A ditadura sonhada pelos marechais de contracheque (galeria de charges)

Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
1. DESCASO COM AS MORTES
Após desdenhar mortes por COVID, Bolsonaro minimiza fome dos Brasileiros (Estado de Minas, maio de 2022)
Há três meses:
Há um mês:
2. CAMPANHA CONTRA VACINAS
Bolsonaro critica vacina contra Covid e minimiza racismo no Brasil em TV americana (Folha de São Paulo, junho de 2022)
BOICOTE À VACINA DA PFIZER
BOICOTE À CORONAVAC
O CONSÓRCIO COVAX
3. PROMOÇÃO DE MEDICAMENTOS INEFICAZES
4. MINIMIZAÇÃO DA GRAVIDADE DA PANDEMIA
5. BOICOTE DO COMBATE AO VÍRUS
6. IMUNIDADE DE REBANHO: O ESTÍMULO AO CONTÁGIO
Slogans, falas, estéticas e outras referências nazistas adotadas por Bolsonaro e o bolsonarismo são esmiuçados em produção do Comitê Popular de Cultura do Bixiga; assista
O ator e diretor Caco Ciocler divulgou através das redes sociais, nesta sexta-feira (14), um vídeo em que explica as relações entre Jair Bolsonaro (PL), o bolsonarismo e o nazismo.
Intitulado "Você apoiaria?", o vídeo, produzido pelo Comitê de Popular de Cultura do Bixiga, apresenta o ator questionando se as pessoas apoiariam "um grupo de sujeitos que se parecem minimamente com nazistas e neonazistas, que se apropriassem de símbolos nazistas para difundir e propagar suas ideias" para, na sequência, expor um compilado de slogans, falas, estéticas e outras referências nazistas adotadas por Jair Bolsonaro e seus apoiadores.
Uma das referências nazistas citadas é o slogan de Bolsonaro, "Brasil acima de tudo", uma apropriação de "Deutschland über alles" (Alemanha acima de tudo), uma palavra de ordem no regime de Adolf Hitler.
Entre as inúmeras outras comparações entre o bolsonarismo e o nazismo, o vídeo destaca, por exemplo, outra frase muito utilizada pelo presidente, "Deus, pátria e família", lembrando que esta é uma frase do integralismo e de outros movimentos nazistas brasileiros. Ou ainda o fatídico vídeo de Roberto Alvim, ex-secretário de Cultura de Bolsonaro que emulou um discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda nazista.
"Quem não quer ser comparado com nazista não se fantasia de nazista", diz Caco Ciocler ao final da produção.
É perda de tempo discussões conceituais sobre se o bolsonarismo é um movimento fascista ou não
A extrema direita, que depois do fim à brasileira da ditadura, se envergonhava ou permanecia em silêncio, agora está com os demônios soltos
por Paulo Fernando dos Santos, Paulão
- - -
A volta da fome ao Brasil é escandalosa e revoltante. Principalmente por que mostra ao mundo inteiro a incapacidade, a incompetência e o desleixo do atual governo para com o povo brasileiro. O País está sem norte e sem gestão responsável, notadamente, quando se trata de cuidar bem das pessoas que mais precisam.
Os números revelados pelo 2º Inquérito Nacional Sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil nos remete a uma tristeza profunda. São aproximadamente 33,1 milhões de brasileiros passando fome no Brasil em 2022, o que representa mais de 15% da nossa população.
O levantamento aponta para um descaso sem precedentes desse desgoverno do senhor Jair Bolsonaro, quando nos mostra que 58.7% da população sofre com a insegurança alimentar em algum grau neste 2022. Na verdade, isso é um crime contra as pessoas que mais precisam de atenção do poder público.
Mas, na sua cruzada de retrocessos, Bolsonaro destruiu o País, quando desmontou as políticas públicas que surgiram durante os governos do Presidente Lula para cuidar bem das pessoas vulneráveis. Ao tempo em que tirou a comida da mesa dos pobres, ele simplesmente fez crescer os lucros dos banqueiros, investidores do mercado e dos seus apoiadores do agronegócio, essa gente rica do País, para quem ele só “governa”.
Em síntese, o desmonte das políticas públicas de combate à fome e a miséria no Brasil só fez piorar o cenário econômico e acirrou ainda mais as desigualdades sociais. Portanto, não foi cenário da
pandemia e nem os efeitos da guerra na Ucrânia, mas sim o despreparo, a arrogância e o descaso criminoso de Bolsonaro, que apareceu neste mundo para destruir qualquer que fosse o projeto de futuro, sonhado pelas camadas mais pobres deste País.
Combater a miséria foi uma missão bem sucedida do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, logo que assumiu seu primeiro mandato no Brasil. Com políticas de inclusão social, garantindo que cada pode brasileiro fizesse as três refeições por dia, ele conseguiu tirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU, em 2014. Assim, foi registrada a marca de 36 milhões de brasileiros fora da linha da miséria. Isso se deu de forma transparente e responsável, conforme a própria Organização das Nações Unidas, via FAO, reconheceu. Essa marca está na história e o presidente Lula recebeu um prêmio internacional com essa conquista do nosso povo.
Agora, infelizmente, o Brasil volta ao Mapa da Fome de forma vergonhosa e criminosa. Bolsonaro há de ser responsabilizado para responder pela sua parvoíce e omissão ao acabar com o Programa Bolsa Família, ao destruir o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da agricultura familiar, ao destruir educação e a merenda escolar no País e com isso colocar mais de 30 milhões de pessoas na miséria.
