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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

07
Nov23

Vaquinha do ICL para Núcleo Periférico de Renato Freitas

Talis Andrade

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O deputado Renato Freitas (PT) recebeu nesta segunda-feira (30) o fundador do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), Eduardo Moreira.

Pela manhã, o empresário e economista Eduardo Moreira, com anos de atuação no sistema financeiro, visitou a sede do Núcleo Periférico de Curitiba, projeto idealizado por Freitas há 10 anos. À tarde, o empresário acompanhou parte da sessão plenária na Assembleia Legislativa do Paraná, quando recebeu uma homenagem do deputado.

“Aqui nessa tribuna ouvimos pessoas mentirem e destilarem todo o tipo de ódio para depois, subirem aqui e dizer: - “Eu? Eu nunca menti”. E assim, vociferam mais uma mentira”, lamenta Renato.

De acordo com o deputado, para combater as fake News que ameaçam a democracia brasileira é necessário, além do sufrágio universal, da garantia do voto a cada dois anos, o povo precisa de informação. “As pessoas têm o direito de saber quem são aqueles que se dizem representantes públicos, mas, diferente da maioria do povo, não frequentam a unidade de saúde, não usam transporte público e não estudam nas escolas da rede estadual ou municipal de ensino”, explicou o deputado.

Para ele, “A mídia tem um papel fundamental na democracia brasileira, mas não a mídia monopolizada, nas mãos de cinco famílias, e sim a mídia independente, como o Instituto Conhecimento Liberta, o ICL. E presto nesse momento, uma homenagem ao Eduardo Moreira que visita esta casa de leis e faz jornalismo com o mais alto grau de qualidade.

 

Quem é Eduardo Moreira

Um dos principais apoiadores do Núcleo Periférico, Moreira doou um forno industrial, com capacidade de produzir 1.000 pães diariamente, e ontem, participou da primeira fornada. “As pessoas falam muito em pão “nosso”, mas a gente vive em um modelo de sociedade na qual só tem o pão “meu”. E aqui no Núcleo Periférico, podemos ver que o pão é realmente nosso, que mata a fome, que dá esperança, qualificação profissional para que as pessoas saiam daqui mais fortes para enfrentar esse mundo repleto de obstáculos”, afirmou.

“Todo mundo enfrenta dificuldades na vida, mas as pessoas não têm ideia dos obstáculos percorridos por quem é atendido aqui, situações que elas passam desde que nasceram, são histórias de abuso de toda a ordem. Então, reconhecer que essas pessoas vivem com dificuldades muito além das outras, é o primeiro passo para nos oferecermos para ajudar”, disse.

Ex-banqueiro, Eduardo foi eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, foi reconhecido como o melhor aluno do Curso de Economia da Universidade da Califórnia nos últimos 15 anos e, entre outras honrarias recebidas, Moreira foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela Rainha Elizabeth II por seu esforço para eliminar o uso da violência no treinamento de cavalos no Brasil.

 

Como funciona o Núcleo Periférico de Curitiba

O Núcleo Periférico oferece apoio para quem está em situação de rua, dependentes químicos e quem já teve passagem pelo sistema penitenciário e não tem condições sequer de buscar um emprego. As atividades oferecidas são: aulas de capoeira, de dança, de yoga, muay-thai, cursos de corte e costura, criminologia, panificação, serigrafia e de cinema. Além dos cursos, o núcleo oferece também acolhimento para orientação jurídica, psicológica e assistência social. O atendimento é feito de segunda à sexta-feira, das 9h às 20h.

 

Vaquinha do ICL para o Núcleo Periférico de Curitiba

Em Curitiba, Moreira disse que está preocupado com as ameaças que Renato Freitas vem sofrendo e com a perseguição que o deputado petista tem que enfrentar na Assembleia Legislativa do Paraná, onde frequentemente os adversários cogitam cassar o seu mandato.

O principal trabalho social mantido por Renato é o Núcleo periférico, que atende a pessoas de rua e em risco alimentar, onde são oferecidos cursos e servida alimentação e espaço para banho.

Mas por falta de recursos a iniciativa não consegue atender à demanda. Foi aí que, no programa ICL Notícias – 1ª Edição de hoje (31), Eduardo pediu à comunidade do ICL que ajudasse. “O tempo inteiro o poder público conservador de Curitiba tenta desmobilizar o trabalho que o Renato faz em Curitiba, mas saiba, irmão, que você vai montar um centro de referência e esses caras vão ter de se curvar à vontade do povo e a energia da mudança. O sonho vira verdade porque o povo comprou a sua ideia e a briga agora é nossa”, disse Moreira.

“Vamos fazer um centro de referência no país, que ofereça um serviço melhor que o da Prefeitura, que tem nojo de pobre. Vai oferecer um serviço mais digno que os deputados que têm ódio de pobre. Com esse centro sendo referência e as pessoas encontrando ofício, com as oficinas, com a padaria, com os cursos de corte e costura, com a parte de serigrafia, professores de artes marciais e outros cursos tudo isso funcionando de maneira exemplar, ninguém vai querer te matar, Renato. Porque te matar vai ter um custo alto”.

“Atendemos mais de 300 pessoas diariamente. Alguns estão há dias sem tomar banho e a gente oferece uma ducha, dá um kit de higiene, toma café da manhã, passa por enfermeiros, advogados e serviço social”, explica Renato Freitas. Ele lembra que o prefeito Rafael Greca (PSD) tentou criminalizar e punir qualquer que oferecesse uma quentinha para os moradores de rua. Sem o apoio do poder público, centro social mantido por ele tem alcance limitado. Greca é o político profissional que declarou ter " nojo de pobre".

