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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

03
Nov19

"Bolsonaro pegou as gravações para adulterá-las – e não para evitar adulteração"

Talis Andrade

A confissão de culpa

clovis milicia porteiro marielle Franco.jpg

 

Jean Wyllys

 


Bolsonaro disse que 'pegou gravações' do condomínio

Só os políticos oportunistas, os eleitores idiotas e os fiéis da seita bolsonarista acreditam que Jair Bolsonaro pegou, segundo ele mesmo, a gravação das ligações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde tem uma casa, para que elas não fossem adulteradas. Todos as pessoas inteligentes e atentas sabemos que ele pegou a gravação exatamente para fazer o contrário do que diz: pegou-a para adulterá-la e impedir que ela comprove sua relação – já apontada por várias outros indícios – com o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Ignorando completamente a advertência do ministro decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, ao pegar a gravação, seguramente com a cumplicidade de seu ministro da Justiça, Sergio Moro, Bolsonaro mais uma vez se comporta como um "monarca presidencial" e trata o Brasil como uma selva em que pode praticar safári ao seu bel-prazer em companhia de seus herdeiros e com a ajuda de suas milícias, desrespeitando clara e debochadamente do Estado Direito.

Bolsonaro levou as práticas criminosas frequentes em seus mandatos como deputado federal para a presidência da República, transformando-as em terrorismo de estado com a ajuda de Sergio Moro, o ex-juiz da Operação Lava Jato que prendeu Lula num processo fraudulento e sem provas, mas que segue silente em relação ao enriquecimento ilícito da família Bolsonaro e a relação íntima desta com Queiroz, bandido que, mesmo foragido, segue gerindo informalmente os mandatos de Flavio e Eduardo Bolsonaro. Moro segue também blindado pela Rede Globo, que está ciente de que falar a verdade sobre esse canalha é pôr abaixo a narrativa mentirosa que ela ajudou a construir para impedir que o PT ganhasse mais uma eleição presidencial.

No dia do primeiro ataque à democracia perpetrado pelas facções das elites politicas e econômicas, com o apoio da parte ignorante, ressentida e hipócrita da classe média, que vinham perdendo as quatro últimas eleições presidenciais – no dia 17 de abril de 2016 – Bolsonaro elogiou um torturador sob os olhos de todas elas. De quebra, dirigiu-me uma vez mais um insulto homofóbico. Reagi com uma cuspida em sua cara de fascista que estampava o riso de quem gozava da cumplicidade dos que deveriam tirá-lo dali algemado pelo que fez.

Bolsonaro e seu filho Eduardo pegaram as gravações da sessão do golpe e fizeram uma adulteração criminosa – posteriormente comprovada por laudo da perícia da polícia do Distrito Federal – de modo a me acusar de ter premeditado a cuspida e, com isso, levaram-me (eu, a vítima!) ao Conselho de Ética da Câmara, com ampla cobertura de uma imprensa que fazia da perseguição homofóbica um espetáculo para me humilhar. Não se tratava da primeira vez que Bolsonaro falsificava documentos públicos para me incriminar.

Bolsonaro também contou mais de uma vez com seus aliados ideológicos (se não, de seus compadres de organizações criminosas) no Ministério Público para fazer denunciações caluniosas contra mim a partir de fake news que seu gabinete mesmo disseminava com recursos públicos. Aliás, também aí não faltaram "jornalistas" nos grandes jornais e portais na Internet prontos para noticiar essas denunciações criminosas de modo a me constranger e me intimidar porque, à época, eu era uma das vozes mais ativista fora do PT contra o golpe de 2016.

Não é de espantar, portanto, que, logo após a denúncia feita pelo Jornal Nacional – de que um dos assassinos de Marielle Franco, no dia em que a executaram, dirigiu-se, antes, à casa de Bolsonaro no condomínio de luxo em que mora na Barra da Tijuca; não é de espantar que, logo após essa revelação, a promotora do caso, Carmen Eliza Bastos de Carvalho, bolsonarista convicta, daquelas de postar foto no Facebook vestida com a camiseta do "mito", tenha vindo a público desqualificar a denúncia do telejornal.

