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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

O CORRESPONDENTE

20
Out22

André Valadão declara guerra religiosa

Talis Andrade

 

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Felipe Neto 
@felipeneto
No mesmo dia: - Jovem Pan inventou que foi censurada pelo TSE; - André Valadão inventou decisão do TSE contra ele; - Conselho Federal de Medicina inventou decisão de censura do TSE. Isso não é coincidência, isso é articulação de fakenews planejada e executada com precisão.ImageImage
 "Andrezinho" Valadão, pecando contra Marina Silva
 

 Picaretagem: André Valadão inventou decisão do TSE contra ele empresário do golpe
 

Pastor André Valadão ESPALHA MENTIRAS e cria PÂNICO entre EVANGÉLICOS 

André Valadão fica furioso e xinga pastores de esquerda e artistas globais: "não canto na Globo mais"


O cantor André Valadão, conhecido pelos anos que cantou no Diante do trono ao lado de sua irmã Ana Paula Valadão, da igreja Batista da Lagoinha, rasga o verbo contra pastores que apoiam e cristãos que apoiam a esquerda, como Caio Fábio, Leonardo Gonçalves, e artistas da Globo, como Anitta e Xuxa . Ele também afirma: "não piso mais nessa desgraça de emissora" .
 
 Picaretagem explícita e comprovada de um empresário que se diz pastor
 
 

Ana Paula Valadão revela motivo de sua saída da Igreja Batista da Lagoinha e fala de André Valadão

Xuxa emocionada fala sobre: "Pintou um clima" expressão usada por Bolsonaro

 

"NÃO SOU CONIVENTE, EU OUVI O QUE UM SENHOR DE 67 ANOS FALOU SOBRE MENINAS DE 14 ANOS"

15
Jan22

Terras públicas por 44 reais o hectare

Talis Andrade

 

 

 

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Lenio Luiz Streck no Twitter
 
 
Lenio Luiz Streck
Moro só tem uma pauta: corrupção. OK. O que é corrupção? Por exemplo, Moro confessa no seu livro (p.122) que dias antes do 2. Turno em 2018 comeu churras com P.Guedes. Pauta do ágape: negociação do cargo de Ministro! Bingo! Questão para concurso: não é corrupção? Sim ou não?

Bolsonaro-moro-e-a-vaga-do-STF-charge-de-Aroeira.j   

Sérgio Moro cospe feio no prato que comeu (e que ajudou a BEM servir) chamando Bolsonaro de “autoritário”. Ora, ora! A verdade nem está lá fora, como no Arquivo X. Está em casa, com sua “conge”, verbis: “Vejo Moro e Bolsonaro como uma coisa só”! Simples assim!

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Morre de COVID a influencer Cristen Welden (EUA). Seu lema: "As vacinas matam! Não tomem. Esses idiotas são tão ingênuos”. Viram? Estupidez mata. Já no Brasil, deputada Janaina acha "piada" vacinados pegarem COVID e recomendarem vacina. De que devemos rir, Janaina? Das mortes?

Janaína Paschoal é execrada nas redes após pregar contra vacina - Brasil 247
A pres. da CCJ da Cam., Bia Kisses, divulga ilegalmente dados pessoais de médicos pró-vacina. Ela é procuradora do estado aposent. Mas está “vacinada” contra qqr punição. BLINDADA. A procuradora-deputada é plus: lavajatista, negacionista e Bolsonaro.
sara winter | Piadas, Imaginario
Um assunto tabu: no Pará, terras públicas serão (são) vendidas por 44 reais o hectare. Truque: Primeiro tacam fogo. Depois, compram. Bagatela. Estado perde 6 bilhões. Não é implicância, mas… e o MP? E o meio ambiente? Massacre de direitos de quarta dimensão! A boiada passa!

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08
Out21

CPI mostra hino da Prevent Senior durante sessão

Talis Andrade

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por Renato Machado

Durante sessão da CPI da Covid, nesta quinta-feira (7), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu para reproduzirem o hino da Prevent Senior. Depoimentos recentes mostram que a operadora de saúde adota uma hierarquia rígida, baseada no lema "lealdade e obediência".

