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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

19
Fev23

O lugar das Forças Armadas

Talis Andrade
 
 

 

 (crédito: Caio Gomez)
Caio Gomez

por Sacha Calmon /Correio Braziliense

Fernando Exman, Renan Truffi e Andrea Jubé publicaram interessante assunto. "Foi feito o necessário. E foi feito ligeiro." Assim justificou uma alta fonte do governo a decisão de que fosse substituído o comandante do Exército apenas três semanas depois de iniciado o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A saída foi anunciada num sábado pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, depois de um dia de tensão no governo e na caserna. Em um rápido pronunciamento, Múcio reconheceu uma "fratura no nível de confiança" nas relações com o então comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, e formalizou a demissão do oficial e a nomeação do general Tomás Miguel Ribeiro Paiva para o posto.

Ao falar à imprensa, Múcio citou alguns dos fatores que levaram à demissão de Arruda. "Depois dos episódios, a questão dos acampamentos, do dia 8 de janeiro, as relações com o comando Exército sofreram uma fratura."

A decisão também decorre da resistência de Arruda em suspender a nomeação do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid para comandar o 1º Batalhão de Ações e Comandos (BAC), que faz parte do prestigiado Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia (GO), considerado uma "tropa de elite" da força terrestre. Conhecido como coronel Cid, o oficial foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e está sendo investigado por um suposto "caixa dois" com o cartão corporativo da Presidência, segundo a imprensa.

Segundo a apuração da Polícia Federal, o militar teria feito saques com o cartão corporativo da Presidência, e feito pagamentos de contas pessoais da família de Bolsonaro com esses recursos. Uma investigação mira o pagamento de fatura de um cartão de crédito emitida em nome de uma amiga da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro... Para integrantes do primeiro escalão do governo, o que definiu o destino de Arruda foi o que consideram falta de compromisso em tomar as providências esperadas pelo comandante supremo das Forças Armadas, o presidente Lula.

Na sexta-feira, circulou nas redes sociais um vídeo em que o general Tomás Paiva orientou os soldados a respeitarem o resultado das urnas. A mensagem se deu durante uma cerimônia militar com as tropas. "Vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas. E é o regime do povo, de alternância de poder. É o voto. E, quando a gente vota, tem de respeitar o resultado da urna", disse o general, em recado que agradou o governo. Ele ingressou na carreira militar em 1975 e seu mais recente posto foi o de comandante militar do Sudeste, cargo que assumiu em 2021. Corpo militar estratégico no lugar principal do país.

O oficial atuou na missão do Exército no Haiti como subcomandante do Batalhão de Infantaria de Força de Paz e como comandante da Força de Pacificação da Operação Arcanjo VI, no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio de janeiro (RJ), em 2012. Já comandou o Batalhão da Guarda Presidencial e foi ajudante de ordens do presidente Fernando Henrique Cardoso. Também chefiou o Gabinete do Comandante do Exército em Brasília, quando o general Villas Bôas comandou a Força.

A iniciativa de criar uma "guarda presidencial" sob o comando imediato do chefe da nação é de inspiração dos Estados Unidos e, mais remotamente, vem da guarda pretoriana dos Césares romanos. O Ministro Flávio Dino está com o projeto de lei pronto, tendo em vista os recentes acontecimentos em Brasília e noutras capitais, o que não ocorria desde 1985 com o fim da ditadura militar por obra de Tancredo Neves, após o ciclo de generais-ditadores indicados pela cúpula do Exército, e que foram Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio Médici, Ernesto Geisel e João Figueredo (21 anos de ditadura, em que o povo não votou para presidente do Brasil).

A ditadura caiu de podre com o povo nas ruas do país exigindo eleições diretas em passeatas gigantes. Alguns oficiais do Exército, ao que parece, querem reviver, contra a Constituição e o povo, esse período obscuro de nossa história. Não é, contudo, o desejo das Forças Armadas. Trata-se de uma minoria é bom que se diga. Sugere reflexão o dilema em que se meteria se por acaso o Exército tomasse o poder pela força.

A primeira consequência seria suscitar uma luta interna no interior da mais importante força armada da República (ambição de pessoas e grupos). A segunda seria o isolamento de um governo ilegítimo nos círculos internacionais a começar pelos Estados Unidos. A terceira seria atrair para a força terrestre todas as tarefas governamentais e para as quais não foram preparadas. Durante o governo dos militares (1964 a 1985), o desgaste foi tão grande que levou à sua natural extinção. O Congresso em vez de eleger Maluf, indicado pela cúpula militar, elegeu Tancredo Neves, que, infelizmente, morreu, sendo substituído por José Sarney, seu vice-presidente, que iniciou a atual República democrática, e as eleições periódicas de civis.