O Núcleo Periférico oferece apoio para quem está em situação de rua, dependentes químicos e quem já teve passagem pelo sistema penitenciário e não tem condições sequer de buscar um emprego. As atividades oferecidas são: aulas de capoeira, de dança, de yoga, muay-thai, cursos de corte e costura, criminologia, panificação, serigrafia e de cinema. Além dos cursos, o núcleo oferece também acolhimento para orientação jurídica, psicológica e assistência social. O atendimento é feito de segunda à sexta-feira, das 9h às 20h.

Para participar, acesse: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/urgente-ajude-o-renato-freitas-a-construir-um-centro-de-referencia-para-pessoas-em-situacao-de-rua-em-curitiba ou clique aqui

Disse Renato Freitas: Hipócritas, distorcem minhas palavras e editam minhas ações nos bastidores dos jornais comprados e tendenciosos da mídia especializada em lavagem cerebral. O protesto pacífico pela vida, com mensagem de amor e justiça, é passado pelos jornais como vandalismo criminoso que merece ser preso e ter a casa invadida e revirada às 6h da manhã de um dia qualquer. Assim as “autoridades” como Matheus Laiola estão acostumados a lidar com nóis, “pé na porta, mão na cabeça, cadê a droga, cadê a arma? Como assim não é bandido? Melhor confessar, senão vai ser pior!” E fazem isso porque contam com a cumplicidade da mídia, que pertence ao próprio governador, como no exemplo aqui do Paraná com o filho do Ratinho, o Júnior. Por isso a importância fundamental do ICL Notícias para o que resta da democracia e dos democratas brasileiros. O conhecimento liberta.

Renato Freitas: Fui censurado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, que me interrompeu e cortou meu microfone porque eu critiquei os hipócritas religiosos que se escondem atrás da bíblia para pregar o ódio, a vingança e a morte. Ironicamente, Ademar Traiano, presidente da casa e deputado há mais de 30 anos, vestiu a carapuça e passou a se comportar como um rei esnobe frente aos súditos. Já não é a primeira vez que esse coronel da velha política tenta me silenciar com ameaças de cassação, as últimas foram arquivadas, já que infundadas. A verdade é que ele não consegue ver em mim um deputado igual a ele, talvez porque eu não seja mesmo, mas em direitos e deveres eu sou, e exijo respeito!

Discurso de Renato Freitas no dia da Cassação do seu Mandato de Vereador

01
Nov23

Apoie a luta de Renato Freitas contra os que querem calá-lo. Contra os inimigos da verdade. Contra quem tem nojo de pobre

Talis Andrade

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Vamos fortalecer o Núcleo Periférico e salvar milhares de vidas: os sem profissão, os sem emprego, os sem nada, os moradores de ruas, "os que têm fome e sede de justiça"

 

A luta do Renato Freitas está sob ataque dos poderosos que querem calá-lo. A coragem do deputado para falar a verdade está incomodando as elites de todo o país.

Mais do que nunca, o Renato precisa do nosso apoio para que essa luta não tenha fim. Ninguém pode impedir a verdadeira transformação social.

Para isso, vamos fortalecer o Núcleo Periférico em Curitiba e construir o maior Centro de Referência para pessoas em situação de rua de todo o país. Vamos ajudar na revolução que o Renato está levando adiante.

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A sua doação irá possibilitar a ampliação da rede que busca fornecer assistência social e atendimentos psicológico, jurídico e médico.

O projeto hoje auxilia egressos do sistema prisional, pessoas em situação de rua ou em situação de desemprego e dependentes químicos.

Já são mais de 300 pessoas de Curitiba beneficiadas. O projeto luta para oferecer o básico existencial: café da manhã e almoço, banho, kit higiene e uso da lavanderia. O projeto visa atender milhares de pessoas na cidade que o prefeito tem nojo de pobre

Através do centro, as populações beneficiadas também podem acessar cursos profissionalizantes como aulas de serigrafia, de corte e costura e de padeiro(a).

Com a sua doação, o projeto será ampliado. O Núcleo Periférica pretende construir um Centro de referência para essas populações e assim salvar a vida de mais pessoas, promovendo a dignidade, a autoestima e um recomeço.

Fortaleça o Núcleo Periférico, a humildade não ocupa espaço.

>>> Quem quiser colaborar com a vaquinha pode acessar este link e participar!

12
Mai23

TSE multa Pablo Marçal por vídeo pornô e mentiroso inventando a safadeza do 'kit gay' que jamais existiu 

Talis Andrade

 

Pablo Marçal é eleito deputado federal após retotalização de votos do  TRE-SP | Eleições 2022 | O Globo
Entendido em 'kit gay'
 
 
ConJur - Cabe multa contra políticos que divulgam notícias sabidamente falsas contra candidatos. Com base nesse entendimento, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu, nesta quinta-feira (11/5), multar o empresário, coach e político Pablo Marçal por divulgar um vídeo relacionando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao "kit gay".
 

O conteúdo falso foi divulgado durante as disputas presidenciais de 2022. Marçal reproduziu um vídeo em que Jair Bolsonaro (PL), então presidente e candidato no pleito do ano passado, afirma que o Ministério da Educação distribuiu o chamado "kit gay" durante os governos do PT. 

O relator do caso, ministro Sérgio Banhos, confirmou uma liminar que determinou a retirada do vídeo e entendeu que cabe a aplicação da multa prevista no artigo 57-D da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997). Ele foi seguido pelos demais integrantes da corte. 