O médico Walter Corre de Souza Neto explicou em seu depoimento que o hino era tocado nas reuniões dos "guardiões", que eram chefes dos plantões e coordenadores de ambulatórios.

A letra afirma:

"Nascemos para trilhar, um caminho a desbravar,

Nascemos para viver, de lutas até morrer,

E juntos nós estaremos, e juntos nós venceremos,

Com espadas e com canhões, Nós somos os guardiões".

Eu participei de só uma reunião. E nessa reunião a gente teve que ficar de pé, colocar a mão no peito e cantar", afirmou.

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) descreveu a ação como uma "prática nazista".

 

03
Out21

Charlatanismo com dinheiro público

Talis Andrade

por Fernando Brito

- - -

Mais documentos e mensagens comprovando que médicos estavam sendo pressionados a receitar medicação ineficaz contra Covid surgem, agora na operadora de saúde Hapvida, aquela que anuncia na TV ter “cuidados de mãe” com seus segurados.

Os médicos eram coagidos a “bater metas” de prescrição do Kit Covid, ao ponto de alguns deles terem de fingir ter receitado os produtos, retirar da farmácia dos hospitais e guardar, deixando que o paciente saísse com um receituário adequado ao que desejavam prescrever.

A reportagem está no jornal O Globo.

É, como na Prevent Senior, caso de polícia e de exclusão de suas concessões de operação pelo Governo, através da ONS.

Sim, porque este curandeirismo, esta charlatanice, é, afinal, praticado com dinheiro público, pois as despesas supostamente médicas feitas por planos de saúde, são pagas, por empresas e por pessoas, à custa de impostos que são deduzidos do valor devido.

O Diretor Corporativo de Emergências da Hapvida, Alexandre Wolkoff, encaminha aos médicos da empresa um áudio em que diz que deixa bem clara a “obrigação” da prescrição de cloroquina:

— Eu peço para vocês. A liderança de cada unidade, a diretoria médica, os regionais precisam liderar isso. A gente precisa subir a prescrição de cloroquina. Então, eu peço que vocês… não é só para Manaus, só para uma unidade ou outra, mas para todos as unidades, a gente (tem que) ter um aumento significativo da prescrição do kit Covid. Cada diretor médico da unidade é diretamente responsável por esse indicador.

O resultado das receitas era controlado por uma planilha e quem ficava “abaixo da meta” era, segundo dizem os médicos do plano, ameaçado com troca e de plantões e transferências.

Estamos diante do maior escândalo da medicina brasileira, totalmente dominada por corporações empresariais às quais a grande maioria dos profissionais não tem meios de resistir. E, pior, muito sequer desejam resistir.

Prevent expõe política da morte de Bolsonaro

 
 
29
Set21

Donos da Prevent Senior cantam música nazista em banda de rock

Talis Andrade

Os donos da Prevent Senior: Eduardo e Fernando ParrilloOs donos da Prevent Senior: Eduardo e Fernando Parrillo

 

Está explicada a adesão irrestrita de Bolsonaro à Prevent Senior, e vice-versa.
É NAZISMO!
 
05
Jun21

Grupo de médicos assina manifesto contra Conselho Federal de Medicina

Talis Andrade

Mais de 100 profissionais assinam documento, que veio após vídeo em que presidente do CFM critica a CPI da Covid-19

 

 
Um grupo de centenas de médicos, incluindo Margareth Dalcolmo (foto em destaque), pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), fizeram um manifesto em que discordam da postura do Conselho Federal de Medicina (CFM). O documento, publicado na quinta-feira (3/6), afirma que o CFM se mostra contra “a apuração das responsabilidades e omissões para o enfrentamento da pandemia de Covid-19″.
 

Os médicos pedem que “nesse momento em que o padrão de transmissão da Covid-19 segue elevado, nossa atenção seja a necessidade de políticas baseadas na ciência e em boas práticas”.

O documento veio após o presidente do CFM, Mauro Ribeiro, divulgar um vídeo em que critica a CPI da Covid-19 e afirma que “não sabemos nada, temos todas as dúvidas do mundo”, o que justificaria o uso de tratamentos como a cloroquina. O vídeo foi compartilhado por Jair Bolsonaro nas redes sociais.