Ora , a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Marília Castro Neves, espalhou fake news difamando Marielle Franco e "justificando" seu assassinato brutal menos de quatro horas depois de sua morte. Esta mesma desembargadora – que segue impune em sua ostentação cafona – antes sugeriu a minha execução "profilática" num grupo de magistrados.

Logo, só não ver quem não quer ver: Bolsonaro irá deliberadamente adulterar, de modo a se safar, a gravação das ligações feitas da portaria de seu condomínio de luxo no dia em que seus vizinhos sicários assassinaram Marielle Franco e Anderson França.

O ato de pegar a gravação é, em si mesmo, uma confissão de culpa, por parte de Bolsonaro, no assassinato dessa vereadora honesta, que trabalhava pela dignidade dos mais pobres e das mulheres e que era um símbolo de mobilidade social e de renovação na política brasileira. E é como confissão de culpa que o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional, as Forças Armadas, a Procuradoria Geral da República, o Ministério Público do Rio Janeiro, a Ordem dos Advogados do Brasil e a imprensa – ou ao menos os os que ainda têm decência e apreço à democracia nessas instituições – deveriam tratar esse ato de Bolsonaro.

Essas instituições, contudo, encontram-se numa encruzilhada porque, salvas as raras exceções, 1) participaram deliberadamente e num "grande acordo nacional, com Supremo e tudo", cada uma à sua maneira, do golpe contra o governo Dilma em 2016, primeira fissura antidemocrática, alinhando com Bolsonaro e sua base eleitoral gerida por organizações criminosas nas eleições de 2018; e 2) estão eivadas, por dentro, pela ideologia da extrema-direita e há muito tempo elas mesmas abrigam títeres dessas organizações criminosas que pretendem solapar de vez o Estado Democrático de Direito.

A hora de sair da encruzilhada é esta!

 
15
Abr19

Juíza que difamou Marielle barrou demolição de prédio no mesmo condomínio de imóveis que desabaram

Talis Andrade

Marília de Castro Neves Vieira, que também atacou Jean Wyllys e Guilherme Boulos, votou contra a demolição de prédios próximos aos que ruíram, favorecendo proprietários milicianos

marilia-desembargadora.jpg

 

Revista Forum - Marília de Castro Neves Vieira, a desembargadora que difamou Marielle Franco com postagem de notícias falsas, além de ter atacado o ex-deputado federal Jean Wyllys e o líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, votou contra a demolição de prédios que se localizam no mesmo condomínio dos edifícios em Muzema, no Rio de Janeiro, que desabaram nesta sexta-feira (12), matando onze pessoas, e os bombeiros trabalham com o número de pelo menos 13 desaparecidos.
 

A desembargadora, inclusive, foi alvo de denúncias no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suas postagens ofensivas.

Boa parte dos prédios do local é irregular e controlada pelas milícias chefiadas pelo major Ronald Paulo Alves Pereira, que já foi homenageado por Flávio Bolsonaro, quando o filho do presidente era deputado estadual.

ronald paulo alves pereira, major pm.jpg

ronald paulo alves pereira maj ronald.png

 

Em sua decisão, a desembargadora afirma que “a edificação de um edifício que conta com quatro andares, possuindo em cada um deles, quatro apartamentos de frente, não se faz de um dia para outro, devendo levar cerca de um ano, no mínimo, para tanto”.

 

18
Mar18

Marielle foi eleita com 46.500 votos, dentre os quais apenas 1.600 foram de eleitores da Maré e arredores

Talis Andrade


MBL e deputado propagam mentiras em campanha difamatória

 


Sem qualquer evidência, desembargadora liga vereadora a "bandidos" e ativa fábricas de 'fake news'

 

PSOL diz que vai acionar CNJ contra magistrada. Boatos e ataques correm pelo WhatsApp

 

Marielle-Violencia.jpg

 por Heloísa Mendonça e Flávia Marreiro

 

Nas 19 horas que se seguiram à morte de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, mais de meio milhão de tuítes circularam mencionando o assassinato da vereadora do PSOL, de acordo com estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV Dapp). Do total, 88% eram mensagens de apoio e luto e apenas 7% fizeram uso da redes para criticar o PSOL, a esquerda e ativistas dos direitos humanos em geral como "defensores de bandidos". 