"Estou dando provimento ao recurso para confirmar a liminar, determinando a retirada definitiva da íntegra do conteúdo impugnado e para condenar Pablo Marçal ao pagamento de multa de R$ 5 mil, nos termos do parágrafo 2º do artigo 57-D da Lei 9.504", disse o relator. 

A decisão ratifica entendimento firmado em julgamento de março deste ano, quando o tribunal ampliou a interpretação de uma regra da Lei das Eleições criada para vetar manifestações anônimas na internet durante a campanha eleitoral, de modo a fazê-la alcançar também os casos em que há disseminação de fake news.

Ao analisar caso envolvendo a divulgação de informação falsa pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o TSE decidiu que o artigo 57-D não indica que o ilícito se restringe à hipótese de anonimato. Em vez disso, tutela outros tipos de abusos no exercício do direito fundamental à livre expressão, que é garantido na Constituição Federal, mas não é absoluto.

Na ocasião, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que a disseminação de fake news, mesmo quando feita por pessoa identificada, tem os mesmos efeitos nocivos à legitimidade das eleições da manifestação feita por usuário anônimo.

03
Mai23

Mentiras podem matar

Talis Andrade
 

 

 

 (crédito: Caio Gomez)
 

 

por Rodrigo Craveiro

- - -

Primeiro. Blogueiro, salvo raras exceções, não é jornalista, não apura o fato, não tem formação acadêmica nem ética. Não tem o esmero, o cuidado ao levantar as informações e ao buscar as fontes mais precisas. Segundo. As fake news se excluem da seara da liberdade de expressão. Não existe liberdade para mentir, para distorcer e criar notícias falsas, quase sempre com o intuito de beneficiar determinados políticos. Terceiro. As fake news têm o potencial de destruir reputações ou mesmo de matar. Quem as compartilha deve ser tão responsabilizado quanto quem as cria.

As eleições de Donald Trump, nos Estados Unidos, e de Jair Bolsonaro, no Brasil, tentaram deslegitimar o jornalismo e fomentaram um modelo nocivo à democracia, ao propagarem informações falsas, principalmente por grupos de WhatsApp ligados à chamada alt right (direita alternativa) — a facção mais supremacista, ultraconservadora e misógina da extrema-direita. Sem qualquer controle, fatos fabricados começaram a circular livremente fora da bolha desses grupos.

Curioso ou não, as fake news se disfarçam de manchetes extraordinárias, impactantes ou escandalosas para prender a atenção do "leitor", que nem se dá ao trabalho de checar a notícia em sites de veículos de comunicação confiáveis e dedicados ao jornalismo profissional. Ele acaba por compartilhar a "notícia" na mesma hora, e isso vira um ciclo sem fim.

Na condição de repórter formado há quase três décadas, sinto asco quando me deparo com as fake news ou quando pretensos influenciadores digitais fazem defesa apaixonada da disseminação livre e solta de "fatos", ancorados na premissa de que a liberdade de expressão não pode ser tolhida.

Utilizar fake news para criar uma massa de manobra de políticos sedentos pelo poder e avessos ao jornalismo é violar a democracia e o direito à informação séria, qualificada e isenta. É preciso deter essa lama tóxica que escorre pelas redes sociais de forma indiscriminada, metáfora usada pela jornalista filipina Maria Ressa, laureada com o Nobel da Paz em 2021, em entrevista exclusiva ao Correio Braziliense, em outubro de 2021, dois dias depois de ganhar o prêmio.

Responsabilizar e punir autores de fake news, assim como cobrar das plataformas tecnológicas ações voltadas a filtrar conteúdo inverídico, é algo crucial e urgente. "Mentiras podem matar", disse Ressa, durante a mesma entrevista. Sim. No Brasil, uma mulher foi assassinada após boatos de que ela estaria sequestrando crianças para rituais de magia negra. A história se espalhou pelas redes sociais e a moça, inocente, foi linchada. É preciso que a sociedade volte a acreditar no jornalismo profissional como única fonte credível de informação. Antes que a lama tóxica cubra todos nós.

19
Abr23

Espalha fato da Folha lamenta que armação contra Zanin não tenha funcionado

Talis Andrade

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Advogado cobrou R$ 35 mil para não levar o caso à Folha de S. Paulo

 
 
O espalhafatoso Ranier Bragon, da Folha de S. Paulo, publica coluna nesta quarta-feira, em que lamenta o fato de uma denúncia contra o advogado Cristiano Zanin Martins não ter produzido o resultado esperado, que seria o de inviabilizar sua candidatura ao Supremo Tribunal Federal. "Chegamos a tal ponto na várzea institucional brasileira que isso parece não espantar quase ninguém", escreveu descaradamente.
 
O portal Brasi247 descobre e desacredita a trama: A denúncia não funcionou, na verdade, porque se tratava de uma extorsão, em que o advogado de uma babá cobrou R$ 35 mil da família de Zanin para não levar a acusação à Folha de S. Paulo. Como a armação foi desmascarada pelo 247, Bragon afirmou que a crítica à Folha teria sido feita pelos "sites sabujos de sempre", numa crítica indireta a este site de notícias. 
 
Bragon ignora (ou faz que desconhece) em sua coluna que, na semana passada, no dia 12 de abril, o advogado Rinaldo Gaidargi, em conversa gravada com a advogada Lourdes Lopes, do escritório Zanin Martins, disse que o caso poderia ser resolvido por R$ 35 mil para não ser levado à imprensa. Na mesma conversa, o advogado diz que já teria sido procurado pelo portal Terra e em seguida pela Folha de S. Paulo, mas ressalta que sua intenção não seria criar problemas. Confira, abaixo, a íntegra do diálogo que revela a tentativa de extorsão:
 
Dr. Rinaldo: Olá.