O médico e presidente do conselho é acusado pela 31ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul de não ter se apresentado para o trabalho na Prefeitura de Campo Grande por 28 meses entre de junho de 2013 a outubro de 2015.

Jair M. Bolsonaro
O Presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Dr. Mauro Ribeiro, classifica a CPI como tóxica e vergonhosa. Falta coragem moral para a maioria de seus integrantes para apurar desvios de recursos e ouvir autoridades como, p. ex., o Presidente do CFM.
 
 

Compromisso com a Vida, Compromisso com a Verdade

Como médicos, comprometidos com a melhoria da saúde no país, discordamos de posições do Conselho Federal de Medicina contrárias à apuração das responsabilidades e omissões para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Nesse momento em que o padrão de transmissão da covid-19 segue elevado, nossa atenção se volta para a necessidade de políticas baseadas na ciência e boas práticas. Polarizações e divisões da categoria são contraproducentes. Consideramos relevante e apoiamos quaisquer iniciativas para mudar o rumo do dramático contexto epidemiológico e social do país. Precisamos somar esforços para fortalecer o SUS e a ciência brasileira, que conjugados são a melhor resposta para a pandemia. 

Se voce concordar com esse texto divulgue para seus colegas médicos para que circule e informe que muitos médicos se negam ser cúmplices desse desastre.

14
Mai21

Médico não é cientista! A batalha da cloroquina chega à CPI

Talis Andrade

Image

 

por Wilson Gomes /Cult
 

A CPI da Pandemia começou a todo vapor esta semana e com grandes revelações. Mas, como se deve esperar, as diversas forças políticas no campo já estão disputando os temas a serem investigados, as interpretações a serem dadas aos fatos e as grandes narrativas que serão apresentadas aos cidadãos brasileiros nos telejornais da noite e nos jornais da manhã seguinte.

Nesse contexto, e torcendo por uma CPI realmente esclarecedora para a opinião pública, há um caminho já testado esta semana que particularmente me preocupa, e que envolve ciência e medicina, tudo misturado, infelizmente, com doses cavalares de ideologia. Trata-se do modo como será tratada a responsabilização do governo pelos seus investimentos na promoção de falsos medicamentos, ao mesmo tempo em que deixava de tomar as medidas sanitárias recomendadas com base no estado da questão na pesquisa científica. 

Descrita deste modo é uma questão clara e precisa, mas é óbvio que os partidários do governo querem tudo, menos este tipo de descrição. Começou, então, a “controversa da cloroquina”, um julgamento dentro do inquérito do Senado, que provavelmente se dará no Brasil e em nenhum outro lugar do mundo, pois expressa a nossa triste singularidade política. Consiste na tentativa dos governistas de fazer pensar que havias boas razões médicas e científicas em favor da cloroquina, da ivermectina e das outras drogas do engodo que o governo empacotou como “tratamento precoce” ou “kit covid”. 

Mas como um argumento desses pode prosperar se num dos raros consensos da comunidade científica internacional essas drogas foram consideradas inócuas ou claramente perigosas para a saúde dos que as tomaram? Para isso estão de plantão os médicos que foram capturados pela extrema-direita ou a ela servem voluntariamente, por afinidades eletivas. Segundo declaração do presidente da CPI, por exemplo, quando chegou ao seu gabinete na quinta-feira, dia 6 de maio, por volta das 8 da manhã, já era esperado por Nise Yamaguchi, a médica bolsonarista paulistana por antonomásia, que se ofereceu para vir defender a cloroquina no Senado Federal. Isso prova que não faltarão os chamados “doutores cloroquinas” escalados pelo bolsonarismo para a missão de, vejam só, enfrentar as conclusões e recomendações da OMS e da ponta de lança da ciência mundial em defesa da opinião de Bolsonaro.

