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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

06
Jul23

André Valadão, que prega a morte das LGBT, já teve relacionamento com outro homem

Talis Andrade

VIDA DUPLA

O pastor fundamentalista persegue sistematicamente e promove ódio contra a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais

 

Por Marcelo Hailer

 

 

 

Clima de tensão toma conta da família Valadão, após o pastor André Valadão, que atualmente controla a Igreja da Lagoinha, incentivar seus fiéis a matarem pessoas LGBT+. Agora, sua vida privada está sendo exposta por pessoas que já fizeram parte de seu círculo pessoal.

A primeira bomba surgiu na manhã desta quarta-feira (5), quando uma entrevista com a esposa de André Valadão, Cassiane, foi divulgada nas redes. Na conversa, Cassiane Valadão revela que seu casamento foi arranjado pelo pai de André Valadão, o também pastor Márcio Valadão. 

"Quando ele [Márcio] me viu assim numa foto, ele já pensou no Dedé [André], achou que eu combinava com o Dedé. Ele me mandou um livro na época sobre namoro e encheu o livro de fotos do André, desde pequenininho. Cada capítulo, ele colocou um monte de foto do André e mandou pra mim lá em Londrina", diz Cassiane.

"Eu não entendi nada, né? Um livro sobre namoro, o André nos Estados Unidos, eu nunca tinha visto o André. Então, é um homem de fé, ele já viu lá na frente. Depois de muitos anos, o André voltou, enfim, não tinha dado nada e ele [Márcio] insistiu. Ele marcou um almoço quando era impossível eu encontrar com o André no final de um congresso que tinha, sei lá, sete, oito mil pessoas. Ele tirou o André de lá e falou comigo para almoçar com ele, armou tudo. Foi nesse momento que o André me pediu em namoro, em casamento, mas foi hiper arranjado. Eu falo que meu casamento foi arranjado pelo pastor Márcio", conclui a esposa de André Valadão.

 

A vida dupla de André Valadão

 

Entretanto, na manhã desta quinta-feira (6), o jornalista Guga Noblat resgatou um vídeo de 2022 onde o comunicador Bruno Sartori revela já ter ficado com o pastor André Valadão.

"Pare de se fazer de doido! Você pode fingir que é mentira, pode agir como se não tivesse acontecido, pode fingir que não se lembra de mim... Eu não tenho orgulho disso, nós já ficamos um dia... Se tem uma coisa da qual me arrependo na minha vida, é isso. Mas pare de se fazer de doido!", revelou Bruno Sartori.

No entanto, os escândalos da vida privada de André Valadão, que adora atacar as pessoas LGBT+ e defender a "família tradicional", não param por aí e envolvem até uma suruba gay, como revelado por Patrícia Lelis em outubro de 2022. 

"André Valadão, eu queria te perguntar quando é que vamos falar sobre todas as pessoas que você ameaçava e silenciava quando elas expunham seus casos homoafetivos? Em Belo Horizonte, isso é algo muito comum, não é mesmo?!", revelou Patrícia Lelis.

24
Set22

Militar bolsonarista "imbrochável" depois de mostrar órgão genital atira em militantes do PT em Minas Gerais

Talis Andrade

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Quem é o misterioso atirador?Foto: Reprodução

A polícia cercou a casa do arruaceiro, que se negou a descer do primeiro andar, e do alto de alguma patente militar desacatou a soldadesca paralisada 

 

Nesta sexta-feira (23), um homem ameaçou pessoas que estavam fazendo campanha para o Partido dos Trabalhadores (PT) nas ruas de Montes Claros, em Minas Gerais.

Segundo relatos, ele apontou uma arma para cima enquanto mostrava o pênis para mulheres que trabalhavam na panfletagem no Bairro São Geraldo, Minas Gerais, quando os militantes passaram por sua rua em frente à sua casa.

A Polícia Militar (PM) foi acionada e afirma que a ocorrência ainda está acontecendo e, por enquanto, não divulgará mais informações. 

A esposa do homem saiu para conversar com os policiais, enquanto ele ficou em casa, e vestia uma camisa do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).