Jair Bolsonaro é um ser desprezível que precisa ser freado na sua sanha destruidora. Que o povo brasileiro pense exatamente nisso, quando chegar a hora de dizer #ForaBolsonaro.
O 'Capitólio' de Bolsonaro pode ter um roteiro diferente do de Trump
por Alex Solnik
Duas notícias apontam para a possibilidade de Bolsonaro tentar promover uma insurreição no país caso perca as eleições.
A primeira é a decisão da PM do Rio de Janeiro de distribuir pistolas e três carregadores para até 10 mil policiais da reserva, anunciada ontem, de sopetão. Sem mais, nem menos.
O processo administrativo correu a toque de caixa. Foi iniciado a 18 de maio.
Mas por que distribuir armas para reservistas? Sigilo. Os documentos estão sob “acesso restrito”. E por que?
O comando da PM menciona o artigo da Lei de Acesso à Informação que veda acesso a documentos que possam “comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de informações”.
Nada mais que isso. Um silêncio ensurdecedor.
Vão distribuir armas por questões de “inteligência”, “prevenção” e “investigação” sem expor o motivo. O que me deixa - e qualquer pessoa bem informada - com a pulga atrás da orelha. Dez mil pessoas sem uniforme policial vão circular armadas nas ruas do Rio de Janeiro.
No mesmo dia, ou seja, ontem, ficamos sabendo que há alguns dias, num jantar na casa da ministra do STF, Cármen Lúcia, presentes o presidente do STF, Luiz Fux, e sete senadores, Fernando Bezerra Coelho, ex-líder do governo no Senado disse que não se deve subestimar a capacidade de Bolsonaro de incendiar o país.
Outro, Tasso Jereissati, aconselhou Fux a conversar com a cúpula militar para neutralizar os planos de Bolsonaro.
Renan Calheiros, Kátia Abreu, Randolfe Rodrigues, Marcelo Castro e Eduardo Braga apoiaram a sugestão de Tasso.
O “Capitólio” de Bolsonaro pode ter um roteiro diferente do de Trump.
Assim que for anunciada sua derrota, os reservistas da PM do Rio saem às ruas para protestar, alegando fraude nas urnas eletrônicas.
Promovem protestos violentos, que se alastram pelas PMs em todo o país, exigindo anulação do resultado.
O governo decreta estado de emergência, o Exército é obrigado a reprimir os protestos, o que poderá colocar a tropa e talvez alguns comandantes numa escolha de Sofia: reprimem os reservistas da PM ou aderem ao protesto?
Daí ser imperativo o diálogo do presidente do STF com o comandante das Forças Armadas, que devem permanecer coesas contra uma insurreição bolsonarista que se desenha no horizonte.
E a distribuição de armas a reservistas da PM deve ser coibida.
por Joaquim de Carvalho
O ex-juiz declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal fez um desafio a Lula e a Bolsonaro na live com o correligionário Kim Katuguiri: abrir as próprias contas.
No caso de Lula, a proposta chega a ser risível, já que o ex-presidente e familiares tiveram a vida devassada pela Lava Jato e não se encontrou nenhum crime.
Se Moro gosta de desafio, faço um a ele: apresentar o nome de um único cliente que tenha atendido como contratado da Alvarez & Marsal.
O advogado Rodrigo Tacla Durán, especialista em direito tributário e perseguido pela Lava Jato (fato reconhecido pela Interpol), suspeita que o ex-juiz tenha alugado seu nome para a Alvarez & Marsal ampliar sua atuação no Brasil.
Em dezembro, alguns dias depois de encerrado o contrato com Moro, a Alvarez & Marsal aprovou na Comissão de Valores Mobiliários o registro de uma Spac, sigla em inglês para Special Purpose Acquisition Company.
Será a primeira empresa deste tipo no Brasil e sua finalidade é comprar companhias brasileiras. Funciona assim: os investidores dão uma espécie de cheque em branco para a Spac, sem saber que companhias comprarão.
É uma aposta nos gestores, não nas empresas que serão compradas. No Brasil, depois da Lava Jato, as companhias em geral perderam valor, sobretudo as da área da construção pesada.
O real também foi desvalorizado, o que tornou ativos no País baratos.
O nome de Moro no Brasil não vale quase nada, dado que não há mais dúvida sobre a parcialidade com que agiu e também por ter usado a magistratura para enriquecer.
Mas, para investidores estrangeiros, pode ter algum valor, daí a suspeita de Tacla Durán, que hoje mora na Espanha, onde mantém empresa de consultoria.
Nos últimos três dias, Tacla Durán mencionou a Spac três vezes em seu Twitter, com desafio a Moro.
“Russo (é como ele chama Moro, também conhecido assim pelos procuradores da Lava Jato), muda o disco… para ser presidente da República, precisa muito mais do que isso, não poder ser monotemático! Aproveita e explica os seus serviços para a SPAC da Alvarez & Marsal. Quais empresas a SPAC da sua empregadora irá comprar no Brasil?”, disse.
Em outra postagem, perguntou: "Esse cheque em branco da Alvarez & Marsal é para comprar as empresas que você quebrou na operação que você 'comandou'? Tem compliance essa empresa que você operou?”
Por fim, questionou: “Russo, vai abrir também o que foi recebido para a SPAC da Alvarez & Marsal? Ou vai abrir só o que vai declarar no Brasil e deixar outra parte para declarar nos EUA?”.
Com a palavra, Sergio Moro.
11 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.