Irão faturar sobre confusão dos que não conseguem distinguir entre médicos e cientistas da área de Saúde, ou entre o “doutor” como pronome de tratamento bordado nos jalecos, de lado, ou como título acadêmico reservado a quem conclui um doutorado. Inutilmente, muitos têm repetido desde o início de 2020 que médico não é cientista, médico é quem faz graduação em medicina, enquanto cientista é quem faz mestrado, doutorado, uns pós-docs, vive literalmente no laboratório, faz experimentos, publica papers em periódicos científicos competitivos, está sob crítica constante dos pares, vê experimentos fracassarem, tenta de novo. Médicos em consultórios e hospitais se ocupam de curar as pessoas ou de tratá-las, os cientistas em seus laboratórios se ocupam de pesquisar, experimentar, revisar as descobertas uns dos outros, formular e testar hipóteses, tudo isso em moto contínuo.

Neste momento da pandemia, milhares de laboratórios e centros de pesquisa, em universidades e na indústria, publicam outros milhares de trabalhos diários tentando fazer avançar lenta e cautelosamente a pesquisa em todas as áreas implicadas neste grande problema científico. É evidente que um médico na frente de batalha, com enormes jornadas de trabalho e no desespero por salvar vidas, não tem o menor tempo ou possibilidade de revisar uma quantia, por ínfima que seja, da pesquisa que está sendo feita. É por essa razão que não podem ser os médicos as autoridades para determinar se cloroquina serve ou não, são os cientistas os que podem fazê-lo. 

Não é um argumento para diminuir os médicos. Cientistas não são melhores do que quem trabalha todo dia para salvar vidas e aliviar o sofrimento dos que padecem. São apenas diferentes, exercem outras funções. Cada um cumpre o seu papel e não há necessidade social de que os médicos exorbitem a sua competência para usurpar uma autoridade, a autoridade científica, que, enquanto médicos, não têm. E isso só acontece quando, como agora, a versão mais feia da atividade política – a política suja, baseada em enganos e manipulação – invade a área de Saúde e captura uma parte dos seus agentes. 

Isso, obviamente, nada tem a ver com o campo científico da área de Saúde, que, aliás, no Brasil, é provida de cientistas de extrema competência, agora em desesperada e intensa dedicação em seus laboratórios para encontrar resposta para o problema da Covid-19. Os que realmente fazem ciência estão exaustos e ocupados demais para perseguir senadores em seus gabinetes e em seus telefones a fim de defender causas políticas. O campo científico sabe muito bem que é cientista e quanto ele vale relativamente dentro da sua especialidade. São a política e os jornalistas que não respeitam as hierarquias do campo científico, dando megafones a militantes de jalecos que os cientistas não consideram ou respeitam e tratando espertalhões como se fossem grandes autoridades. 

A coisa mais assombrosa desses dias de CPI da Pandemia foi ver se formar um consenso entre os senadores de que é preciso ouvir os “cientistas de um lado e do outro”. Falou-se até em ouvir médicos de direita e de esquerda, equitativamente, como se em questão não estivesse a verdade científica, mas a opinião política. Sim, há dois lados, como entre os que creem que a Terra é plana e que foram à escola aprender o básico de astronomia. No caso em tela, de um lado temos a OMS e a ciência de ponta, que nenhum país sério do mundo ousou desafiar, enquanto, do outro, médicos-ativistas bolsonaristas que foram artificialmente promovidos a “cientistas” por jornalistas, por políticos e militantes da facção a que eles pertencem. 

Assim, os governistas trabalharão na CPI para impor uma representação da ciência como uma mera questão de preferência e opinião. Como gosto e opinião, cada um pode ter o próprio, há que se tolerar as diferenças, dirão, há de chegar a um meio termo, respeitar as diversas posições. Isso é justamente o que não pode acontecer. A ciência é o contrário disso. Tratar a atividade científica como se fosse da mesma natureza da política é um erro brutal, pois a primeira necessariamente se move pelos ideais de certeza e verdade enquanto a política trabalha com negociação e acomodação de interesses. 

A ciência, claro, também comporta questões disputadas e busca por consensos, mas os consensos são entre cientistas, e baseados em provas e evidências. Não há que se buscar consenso entre cientistas e militantes, mesmo que os militantes sejam também médicos. Permitir o rebaixamento da ciência à opinião e à preferência política, assim como igualar cientistas e médicos-ativistas, é realizar a desqualificação da ciência e da política que interessa apenas ao bolsonarismo e que nos levou ao morticínio que testemunhamos. 