 

Passados alguns dias, o panorama evoluiu. Alguns atores da direita radical, incluindo o MBL (Movimento Brasil Livre) e o deputado da bancada da bala Alberto Fraga (DEM), passaram a protagonizar uma ativa campanha difamatória contra Marielle Franco. Não se trata de questionar visões de mundo ou até mesmo criticar a comoção com o crime político, posições esperadas num debate. O que foi ativado foi uma fábrica de informações falsas e boatos que aludem, sem qualquer base factual, ao envolvimento da vereadora com "bandidos".


Um dos focos para a propagação das notícias falsas foi a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Marília Castro Neves, uma das pessoas a disseminar uma acusação sem provas sobre vereadora. Ela afirmou, em um comentário no Facebook, que Marielle Franco "estava engajada com bandidos" e "não era apenas uma lutadora". Segundo a desembargadora, "a tal Marielle descumpriu 'compromissos' assumidos com seus apoiadores", que, segundo Marília, seriam do Comando Vermelho.

 

 

Na noite de sexta-feira, o deputado Alberto Fraga, presidente do DEM no Distrito Federal e presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública, também resolveu usar informações falsas na campanha contra a vereadora. “Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex-esposa do Marcinho VP, usuária de maconha, defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente 6 funcionários, mas quem a matou foi a PM”, escreveu no Twitter. Na manhã deste sábado, o tuíte de Fraga já tinha mais de mil curtidas e centenas de compartilhamentos, mas acabou sendo deletado. No início da tarde, o deputado escreveu que o assunto tinha gerado muita polêmica. "Vamos deixar a Polícia trabalhar e com certeza essas acusações, de ambos os lados, serão sanadas. Como prova, vou retirar o post", disse.

 

Ainda que há dias a biografia de Marielle esteja nos jornais, o Aos Fatos, site de checagem de notícias, explicou ponto a ponto as informações inverídicas ou sem qualquer evidência usadas: Marielle nunca foi casada com nenhum ex-traficante. A vereadora tinha 38 anos de idade, era casada com Mônica Benício e tinha uma filha de 19 anos, chamada Luyara Santos. Isso significa que ela engravidou entre os 18 e 19 anos - e não aos 16. Ainda segundo o site de checagem, não há qualquer nexo entre a disputa de territórios do Comando Vermelho na Maré e a eleição de Marielle. A vereadora foi eleita com 46.500 votos, dentre os quais apenas 1.600 foram de eleitores da Maré e arredores. Transcrevi trechos.Leia mais

 

genildo-14.jpg

 

18
Mar18

Procurador eleitoral desmente desembargadora sobre Marielle

Talis Andrade

 

Sidney Madruga foto Tiago Melo Bahia Noticias (4).

 


Jornal GGN - Após a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Marilia Castro Neves, divulgar nas redes sociais que a vereadora do PSOL, chamada por ela de "a tal Marielle" estaria "engajada com bandidos", o procurador eleitoral, Sidney Madruga, desmentiu as acusações.



"Só para esclarecer os áudios odiosos e racistas que estão “fabricando”’contra ela: Nunca foi apontada como candidata de traficante ou milícia. Acompanho e investigo isso que é objeto de reuniões mensais com a cúpula de segurança", afirmou.



Leia a resposta completa do procurador eleitoral:


Pessoal só para esclarecer:

A repercussão é grande pois se trata de uma personalidade na política fluminense e árdua defensora dos direitos humanos

E só pra esclarecer os inúmeros áudios odiosos e racistas que estão “fabricando”’contra ela:

Nunca foi apontada como candidata de traficante ou milícia. Acompanho e investigo isso que é objeto de reuniões mensais com a cúpula de segurança.