O morador disse que “não aceita a campanha do PT” em sua rua. Segundo outros moradores, ele tem costume de ameaçar os vizinhos.

Passou o dia 23,  24,  25,  26, 27, e hoje 28, a polícia de Romeu Zema continua muda. Um disciplinado e recatado silêncio, depois que o arruaceiro afirmou que era imbrochável.

Mulheres que promoviam panfletagem, e passantes, não conseguiram ver a bananinha do pm. 

 

15
Mai22

Antes da "lanchaciata" esvaziada, Bolsonaro é vaiado na Feira do Guará no DF

Talis Andrade

 

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O presidente estava acompanhado do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, e pelo general Braga candidato a vice no lugar de Mourão

 

Por Marcelo Hailer /Revitsa Forum

A popularidade de Bolsonaro, assim com indicam todo as recentes pesquisas eleitorais, de fato não está em alta. Neste domingo (15), depois de uma "lanchaciata" esvaziada, o presidente foi vaiado por cidadãos que estavam na Feira do Guará. 

Ao chegar no local, uma multidão cercou o presidente e o "homenageou" com gritos de "fora, Bolsonaro". No vídeo também é possível notar que alguns apoiadores tentaram reverter a cena gritando "mito".Charge de Miguel Paiva.Image

09
Abr22

Gleisi Hoffmann afirma que PT vai acionar justiça após ameaças nazistas: "Não vão nos intimidar"

Talis Andrade

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Grupos extremistas enviaram ameaças de morte ao ex-presidente Lula, ao vereador Leonel Radde e à deputada federal Maria do Rosário

 
 

Após um grupo de neonazistas ameaçar de morte o ex-presidente Lula, o vereador e policial Leonel Radde (PT-RS) e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), a presidenta do partido, Gleisi Hoffman, anunciou em suas redes que a sigla não se intimida e que todas as medidas serão tomadas para identificar os criminosos. 

"Neonazistas ameaçaram assassinar Lula, os companheiros Maria do Rosário, Leonel Radde, que faz brilhante trabalho contra grupos extremistas. PT tomará as medidas pra que os criminosos sejam identificados e punidos. Não vão nos intimidar, nem nos calar!

 

"Sua morte está planejada"

 

O vereador Leonel Radde coordena a Operação Bastardos Inglórios, um canal de denúncias, em parceria com a polícia, que visa identificar e combater a atuação de grupos neonazistas no Rio Grande do Sul.

Nas novas mensagens recebidas, os extremistas chegaram a dar uma data para a morte do vereador: dia 31 de outubro deste ano. "Sua morte está planejada, será dia 31 de outubro de 2022, 21h, no Rio Grande do Sul", diz uma das mensagens. 

"Vamos te matar, seu lixo. Sua cara vai ficar cheia de balas", dizem os detratores, que prometem ainda matar o ex-presidente Lula (PT), a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e também o ativista do movimento negro Antonio Isupério, que foi vou alvo de ameaças de grupos neonazistas em outras ocasiões. 

"Se prepara, você, Lula e o Isupério estão ferrados, vamos acabar contigo, seus vermes, lixo, macacos de merda (...) Lula vai morrer", dizem, em meio a inúmeras mensagens do tipo. 

Em outra, deixam claro que pertencem a grupos nazistas. "Eu acabo com tua vida se mexer com o cara que vendeu objeto nacional socialista [referência ao Partido Nacional Socialista, de Adolf Hitler]. Se você continuar prendendo fascistas, acabo com tua raça e da Maria do Rosário", escrevem, junto a fotos e gifs de armas e um vídeo de uma mulher negra sendo enforcada e assassinada por supremacistas brancos. 

"Novamente avisamos aos nazifascistas: NÃO SEREMOS SILENCIADOS. A Operação Bastardos segue ativa e logo teremos novidades", escreveu Leonel Radde ao divulgar as ameaças. 

A deputada federal Maria do Rosário também se pronunciou sobre as ameaças. "Sou novamente alvo de ameaças de morte na internet. Não me intimidei antes, e não o farei neste momento em que o ódio sucumbe e as trevas estão perto de seu fim", declarou Rosário.