Micheque Bolsonaro é investigada por assédio

 
 
09
Fev22

Moro, seu chefe de campanha defende o ‘nazismo livre’. Vai se calar?

Talis Andrade

moro nazismo .jpg

 

 

por Fernando Brito

Promovido a interlocutor-mor de Sergio Moro, convidado a ser a referência de integridade para ajudá-lo a tentar explicar o embrulho de estar recebendo dinheiro de uma empresa que administra as empreiteiras que a Lava Jato levou à garra, Kim Kataguiri não pode mais ser considerado um penduricalho do morismo, mas um integrante do núcleo central da candidatura do ex-juiz.

Portanto, a defesa que o chefe do MBL fez da legalização do nazismo é de uma enorme gravidade, porque significa que Moro, ainda que não vá admitir, tem junto de si pessoas que acham possível permitir que se organizem como força política pessoas que defendem a supremacia racial, o extermínio de pessoas e a repressão brutal a todo os tipos de diferença – social, racial, ideológica.

Ou seja, àquilo que é intolerável pelas cláusulas pétreas de nossa Constituição e, se ainda que não o fosse, ofende a consciência de qualquer pessoa civilizada, depois do assassinato de milhões de pessoas na 2a. Guerra Mundial, sejam os judeus, os ciganos, os russos, poloneses, eslavos e muitos mais, inclusive os que, por “acusação” de homossexualidade ou de “ser esquerdista” foram fuzilados ou sufocados em câmaras de gás.

Não há, até o momento em que escrevo, nem uma só palavra de Moro diante disso. Muito menos uma atitude, indispensável, do afastamento de Kataguiri do comando de sua campanha, o mínimo a que está obrigado em respeito a quem perdeu pais e avós torturados e executados pelo nazismo.

jota- moro nazismo.jpg

25
Nov21

Aos amigos do rei, as emendas

Talis Andrade

curral bolsonaro vaccari.jpeg

 

 

 

por Cristina Serra

- - -

Recente decisão liminar da ministra Rosa Weber botou freio temporário no escândalo da compra de votos por meio das emendas de relator, na Câmara dos Deputados. Trata-se de patifaria que também atende pelo nome de orçamento secreto para favorecer os amigos do rei.

Já se vão trinta anos do caso que levou à criação da CPI dos Anões do Orçamento, referência à baixa estatura dos deputados implicados. Um deles, João Alves, ficou famoso por atribuir seu patrimônio à sorte na loteria e à benevolência divina. “Deus me ajudou e eu ganhei muito dinheiro”, disse à CPI, com a cara de pau, isso sim, que Deus lhe deu.

Uma linha do tempo une João Alves, anões do orçamento, orçamento secreto e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O PPR de Alves viria a ser um dos partidos que, várias fusões depois, daria origem ao PP de Lira. As trocas de pele nunca mudaram a essência fisiológica da facção, que teve em suas fileiras o então deputado Bolsonaro e o notório Paulo Maluf.

Recuo ainda maior mostra que a Arena, partido de sustentação da ditadura, foi a matriz da “turma que flutua pelo centro” e que merece o “respeito” do banqueiro André Esteves, conforme ele afirmou recentemente. “Não tenho dúvida [de que], durante cem anos de história, esse centro que nos manteve republicanos”, pontificou. A aliança é antiga e nos faz andar sem sair do lugar.

As emendas parlamentares são um instrumento bastante discutível de aplicação do dinheiro do contribuinte. Prestam-se a interesses eleitoreiros e ao toma lá dá cá em todos os governos. Ninguém no Congresso parece, de fato, interessado em discuti-las a fundo, muito menos extingui-las.

O orçamento secreto, contudo, é mecanismo de operação de máfia, que rebaixa e degrada a atuação parlamentar e institucionaliza o balcão de negócios. Não seria o caso de uma CPI? Ao decidir sobre o assunto, espera-se que com celeridade, o plenário do STF terá a chance de travar engrenagem perniciosa de corrupção que fere de morte a democracia.Image

 

18
Nov21

Pastore, conselheiro econômico de Moro, presidiu Banco Central na ditadura e deixou hiperinflação como legado

Talis Andrade

bezerro de ouro o luxo o povo o lixo.jpeg

 

 

247 - O jornalista Eumano Silva destacou no Twitter que, além de servir diretamente aos militares, Pastore foi secretário de Maluf na mesma época:  "Conselheiro de Sergio Moro, o economista Affonso Celso Pastore presidiu o Banco Central entre set/1983 e mar/1985. Saiu depois de uma inflação anual de 166% em 1984. Antes de servir à ditadura, foi secretário do governo Paulo Maluf em São Paulo. Aos 82 anos, tem longa trajetória".

