura. Os prefeitos relataram ao jornal O Globo que Arilton teria pedido propinas entre R$ 15 mil a R$ 40 mil, inclusive por meio da compra de bíblias
@Isaac13181
Isso tem nome...., APARELHAMENTO. Nós precisamos aparelhar também.
@canaldacidadania
Vejam a diferença de uma operação da polícia federal em um governo do Bolsonaro e como ela era feita no governo da Dilma e do Lula. Vejam os policiais estão descaracterizados as viaturas também estão descaracterizadas não tem armas não tem toda aquela ostentação militar.
Quem é que está falando grosso com os ministros do TSE, o ministro ou o general Paulo Sérgio Oliveira?
Fala em nome do Governo ou das Forças Armadas, como “instituições permanentes”, como as define a Constituição Brasileira?
Num regime que permite a reeleição, o presidente da República, candidato, é parte no processo eleitoral. Seus direitos não são diferentes daqueles que têm os demais candidatos, sejam eles Lula, Tebet, Ciro ou até o tal André Janones.
Algum deles poderia exigir que o Exército montasse uma “apuração paralela” dos votos? Algum deles poderia determinar ao Ministro da Defesa que enviasse ofícios malcriados ao presidente do TSE?
O que é diferente é a responsabilidade que deveria ter em não aproximar-se, na condição de presidente, da ações de Estado relativas ao processo eleitoral. Exatamente o contrário do que faz.
Jair Bolsonaro deixa repetidamente claro o que deseja: que um sistema militar de apuração dos votos diga quem venceu as eleições. É esta a grande suspeita que poderia cair sobre as eleições: ver as Forças Armadas colocadas em posição de serem vistas como “fraudadoras oficiais” do processo eleitoral, papel que não merecem, é evidente.
Mas, de outra parte, porque somos forçados a acreditar que não o seriam? A sua, literalmente, força armada? A insuspeição de um governo entulhado de militares, que beneficia militares e que os transforma em “correligionários”, como se fossem o seu partido político?
Temos um presidente-candidato que caminha por toda parte levando um general, oficialmente “assessor” mas, na prática, ministro da Defesa de fato, Braga Netto, que o acompanha como uma ave soturna, que não fala, não debate, não opina, como competiria ao candidato a vice-presidente que é. Mas manda e, sobretudo, mapeia lealdades dentre as Armas.
Quem aos regulamentos militares for fiel é “degolável”, com o foram o ex-ministro Fernando Azevedo Silva, por não querer colocar o Exército na rua para abrir o comércio na pandemia ou o ex-comandante Edson Leal Pujol, por não querer ceder os quartéis como palanques de comício.
Não adianta ser “bonzinho” e dizer: “olha, não fale dos militares, porque senão eles podem dar um golpe”. Não é isso que o evita e, talvez, nem mesmo falar com a lealdade e o respeito que merecem as Forças Armadas brasileiras.
Este vergonhoso e crítico protagonizado pelo ministro e pelo presidente da República, porém, deveria nos dar uma lição: a de que o Ministério da Defesa deve ser, obrigatoriamente, ocupado por um civil que, por isso, deixe claro que não representa os militares em política partidária ou eleitoral.
Até porque o lugar de ministro é, de fato, civil e político, cuja designação da chefia pertence exclusivamente ao Presidente da República, outro que, necessariamente, é político e civil.
“Em 2005 eu recebi uma carta e nela dizia que eu tinha sido contemplada com uma bolsa de 100% pra cursar uma faculdade particular de medicina, a qual eu não tinha condição nem de passar na porta. Não tem como não ser grata por ter recebido essa oportunidade!“ — Thelminha entrevistando Lula.
"Os governos petistas ampliaram e democratizaram o acesso de estudantes de escolas públicas e bolsistas à educação superior. Bolsonaro desfaz tudo e muda as regras do ProUni para que o programa deixe de dar prioridade a esses estudantes e bolsistas.
Muito mais cedo do que tarde, derrotaremos este governo inimigo da educação e pintaremos novamente as universidades de povo!" - Testemunhal de Natália Bonavides
Natália Bonavides: Hoje, na Comissão de Educação, falamos ao 5º ministro da Educação do atual governo que de nada adianta esse troca-troca de ministros, enquanto Bolsonaro, o chefe dos esquemas de corrupção e da delinquência do MEC, continua com sua política de destruição. Afinal, o projeto inimigo da educação será o mesmo.
Mas nem tudo é notícia ruim: a juventude já está tirando o sono deste governo, mais de 2 milhões de jovens e estudantes tiraram o título de eleitor e vão derrotar Bolsonaro!