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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

23
Jul23

Entreguista preresidente do BC cogita terceirizar gestão das reservas do país e gera revolta de deputados

Talis Andrade

 

Roberto Campos, o neto do economista da ditadura militar de 1964, deu entrevista 'a investidora BlackRock e disse estar aberto a delegar administração de recursos do Estado. Por falta de competência, de conhecimento, da ignorância dos funcionários do banco, mentiu o traíra

 

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou em uma entrevista concedida ao banco de investimentos estrangeiro BlackRock que está disposto a terceirizar a gestão das reservas cambiais brasileiras. O país tem US$ 380 bilhões em reservas – cerca de R$ 1,8 trilhão –, que são usadas para aliviar a alta do dólar, por exemplo.

Essas reservas são hoje administradas pelo BC, que tornou-se autônomo no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Campos Neto, indicado por Bolsonaro, cogita transferir essa responsabilidade a terceiros.

:: 'Presidente do BC não é dono do Brasil', diz Lula ao sancionar Minha Casa Minha Vida ::

"A gente está aberto a essa terceirização, gestão externa vamos dizer... Hoje a grande parte da gestão não é terceirizada, mas a gente está aberto a fazer isso nessa área, principalmente, porque a gente está olhando agora para novas classes de ativos", afirmou.

Nessa terceirização, uma empresa como a própria BlackRock definiria onde seriam investidas as reservas nacionais. Campos Neto disse que o BC poderia aprender com a gestora terceirizada.

"A gente entendeu que alguns programas de gestão terceirizada a gente podia fazer dentro do Banco Central, e isso ia gerar uma sinergia positiva, porque o pessoal da equipe operacional do Banco Central ia aprender sobre ativos e aprender sobre ativos ajuda muito a atividade do dia a dia do Banco Central", disse.

Leia mais: Dívida de países quintuplica em 20 anos e compromete orçamento de nações mais pobres

O presidente do BC ressaltou que a terceirização teria de levar em conta princípios hoje adotados pelo BC: preservação de capital, governança e sustentabilidade.

 

Protestos e críticas

 

A ideia de Campos Neto foi duramente criticada por parlamentares do PT. A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do partido, questionou o que seria feito com os recursos que pertencem ao Estado.

"Campos Neto, responsável pelo Brasil ter o maior juro do planeta, agora quer terceirizar ativos do BC. É isso, tirar do Estado e deixar ao bel prazer do mercado. E o que acontece com as reservas de US$ 340 bilhões?", declarou Gleisi, numa postagem no twitter.

Campos Neto, responsável pelo Brasil ter o maior juro do planeta, agora quer terceirizar ativos do BC. É isso, tirar do Estado e deixar ao bel prazer do mercado. E o que acontece com as reservas de U$ 340 bilhões? Não explicou até agora o tal erro contábil de R$1 trilhão no banco… — Gleisi Hoffmann (@gleisi) July 21, 2023

Ela ainda pediu a saída de Campos Neto do BC.

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) também acusou Campos Neto de sabotagem. "Na mesma semana em que tentou censurar os diretores do BC, ele aparece em entrevista à BlackRock dizendo que planeja dar a gestores privados a administração das reservas internacionais do Brasil", postou, lembrando que um novo diretor do BC indicado por Lula não pôde conceder entrevistas por normas editadas por Campos Neto.

Chega de sabotagem! É FORA CAMPOS NETO já! Assine https://t.co/xjegPJhhZ4 pic.twitter.com/vkC6Epwgrz — Lindbergh Farias (@lindberghfarias) July 20, 2023

 

Embate com Lula

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem criticado abertamente a gestão de Campos Neto no BC por conta da alta taxa básica de juros da economia. A Selic está hoje em 13,75% ao ano. Isso, segundo Lula, atrapalha o crescimento da economia.

22
Jul23

Banco Central é o último refúgio bolsonarista no governo, diz Lindbergh Farias

Talis Andrade

Deputado federal fez duras críticas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, após a tentativa de censura a seus diretores

 

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) concedeu uma entrevista à TV 247, na qual fez duras críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em meio a uma série de escândalos envolvendo o chefe da autoridade monetária. Segundo ele, graças a Campos Neto, o BC é o "último refúgio bolsonarista" dentro do governo do presidente Lula, trabalhando para sabotar a economia brasileira e prejudicar a popularidade da nova administração. 