Maria do Rosário
Sou novamente alvo de ameaças de morte na internet. Não me intimidei antes, e não o farei neste momento em que o ódio sucumbe e as trevas estão perto de seu fim. Fui eleita para defender a democracia e combater o fascismo. Sigo firme nesta luta!

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17
Fev22

Bolsonaristas querem proibir em lei a denúncia de nazistas

Talis Andrade

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Deputada Bia Kicis (PSL-DF) encabeça as assinaturas do projeto

 

por Hora do Povo

Um grupo de deputados bolsonaristas, liderados por Bia Kicis (PSL-DF), apresentou um projeto de lei que torna crime “acusar alguém, falsamente, de ser nazista”.

Com certeza, trata-se de um álibi pró-nazista. Denúncia falsa é crime já previsto na lei e como o problema hoje não é “denúncia falsa”, mas sim as manifestações nazistas que se proliferam sob este governo, percebe-se que os bolsonaristas, com esse projeto, estão incomodados com a repulsa da sociedade ao nazismo e estão saindo em sua defesa.

O projeto prevê prisão de 2 a 5 anos mais multa para quem “acusar alguém, falsamente, por qualquer meio, de ser nazista”.

O texto não explica exatamente o que deveria ser considerado denúncia falsa ou não.

Se há projeto urgente a ser elaborado, tem que haver um para coibir as manifestações nazistas. Mas os bolsonaristas querem abafar o repúdio ao nazismo. 

E mais : querem intimidar a condenação contra o nazi-fascismo, que o Brasil num grande momento da sua história, através da Força Expedicionária Brasileira, foi combater na Itália.

O objetivo é dar argumentos na lei, se por acaso esse projeto for aprovado, o que é difícil, para os nazistas se safarem alegando que é “denúncia falsa”. E quem denunciou ou condenou iria amargar a cadeia no lugar dos criminosos nazistas. O nazismo foi responsável por dezenas de milhões de mortos, muitos nas atrocidades das câmaras de gás hitleristas.

Assim, o ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, que imitou Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha Nazista, em um vídeo institucional, estaria até hoje no cargo e condecorado como heroi.

Roberto Alvim foi demitido depois da reação negativa da sociedade ao vídeo.

O ex-secretário de Cultura de Jair Bolsonaro imitou a postura corporal de Goebbels e colocou o quadro de Jair Bolsonaro no mesmo lugar em que o nazista mantinha o de Hitler. O secretário bolsonarista ainda repetiu, com poucas alterações, uma fala de Goebbels sobre a “arte nacional”.Roberto Alvim diz desconfiar de 'ação satânica' por trás de vídeo e de sua  demissão - 20/01/2020 - Ilustrada - FolhaAlvim expôs como nunca lado autoritário do governo Bolsonaro, avaliam  especialistas - Politica - Estado de MinasFolha de S.Paulo on Twitter: "Essa é a charge de @LaerteCoutinho1 feita  nesta sexta (17) sobre o vídeo de Roberto Alvim, o secretário de Cultura  demitido por Bolsonaro, após discurso em que

O comentarista Adrilles Jorge, demitido da Jovem Pan por ter feito uma saudação nazista no final do programa em que o tema foi discutido, poderia condenar quem criticou seu gesto nazista.

Ao invés de condenar a apologia nefasta, os bolsonaristas saíram em defesa do comentarista e disseram que o gesto foi “deturpado”.

No momento em que o programa estava sendo encerrado, Adrilles levantou o braço da mesma forma como os nazistas faziam para saudar Hitler, conhecida como “Sieg Heil”.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, defendeu Adrilles Jorge, argumentando que ele fez apenas um “tchau” com o braço. No vídeo que publicou sobre o caso, Eduardo cortou o momento em que o apresentador William Travassos falou que aquilo era “surreal”.

Segundo Eduardo Bolsonaro, “Adrilles não incentivou nazismo ou defendeu a criação de um partido nazista. Aproveitadores na esteira de polêmicas recentes se aproveitam para cancelá-lo”.