Em ciência, quando há dois lados, e frequentemente há muito mais que dois, do outro lado está outro cientista, não um militante. 

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13
Mai21

Se liguem na catastrófica situação da UFRJ

Talis Andrade

calos latuff consciencia negra.jpg

Marcia Tiburi no Twitter
 
Marcia Tiburi
Mobilização contra o racismo
@coalizaonegra
É hoje!
Se não nos deixam viver em casa, vamos protestar nas ruas!
#13DeMaioNasRuas contra as chacinas e o genocídio!
O povo negro quer viver!

Use máscara, álcool-gel e mantenha-se em distanciamento.

distanciamento.jpgConsulte a agenda nacional de atos: bit.ly/33Elk5m

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Já pensou se fosse um filho seu? O que aconteceu com Fernando, Alexandre e Lucas?
Quote Tweet
Rubens R R Casara
@RCasara
O que fizeram com essas crianças? Os familiares têm o direito de saber.
Image
@marciatiburi
Toda a solidariedade a deputada atacada mais uma vez pelos covardes e canalhas que não suportam a sua coragem na defesa dos direitos fundamentais, a sua elegância e o seu senso de humanidade.
A deputada Zambeli aplicando táticas de guerrilha indireta, tentando atrapalhar a CPI do genocídio. Que seja feita a investigação e a justiça de que nosso Brasil precisa e que todos os criminosos sejam responsabilizados!
“Era um dia frio e luminoso de abril e os relógios davam 13 horas”.
ATELIÊ ABERTO - Lendo Marcia Tiburi
Ao me formar, em 1984, jamais imaginaria que, em 2021, abriria um texto com a célebre frase de George Orwell: “Era um dia frio e luminoso de abril e os relógios davam 13 horas”.
tendenciasmag.com.br
Marcia Tiburi
Se liguem na catastrófica situação da UFRJ, mais uma do governo corrupto que governa o Brasil
youtu.be/4gmgrmgtyZE via
Professores brasileiros, uni-vos. O que lhes parece uma greve geral em nome da #Ufrj e de todas as universidades atacadas pelo governo neoliberal/fascista no Brasil?
16
Abr21

“Tráfico humano lá é pesado”: alunos de medicina fazem comentários racistas contra a Bolívia em grupo de WhatsApp

Talis Andrade

Charge/Cartum - Junião

As denúncias contra o kit cloroquina me engana, o tratamento precoce, a falsa cura da Covid-19 deveria partir dos estudantes universitários, na sua maioria brancos e bolsonaristas.

Acusar o não tem do governo militar de Bolsonaro, estigmatizar o não tem da militarização do Ministério da Saúde. 

O não tem acesso ao teste, não tem acesso a uma maca, não tem acesso a um leito, não tem acesso à intubação, não tem acesso aos cuidados paliativos.

Criminar a macabra condenação de ficar na fila da morte.

É o genocídio. O falta tudo. Falta UTI. Falta medicamentos. 

A falta de oxigênio causou o morticínio de Manaus, agora investigado por uma CPI no Senado Federal.

Falta cilindros, seringas e agulhas. 

Falta principalmente vacinas, que o governo genocida 'cuidou' de não comprar no ano de 2020. 

A última campanha dos estudantes foi contra o Programa Mais Médicos, notadamente a campanha xenófoba contra os médicos cubanos.Charge/Cartum - Junião

MPF/PA disponibiliza material didático de combate ao preconceito contra  indígenas — pt-br

 

por David Nogueira /DCM - Diário do Centro do Mundo

- - -

O Centro Acadêmico Livre de Medicina (CALM) enviou ao DCM, nesta quarta-feira (14), uma nota de repúdio aos comentários racistas feitos por estudantes da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) contra alunos da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

Os insultos são dirigidos particularmente aos bolivianos, já que o município de Cáceres, onde fica o campus, faz fronteira com o país.