O BC é responsável por definir a taxa básica de juros, atualmente em 13,75%. O presidente Lula repetidamente pressionou Campos Neto a reduzir a taxa, que é considerada a maior do mundo em termos reais. Isso porque os indicadores econômicos já apontam para um cenário deflacionário e a economia esfriou após os primeiros meses de governo, conforme a última prévia do Produto Interno Bruto (PIB)

Lindbergh é presidente da Frente Parlamentar Contra os Juros Abusivos. Em junho, ele protocolou denúncia no Conselho Monetário Nacional (CMN) Campos Neto por descumprimento dos objetivos da instituição. O parlamentar pede que o órgão avalie a possibilidade de pedir ao Senado Federal a exoneração do presidente do BC. 

O deputado destacou que a política de aperto monetário conduzida por Campos Neto persiste há meses mesmo diante dos sinais positivos da economia. Para Lindbergh, essa postura pode travar a trajetória de crescimento e impedir a geração de empregos, prejudicando os esforços de retomada econômica. 

"A autonomia do BC é como se fosse o último refúgio bolsonarista no governo. Campos Neto trabalha para prejudicar a economia, fazer com que a economia fique travada, a gente não consiga gerar tantos empregos e o Lula perca popularidade. Temos um Congresso conservador, mas essa é a grande batalha nossa nesse período, fazer a pressão contra Campos Neto", afirmou o deputado.

Leonardo Attuch, José Reinaldo Carvalho, Dafne Ashton, Florestan Fernandes Júnior, Marcelo Auler, Paulo Moreira Leite, Alex Solnik e Tereza Cruvinel debatem o entreguismo de Roberto Campos, o neto, com Breno Altman, Marcia Carmo, Joaquim de Carvalho, Brian Mier, Mario Vitor Santos, Eduardo Guimarães, Pedro Paiva, André Constantine, Luís Costa Pinto, Deyvid Bacelar, Nathália Urban, Hildegard Angel, Rodrigo Vianna.

Roberto Campos Neto segue os passos do avö quinta-coluna 
 
25
Jun23

Cada ponto percentual dos altos juros do chantagista Roberto Campos custa R$ 38 bi ao país

Talis Andrade

Em entrevista, vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin critica decisão do Copom em manter juros em 13,75% mesmo com os sinais de queda da inflação

26
Abr23

Confronto da verdade com o poder da narrativa

Talis Andrade

 

por Josias de Souza

- - -

Conforme podemos avaliar pelas notícias veiculadas nos meios de informação nos últimos dias, uma Comissão Parlamentar Mista de Investigação deverá ser instalada brevemente para apurar as responsabilidades com relação aos acontecimentos de 08 de janeiro, em Brasília, quando foi desfechado um golpe de Estado com o intuito de depor ou, ao menos, inviabilizar o governo recém-empossado de Luiz Inácio Lula da Silva.

Como todos sabemos, graças a uma rápida e firme atuação do governo nacional, em especial de parte do Ministro da Justiça Flávio Dino e de seu assessor Ricardo Capelli, o golpe foi debelado e uma grande quantidade de participantes nos atos vandálicos foi detida e colocada à disposição do Poder Judiciário.

Agora, chegou o momento de colocar as coisas em pratos limpos. Quem estava por trás do fracassado golpe? Quem o idealizou? Quem o financiou? E quem o executou?

Embora, numa primeira instância, alguns parlamentares do campo da esquerda tivessem sugerido a abertura de uma comissão parlamentar para abordar esta questão, várias outras vozes ligadas ao campo governamental se alçaram em contra da ideia. O que se alegava era que a prioridade deveria ser concentrar nossos esforços em programas de reconstrução das estruturas sociais da nação, as quais tinham sido arrasadas durante os anos de gestão do nazismo bolsonarista. Portanto, não seria conveniente dispersar energia com as atividades desgastantes que uma tal comissão demandaria.

Por sua vez, a direita nazista bolsonarista aproveitou-se desse desinteresse inicial do governo por uma CPI para inundar as redes sociais com a exigência de sua abertura. Sua argumentação mais contundente passou a ser: “Se o governo não quer a CPI é porque o governo está com medo de seus resultados. Portanto, o governo é o culpado pelos acontecimentos”.

