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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

09
Set23

Michelle Bolsonaro vai a culto, chora e fala em perseguição...

Talis Andrade

 

No primeiro 7 de Setembro fora do poder, o inelegível Jair Bolsonaro não pregou golpe, não chamou Alexandre de Moraes de "canalha" e chorou e chorou...

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi a um culto na noite de 5ª feira (7.set.2023) na Igreja Catedral da Bênção, em Brasília, e também chorou, enquanto testemunhava para os fiéis sobre “perseguição” e “injustiça” que aqueles que “tem Cristo como senhor salvador” sofrem. Durante sua fala, esteve o tempo todo com uma bandeira do Brasil nas costas. A presidenta do PL Mulher fez uma longa fala ajoelhada no chão da catedral, ao lado de uma criança, sobre os “momentos difíceis” que passou a enfrentar. Estava acompanhada do marido e dos deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Hélio Lopes (PL-RJ), e não usava nenhuma joia.

A última vez que Bolsonaro foi a um templo faz quase um ano, e na campanha eleitoral, quando Michelle acusava Lula da Silva de inimigo dos evangélicos, e que eleito o petista "fecharia templos". Para Bolsonaro, Lula devia "apodrecer na cadeia".

24
Ago23

Amiga de Michelle está na mira do STF

Talis Andrade

 

por Altamiro Borges

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O site Metrópoles postou nesta terça-feira (22) uma notinha que deve ter preocupado bastante Michelle Bolsonaro – também apelidada de Micheque, Misheik, Miscash e Mijoias... –, que já está toda enrolada com o escândalo da venda ilegal de joias nos EUA. Segundo a matéria, “Rosimary Cardoso Cordeiro, a amiga que emprestava um cartão de crédito emitido em seu nome para a então primeira-dama durante o governo de Jair Bolsonaro, está na mira das investigações tocadas pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal”. 

Rosi, como é conhecida, conhece bem os segredos de Michelle Bolsonaro – a “santa do pau oco”, segundo a ironia da deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT. Ela trabalha há anos como funcionária comissionada do Senado Federal. Durante as trevas bolsonarianas, ela esteve lotada no gabinete do então senador Roberto Rocha (PTB-MA), fiel aliado do governo fascista. Atualmente, a amiga da ex-primeira-dama está acomodada no gabinete da também bolsonarista Damares Alves (Republicanos-DF). 

Cúpido de Michelle e Jair Bolsonaro

Conforme apimenta o site Metrópoles, “Rosi, que a ex-primeira-dama trata carinhosamente pelo apelido de Chuchu, se apresenta como a responsável por ter aproximado Michelle de Jair Bolsonaro, nos tempos em que as duas trabalhavam juntas na Câmara e ele era deputado. Ao longo do governo passado, ela acompanhou Michelle Bolsonaro em algumas viagens, inclusive ao exterior. Em uma visita do próprio Jair Bolsonaro ao Maranhão, ela chegou a integrar a comitiva oficial, com direito a voar a bordo do jato presidencial”. 

Ainda segundo a notinha, as faturas do cartão emitido em nome de Rosimary Cordeiro que Michelle Bolsonaro usava para suas despesas pessoais eram pagas com recursos providenciados pelo tenente-coronel Mauro Cid, o ex-faz-tudo do presidente. “Não era só isso, porém. Para além do cartão, outro dado que chamou a atenção dos investigadores envolve indícios de que Rosi enviava, com regularidade, envelopes com dinheiro para Michelle no Palácio da Alvorada. Funcionários a serviço da Presidência eram encarregados de buscar as encomendas”. 

Já uma reportagem do jornal Estadão de maio passado demonstrou que a “ex-primeira-dama utilizou por cerca de 10 anos o cartão de crédito da amiga. Na época em que pegou o cartão emprestado, Michelle já era casada com Jair Bolsonaro. No governo do ex-presidente, o salário de Rosi subiu de R$ 6,4 mil para R$ 17 mil. Rosi conheceu Michelle quando a ex-primeira-dama também trabalhava no Congresso. As duas foram assistentes do deputado Vanderlei Assis (2004-2006). Michelle ainda trabalhou para Marco Aurélio Ubiali (2006-2007) e para a liderança do PP (2007) – então partido de Bolsonaro – e, ainda, no próprio gabinete do então deputado e hoje ex-presidente (2007-2008)”. 

A inclusão de Rosimary Cordeiro nas investigações do STF poderá ajudar a esclarecer as tenebrosas transações financeiras do casal Bolsonaro.