Um dos alunos diz que os livros da Unemat “foram trocados por cocaína”.

Outro estudante chega a dizer: “Tráfico humano lá [na Bolívia] é pesado”.

“Vou pegar dengue assistindo a aula”, afirma outro babaca.

Leia na íntegra a nota do CALM:

O Centro Acadêmico Livre de Medicina (CALM) vem, por meio deste, repudiar uma triste situação que chegou até nós no dia 13 de abril de 2021. Com a abertura do Sistema de Seleção Unificada (SISU), no dia 6 de abril de 2021, inúmeros grupos de Facebook e Whatsapp foram criados por acadêmicos dos cursos de Medicina nas universidades públicas em todo Brasil.

Tais grupos foram criados na intenção de compartilhar informações sobre o SISU, trocar ideias com outros participantes sobre notas parciais, classificação, além disso, os participantes poderiam se informar mais sobre as universidades e as respectivas cidades com os veteranos presentes nos grupos. Essa propositura, desde o princípio, tinha uma finalidade positiva de integrar estudantes e compartilhar ideias.

No entanto, infelizmente, um caso específico aconteceu em um dos grupos do SISU, sendo esse o da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em que diversos comentários ofensivos e extremamente preconceituosos foram dirigidos a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), aos acadêmicos do curso de Medicina, ao município de Cáceres e a Bolívia, país esse que faz fronteira com Cáceres.

O CALM expressa total repúdio e contrariedade a esse tipo de atitude, ainda que de modo digital, que propaga inverdades e ofensas. É válido salientar que, de acordo com a LEI Nº 9.459, DE 13 DE MAIO DE 1997:

“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”

“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Pena: reclusão de um a três anos e multa.

§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza:

Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

Por fim, o Centro Acadêmico gostaria de aproveitar essa nota para dizer que, ao contrário de tudo o que foi dito, o curso de Medicina da Unemat tem uma comunidade acadêmica extremamente exímia, empenhada e com enorme potencial. A exemplo disso, têm-se as 6 turmas já formadas, com vários alunos aprovados nas melhores e mais concorridas residências e concursos nacionais, além de serem excelentes profissionais e seres humanos, dos quais nos orgulhamos imensamente.

A todos os acadêmicos da Medicina Unemat que já passaram, bem como a todos os docentes engajados, o nosso muito obrigada por toda persistência nas lutas e batalhas enfrentadas para chegarmos onde estamos, toda a evolução do nosso curso é graças a essas pessoas que acreditaram e lutaram pela melhora da qualidade do nosso ensino.

Aos nossos atuais acadêmicos, gostaríamos de expressar que acreditamos no potencial de cada um de vocês e sabemos que, em breve, vocês todos serão profissionais magníficos, que espalharão empatia, cuidado, respeito e a verdadeira Medicina por todo Brasil.

Ao município de Cáceres, nossa gratidão por abrir espaço aos nossos acadêmicos, pela receptividade e pela oportunidade de aprendizado diário que vivenciamos. Nosso desejo é poder aprender cada vez mais e que a comunidade cacerense também possa ser beneficiada com a nossa formação acadêmica e com os futuros profissionais da instituição.

À população boliviana, expressamos nosso total respeito, uma vez que muitos bolivianos se encontram em Cáceres, de tal forma que esses também são pacientes atendidos pelos acadêmicos da Medicina, contribuindo, assim, para nossa formação acadêmica e intercultural.

Aos envolvidos nessa triste circunstância, expressamos a nossa mágoa e frustração com todos os comentários ofensivos, esperamos que tal situação não venha a se repetir nem conosco e nem com nenhuma outra instituição de ensino. À partir dessa nota, espera-se que vocês possam refletir profundamente com o acontecido, que isso não seja reflexo do caráter de vocês, uma vez que os mesmos anseiam em serem futuros médicos e tal profissão, assim como qualquer indivíduo na sociedade, precisa de princípios embasados na empatia e no respeito ao próximo.

Aos demais estudantes que irão colocar sua nota do SISU na Unemat, saibam que vocês serão extremamente bem recebidos por toda comunidade acadêmica, pela instituição e pelo município de Cáceres. Já estamos ansiosos para conhecê-los!