É muito provável que o vazamento feito pela CNN das fotos e vídeos que expunham a presença do general Gonçalves Dias nos locais depredados tivesse o propósito de incriminar o próprio governo de Lula pelo vandalismo praticado naquela jornada. Com isso, os vazadores esperavam dar a volta no disco e transmutar a imagem dos bolsonaristas envolvidos naquele evento. De violentos perpetradores da destruição e devastação causadas nas sedes dos três poderes naquele fatídico dia, eles seriam vistos como vítimas inocentes da manipulação lulista. Talvez seja isso o que eles esperavam, mas o resultado pode não vir a ser bem assim.

Se um de seus objetivos tinha sido derrubar o general G. Dias, podemos dizer que nisto eles foram vitoriosos. Porém, com a exposição pública de todo o material gravado daqueles episódios, muitas caras de bolsonaristas incrustados no GSI acabaram sendo reveladas. Em consequência, o panorama resultante pode até ser visto como bastante favorável ao atual governo. Perde-se o general G. Dias, mas elimina-se todos os bolsonaristas incrustados naquele órgão vital para a segurança interna presidencial. Ou seja, uma troca nada desprezível.

Além do mais, abriu-se uma possibilidade inédita para que a sociedade brasileira dê seus primeiros passos efetivos para livrar-se por completo da tutela militar a que estamos submetidos desde os primórdios de nossa república.

Está mais ou menos evidente que o bolsonarismo vai sair no prejuízo neste ponto. Por isso, sua intenção é compensar essa perda com um forte desgaste do governo junto à opinião pública. Se o bolsonarismo conseguisse se passar por vítima da perseguição lulista, e não como os executores das atividades terroristas que buscavam consumar um golpe de Estado, sem dúvidas, haveria um significativo saldo positivo para essa força política de extrema direita.

No entanto, muitos julgam impossível que o bolsonarismo não saia dessa CPI amplamente derrotado. O material das câmeras de vigilância já disponibilizado expõe de maneira cristalina que todas as ações vandálicas perpetradas foram cometidas por gente profundamente ligada ao bolsonarismo. E se a presença do general G. Dias foi detectada em atitude passiva em certas cenas, quase uma dezena de oficiais bolsonaristas de alto escalão lotados no GSI foram flagrados prestando solidariedade ativa às turbas de saqueadores bolsonaristas. Por lógica, não haveria como confrontar a realidade. Os golpistas eram, sim, bolsonaristas.

Em consonância com este entendimento, o deputado Lindbergh Farias proferiu as seguintes palavras no programa Quem tem medo da CPMI, transmitido pela TV 247: “Não tem narrativa possível que passe por cima da verdade”. Em outras palavras, os fatos estão tão nítidos que ninguém vai conseguir impedir que eles sejam vistos e aceitos tal como realmente aconteceram. Diversos outros observadores do cenário vêm externando opiniões semelhantes a esse respeito. No entanto, gostaria de levantar um alerta em relação com tal posicionamento.

Precisamos levar em conta que, em termos sociais, nem sempre a verdade se impõe como tal. Não foi à toa que o principal teórico da comunicação do nazismo hitlerista (Joseph Goebbels) defendia a tese de que “uma mentira repetida mil vezes passa a ser uma verdade”. O que o responsável pela propaganda nazista queria dizer é que o que vale em termos político-sociais é aquilo que as pessoas venham a considerar como sendo a verdade. Para efeitos políticos práticos, o que vale é a narrativa que se consegue impor junto à população. Esta era a essência da comunicação na Alemanha nazista. E não podemos nos esquecer, o bolsonarismo é a atual versão brasileira do nazismo. E para o bolsonarismo, até mais do que o era para os hitleristas, a máxima da reiteração da mentira continua em plena validade.

Só para refrescar nossa memória, retomemos a questão do kitgay trazida à tona pelos bolsonaristas no pleito de 2018. Todos nós estávamos inteiramente conscientes de que se tratava de uma mentira, uma besteira, um absurdo, uma baboseira que não merecia nenhuma atenção de nossa parte. Mas, mesmo assim, quem tem dúvidas de que a martelação constante do tema pelas redes sociais, a divulgação de fotos e a montagem de vídeos falsos com denúncias relacionadas ao tópico induziram a um bom número de pessoas desinformadas a votar no capitão nazista bolsonarista naquela eleição?