Homem bomba de Damares pega 6 anos de prisão

 
 
20
Jul23

Deputada do PL que foi constrangida a retirar prótese do olho agradece nas redes sociais: ‘Michelle Bolsonaro te amo’

Talis Andrade

 

(Foto: Reprodução)

deputada olho.jpg

Ilustração de Leandro Assis e Triscila Oliveira

 

247 - Após ser constrangida pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro a retirar prótese do olho, durante evento em João Pessoa (PB), a deputada Amália Barros (PL-MT) publicou um vídeo nas redes sociais. Na descrição, a deputada escreveu: “À imprensa e a quem mais interessar! Michelle Bolsonaro te amo! Juntas sempre!”

“Eu tiro minha prótese todos os dias e, alguns dias, várias vezes por dia. Não é um problema pra mim. Pelo contrário, tirar minha prótese, me aceitar assim, do jeitinho que eu sou, me faz ter mais força pra lutar pelas pessoas que estão passando pelo o que eu já passei. E eu me acho linda. A minha relação com a Michelle é de amizada, de intimidada. Tirar minha prótese nunca vai me constranger”, afirmou.

Ela ainda agradeceu Michelle afirmando que, se não fosse a ex-primeira-dama, “esse país não teria reconhecido as pessoas que não têm um olho como pessoa com deficiência, porque foi graças ao esforço dela que o presidente Bolsonaro, em 2021, sancionou a lei dos monoculares”.

19
Jul23

Michelle Bolsonaro não pode ser uma possibilidade

Talis Andrade
Michelle Bolsonaro e Amália Barros durante evento do PL Mulher em João Pessoa 16/7/23
Michelle Bolsonaro e Amália Barros durante evento do PL Mulher em João Pessoa 16/7/23 (Foto: Reprodução)

 

Não consegui ver a cena toda

por Denise Assis

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Não consegui ver a cena toda. Apenas li os textos, no jornal “O Tempo”, depois mais um trecho em O Globo, e mais um pedaço em Poder 360... E parei. Estarrecida, enojada, com horror e me perguntando com que estômago os colegas – ainda que a profissão exija –, descreveram essa cena de forma impassível, para apenas tentar reproduzi-la com o distanciamento daquelas matérias que começam: “o prefeito tal, inaugurou ontem...”

Releio: “A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) se tornou alvo de críticas após protagonizar uma cena que chamou atenção durante um encontro do PL Mulher em João Pessoa, capital da Paraíba. Em evento que ocorreu no último sábado, Michelle solicitou que a deputada federal e vice-presidente do PL Mulher, Amália Barros (PL-MT), retirasse sua prótese ocular e, em seguida, guardou o objeto em seu bolso” (O Globo).

Corajosa a colega, em escrever de maneira “olímpica”, a matéria como convém, limitando-se a narrar os fatos. E bendigo a Deus por hoje ter liberdade para opinar e escrever novamente: senti horror. 

Depois do introito, de confessar o meu asco, preciso ir além. Pelo bem do futuro do meu país preciso dizer que é indigno continuarem a dar tratamento a essa mulher de uma candidata a candidata. Sob pena de vermos surgir diante dos nossos olhos mais um “mito” que nos subjugará por quatro anos, ao som do uso da palavra de Deus, dos salmos e do que mais acharem conveniente para surfar na onda do poder.

Colegas! Não naturalizem essa candidatura. Eu não acredito que vocês vão agir com Michelle Bolsonaro como fizeram com o meigo “orçamento secreto”, que vocês trataram com a naturalidade de quem fala em reforma tributária ou arcabouço fiscal, criando uma figura de aprisionamento que nos trouxe às portas da chantagem. Todos se lembram bem, o sufoco dos primeiros dias de governo do presidente Lula, com o imponderável fazendo fila na porta dos gabinetes dos ministros palacianos recém-empossados, a coagi-los a soltarem a grana, como nos tempos do general Ramos...

Michelle não é para estar nas manchetes sobre o futuro. As notícias sobre Michelle estão no passado. No lago do Palácio, com as carpas no valor de R$ 800,00 cada, presenteadas pelos imperadores do Japão, ao Brasil, e que ela simplesmente matou deixando-as no seco enquanto mandou esvaziar o espelho d’água para raspar as moedas do fundo!

Uma Clarice Lispector ao contrário, que em um de seus contos “A mulher que matou os peixes”, confessa compungida: “Essa mulher que matou os peixes infelizmente sou eu. Mas juro a vocês que foi sem querer. 

Logo eu! Que não tenho coragem de matar uma coisa viva! Até deixo de matar uma barata ou outra. Dou minha palavra de honra que sou pessoa de confiança e meu coração é doce: perto de mim nunca deixo criança ou bicho sofrer. Pois logo eu matei dois peixinhos vermelhos que não fazem mal a ninguém e que não são ambiciosos: só querem mesmo é viver”.