Dra. Lourdes: Ola, boa tarde, por gentileza o Dr. Rinaldo.

 

Dra. Lourdes: Dr. Rinaldo, boa tarde. Quem fala é Dra. Lourdes, sou sua colega, trabalho no escritório Zanin Martins, sou sua colega, o senhor ligou aqui?

Dr. Rinaldo: É Doutora Lourdes, não é? Acabei de falar também com a Dra. Julia.

Dra. Lourdes: Falou com a Dra. Júlia?

 

Dr. Rinaldo: Dra. Julia Caldas. Mas tudo bem.

Dra. Lourdes: Mas ela entrou em contato com o senhor?

 

Dr. Rinaldo: É... É... Dra. Lourdes, vamos lá.

Dr. Rinaldo: Eu tô ligando porque patrocino uma reclamante e ela está movendo, nós estamos movendo ação contra o Dr. Zanin. Uma ação trabalhista de uma babá. Por que eu tô ligando doutora? Por que assim. Os meios de mídia estão procurando o nosso escritório para fazer uma reportagem e isso não nos interessa. Então não é isso o fito, não queremos isso, nós pedimos sigilo nessa ação porque tem alguns áudios lá, não sei por que o juiz não deu porque tem alguns áudios lá. Nós pedimos sigilo. Então. Estou entrando em contato para evitar maiores prejuízos de mídia.

 

Dra. Lourdes: Doutor, deixa só interromper um minutinho. Esse caso eu tenho conhecimento da existência inclusive tenho conhecimento da existência de áudios lá envolvendo gravações de crianças né, e nós estamos adotando providências porque há aí infrações ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Então é realmente importante esse contato.

Dr. Rinaldo: Sim, por isso mesmo que tô ligando. Para ver se a gente pode resolver. Porque está partindo para um lado que não, não agrada. Gente em cima. Isso daí a gente não tem interesse nenhum. O que for de interesse da reclamante será pago e resolvido.Tá. Aí se for do interesse da doutora existe o celular particular a gente passa a tratar e tentar resolver.

 

Dra. Lourdes: Eu vou fazer o seguinte. Vou consultar no caso a Dra. Valeska para verificar se há interesse. Eu retorno nesse número é o seu particular? 

Dr. Rinaldo: É o meu particular doutora. Dr. Rinaldo.

Dra. Lourdes: Tá bom Dr. Rinaldo. Só uma pergunta. O senhor já teria alguma proposta, algum valor em mente, alguma coisa assim?  Porque com isso eu já ganho tempo também nos contatos.

Dr. Rinaldo: Ah tá. Tem sim doutora. Oh. A reclamante aceita 35 mil. Não é um valores exorbitantes (sic). É um valor assim justo. Dá até para a gente resolver. Não sou de passar um valor alto, pra ficar fazendo leilão, a gente já tem tentar logo resolver.

Dra. Lourdes: Perfeito Dr. Rinaldo, ok. Eu anotei o seu número, vou fazer contato com a Dra. Valeska e eu retorno o quanto antes, tá bem?

Dr. Rinaldo: É que ontem ligou o Terra tá, e hoje ligou a Folha. Então tá tomando um partido que isso não é agradável. A gente não quer fazer mídia em cima de ninguém. Não é esse o interesse. Então eu falei assim, eu vou ligar, vou tentar resolver, né.

Dra. Lourdes:  Muito obrigada pelo contato, eu retorno.

Dr. Rinaldo: Muito obrigado a senhora ter me ligado também. Boa tarde.

19
Abr23

Fox News pagará US$ 787 milhões a empresa de urnas por veicular fake news

Talis Andrade

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PREÇO DA MENTIRA

Fake news no Brasil elege os Bolsonaro & aliados

 

A mentira no Brasil tem preço. O caluniador, o mentiroso, e o espalha fake news no ventilador sempre levaram vantagem, que as multas que pagam compensam o crime. Vide o histórico do gabinete do ódio montado no Palácio do Planalto, dirigido pelo vereador geral do Brasil Carlos Bolsonaro, o filho 02 do presidente Jair Bolsonaro, o mitomaníaco. Quantos senadores, deputados federais, deputados estaduais e governadores foram eleitos, em 2022, com as falsidades, as difamações, os discursos de violência, os discursos de extrema direita, nazistas, fascistas, integralistas, que motivaram a tentativa de golpe de 8 de janeiro último? Quantos bilhões gastam os partidos políticos brasileiros? 

A emissora Fox News e a empresa Dominion Voting Systems, que produz urnas eletrônicas, chegaram a um acordo no âmbito do processo de difamação movido pela última por conta de notícias falsas veiculadas pela emissora de Rupert Murdoch nos Estados Unidos.

Segundo informações da Variety, o julgamento chegou a ser iniciado, mas o juiz Eric M. Davis anunciou que as partes haviam chegado a um acordo. A Fox News deve pagar US$ 787,5 milhões (cerca de R$ 3,9 bilhões) para a Dominion, em um processo em que a empresa, inicialmente, pleiteava a cifra de US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 8,3 bilhões).

"A Fox admitiu que disse mentiras sobre a Dominion", disse John Poulos, CEO da empresa que fabrica as urnas eletrônicas, conforme publicado pela Variety. O processo teve início em 2020, quando a emissora de direita veiculou afirmações falsas sobre as urnas, levando à narrativa de que as eleições norte-americanas daquele ano teriam sido fraudadas. 