O que eu quero enfatizar ao chamar a atenção para este problema é a necessidade de aumentar nossa capacidade de atuação no combate à propagação de campanhas de mentiras e falsificações. Por mais que nos desagrade a ideia, é importante ter em mente que a realidade não se impõe junto às pessoas tão somente por ser a verdade. Para todos os efeitos práticos, o que vai ser considerado como verdadeiro é a narrativa que venha a ser aceita pelas pessoas. Muitas vezes, os fatos por si só podem não dar conta do recado. A prevalência da verdade está sempre em confronto com o poder da narrativa.

Ainda quando saibamos que a verdade está conosco, teremos de nos empenhar para que essa consciência se generalize. Diferentemente do nazismo bolsonarista que depende de repetições constantes para fazer valer suas mentiras, nós dependemos de que a verdade chegue com clareza a nosso povo pelo menos uma vez. Como não dispomos dos mesmos recursos que as classes dominantes, essa tarefa não nos resulta fácil. Mas é indispensável.

Nossa militância precisa encontrar maneiras de enfrentar o poder dos algoritmos dos grandes conglomerados informacionais. Precisamos aprender a combinar nossas atividades nas redes digitais com uma presença constante e permanente junto às massas populares. Claro que isto é algo simples de dizer, porém muito difícil de ser efetivado. No entanto, estou seguro de que vale a pena dedicar-se a esta luta.

10
Abr23

Lula cancela privatizações e mídia esperneia

Talis Andrade

 

Charge publicada no Sindibancários/ES

 

por Altamiro Borges 


Cumprindo compromisso da campanha eleitoral, o presidente Lula cancelou nesta quinta-feira (6) o processo de privatização de sete estatais, retirando-as do Programa Nacional de Desestatização (PND). São elas: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT); Empresa Brasil de Comunicação (EBC); Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev); Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep); Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec). 

Além disso, o governo anunciou a retirada de três empresas do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI): Armazéns e imóveis da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural – Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA); e Telecomunicações Brasileiras. (Telebras). Todas elas seriam vendidas a preço de banana pelo destrutivo desgoverno de Jair Bolsonaro. O desmonte, porém, começa a ser revertido. Já na posse, em 1º de janeiro, o presidente Lula havia assinado o “revogaço”; agora, a medida é oficializada no Diário Oficial da União. 

A histeria de Josias de Souza

 
De imediato, o cancelamento gerou a fúria da mídia privatista e dos seus “analistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes da cloaca burguesa. O site G1, do Grupo Globo, lamentou: “Em fevereiro de 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro entregou ao Congresso o projeto de lei que abria caminho para a privatização dos Correios. O governo havia escolhido um modelo que previa a venda de 100% da estatal. À época, existia uma previsão de um leilão para concretizar a venda no 1º semestre de 2022. No entanto, a privatização dos Correios travou no Senado, após ser aprovada pela Câmara. Depois que Lula foi eleito para um terceiro governo, o grupo de transição propôs que a privatização da estatal fosse descartada”. 

Já o Estadão ouviu apenas os abutres financeiros para atacar a medida, sem espaço para o contraditório. “‘Decisão de Lula é ruim. Com privatização, governo poderia focar no que é relevante’, diz economista. Para Sergio Vale [chefe da consultoria MB Associados], empresas que foram retiradas do programa de privatizações perdem a possibilidade de renovação e remodelação, com ganhos de eficiência”, destacou a matéria do jornalão oligárquico, que hoje é comandado por banqueiros. 

Mais agressivo ainda foi Josias de Souza, articulista do UOL e da Folha famoso por suas posições ultraneoliberais. Em artigo postado neste sábado (8), com o escandaloso título “Lula recoloca as estatais na trilha da roubalheira”, ele espalha a fake news de que só a privatização evita as “maracutaias” dos gestores públicos – talvez se esquecendo do roubo bilionário das Lojas Americanas e de outras sujeiras “privadas”, nos dois sentidos da palavra. Ele aproveita ainda para criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a absurda quarentena de três anos imposta pela Lei das Estatais. A histeria do jagunço do Grupo Folha rendeu um tuite ácido do jornalista Xico Sá: “Um colunista a serviço da opinião do patrão”.