Michelle não teria a grandeza da personagem de Clarice. Juraria diante do cadáver das carpas que nunca as viu. Na verdade, nem sequer reparou que no lago do palácio havia carpas. E que só pensou nos pobres que seriam beneficiados com os baldes de moedas resgatadas do fundo do lago.

Michelle Bolsonaro precisa ser investigada, tratada sob suspeição sobre a cumplicidade negacionista com o marido, que arrastou para a morte milhares de brasileiros sem vacina.

A candidata Michelle não pode existir. Não podemos novamente brincar com a sorte e deixar que um bando de fanáticos acreditem ser ela uma possibilidade, a ponto de daqui a pouco convencer “o mercado!”. 

Parem! Investiguem! Virem do avesso a sua biografia! Vasculhem os estojos de joias e suas procedências! Mas não transportem para as páginas políticas um nome que, por enquanto, frequenta as suspeições jurídicas, mas que em breve, se fizerem um trabalho aprofundado de apuração, irá parar nas páginas policiais, longe de qualquer possibilidade de candidatura.

Não naturalizem o que não é natural. Não há compatibilidade entre um olhar cândido e um gesto arrebatador de arrancar – literalmente – o olho de alguém, em nome da volúpia do poder, que ela traduz assim: “Pude ver com os meus olhos a realidade das pessoas que mais precisam. Deus me forjou naquele momento para poder cuidar dessas pessoas. E o desejo no meu coração de chegar à Presidência — disse a esposa de Jair Bolsonaro (PL)”. 

Isso não é deglutível! Não é palatável! Não é tolerável! Há que haver limite. Se não o da lei, no mínimo, o da decência e da ética. Parem agora, antes que desfilem diante das câmeras com o olhar úmido de culpa por ter viabilizado o intolerável, como fizeram há cinco anos. Ao trabalho! Apurem e interditem já essa mulher. Michelle Bolsonaro não é uma possibilidade.

 Amalia Barros (Foto: Reprodução)
 

 

09
Jun23

PL que Michelle Bolsonaro preside pediu a cassação de seis deputadas federais

Talis Andrade
Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro assume presidência do PL Mulher, cargo interno do partido — Foto: Geovana Melo/TV Globo

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro assume presidência do PL Mulher — Foto: Geovana Melo/TV Globo

 

PL MULHER SUBMISSA

 

“É mais um episódio de perseguição às mulheres legitimamente eleitas e que ocupam espaços de poder e decisão”

 

 

Os ministérios da Igualdade Racial, das Mulheres, dos Povos Indígenas, dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da Justiça e Segurança Pública emitiram nesta sexta-feira (9) uma nota em defesa das seis congressistas que enfrentam a possibilidade de cassação pela Câmara dos Deputados, presidida por Arthur Lira acusado pela ex-esposa. 

O partido de Valdemar da Costa Neto e Michelle Bolsonaro, presidenta do PL Mulher, pediu a perda de mandato de Sâmia Bomfim (Psol-SP), Célia Xakriabá (Psol-MG), Talíria Petrone (Psol-RJ), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Érika Kokay (PT-DF) e Juliana Cardoso (PT-SP). Elas teriam chamado os deputados bolsonaristas de “assassinos” durante a votação da urgência do Projeto de Lei do Marco Temporal, ocorrida em 24 de maio.

Em nota assinada pelos cinco ministérios, o Grupo de Trabalho Interministerial de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres afirma que o pedido de cassação “é mais um episódio de perseguição às mulheres legitimamente eleitas e que ocupam espaços de poder e decisão”.

 

Leia a íntegra da nota:

O Grupo de Trabalho Interministerial de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres, coordenado pelo Ministério das Mulheres e composto por representantes dos Ministérios dos Povos Indígenas, da Igualdade Racial, da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos e da Cidadania, vem a público manifestar apoio e solidariedade às deputadas federais Sâmia Bomfim (SP), Célia Xakriabá (MG), Talíria Petrone (RJ), Fernanda Melchionna (RS), Érika Kokay (DF) e Juliana Cardoso (SP), que foram alvo de um pedido de cassação de seus mandatos na Câmara dos Deputados, quando se manifestaram contrárias à aprovação do Marco Temporal.