Atenciosamente,

CALM
Sociodiversidade e Multiculturalismo — ENADE

Nota deste Correspondente: Em memória dos profissionais das Ciências Médicas que tombaram no combate à pandemia, em homenagem e apoio e reconhecimento aos bravos que continuam no front contra a Covid-19, os estudantes da Universidade Estadual de Montes Claros deveriam apoiar a CPI da Covid no Senado Federal. E não participar das campanhas bolsonaristas da direita volver. 

charge do gilmar fraga: Últimas Notícias | GZH

15
Mar21

EUA pressionaram Brasil a não comprar a vacina russa Sputnik V

Talis Andrade

bozo vacina.jpg

 

 

Informação está em relatório obtido pelo Brasilwire e revela também pressão contra atuação de médicos cubanos na América Latina

 

 
Enquanto o número de mortos no Brasil com a pandemia Covid-19 se aproxima de 275.000, documentos revelam que Washington pressionou o governo brasileiro a não comprar a vacina "maligna" Sputnik V da Rússia – uma decisão que pode ter custado milhares de vidas.
 

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos publicou recentemente seu Relatório Anual para 2020. “2020 foi um dos anos mais desafiadores da história do nosso país e da história do Departamento de Saúde e Serviços Humanos”, apresenta o ex-secretário de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Alex Azar. “Há um fim à vista para a pandemia”, ele continua, “com a entrega de vacinas seguras e eficazes por meio da Operação Warp Speed”.

Escondido na página 48, o relatório revela de forma chocante como os EUA pressionaram o Brasil a rejeitar a vacina russa Sputnik V.

Sob o subtítulo “Combatendo influências malignas nas Américas”, o relatório anuncia:

O Departamento usou as relações diplomáticas na região das Américas para mitigar os esforços dos Estados, incluindo Cuba, Venezuela e Rússia, que estão trabalhando para aumentar sua influência na região em detrimento da segurança dos Estados Unidos. O Departamento coordenou com outras agências governamentais dos EUA para fortalecer os laços diplomáticos e oferecer assistência técnica e humanitária para dissuadir os países da região de aceitar ajuda desses estados mal intencionados. Os exemplos incluem o uso do escritório do Adido de Saúde da Departamento para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa COVID-19 e a oferta de assistência técnica do CDC no lugar do Panamá aceitar uma oferta de médicos cubanos. [enfase adicionada]

Também é surpreendente que os EUA tenham dissuadido o Panamá de aceitar médicos cubanos, que estão na linha de frente global contra a pandemia, trabalhando em mais de 40 países.

Além do Brasil, os Estados Unidos despacharam Adidos de Saúde para a China, Índia, México e África do Sul, provavelmente encarregados de realizar atividades semelhantes.

Os documentos demonstram como Washington vê a saúde global em termos estritos de poder, disposto a sacrificar incontáveis ​​vidas para negar aos Inimigos Oficiais a vitória do soft power.

Resposta catastrófica

tiago bozo vacina.jpg

 

O Brasil sofreu o segundo pior número de taxas de mortalidade por Covid-19 do mundo, com a política Covid-19 de Bolsonaro sendo descrita como "homicida negligente".

Ao longo de 2020, o governo brasileiro se recusou consistentemente a buscar qualquer vacina, exceto a AstraZeneca.

Um grupo de prefeitos brasileiros exortou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a renunciar, escrevendo: “Sua liderança não acreditava na vacinação como saída da crise e não fez o planejamento necessário para a aquisição das vacinas”.

Com o número de mortes aumentando, Bolsonaro eventualmente e tardiamente abriu discussões para a entrega de vacinas contra o Sputnik V.

Documentos secretos publicados pela Brasil Wire também revelaram que o Reino Unido fez lobby no Brasil em nome da AstraZeneca e também das mineradoras britânicas, mostrando que os Estados Unidos não são o único país a alavancar poder em nome de multinacionais farmacêuticas na América Latina.

Este é apenas o último episódio escandaloso na forma como Bolsonaro está lidando com a pandemia.

 

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