16
Mar21

“Bolsonaro Genocida” explode no Twitter após intimação a Felipe Neto

Talis Andrade

Image

A hashtag #BolsonaroGenocida ficou no primeiro lugar entre os assuntos mais comentados do Twitter

Internautas se revoltaram contra a intimação recebida pelo youtuber Felipe Neto nesta segunda-feira (15), para prestar depoimento por crime contra a Lei de Segurança Nacional, por ter chamado Jair Bolsonaro de genocida. 

A hashtag #BolsonaroGenocida ficou no primeiro lugar entre os assuntos mais comentados do Twitter. Segundo Felipe Neto,  policiais estiveram presentes em sua residência portando a intimação, fruto de uma queixa-crime noticiada à polícia pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente.

Felipe Neto
@felipeneto
1) Um carro da polícia acaba de vir na minha casa. Trouxeram intimação p/ q eu compareça e responda por CRIME CONTRA SEGURANÇA NACIONAL Pq chamei Jair Bolsonaro de genocida. Carlos Bolsonaro foi no mesmo delegado q me indiciou por "corrupção de menores". Sim, é isso mesmo.
Imagem
Deputada Isa Penna #VacinaJá
E o Julio que tá marcando o perfil da Polícia Federal nos tweets do #BolsonaroGenocida! Vai passar uns 3 dias sem sair do twitter
Image
𝐁𝐨𝐥𝐬𝐨𝐧𝐚𝐫𝐨 𝐆𝐞𝐧𝐨𝐜𝐢𝐝𝐚
#BolsonaroGenocida não pode? Porque vcs não abrem processo por calúnia e difamação de chamar genocida de genocida ?
União Nacional dos Estudantes - UNE
Entende-se por genocídio a promoção de dano grave físico ou mental com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional; e ainda a submissão intencional do grupo a condições de existência que lhe ocasionem a destruição física. Alguma dúvida? #BolsonaroGenocida
Image
Ghiri
Ficou famoso nacionalmente falando em fuzilar o Fernando Henrique e agora vai ficar famoso internacionalmente por ser o responsável pela morte de 250 mil pessoas. #BolsonaroGenocida Incoerência total, falava contra privatizações e se elegeu falando em liberalismo.
Fábio Yabu
O #BolsonaroGenocida quer de novo interditar o debate e pautar a mídia. Ele está cagando em ser chamado de genocida, o que ele não quer é que você leia isso aqui:
Anatomia da rachadinha : Quebra de sigilos do Caso Flávio revela indícios do esquema ilegal nos...
Quebra de sigilos do Caso Flávio revela indícios do esquema ilegal nos gabinetes de Jair e...
noticias.uol.com.br
Sonia Meneghetti
Bolsonaro não quer ser chamado de genocida. Vamos obedecer, não é? #BolsonaroGenocida.Image
Juliana Brizola 
Felipe Neto sendo denunciado pela família Bolsonaro por “crime contra a segurança nacional” é a melhor piada do dia. Quem representa a verdadeira ameaça? Um youtuber ou um presidente negligente responsável por milhares de mortes? #BolsonaroGenocida
Lindbergh Farias
Parece que Bolsonaro não gosta de ser chamado de GENOCIDA, mas nenhuma palavra cabe tão bem para classificar esse ser tosco, desumano, boçal e abjeto do que GENOCIDA.
Gilmar
@CartDasCavernas
Não pode chamar o bolsonaro genocida de #BolsonaroGenocida NÃO PODE!!!!
Image
Alexandre Aguiar PFF2 
Efeito Streisand. Carluxo não deseja que o papai seja chamado de genocida e foi até a polícia. #BolsonaroGenocida lidera o Trending Topics.
 
 
Image
Emanuel Arêbolo
Se intimaram uma pessoa a depor, por chamar o Genocida de genocida, quero ver intimarem esses 14,9 mil pessoas que estão subindo a hastag #BolsonaroGenocida, em ?
27
Fev21

Requião reage a Dallagnol e diz que procurador não tem vergonha nem patriorismo

Talis Andrade

Roberto Requião e Deltan Dallagnol

247 - O ex-governador e ex-senador Roberto Requião reagiu a um ataque do procurador da república Deltan Dallagnol, revelada em mensagens acessadas por Walter Delgatti Neto.