A emissora conseguiu, com o acordo, evitar que o magnata da comunicação e dono da empresa, Rupert Murdoch, prestasse depoimento. Outro ponto sensível seria um depoimento do apresentador Tucker Carlson, ícone da extrema direita norte-americana. 

Documentos anexados ao processo mostram que Murdoch e Carlson escolheram publicar notícias e comentários com ataques às urnas e ao processo eleitoral de forma consciente, para agradar a audiência que simpatiza com o ex-presidente Donald Trump.

A Dominion alegou nos autos que as  informações mentirosas publicadas pela Fox News prejudicaram seu negócio, "antes uma das empresas de tecnologia de mais rápido crescimento na América do Norte".

Apesar do acordo, outro processo semelhante corre na Justiça norte-americana. A Smartmatic, empresa de tecnologia e serviços de voto eletrônico, também alega ter sido alvo das notícias falsas da Fox News. A narrativa é a mesma: a empresa teria participado da suposta "fraude" nas urnas e se recusado a prestar esclarecimentos sobre seu trabalho no pleito.

A ação é ainda mais onerosa para a Fox News, e os números giram em torno de US$ 2,7 bilhões de indenização (cerca de R$ 13,4 bilhões). O processo ainda está correndo e sem previsão de julgamento.  

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05
Abr23

MORO MENTIU MUITO PARA FATURAR COM AS AMEAÇAS DO PCC

Talis Andrade

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Nada indica que o ex-juiz tenha inventado as ameaças, mas dá sim para afirmar que ele criou uma narrativa para se beneficiar politicamente.

 

por João Filho /The Intercept

EM JANEIRO DESTE ANO, o ministro da Justiça Flávio Dino coordenou a transferência de Marcola do presídio federal de Rondônia para o presídio federal de Brasília. O motivo foi a descoberta de um plano do PCC para resgatar Marcola, o seu principal líder. A Polícia Federal foi acionada pelo Ministério Público de São Paulo, que descobriu os planos da facção após monitorar suas ações durante anos. Com a transferência de Marcola para Brasília, o plano foi por água abaixo. A facção, então, se preparou para o plano B: sequestrar e matar autoridades públicas para forçar a libertação ou pelo menos a transferência do seu líder para São Paulo. Entre os alvos estavam o senador Sérgio Moro e o promotor Lincoln Gakiya, o homem que lidera as investigações do Ministério Público contra o PCC. 

Esses são os fatos. Agora vamos às mentiras, à politicagem barata e ao show de demagogia do bolsonarismo. Logo que saiu a notícia de que Moro seria um alvo do PCC, a grande imprensa quase que de maneira unânime afirmou que, quando ministro da Justiça, “Moro foi o responsável pela transferência para penitenciárias federais de líderes da facção criminosa” — essas aspas são da CNN Brasil. Trata-se de uma mentira descarada e bastante utilizada durante as últimas eleições por Bolsonaro e Moro. À época, o bolsonarismo tentou de toda maneira associar Lula e o PT à Marcola e ao PCC. Embriagado pelo vale-tudo da campanha, Moro espalhou a mentira:

"Por que Lula, no Governo, nunca transferiu os líderes do PCC, Marcola entre eles, para presídios federais de segurança máxima? E isso mesmo após os atentados de 2006. Perguntado, não respondeu. Em fevereiro de 2019, com 2 meses de Governo, foi feito o que Lula não fez em 8 anos.

— Sergio Moro (@SF_Moro)"  October 16, 2022

 

Moro voltou agora a espalhar a mesma mentira sem o menor pudor e conta com o suporte de boa parte da grande imprensa. Quem pediu a transferência foi o promotor Lincoln Gakiya, que virou o principal alvo dos criminosos. Segundo o próprio Gakiya, Moro entrou na mira do PCC porque baixou uma portaria proibindo visitas íntimas aos presos no sistema penitenciário federal quando foi ministro da Justiça. Moro poderia faturar politicamente com o episódio falando apenas a verdade, mas a sua megalomania não deixou. Uma proibição de visita íntima não é tão grandiosa e midiática quanto uma transferência de presos para presídio de segurança máxima. 

Mas, convenhamos, não dá pra se esperar nada além disso de um moralista sem moral. Estamos falando de um sujeito que rugiu como um leão quando se demitiu do governo fazendo graves acusações contra o presidente e, pouco tempo depois, voltou miando como um gatinho para debaixo das calças de Bolsonaro para apoiar a tentativa de reeleição deste e garantir sua vaga no Senado. O oportunismo e a demagogia barata são as principais marcas da carreira política de Moro — uma carreira que teve início dentro dos tribunais da Lava Jato.  

O plano do PCC contra autoridades públicas fez com que o bolsonarismo ressuscitasse as velhas mentiras associando Lula e o PT ao crime organizado. Jair Bolsonaro reviveu em suas redes sociais as teoria conspiratórias envolvendo o assassinato de Celso Daniel e a facada de Adélio Bispo. Seu filho, Flávio Bolsonaro, lembrou da recente visita de Flávio Dino ao Complexo da Maré no Rio de Janeiro e sugeriu que Lula e o governo estão associados ao crime organizado. Deltan Dallagnol talvez tenha sido o bolsonarista que ficou mais ouriçado com o caso. Ele, que também iniciou sua carreira política usando os tribunais lava-jatistas, passou a fazer insinuações ardilosas sobre uma possível ligação do governo Lula com o plano do PCC em sequestrar Moro. 