 

 

17
Mar18

A voz do povo vale mais que a língua de trapo de uma desembargadora que recebe auxílio moradia de luxo

Talis Andrade

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Glenn Greenwald comenta: "Desculpe, mas nenhuma pessoa que diga um vômito difamatório e mentiroso como este pode ser uma desembargadora. Marilia Castro Neves é um lixo".

 

Multidões nas ruas do Brasil choram a morte de Marielle. 

 

Para o povo em geral, o assassinato de Marielle coisa de polícia de dia e milícia de noite. Que a polícia entra nas favelas derrubando portas e atirando.

 

A velha desembargadora Marília que recebe salário acima do permitido pela Constituição, mais auxílio moradia de alto luxo, nada sabe do sofrimento do povo sem terra, sem teto, sem emprego, sem nada. São milhões de brasileiros que o golpe de Temer atirou na miséria. 

 

Da desembargadora do Tribunal que talvez irá julgar os assassinos de Marielle, os mandantes e executores, o antecipado perdão. 

 

conversa de comadre .jpg

 

conversa de comadre 1.jpg

conversa de comadre 2.jpg

 Seguindo o modelo nazi-fascista da desembargadora a fala de um deputado da extrema direita:

alberto-fraga-.jpg

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17
Mar18

A desembargadora tem de ser levada “aos costumes”

Talis Andrade

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por Fernando Brito/ Tijolaço

 

A manifestação da desembargadora Marilia Castro Neves, dizendo que a vereadora Marielle Franco estava "engajada com bandidos", que " eleita pelo Comando Vermelho" e que tem "certeza de que seu comportamento" foi "determinante para seu trágico fim" não é apenas um sinal dos tempos de ódio, que merece ser repudiado por qualquer pessoa que tenha um mínimo de respeito à vida humana e, também, aos mortos.

 

Ela deve ser chamada a explicar com base em que faz essas afirmações e, se não tem informações para fazê-as senão o que leu "no texto de uma amiga", responder cível e criminalmente por isso. Além, é claro, do processo administrativo que deve sofrer no Conselho Nacional de Justiça.

 

Sequer cabe discutir o que ela diz: ou explica porque o disse ou terá de se admitir ter sido uma leviana. E mesmo a segunda hipótese basta para sofrer sanções, porque não é possível que alguém que emite opinião pública sobre assunto tão delicado com tamanha irresponsabilidade seja capaz de julgar pessoas.

 

O mais grave é que a relativa inação do Judiciário, até agora, mostra que a desembargadora não é apenas uma pústula na Justiça. É apenas a ponta de um iceberg que aqui se apontou: a cumplicidade de parte da magistratura com a manutenção dos esquemas subterrâneos que envolvem a falta de segurança pública, dos quais, muito provavelmente, partiu a ordem de matar Marielli.

 

Não se está falando aqui de cumplicidade material – embora haja sobre isso, casos conhecidos – mas de cumplicidade moral com a cultura do extermínio legitimado. A dona Marilia não é uma mocinha tresloucada, em favor de quem se possa invocar a ingenuidade de repetir bobagens. Foi a desembargadora depois de quase 20 anos exercendo a função de promotora de Justiça. Imagina-se, pelo teor de ódio irresponsável que exala, com que critérios.

 

No Facebook, como era de se esperar, ela manifesta seu "apoio incondicional" (incondicional, para quem tem a lei como condição, já mostra muita coisa) a Sérgio Moro e diz que "honra" a sua toga. Estanha Justiça onde honrar a toga é vilipendiar por um "ouvi falar" a memória de uma mulher assassinada.

 

desemmontro.jpg

 

17
Mar18

Desembargadora baseou ‘denúncia’ em fake news do WhatsApp

Talis Andrade

Marilia Castro Neves.jpg

 Desembargadora Marília Castro NEVES: "Marielle, um cadáver tão comum quanto outro qualquer" 

 

 

Justissa do Brazil cada vez se parece mais com a justissa dos países do Terceiro Mundo sob intervenção estrangeira e/ ou governados por ditadores vassalos de algum império ou multinacional.