"Não me causa surpresa Deltan festejar com jantar minha não reeleição para o senado. Afinal ele mesmo admite que não tem vergonha na cara. Nem vergonha nem patriotismo, nem respeito aos brasileiros. Por isso redigi e aprovei a lei de abuso de poder de agentes públicos”, comentou no Twitter.

Requião foi o autor do texto aprovado no Congresso Nacional que pune com mais rigor os abusos de autoridades.

Nas mensagens acessadas por Delgatti, Deltan Dallagnol aparece comemorando a derrota de políticos com os quais não simpatizava e que, em alguns casos, como coordenador da Lava Jato, já havia atacado.

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Imparcialidade da lava jato levava ao jejum os cruelmente evangélicos 

 

“Requião e Beto fora. Tamo comemorando aqui. Comedido kkkk. Acho q pra fora temos q ser mto cuidadosos. Mas a gente tem que fazer uma janta de comemoração”, disse sobre a derrota de Roberto Requião (MDB) e Beto Richa (PSDB) para o Senado.

Um pouco depois, voltou ao chat para dizer:

“Vamos relacionar as notícias boas. 1. Beto Richa fora 2. Requião fora 3. Delcidio fora 4. Filhos de Cabral e Cunha fora 5. Witzel indo pro 2º no RJ 6. Lindbergh fora 7. Dilma fora 8. Pimentel fora 9. Graziotin fora”.

Nesta sexta-feira (26/02),  Requião já havia comentado: 

“Eu não festejo a desgraça do Sérgio Moro e do Dalagnol, mas me entristeço pelo fato de terem transformado a imagem e a prática do MP e do Judiciário, na merda em que transformaram.”

Deltan Dallagnol também teve divulgada uma mensagem em que ele fala de seus planos políticos.

Ele gostaria de ser candidato a senador pelo Paraná, e lançar colegas procuradores candidatos por outros Estados.

Deltan Dallagnol chegou a interferir na eleição para a mesa do Senado, no início de 2019, atacando Renan Calheiros e apoiando Davi Alcolumbre.

A Lava Jato era, na verdade, um projeto político de poder, como entendem diversos analistas independentes.

 

10
Fev21

"Ou esses diálogos são ficcionais e merecem o Prêmio Nobel de literatura, ou é o maior escândalo judicial do mundo"

Talis Andrade

Image

DEU NO TWITTER
 
José Simão
“Após mensagens comprometedoras, Moro diz não ss lembrar de ter sido juiz no caso Lula” A LAVAJATO SUJÔ!
thicico
Eu não achava que o tombo de Moro seria tão rápido. Em dois anos o Marreco foi de super ministro a super bandido. As vestes talares que o espera não é a toga do STF, é o macacão de presidiário.
Marcelo Freixo
Moro e Dallagnol agiram em conluio p/ fraudar e corromper a Justiça. Essa delinquência jurídica interferiu nas eleições e ajudou a lançar o país no buraco. Ambos tem que ser responsabilizados em nome da defesa da Constituição e do combate à corrupção. Ninguém está acima da lei.
Historiadora sem fronteiras
Vivi para ver o Moro, ser tratado de corrupto no New York Times!
xico sá
Moro pediu ajuda à Lava Jato quando já era ministro, indicam mensagens - 10/02/2021 - UOL Notícias
UOL Notícias
Opinião: Que legado deixa Moro, anti-herói justiceiro, agora sem máscara?
Leonardo Sakamoto
O lavajatismo deixou um legado não apenas de desrespeito ao devido processo legal ...
noticias.uol.com.br
noticias.uol.com.br/politica/ultim
31
Ago20

BTG Pactual vira um dos assuntos mais comentados nas redes após censura judicial a Nassif

Talis Andrade

O larápio André Esteves de velhas e novas malandragens com seu parceiro Paulo Guedes

 