O pedido de cassação das deputadas apresentado ao Conselho de Ética é mais um episódio de perseguição às mulheres legitimamente eleitas e que ocupam espaços de poder e decisão, estando, naquele momento, alertando a sociedade sobre a gravidade que a aprovação do Marco Temporal representa para os povos indígenas. Configura-se, portanto, como uma violência política de gênero, principalmente, pela celeridade com que foi encaminhado ao Conselho de Ética, em menos de 24 horas. Já as ações contra quatro deputados homens, acusados de estimular os atos terroristas de 8 de Janeiro, até hoje não foram encaminhadas ao mesmo colegiado. Na última sexta-feira (02/06), fez quatro meses que elas estão paralisadas na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Destaca-se que as mesmas tentativas de punir as deputadas não ocorreram contra aqueles parlamentares que tentaram silenciar e até mesmo impedir a fala delas, quando participavam de debates em comissões temáticas daquela Casa Política, uma vez que as mesmas são reconhecidamente atuantes na defesa dos Direitos Humanos, tornando-se alvos permanentes de uma política misógina.

O fenômeno da violência política contra as mulheres no Brasil é histórico e estrutura as bases de formação do País. Agravado pela misoginia, pelo racismo e pela LBTfobia, tem como objetivo limitar ou até impedir a participação das mulheres na vida política e partidária. Essa estratégia de invisibilização das mulheres é uma das principais causas da sub-representação dessa importante parcela da população do país, no Parlamento e nos espaços de poder e decisão. As mulheres são 53% do eleitorado, mas ocupam apenas 17,7% da Câmara dos Deputados, 18% do Senado, 17% das Câmara Municipais, 12% das Prefeituras e 7,5% dos Governos Estaduais. Quando se observa a intersecção racial,  há uma sub-representação em que apenas 1,7% das deputadas são negras, e 2,6% representam as ocupantes das câmaras estaduais e distrital.

Segundo o Mapa das Mulheres na Política 2020, feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela União Interparlamentar (UIP), o Brasil ocupa o 145º lugar no ranking em número de mulheres no Parlamento, de um total de 187 países.

O episódio contra as seis parlamentares federais representa o ápice de uma violência sistemática que já vem ocorrendo de norte a sul do Brasil contra vereadoras e prefeitas, colocando em risco, inclusive, não apenas seus mandatos, mas, sobretudo, a  possibilidade de suas reeleições no pleito de 2024. Afinal, a sub-representação configura um cenário de grave déficit democrático que impede o desenvolvimento de políticas públicas mais eficientes para as mulheres em sua diversidade e, consequentemente, atrasa o desenvolvimento do país.

Desde 2021, a Lei 14.192/21 estabelece regras para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher, entendida como “toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher” (art. 3º). Esta legislação contempla tanto mulheres candidatas a cargo eletivo como também aquelas que já são detentoras de mandato eletivo.

Ante o exposto, solicitamos à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados que considere violência política de gênero os ataques desferidos contra as deputadas federais, e que não acate o pedido de instalação de Comissão de Ética contra elas.  

Pedimos, também, que a Câmara dos Deputados se comprometa com a garantia de ampliação do acesso de mais mulheres em todas as esferas de poder e decisão, assim como que assegure a elas que possam exercer seu mandato e permanecer na política, por meio da criação de novos mecanismos de coíbam a criminalizem os atos de violência política contra as mulheres.

 

Grupo de Trabalho Interministerial de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres

Ministério das Mulheres;

Ministério da Igualdade Racial;

Ministério dos Povos Indígenas;

Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania;

Ministério da Justiça e Segurança Pública.

25
Abr23

A passagem da família Bolsonaro pelo Alvorada deixou um cenário de terra arrasada

Talis Andrade

 

Imagem: Naor Eliyahu

Bestiário

 

por Walnice Nogueira Galvão 

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Emas em bando habitam o jardim do Palácio da Alvorada, desde sua inauguração em 1960. Comem cobras e mantêm o gramado a salvo de animálculos daninhos como escorpiões, tarântulas ou salamandras. Tudo o que rasteja e pica, inoculando peçonha.

Acostumadas a serem bem tratadas, nunca imaginaram que um desavisado substituiria suas rações especiais por restos de comida. Se estes iam para o lixo, teriam algum proveito ingurgitando as aves. O gesto foi aclamado pela gratidão geral dos patriotas. E deu no que deu. Assim alimentadas, as emas viram-se atacadas de obesidade, sendo que duas delas já faleceram.

Dizem as más línguas que foi vingança pela bicada que uma delas desferiu ao ver exibida em mãos hostis uma caixinha de hidrocloroquina. Se elas recusaram a famigerada inutilidade, que tantas vidas ceifou, lá iriam permitir sem espernear que lhes suprimissem a “ração especial”?