 

Não foi um gesto gratuito da presidenta do Superior Tribunal de Justiça, ministra Cármen Lúcia, anunciar a prisão de Lula em um banquete das empresas internacionais proprietárias das riquezas do Brazil.

 

São previsíveis que todas as investigações de Sérgio Moro resultam em multas da Justiça dos Estados Unidos, país que termina sendo moradia de políticos e togados, a exemplo do ex-presidente do STJ Joaquim Barbosa, que 'comprou' luxuoso apartamento em Miami.

 



Desembargadora baseou ‘denúncia’ de que Marielle era ligada ao CV em fake news do WhatsApp

Desembargadora-Marilia-Castro-Neves-acusou-Mariell

Escreve Kiko Nogueira: A fake news de que Marielle Franco era ligada ao Comando Vermelho, espalhada pela desembargadora Marília Castro Neves, está sendo repercutida por toda a extrema direita.

 

No Twitter, logo após a doutora Marília, o deputado Alberto Fraga, presidente do DEM no Distrito Federal e presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública, escreveu essa estupidez:

 

“Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex-exposa do Marcinho VP, usuária de maconha, defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente 6 funcionários, mas quem a matou foi a PM”.

 

A fonte da turma é um áudio de WhatsApp, transferido depois para o YouTube e outras plataformas, de uma suposta “conversa vazada” entre traficantes do CV.

 

Sujeito não precisa ser muito inteligente para perceber que é mais falso que o umbigo de Adão. Escute o áudio

 

 

EXECUÇÃO DE MARIELLE EXPÕE UM JUDICIÁRIO ESTÚPIDO E PRECONCEITUOSO: “Qualquer outra coisa diversa da esquerda é mimimi para agregar valor a um cadáver…” Afirma desembargadora.O problema é o casamento da burrice com a má fé.

 

Escreve Fábio St Rios: A desembargadora Marilia Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, denunciou Marielle Franco, por envolvimento com o Comando Vermelho. Até aqui, poderia ser tudo normal, se a denúncia não fosse baseada numa gravação que circulou no whatsapp que, com certeza, é falsa, não só pelas características risíveis mas, pela própria forma em que circulou socialmente.

 

Para piorar, a reação da própria desembargadores, expôs a forma como agem em ódio de classe, muito característico da sociedade média e alta da sociedade carioca.

 

“Qualquer outra coisa diversa da esquerda é mimimi para agregar valor a um cadáver…”

 

um cadáver comum .png

Obviamente, após a postagem e a péssima repercussão, a desembargadora resolveu apagar a postagem e à coluna de Mônica Bérgamo, tentou se explicar da seguinte maneira:

 

“Eu postei as informações que li no texto de uma amiga”, afirma.


“A minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte dela. Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E ela também lutava, trabalhava, salvava vidas”.

 

A emenda saiu pior que soneto. Sua justificativa parece mais com um ciúme louco, de um reconhecimento que Marielle tem do povo e que a desembargadora jamais terá, a menos que mude, por completo, seus conceitos sobre a sociedade. Sobre a desembargadora, o jornalista enviado da CNN, Gleen Greenwald, que foi responsável por divulgar todos os documentos do caso Edward Snowdem da espionagem da NSA, declarou:



“Acordei com mais raiva, não menos, sobre essa difamação. Eu era um advogado e eu sei o quanto os juízes sujos podem corromper o sistema de justiça. Como alguém pode esperar justiça com uma pessoa com essa mentalidade? Marilia Castro Neves deve ser removida.


Desculpe, mas nenhuma pessoa que diga um vômito difamatório e mentiroso como este pode ser uma desembargadora. Marilia Castro Neves é um lixo.” Desabafou no twitter, o jornalista.

 

Greenwald é vencedor do Prêmio Pulitzer de Jornalismo.

 

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