 Moro e Dallagnol, que hoje formam o braço lavajatista do bolsonarismo no parlamento, fingem esquecer que quem tem fortes ligações com o crime organizado é a família Bolsonaro’.

Moro e Dallagnol, que hoje formam o braço lavajatista do bolsonarismo no parlamento, fingem esquecer que quem tem fortes ligações com o crime organizado é a família Bolsonaro. Essa não é uma suposição ou uma forçação de barra. Essas conexões já foram fartamente comprovadas. Flávio Bolsonaro empregou familiares do chefe  de milícia em seu gabinete. Ele e seu pai fizeram diversas declarações públicas em defesa de milicianos e chegaram até prestar homenagens a um chefe de milícia. A liberação maciça de armas feita durante o governo Bolsonaro foi responsável por facilitar ainda mais o acesso do PCC às armas. Em 2019, o MPF enviou uma nota técnica ao governo Bolsonaro afirmando que os decretos de liberação de armas facilitariam o desvio de armas para o crime organizado. Graças ao governo Bolsonaro, a “cesta básica do crime” – formada por fuzis, carabinas e pistolas – ficou até 65% mais barata. Moro era ministro da Justiça e nada fez.

Lula errou feio ao sugerir que o plano do PCC poderia ser “mais uma armação do Moro”. Mesmo se isso for verdade — nada indica que seja — um presidente da República não deve fazer esse tipo de ilação sem apresentar provas. A fala atabalhoada mostra que a comunicação é o calcanhar de aquiles do governo atual. Em tempos de fascismo e redes sociais, não se pode levantar uma bola açucarada dessa pros adversários. Moro e os bolsonaristas se indignaram, posaram de vítimas e faturaram politicamente em cima da fala infeliz. O governo precisa resolver esse problema de comunicação ou continuará tomando bola nas costas. O governo do PT tinha tudo pra ganhar politicamente com o caso, mas a fala de Lula virou alimento para a hipocrisia do bolsonarismo. Lula poderia enaltecer a independência da Polícia Federal e ressaltar que o seu governo não interfere em investigações, diferente do governo Bolsonaro do qual Sérgio Moro fez parte. 

 os bandidos que queriam matar Moro foram presos por um órgão subordinado ao ministério da Justiça do governo petista’

Lula poderia lembrar que ele próprio foi alvo do crime organizado quando foi presidente. Em 2008, uma investigação da Polícia Federal descobriu um plano de Fernandinho Beira-Mar para sequestrar um dos seus filhos. O objetivo era conseguir a sua soltura e a de Marcola, chefe do PCC. Outro registro importante: foi durante  os governos do PT que se construíram todos os presídios federais de segurança máxima — que hoje representam o maior pesadelo do crime organizado. No caso envolvendo Moro, o atual governo Lula tem atuado de maneira exemplar. A Operação Sequaz da Polícia Federal cumpriu 24 mandados de busca e apreensão e prendeu 9 criminosos envolvidos no caso. Ou seja, os bandidos que queriam matar Moro foram presos por um órgão subordinado ao ministério da Justiça do governo petista. A PF atuou com a mesma independência que atuou nos governos anteriores do PT. Quem diz isso sobre os governos petistas não sou eu, mas — vejam só! — um ex-procurador da Lava Jato. Em 2016, Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou: “um ponto positivo que os governos que estão sendo investigados, os governos do PT, têm a seu favor é que boa parte da independência atual do Ministério Público, da capacidade administrativa, técnica e operacional da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político”. 

As ações da PF do governo atual contra o PCC mostram que essa independência continua de pé. Isso não acontecia no governo Bolsonaro, como atestou o próprio Sérgio Moro à época de sua demissão. Ligar o governo, Lula e o PT ao crime organizado é, portanto, mais uma mentira escabrosa servida nas mamadeiras de piroca do bolsonarismo. Quem senta à mesa com o crime organizado é o bolsonarismo.

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26
Mar23

Moro faz politicagem da pior espécie com caso do PCC

Talis Andrade
Posts de Bolsonaro com pornografia e 'golden shower' repercutem na imprensa  internacional | Mundo | G1
 
 
 

Finada Lava Jato esquece a pornofia diária de Bolsonaro e faz zoada para abafar o testemunho de Tacla Duran amanhã

 

Todo profano dia de fala de Bolsonaro no cercadinho do Palácio do Planalto, quando reunia o rebanho, o presidente capitão contava mentiras e baixarias, e a grande imprensa dava uma de surda. Veja seletas (vídeos abaixo) de frases de corar frades de pedra e virgens de hímen rompido. Com os pornôs de Bolsonaro, bentos nas igrejas evangélicas, pela irmã Michelle Bolsonaro despida de joias, jornais e tvs criavam alardes e manchetes. Os discursos e sermões louvando o golpe, e esmagando imaginários comunistas mais perigosos que a corte - disse o papa Francisco = do "diabo que se finge 'educado' e até toca a campainha apresentando-se como amigo, a ponto que o tens em casa sem te aperceberes do mal".

 
 
Posts de Bolsonaro com pornografia e 'golden shower' repercutem na imprensa  internacional | Mundo | G1

 

O juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, intimou o advogado Rodrigo Tacla Duran para prestar depoimento nesta segunda-feira (27), por meio de videoconferência.

Nos últimos anos, o advogado espanhol denunciou os pedidos de cerca de cinco milhões de dólares em propina do advogado Carlos Zucolotto Junior, amigo íntimo do casal Moro, para ajudá-lo em processos da Lava Jato. 