Na verdade, a inflação deixada por Pastore na ditadura foi ainda maior que a indicada por Eumano Silva. Em 2015, no governo Dilma Rousseff, Pastore criticou o governo e o Banco Central pela inflação à época. Em 2015, o país teve inflação de 10,67% acima da meta de 4,5%, em boa parte devido ao processo de desestabilização da economia patrocinado pela direita, a extrema direita e amplos setores do empresariado. Em resposta ao economista, o Banco Central soltou nota poucas horas depois da crítica, em um seminário no interior de São Paulo, registrando que no período de Pastore à frente da instituição "a inflação acumulada em 12 meses passou de 134,69% para 224,60%".Image

Conselheiro de Sergio Moro, o economista Affonso Celso Pastore presidiu o Banco Central entre set/1983 e mar/1985. Saiu depois de uma inflação anual de 166% em 1984. Antes de servir à ditadura, foi secretário do governo Paulo Maluf em São Paulo. Aos 82 anos, tem longa trajetória.
@eumanosilva
O mercado certamente receberá com satisfação o nome de Pastore na equipe de Moro. O experiente economista tem a confiança da banca - como Paulo Guedes em 2018.
 

 

 
 
13
Nov21

Aos amigos do rei, as emendas

Talis Andrade

 

por Cristina Serra

- - -

Recente decisão liminar da ministra Rosa Weber botou freio temporário no escândalo da compra de votos por meio das emendas de relator, na Câmara dos Deputados. Trata-se de patifaria que também atende pelo nome de orçamento secreto para favorecer os amigos do rei.

Já se vão trinta anos do caso que levou à criação da CPI dos Anões do Orçamento, referência à baixa estatura dos deputados implicados. Um deles, João Alves, ficou famoso por atribuir seu patrimônio à sorte na loteria e à benevolência divina. “Deus me ajudou e eu ganhei muito dinheiro”, disse à CPI, com a cara de pau, isso sim, que Deus lhe deu.

Uma linha do tempo une João Alves, anões do orçamento, orçamento secreto e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O PPR de Alves viria a ser um dos partidos que, várias fusões depois, daria origem ao PP de Lira. As trocas de pele nunca mudaram a essência fisiológica da facção, que teve em suas fileiras o então deputado Bolsonaro e o notório Paulo Maluf.

Recuo ainda maior mostra que a Arena, partido de sustentação da ditadura, foi a matriz da “turma que flutua pelo centro” e que merece o “respeito” do banqueiro André Esteves, conforme ele afirmou recentemente. “Não tenho dúvida [de que], durante cem anos de história, esse centro que nos manteve republicanos”, pontificou. A aliança é antiga e nos faz andar sem sair do lugar.

As emendas parlamentares são um instrumento bastante discutível de aplicação do dinheiro do contribuinte. Prestam-se a interesses eleitoreiros e ao toma lá dá cá em todos os governos. Ninguém no Congresso parece, de fato, interessado em discuti-las a fundo, muito menos extingui-las.

O orçamento secreto, contudo, é mecanismo de operação de máfia, que rebaixa e degrada a atuação parlamentar e institucionaliza o balcão de negócios. Não seria o caso de uma CPI? Ao decidir sobre o assunto, espera-se que com celeridade, o plenário do STF terá a chance de travar engrenagem perniciosa de corrupção que fere de morte a democracia.

Orçamento secreto em 2021 é 50% maior que custo do Congresso, mas é  superado em 32% pelos pagamentos de pensões a familiares de militares
04
Ago18

Ana Amélia, vice de Alckmin, surfa na ignorância dos eleitores dela

Talis Andrade

Da direita volver, falsa puritana do Partido Progressista, fundado pelo ladrão Paulo Maluf, Ana Amélia militou com o marido senador Otávio Cardoso, na Arena e no PDS dos militares da ditadura de 1964

 

clayton véia alckmin.jpg

 

 

Escreve Joaquim de Carvalho:

 

É tentador colar na senadora Ana Amélia Lemos, que é jornalista, a etiqueta de ignorante, por associar o pronunciamento da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na TV Al Jazeera ao Estado Islâmico.

“Eu só espero que essa exortação feita pela senadora presidente do PT não tenha sido para convocar o Exército Islâmico para vir ao Brasil fazer as operações de proteção ao partido que perdeu o poder e agora parece ter perdido também a compostura e o respeito, e o apoio popular”, disse.

 

É tentador, mas não é correto.

Ana Amélia é tudo menos ignorante.

Seu discurso serve como uma luva para o eleitorado que acredita, mesmo, que o Brasil pode ser alvo de atentados terroristas ou de uma ofensiva comunista, gente que, ao invadir o Congresso tempos atrás, viu na bandeira do Japão, branca com um círculo vermelho no meio, o protótipo de uma nova bandeira do Brasil.