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No mesmo e infausto jardim do Alvorada, um espelho d´água era lar de peixes doados por Hiroito, imperador do Japão, há muitos anos. As carpas, campeãs dos seres aquáticos ornamentais, tingidas de ouro e carmim, destacam-se pelas barbatanas esvoaçantes. Ali, seu lar foi alvo de moedas de pequeno valor, lançadas pelos turistas.

Na hora da xepa, no apagar das luzes, no saque e pilhagem desenfreados que montaram um cenário de terra arrasada, surge mais uma estória inacreditável, numa saga de estórias inacreditáveis.

Consta, de acordo com os protagonistas do caso, que a primeira-dama resolveu, no último dia, doar as moedas do laguinho das carpas ao pastor evangélico que era uma espécie de “Mordomo do Paço”, administrador do Alvorada. A destinação seria uma obra de caridade da igreja dele. Recolheram-se as moedas, que foram entregues ao pastor – e todo o cardume foi dizimado no processo. O montante do dinheiro assim arrecadado orçou em míseros 2 mil reais. Se eu soubesse a tempo, pagaria com prazer o resgate das coitadas. A primeira-dama declarou oficialmente que não é responsável, mas sim a empresa que retirou as moedas.

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Chegamos agora aos passarinhos. Na casa do Ministro da Justiça do governo anterior e Secretário da Segurança do DF deste, onde foi achada a minuta da declaração de um golpe de Estado, detalhada e instrutiva, a polícia encontrou também cerca de 60 passarinhos, que vão desde o belo tiê-sangue até o cardeal. Todas elas aves com pedigree, seja pelo canto, seja pela plumagem, seja por ambos.

De surpresa em surpresa, sabemos agora que a residência da autoridade é a sede de uma empresa de comercialização de aves silvestres, registrada oficialmente em nome de senhora sua mãe. Nem mãe respeitam, diz com seus botões o leitor.

Para completar – pelo menos por enquanto, sabe-se lá o que ainda vem por aí –, uma notícia sobre hipopótamos. É também uma história de horror, mas essa, felizmente, na terra dos outros.

No auge de sua glória e poder, Pablo Escobar, em mais um de seus habituais surtos de megalomania, resolveu instalar um jardim zoológico cheio de bichos ilegais, incluindo dois casais de hipopótamos. Depois de morto seu dono, os hipopótamos ficaram à gandaia.

Bichos perigosíssimos, devido à corpulência e à velocidade espantosa, constituem nédios bólidos lustrosos a que nada faz frente. Herbívoros e aquáticos, passam os dias dentro d´água, pastando as ervinhas que vicejam no fundo. Quem viaja por rios ou lagos só vê o cocuruto das calotas cranianas, como se fossem pedras para atravessar as águas. Mas não gostam de gente e atacam os seres humanos com fúria, estraçalhando-os com as poderosas presas.

Reproduziram-se: de 4 passaram a 120 e se tornaram uma ameaça. Pisoteiam lavouras, derrubam cercas e destroem mais que Átila. Mas ninguém ousa feri-los, até porque é proibido por lei. E lá está solta a manada de hipopótamos, a maior do mundo fora da África, ora oferecida de presente pela Colômbia a quem quiser. Alguns países já são voluntários, mas só aceitam alguns poucos. Vai ser preciso muito país para, com esforços somados, chegar aos 120.

E quem se lembra de que papai Donald Trump modificou uma lei para permitir que seus dois pimpolhos, caçadores reincidentes, trouxessem da África as cabeças de leões e de elefantes com que se vangloriavam em vídeos nas redes?

14
Fev23

Michelle Bolsonaro combina data para começar a trabalhar no PL

Talis Andrade
 
 
 
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Ex-primeira-dama terá escritório em Brasília ao lado de Valdemar Costa Neto

 

Redação Yahoo!

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro já combinou com a direção do PL quando começará a trabalhar, oficialmente, no partido. A expectativa é de que ela se apresente para a primeira reunião na semana após o Carnaval – marcado para 21 de fevereiro, neste ano.

A informação é do blog de Malu Gaspar, do portal O Globo.

 

Qual a função de Michelle?

 

A esposa de Jair Bolsonaro (PL) irá comandar o PL Mulher, cargo cobiçado por deputadas e senadoras do partido. No primeiro compromisso, ela irá escolher sua equipe e determinar um calendário de trabalho.

No que depender de Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, Michelle começará a viajar pelo Brasil em março, com o intuito de organizar diretórios do PL Mulher nos estados.

 

Onde ela irá trabalhar?

 

  • Escritório fica em Brasília;
  • Ambiente fica ao lado de onde trabalha Costa Neto;
  • Ela atuará ao lado de Walter Braga Netto, candidato a vice de Bolsonaro em 2022;
  • Também contará com outros militares que o partido empregou após as eleições.