Além disso, Duran admitiu, às autoridades da Suíça, que fez pagamento ao advogado Marlus Arns, que já foi “sócio” de Rosângela Moro e Zucolotto para “não ser preso”. 

A intimação ocorreu após o juiz Appio revogar a ordem de prisão preventiva de Duran, em que derrubou uma ordem judicial de prisão expedida contra o advogado por Moro. 

O Jornalista Chico Alves, colunista do UOL, escreve:

O presidente Lula deu nos últimos dias ao senador Sergio Moro (União-PR) todas as condições de terminar a semana como vencedor da disputa pessoal que os dois travam na política. Primeiro, pelo desabafo feito durante entrevista admitindo que, quando estava preso, tinha vontade de "foder" o então magistrado. Mas principalmente por chamar de "armação" o plano do PCC para matar ou sequestrar Moro, descoberto pela Polícia Federal, subordinada ao seu ministro da Justiça e Segurança Pública.

Como a coluna registrou, ao fazer acusação sem provas contra o senador — duvidando indiretamente da PF —, Lula marcou um dos maiores gols contra de toda sua trajetória política. Deu a deixa para Moro atacá-lo e fez dele vítima em dose dupla, tanto da ameaça do crime organizado quanto da leviandade de sua suspeita desprovida de base.

Desde a fala sobre "armação", Lula vem recebendo todo tipo de críticas, que vão das justificadas até aquelas exageradas, que comparam sua declaração com os piores momentos do bolsonarismo — como se as baixarias de Jair Bolsonaro e seus asseclas não fossem resultado de uma gigantesca e permanente estratégia de destruir reputações, algo muito diferente de uma rara fala condenável em que Lula usou o fígado para tratar de seu desafeto.

Nos últimos dias, por causa da incontinência verbal do petista, o lavajatismo saiu do túmulo e se juntou ao bolsonarismo para desancar o presidente.

O jogo estava bastante desfavorável para Lula. Até que ontem Sergio Moro jogou contra o patrimônio: também marcou um gol contra memorável.

Por conta da divulgação de que uma das contas de email investigadas entre as várias que serviram de ponto de partida para desbaratar o plano do PCC tinha o endereço lulalivre1063@icould.com, o senador jogou nas suas redes sociais uma suspeição irresponsável.

"Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de email lulalivre1063?", questionou.

A acusação indireta de parceria entre PT e tráfico foi endossada por Deltan Dallagnol, fiel escudeiro de Moro — que, de quebra, requentou a lorota bolsonarista sobre a ida de Flávio Dino à favela da Maré:

"Finja surpresa: membro do PCC usava email 'lulalivre'. Em áudio que divulguei dia 22, PCC reclamou de Moro porque com ele não tinha conversa, enquanto com o PT tinha. Não surpreende também que o Ministro da Justiça de Lula entre livremente em área dominada pelo crime organizado", acusou Deltan.

A própria polícia explica que os integrantes do PCC usavam emails de terceiros para despistar. Assim como o fato de a juíza Gabriela Hardt tratar do caso das ameaças ao ex-juiz não dá a Lula o direito de dizer o que disse, o aparecimento de endereço eletrônico com o nome do presidente no meio da investigação é obviamente insuficiente para justificar qualquer suspeita infundada de Moro e Dallagnol. Mas nenhum dos dois levou isso em consideração antes de atacar o PT.

Com essa desprezível intriga, Moro marca a semana não apenas por ser vítima de um plano do PCC e passa também à lamentável categoria dos parlamentares que fazem politicagem com qualquer coisa — inclusive com eventuais desventuras.

Tanto a acusação leviana de Lula quanto a ilação inconsequente de Moro, rebaixam a já desvalorizada política nacional. Mas não é um empate.

 
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O petista sempre poderá argumentar que tem motivos de sobra para ressentimento contra o ex-juiz que, em processo sem provas e recheado de ilegalidades, o obrigou a ficar 580 dias na prisão e entregou o país de bandeja para Bolsonaro.

Já Moro não explicou ainda a fixação que tem por Lula desde 2014 e que agora o faz perder o controle da situação.

Cientistas políticos parecem não dar conta. Talvez seja o caso de recorrer a Freud.

19
Mar23

Onde está o comunismo?

Talis Andrade
 
 (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A. Press)
(crédito: Carlos Vieira/CB/D.A. Press)

 

É de se perguntar onde está o tal comunismo de Lula.

Onde? Eis outra mentira exposta

 

por Sacha Calmon

Como a direita é ambígua e egoísta, é fácil desmascará-la. Sempre foi assim. Começam pela exaltação do "patriotismo" (último refúgio dos canalhas, segundo Unamuno, da "família" e da "propriedade". É de se perguntar onde está o tal comunismo de Lula. Onde? Eis outra mentira exposta.  Foi assim, com o nazismo botando a culpa de tudo nos judeus e  nos "comunistas", no fascismo italiano e no integralismo brasileiro, sob a liderança de Plínio Salgado e Gustavo Barroso, os quais tentaram tomar o poder pela força — tinham se infiltrado nos meios militares — mas foram desarticulados por Getúlio Vargas.

Reforçam os direitistas a tese enganosa de preferências por nomes de políticos carismáticos em lugar de partidos programáticos. Do lado do PT, o caminho a seguir se apresenta claro, ou seja, manter a economia com a estrutura atual e praticar na saúde, na educação e assistência social, em prol dos desvalidos, vigorosas políticas públicas de combate à fome e à miséria, fazendo girar a economia do país. De resto, foi esse discurso e a memória coletiva de seu mandato (2013 a 2020) que o fizeram ganhar a eleições de 2022, a mais apertada da nossa segunda república, está iniciada em 1985 após a queda da carcomida ditadura militar (1964 a 1985) com a eleição indireta de Tancredo Neves.