Eduardo ainda utilizou a hashtag #AdrillesDeVolta e compartilhou o vídeo em que o comentarista argumenta que era apenas um “tchauzinho”.Depois de ganhar mídia ao fazer gesto interpretado como saudação nazista,  Adrilles diz que vai se candidatar a deputado - Brasil 247

 

O Projeto de Lei é de autoria de Bia Kicis (PSL-DF), com coautoria de Carla Zambelli (PSL-SP), Alê Silva (PSL-MG), Bibo Nunes (PSL-RS), Junio Amaral (PSL-MG), Daniel Silveira (PSL-RJ) e Guiga Peixoto (PSL-SP).

Pelas redes sociais, Bia Kicis, que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, disse que “a liberdade de expressão não pode ser franqueada a ponto de sua garantia ser um instrumento para ofensas pessoais e, muito menos, para permitir acusações falaciosas, que impliquem consequências nefastas, notadamente na vida particular e no trabalho de quem se torna alvo desse tipo de abuso”.

Segundo ela, estão acontecendo “assassinatos de reputações” e os “brasileiros já estão com medo de se manifestar, de dar opinião (…) e serem tachados, em massa, para sempre e sem direito de defesa, de nazista”.

Todo mundo sabe que os bolsonaristas defendem uma ditadura no país que é a negação da liberdade de expressão, de manifestação, da democracia. Sem falar que ditadura é a maior expressão do “assassinato de reputação”.

Em julho do ano passado, a deputada nazista alemã, Beatrix Von Storch, teve encontros com a deputada federal Bia Kicis, com o deputado Eduardo Bolsonaro e com o presidente Bolsonaro (este último a recepcionou em encontro fora da agenda).Quem é a líder da extrema-direita da Alemanha que esteve com BolsonaroAltamiro Borges: Bolsonaro e o neonazismo

Beatrix von storchBeatrix von Storch: quem é a líder da extrema-direita alemã que se reuniu  com BolsonaroFolha de S.Paulo on Twitter: "Instituto Brasil-Israel diz que encontro  entre Bolsonaro e Beatrix von Storch afeta a memória do Holocausto  https://t.co/JJvm8qVlBa" / TwitterBia Kicis envia carta ao CONIB e defende deputada da ultradireita alemã -  Politica - Estado de Minas

 

14 entidades judaicas se somaram à Confederação Israelita do Brasil (Conib) no repúdio à recepção da deputada nazista. Duas das mais destacadas entidades judaicas norte-americanas, o American Jewish Committee (AJC) e a Anti-Defamation League (ADL) se uniram solidariamente à Conib no protesto.

Se por infâmia o projeto de Bia Kicis estivesse em voga, essas entidades e personalidades que repudiaram o encontro macabro teriam que responder na Justiça por isso e ir para a prisão.

Adrilles e Monark: medíocres alçados à fama defecam ao vivo e se dão mal -  Ricardo Kertzman - Estado de Minas

Adrilles faz gesto parecido com o Sieg Heil

O mapeamento do nazismo no Brasil

 
 

Os nazistas e a lacração nas redes sociais

 
 
 
03
Nov21

Massacre em Minas: operação policial tem indício de adulteração de cena do crime em Varginha

Talis Andrade

 

 

Por Marcelo Hailer

A ação das polícias Militar e Rodoviária Federal, que ocorreu na madrugada deste sábado (31) em Varginha, Minas Gerais, e deixou 26 mortos, tem indícios de adulteração da cena do crime, aponta especialista. Na operação, nenhum policial foi morto ou ferido.

Segundo informações da Polícia Militar, a operação tinha por objetivo desmantelar uma quadrilha de assalto a bancos que estava na cidade de Varginha (MG).

A operação foi dividia em dois momentos: na primeira abordagem foram mortas 18 pessoas e apreendidos dez fuzis, munições, granadas e dez veículos roubados.

Por sua vez, a segunda operação ocorreu em uma chácara onde, segundo a PM, “houve intensa troca de tiros”, e sete pessoas foram mortas.