 

Quanto Michelle vai ganhar?

 

O valor acordado é de R$ 39 mil mensais - quantia superior à que Jair Bolsonaro (PL) ganhava, de R$ 30,9 mil, quando era presidente.

Entretanto, ela e os assessores que contratar só serão remunerados quando as contas do partido forem desbloqueadas – o que ainda não tem previsão para acontecer.

 

Por que Valdemar evita falar com Michelle?

 

Segundo a coluna de Malu Gaspar, o cacique partidário tenta se manter longe da ex-primeira-dama para não inflamar novas polêmicas sobre uma possível candidatura dela em 2026.

A hipótese, que não foi negada por Valdemar, gerou forte reação negativa – inclusive, da parte de Bolsonaro, que teria determinado que Michelle declarasse no Instagram que não pretende concorrer a nenhum cargo. Ele permanece nos Estados Unidos.

Por isso, quem costuma discutir os próximos passos dela no partido é Braga Netto.

 
 
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05
Fev23

Comemorar o golpe é crime contra a democracia

O objetivo da direita é naturalizar o golpe, descaracterizar a brutalidade do golpe e da ditadura

Talis Andrade
 
 
 
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por Emir Sader

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Como parte do golpe contra a democracia, que incluiu o impeachment contra a Dilma, foram restabelecidas, especialmente por setores das FFAA, as comemorações do aniversário do golpe de 1964. Era uma medida coerente com a nova ruptura da democracia.

Já no novo processo de redemocratização, estamos perto de chegar a um novo primeiro de abril. Não cabe, nesse marco, nenhum tipo de comemoração de um golpe militar.

Comemorar o quê? Quem comemoraria? 

Comemorar seria saudar o golpe militar, a ruptura da democracia, os anos mais negativos da historia brasileira, marcado pela ditadura militar, pela repressão, pela tortura como forma sistemática de interrogatório, por mortes, desaparições e exílios.

Quem chega a comemorar quer isso de novo para o Brasil? Considera a ditadura melhor do que a democracia? Prefere que os militares ocupem o Estado de novo e dirijam o país? Prefere a censura em lugar da liberdade de expressão pelos meios de comunicação? Prefere eleições ou presidentes (na verdade, ditadores) nomeados pelos militares?

Seria uma comemoração dos retrocessos, a condenação da redemocratização do país. Na verdade, se constituiria em uma ação criminosa, um crime contra a democracia, um incentivo aos que querem restaurar uma ditadura no Brasil.

O ministro da defesa afirmou que terá que negociar com os militares a eventual comemoração do dia do golpe militar de 1964. Que tipo de negociação? O governo deveria proibir uma comemoração da ditadura ou negociar os termos em que poderia se dar uma comemoração do golpe militar de 1964?

O objetivo da direita é naturalizar o golpe, fazer com que seja uma data incorporada à história do Brasil, como as datas da independência, da República, entre outras. Descaracterizar a brutalidade do golpe e da ditadura militar. Que seja um período político da nossa história como outros períodos, os de caráter democrático.

Se poderia comemorar, se se fizer o que propõe um deputado do PT, de que se faça do dia 8 de janeiro o dia da luta contra o terrorismo. Comemorar o dia primeiro de abril como o dia da luta contra a ditadura.

 
 
 
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19
Set22

Grupos evangélicos reagem em defesa da democracia e declaram apoio a Lula

Talis Andrade

Lula e Alckmin em roda de oração em evento com evangélicos no Rio de Janeiro na última sexta-feira (09)

Lula e Alckmin em roda de oração em evento com evangélicos no Rio de Janeiro - Ricardo Stuckert
 

Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito é um movimento apartidário que atua em 20 Estados do Brasil

 
por Amanda Sobreira /Brasil de Fato

 

O uso político da religião evangélica promovido por Jair Bolsonaro e pela primeira-dama Michelle Bolsonaro provocou uma reação da ala progressista de grupos protestantes. A menos de um mês, a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, um movimento apartidário que atua em 20 Estados do Brasil, declarou apoio ao candidato Lula nas eleições de outubro diante “das ameaças diuturnas das forças reacionárias sustentadas pelo governo federal e pelo próprio Bolsonaro”, como consta no documento divulgado.

O Pastor Ariovaldo Ramos, fundador e coordenador nacional da Frente, participou de uma roda de conversa no Centro de Formação, Capacitação e Pesquisa Frei Humberto, em Fortaleza. Junto com o Padre Lino Allegri, da coordenação da Pastoral do Povo da Rua e Egbomi Evelane d'yemanja, Presidente da Associação Algaba, Mãe de Santo de Candomblé, falaram sobre a contribuição das religiões para a Democracia.