Entretanto, há no Brasil, ao contrário dos Estados Unidos e da Europa Ocidental, uma parcela significativa da classe média descasada das ideias democráticas, a namorar políticos e pessoas autoritárias. Insondáveis são os caminhos do Senhor. Nessa hora decisiva, é necessário "ir com fé". O Senhor pede o seu apoio àquele que do povo se ergueu para enfrentar o príncipe do mal. Não se trata de peça literária ou de versos de cordel, mas da etapa, a mais decisiva da luta do bem contra o mal, do ódio e da destruição contra a ordem e a paz.

Como se pode falar de casamento e fidelidade, de um Bolsonaro que mudou quatro vezes de mulher? Como se pode crer no príncipe das trevas que se diz crente, mas não frequenta o culto nos dias marcados? Como se pode crer no valor da vida de um sujeito que tem como vizinho de parede e jardim o suposto assassino (preso) de Marielle Franco?

É tempo de rezar e crer nos caminhos do Senhor. É tempo de semear e acreditar no irmão que vem do sertão para presidir o Brasil em favor dos pobres e trabalhadores. As pessoas autocráticas, cevadas no discurso de ódio ao adversário, reiteradamente pronunciado pelo mais recente ex-presidente do Brasil, estão fadadas ao fracasso financeiro e moral. Mentiras e fake news são obras malignas a difundir ódio e violência, por caminhos destoantes dos evangelhos a pregar paz no conviver.

O Brasil começa agora, espera-se, uma revolução na educação e na saúde que nos leve, como povo, a um novo patamar, ou seremos para sempre um país desigual e de renda média na divisão do produto interno bruto (PIB) entre seus habitantes. É nossa última oportunidade em face de pirâmide etária. Como dizia João Ubaldo Ribeiro, não basta vencer o inimigo, mas utilizar a sua derrota para construir a paz. Vivemos verdadeiramente um envenenamento político jamais visto no país, por força da mesquinhez política, baseada nas "fake news".

Assim como Collor de Mello, esse período, espera-se, deve se desfazer no ar, ventilado pela democracia. É cedo para dizer que bolsonarismo é tal e qual Collor de Mello, um meteoro político, a cruzar os céus da República. Mas é fora de dúvida a incompetência política do "coisa" para entender os mecanismos democráticos. Voltemos, entretanto, à pergunta original. Onde o novo governo está atentando contra a democracia, onde?

Em contrapartida, o 8 de janeiro de 2023 é a prova acabada e planejada de um ataque furioso contra a democracia, por parte de declarados bolsonaristas contra a democracia, a ordem e o respeito ao resultado democrático das urnas (o único país no mundo que apura 156 milhões de votos em apenas 6 horas). É motivo de orgulho nacional termos construído um tão eficiente sistema.

Para quem passou o mandato inteiro dizendo que urnas eletrônicas eram falhas, é de se perguntar por que não renunciou, vez que eleito por um sistema impuro...! É preciso apoiar os esforços do governo atual para desenvolver o país, apesar dos juros básicos do BC estarem muito altos.

Estamos em um momento decisivo de nossa história e queremos nos desenvolver à base da iniciativa privada sem socialismo algum. Lula não postula nenhuma forma de socialismo nem mesmo o vigente na Suécia, Alemanha e Noruega, mas sim o aproveitamento do aparato estatal vigente no Brasil. É preciso darmos o crédito necessário ao novo governo, pois não podemos permanecer para sempre com um país de renda média com profundas desigualdades sociais.

Apesar da má vontade de alguns — e não são poucos empresários —, os que trabalham na indústria, no comércio e na terra  estão dispostos a cooperar. O BC e o setor financeiro querem ter lucros estratosféricos, lidando com especulação em dissonância com os setores produtivos.

08
Dez22

Manuela D'ávila enquadra Edir Macedo e processa Record após fake news grotesca envolvendo "legalização de incesto"

Talis Andrade

www.brasil247.com - Manuela D'ávila e Edir Macedo

Renato Cardoso e Edir Macedo caluniosos processados

 

 

247 - Manuela D'Ávila entrou com uma ação judicial contra a Record e a Igreja Universal do Reino de Deus por causa da publicação de uma notícia falsa. Uma espécie de reportagem, exibida no programa religioso Entrelinhas, afirmou que Manuela havia apoiado um projeto para legalizar o casamento entre pais e filhos. Além de retratação pública, ela pede indenização de R$ 12 mil por danos morais. Que é uma importância muito pequena, diante da riqueza da igreja e riqueza pessoal dos criminosos, e das consequências danosas do boato espalhado para os candidatos do PT, principalmente no Rio Grande do Sul, a deputado estudual, deputado federal, senador, governador e presidente da República. As informações são do portal Notícias da TV. 

A reportagem teve acesso com exclusividade à ação, que tramita na comarca de Porto Alegre do TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul). Em 31 de maio, Renato Cardoso, genro de Edir Macedo e apresentador de programas religiosos na Record, convidou outros pastores para comentar a estratégia de campanha presidencial --que nem havia começado oficialmente.

Além de afirmar que Lula teria contratado pastores evangélicos para orientar seu discurso, mentiosa, safada e caluniosamente, o programa informou que a esquerda e o PT apoiavam um projeto de lei chamado "legalização do incesto". Manuela D'Ávila aparece na foto usada para ilustrar a notícia falsa.

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