O Ministério Público de Minas de Gerais, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa investigam se houve excesso por parte na polícia.

A Polícia Militar de MG instaurou inquérito para apurar como desenrolou a operação, que até este momento identificou 20 dos 26 mortos.

A porta-voz da PM, capitã Layla Brunnela, defendeu a legalidade da operação, e afirmou que ela não é mensurada “pela quantidade de mortos, mas por quantas vidas nós salvamos. Deixou de acontecer um crime grandioso”.

Um fato que chamou a atenção de especialistas em segurança pública é que os corpos foram removidos da cena, e que houve comparação com a chacina de Jacarezinho (RJ).

“Há a semelhança pelo elevado número de óbitos em uma operação policial. No Jacarezinho, os mortos eram suspeitos de integrar o tráfico de drogas. Já em Varginha, envolve um grupo planejando uma das ações do novo cangaço”, disse Cássio Thyone Ameida de Rosa, perito federal aposentado ao UOL. (Essa comparação com cangaço é desconhecer a história social do Nordeste. O cangaço jamais assaltou bancos. Era um movimento associado ao coronelismo político) 

Queima de arquivo?

Joaquim de Carvalho, jornalista do Brasil 247 e da TV 247, foi às redes sociais para divulgar suas suspeitas de que o massacre em Varginha (MG), operação policial que teve com saldo a morte de 26 suspeitos, tenha sido queima de arquivo. O detalhe é que nenhum policial ficou ferido.

Além disso, Carvalho se solidarizou com Marcelo Hailer, jornalista da Fórum, que vem sendo atacado por grupos bolsonaristas, apenas por denunciar o massacre policial.

Não houve sobreviventes entre os supostamente criminosos – um deles era o caseiro da chácara. Vi algumas fotos das pessoas assassinadas. Tiros na cabeça, aparentemente à curta distância – um deles ficou com maxilar destruído”, destacou o jornalista.

“Outro fato que chama a atenção: Os carros apreendidos em uma das chácaras onde houve o tiroteio eram quentes – não tinham sido roubados. A pergunta é: Por que mataram todos, sem deixar um único sobrevivente?”, questionou Carvalho.

“Uma resposta possível é que tenha sido queima de arquivo. Importante: na investigação sobre o assalto a bancos em Botucatu, no ano passado, a polícia teria encontrado munição de lotes pertencentes à Polícia Civil de SP e coletes à prova de bala de empresa de segurança”, detalhou.

“Também teria sido apreendido com uma advogada, em outra operação em SP, notebook com mensagens que indicariam extorsão por parte de policiais civis. O caso foi relatado ao Ministério Público. Essa advogada, presa, seria ligada à quadrilha de ladrões de banco”, acrescentou Carvalho.

“As ameaças ao jornalista começaram depois de um post agressivo de Eduardo Bolsonaro. Será que essa família é incapaz de uma atitude que não implique no estímulo à barbárie?”, finalizou.

Mortos desconhecidos

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Polícia Federal (PF)já identificaram 15 corpos de suspeitos mortos em Varginha, no Sul do estado, no último domingo (31/10), em operação das autoridades contra o novo cangaço. Agora, faltam 11 identificações.De acordo com a nota oficial das autoridades, nove laudos de identificação foram expedidos pela PCMG. Outros sete pela PF. Os corpos se encontram no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette,na Região Oeste de Belo Horizonte, para retirada pelas famílias. 

Dos 15 corpos, apenas seis já foram entregues aos familiares. A Polícia Civil informa que a retirada precisa ser feita por meio de apresentação de documentos de parentes de primeiro grau e do próprio suspeito para comprovar o vínculo. 

A PCMG também investiga “a vida pregressa dos indivíduos, bem como dos fatos e de suas circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos”. 

Segue a lista de identificados abaixo:

  • Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG)
  • Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO)
  • Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF) - liberado
  • Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) - liberado 
  • Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG)
  • Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG)
  • Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF)
  • Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG)
  • José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA)
  • Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM) - liberado
  • Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) - liberado
  • Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG) - liberado
  • Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO)
  • Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) - liberado
  • Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO)

 

 

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