Roda de conversa no Centro de Formação, Capacitação e Pesquisa Frei Humberto sobre a contribuição das religiões à democracia / Divulgação MST

Em entrevista ao BDF Ceará, o Pastor Ariovaldo explica que a Frente surgiu em 2016 para denunciar o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na avaliação do pastor, a escolha de igrejas pentecostais e neopentecostais pela política partidária, a partir do envolvimento da Igreja Universal do Reino de Deus, vai na contramão das práticas evangélicas.

“Existe uma lógica de poder que não é um projeto nem de esquerda e nem de direita. É um desejo de estar no poder e fazer com que o país siga por decreto os padrões morais e éticos da nossa fé, como forma de revidar as perseguições que o cristianismo já sofreu. É uma lógica que contraria as tradições cristãs do martírio e a história da fé protestante, a que mais atuou na construção do Estado laico”, explica o Pastor.

Novas Narrativas Evangélicas, outro movimento anti-fundamentalista, lançou sua agenda por posicionamentos democráticos, plurais e inclusivos. Em cinco eixos, a plataforma composta por lideranças, coletivos, iniciativas e pessoas evangélicas, defende pautas antirracistas, ações de preservação do meio ambiente e clima, urgência no combate à fome e a miséria, os direitos da população LGBTQIA+ e a defesa da democracia, das instituições e dos direitos humanos, também alinhados à tradição protestante.

“Nosso desafio é disputar esse espaço dentro da igreja, deixando claro para os evangélicos, que ainda estão iludidos com seus líderes, que o bolsonarismo não tem absolutamente nada a ver com os valores do evangelho. Nós temos pessoas das mais diversas correntes históricas e o que nos une é crer que Jesus sempre está ao lado do oprimido. Precisamos espalhar essas boas novas e deixar claro que o evangélico é plural, que não é massa de manobra e que não é natural ser evangélico e ao mesmo tempo bolsonarista, muito pelo contrário”, explica Filipe Scarcella, cearense integrante do Nossas Narrativas e pastor da Aliança de Batistas do Brasil, outra organização evangélica comprometida com justiça social, inclusão e combate a preconceitos. 

Em Fortaleza, a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, tem promovido encontros e debates nas instituições religiosas como forma de resgatar os valores cristãos. “Queremos reencontrar esses fiéis, que por algum motivo, escolheram outro caminho e lembrá-los dos verdadeiros valores cristãos baseados no amor, na tolerância e no respeito ao próximo”, destaca a coordenadora local da Frente, Edna Freitas. Movimentos evangélicos de todo o país estão se unindo na campanha “Somos UM pela democracia, Somos todos pelo Brasil”. O Evangélicxs pela Diversidade se apresenta nas redes sociais como espaço de acolhimento e combate ao fundamentalismo religioso e suas implicações para a comunidade LGBTQIA+. O Coletivo afirma preencher uma lacuna na perspectiva da afirmação da diversidade sexual e de gênero e contrapondo a visão hegemônica cis-heteronormativa nas igrejas. 

 

Leis criadas por Lula favorecem religiosos

 

O ex-presidente Lula criou a lei da liberdade religiosa, em 2003, que garante a abertura, organização e estruturação interna de organizações religiosas, sem a interferência do Estado. A lei, aliás, é o argumento ideal para combater a fake news, já desmentida, que diz que Lula fecharia as igrejas, caso seja eleito próximo presidente. Uma manobra para aumentar o apoio dos eleitores evangélicos mais fervorosos. Também foi Lula que, em 2009, sancionou a lei que cria o Dia Nacional da Marcha para Jesus, a ser comemorado 60 dias depois da páscoa. Anualmente, o evento reúne milhares de fiéis de várias denominações protestantes. O Dia Nacional do Evangélico também foi criado no governo de Lula, em 2010.

30 de novembro | Dia do Evangélico Essa data foi criada no Distrito Federal  através da Lei Distrital nº 963/1995. O dia foi instituído para incentivar  a... | By PROS Nacional | Facebook

A disputa por esses eleitores não é à toa. 25% do eleitorado brasileiro é de cidadãos que se identificam como evangélicos. Destes, 16% se importam com a religião do candidato, segundo levantamento do Instituto Ipec. A bancada evangélica da Câmara Federal representa 21% dos parlamentares. Na avaliação do Pastor Ariovaldo, da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, a esquerda cometeu um equívoco ao não analisar o comportamento desse grupo, que notoriamente elegeu Jair Bolsonaro em 2018. “O que nós estamos vivendo é um retrocesso de 100 anos em várias frentes. A nossa perspectiva é apoiar o partido que melhor governou esse país e que melhor governou várias cidades do Brasil, sem zombar de Deus e da nossa fé”, ressaltou o Pastor.