 

Em maio do ano passado, quando estive com o cineasta Max Alvim em Curitiba, para cobrir o depoimento de Lula a Sergio Moro, entrevistamos manifestantes que haviam viajado à capital do Paraná para apoiar o juiz da Lava Jato.

Eram seis pessoas, entre eles um empresário e uma dentista, que diziam coisas como considerar Fernando Henrique Cardoso comunista e o PSDB, um partido de esquerda, além de criticar a lei de imigração apoiada pelo chanceler tucano Aloysio Nunes Ferreira, que teria aberto as portas do Brasil para o terrorismo.

“Já estão acontecendo atentados terroristas no Brasil”, disse a dentista, olhos arregalados, com ênfase na palavra “atentados”. “Estão sim”, insistiu ela, ao ser cobrada por mim para apontar os locais onde teriam ocorrido.

 

A senadora Ana Amélia sabe que há um terreno fértil no Brasil para semear inverdades, principalmente no campo da direita, do conservadorismo xucro.

Não é por outro motivo que o MBL se destaca hoje como a maior fonte de fake news nas redes sociais.

Ana Amélia Lemos é heroína nesta turma, se alimentando da farsa de que o mal se abriga no campo progressista.

 

A senadora é, antes de tudo, uma ingrata, porque, de família pobre, só chegou aonde está porque contou com a ajuda de um governo trabalhista no Rio Grande do Sul.

Aos 9 anos, trabalhou como dama de companhia em Porto Alegre e, ao voltar para sua cidade natal, Lagoa Vermelha, no norte do Estado gaúcho, só permaneceu nos estudos, entre o final dos anos 50 e e início dos anos 60, porque enviou uma carta ao então governador do Estado, Leonel Brizola, com um pedido de bolsa de estudos.

Foi atendida.

Ana Amélia, alguns anos depois, se formou em jornalismo, fez carreira na RBS (afiliada da Globo), se casou com o advogado e político Otávio Omar Cardoso, mais tarde senador, que ajudou a sustentar a ditadura militar.

 

Na frase em que estabelece, com malícia, uma relação entre a Al Jazeera (alguém que chefiou a RBS em Brasília não sabe o tamanho da Al Jazeera?), Ana Amélia diz dois outros disparates:

 

O PT perdeu o poder, disse ela.

Errado.

O PT não perdeu o poder, o poder lhe foi tirado na mão grande, com apoio de Ana Amélia.

 

O PT perdeu o apoio popular.

Errado.

Segundo todas as pesquisas, o PT é disparado o partido que conta com o maior índice de simpatia do eleitor, mesmo de quem não é filiado.

Na última pesquisa Vox Populi, realizada entre 13 e 15 de abril, o partido é o primeiro nesse quesito, com 18% dos eleitores que o consideram simpático.

 

O segundo colocado, o PSDB, tem 1%. O PP de Ana Amélia é traço.

Ana Amélia, esperta, tira da ignorância de seu eleitor médio combustível para continuar no poder.

 

 

02
Mai18

Prédio que desabou foi sede da PF em São Paulo e já deteve o Nobel da Paz Pérez Esquivel

Talis Andrade

Na madrugada desta terça-feira (01/05) um prédio de 24 andares localizado no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, desabou após um incêndio. A antiga sede da Polícia Federal (PF), localizada na esquina da rua Antônio Godoy com a Avenida Rio Branco, já deteve o Nobel da Paz Pérez Esquivel e atualmente era ocupada pelo Movimento de Luta Social por Moradia. Veja alguns fatos sobre o edifício:

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Detenção do Nobel da Paz Pérez Esquivel

O argentino Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, foi detido em 1981 no edifício da Antônio Godoy, então sede da Polícia Federal, após criticar a Lei de Anistia, criada em 1979.

A PF, então dirigida pelo delegado Nélson Marabuto, foi cercada por centenas de pessoas que protestavam contra a detenção. Preocupado com a repercussão que o caso poderia gerar, Paulo Maluf, então governador do estado, ligou para a PF pedindo que Esquivel fosse solto.  Dom Paulo Evaristo Arns, que na época ocupava o posto de cardeal arcebispo de São Paulo, também exigiu a soltura do argentino, que foi libertado horas depois. In Opera Mundi

 

Noutro golpe, o de Temer que derrubou Dilma Roussef, na farsa de um impeachment comandado na Câmara dos Deputados por Eduardo Cunha, e no Senado Federal, por Renan Calheiros, em sessão presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski , com o alarido das farsas da república do Paraná de combate à corrupção, Esquivel voltou a ser confrontado pela Polícia Federal a mando de uma juíza teleguiada por Sergio Moro. 

 

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