Na pesquisa feita pelo Datafolha, entre os 16 e 18 de agosto, o ex-presidente Lula tem 41% das intenções de voto contra 38% do presidente Bolsonaro, entre os evangélicos que ganham até dois salários mínimos. Esse público representa 53% dos 5744 cidadãos entrevistados para o levantamento. Na comparação feita entre os evangélicos que recebem mais de dois salários mínimos por mês, Bolsonaro fica na frente, com 61% do apoio desses eleitores, enquanto Lula aparece com  22%. No total, o atual presidente tem 49% das intenções de voto dos evangélicos, contra 32% de Lula.

Entre os evangélicos que não votariam em Bolsonaro de forma alguma, 44% são de baixa renda. Na faixa acima, 24% também rejeitam o atual presidente. O registro no TSE é: BR-09404/2022. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, segundo o Datafolha.

 

Encontro de Lula com os evangélicos

 

Lula esteve com pastores e pastoras em um encontro com evangélicos em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. O ex-presidente recebeu apoio de lideranças e fiéis de diferentes gerações e diversas igrejas. Durante o encontro, os discursos reconheceram as transformações ocorridas nos primeiros governos do PT,  e declaram apoio para que Lula seja eleito e o Brasil volte a ter políticas inclusivas que garantam dignidade aos mais pobres.

A principal iniciativa dos líderes é a divulgação de uma Carta Aberta à população brasileira, que conta com a assinatura de importantes nomes do campo democrático evangélico, como Pr. José Marcos (Batista/PE), Bispa Marisa de Freitas (Metodista/emérita), e Pra. Viviane Costa (Assembleia de Deus/RJ).

O grupo informa que busca com a campanha o combate às fake news, à desinformação, ao pânico moral, à instrumentalização da religião na política e às narrativas autoritárias e violentas, promovidos por líderes políticos e evangélicos de extrema 

 

Ariovaldo Ramos é teólogo, escritor, articulista e conferencista com larga experiência na missão da igreja. Faz parte da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito. Um movimento que tem como objetivo promover a justiça social e garantir o Estado Democrático de Direito. Ari, como é conhecido, também é um incentivador da teologia da missão integral, TMI, uma vertente teológica evangélica que defende que a dignidade humana, o cuidado com o meio ambiente e a luta contra toda a forma de opressão e injustiça são aspectos indissociáveis da mensagem do Evangelho. Atualmente Ariovaldo ministra na Comunidade Cristã Reformada.

Os pastores Ariovaldo Ramos e Uilian Corcino batem um papo sobre a seguinte questão: Qual deve ser a prioridade para o voto evangélico?.

15
Ago22

Veja a notícia falsa que mais está causando estragos ao PT

Talis Andrade

 

 

A verdade é o que menos importa

 

 

Saiu de cena a notícia falsa que mais ajudou Bolsonaro a se eleger presidente há quatro anos – o kit-gay.

(Pesquisa Ideia Big Data/Avaaz, aplicada em novembro de 2018, mostrou que 83,7% dos eleitores de Bolsonaro acreditaram na informação de que Fernando Haddad, então candidato do PT a presidente da República, havia distribuído um suposto “kit gay” para crianças em escolas quando era ministro da Educação.)

Entrou em cena para as eleições deste ano a falsa notícia de que as igrejas evangélicas serão fechadas caso a esquerda (leia-se: o PT e os partidos que apoiam a candidatura de Lula) volte ao poder.

Em São Paulo, pastores e publicações evangélicas estão encarregados de tocar o horror entre seus fiéis, segundo descoberta recente da rádio CBN. De acordo com o Datafolha, 31% dos brasileiros são evangélicos.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro foi escalada pelo comitê de campanha do marido para pregar sobre demônios que que um dia despacharam no Palácio do Planalto. Não fosse Bolsonaro, eles teriam ficado por lá até hoje, e não se sabe até quando.

Candidato à reeleição, Marcos Feliciano, deputado federal (PL-SP) e pastor, admite que tem impulsionado o avanço da notícia falsa:

“Conversamos sobre o risco da perseguição que pode culminar no fechamento das igrejas. Tenho que alertar meu rebanho de que há um lobo nos rondando e que quer tragar nossas ovelhas”.

A mais recente pesquisa Datafolha apontou Bolsonaro com 43% e Lula com 33% das intenções de voto entre os eleitores evangélicos. O fechamento de igrejas evangélicas não consta do programa de governo de nenhum dos candidatos à sucessão presidencial.

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