247 – Se a intenção do banco BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, era silenciar a imprensa, ao buscar ordem judicial para que 11 reportagens do site GGN, editado por Luis Nassif, fossem retiradas do ar, o resultado foi contraproducente. Isso porque a expressão "BTG Pactual" entrou para os trending topics do twitter e se tornou um dos temas mais comentados nas redes sociais nos últimos dias. Confira abaixo:

Vanessa Grazziotin
@vanessa_grazz
O juiz da 32ª Vara Cível do RJ, Leonardo G. F. Chaves, determinou q o Jornal GGN, editado por Luis Nassif, retire as reportagens sobre a venda, pelo BB, de carteira de crédito de R$ 3 bi por R$300 mi ao BTG Pactual ligado ao ministro Guedes. Isso é CENSURA O “CALA BOCA JÁ
MORREU"
Image
 
Foto do perfil, abre a página do perfil no Twitter em uma nova aba
Lindbergh Farias
@lindberghfarias
Minha solidariedade a @luisnassif e à equipe do @JornalGGN, censurados por um juiz a pedido do banco BTG Pactual pela publicação de reportagens sobre a compra de carteiras de crédito do Banco do Brasil. Uma agressão à liberdade de imprensa e ao direito do cidadão se informar.
 
Foto do perfil, abre a página do perfil no Twitter em uma nova aba
Paulo Pimenta
@DeputadoFederal
Justiça do Rio censura matérias do Jornal GGN que denunciam esquema do banco BTG Pactual em licitações | Revista Fórum
Justiça do Rio censura matérias do Jornal GGN que denunciam esquema do banco BTG Pactual em...
As reportagens escritas pelos jornalistas Luís Nassif e Patricia Faermann e revelam desde o favorecimento em uma licitação da Zona Azul da Prefeitura de São Paulo até uma estranha venda de “créditos...
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03
Mar20

Eduardo Bolsonaro: “Sempre tinham uns caras que queriam me comer ou dar pra mim”

Talis Andrade

Eduardo Bolsonaro (Foto: Diego Bresani)

 

Sexo e política são irmãs siamesas e incestuosas. Principalmente no Brasil, que a democracia vai perdendo espaço para a ditadura militar, para o fanatismo religioso, e governantes e parlamentares espalham fake news, e promovem campanhas para o fechamento do Congresso.

A deputada Carla Zambelli garantiu que estará nas manifestações contra a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, o Superior Tribunal Federal, convocadas para o dia do "foda-se", 15 de março próximo, pelo ministro general Augusto Heleno, com vídeos de propaganda de auto-golpe presidencial.

Desde as eleições de 2018, a mentira (mamadeira de piroca, kit gay, filho de Lula mais rico do que o filho herdeiro da rainha da Inglaterra, do que o filho de Edir Macedo, do que o filho de Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna de R$ 104,71 bilhões) - faz parte do cotidiano de Jair Bolsonaro. Quando a mentira é quebra de decoro, e crime de responsabilidade.

O Brasil, o país das promessas enganosas, do estelionato eleitoral, dos parlamentares que convocam manifestações para o fechamento do Congresso, do STF, e depois negam. Das testemunhas que mentem nas CPIs, nos tribunais como delatores premiados, super premiados com o desbloqueio do dinheiro da corrupção, com a legalização dos bens adquiridos, e com a recompensa maior: a conquista da liberdade. Os bandidos da Lava Jato, punidos com mais de cem anos de cadeia, estão leves e soltos, e podres, podres de ricos. Esta a distinção de Alberto Youssef, traficante de moedas, de drogas, de pedras preciosas. Dario Messer, que pagava taxa de proteção para procurador (es), sempre teve anistia antecipada para diferenciados crimes como tráfico de moedas, de cigarros, de minérios.

Neste Brasil que até a grande imprensa falta com a verdade, a semana começou com o boato de que Jair Bolsonaro estava de casamento terminado. Espalharam até que Michelle Bolsonaro estava de namoro arranjado. Boato que fez o deputado federal, ex-ministro Omar Terra escrever a seguinte nota:

 

 Ver imagem no Twitter

eleitor do mito gado.jpg

 

Germano Oliveira é um especialista. Assinou a notícia contra Michelle Bolsonaro, e espalhou, na mesma Istoé, a infâmia de que a falecida Marisa Letícia, esposa de Lula, pediu um elevador à OAS, para ser instalado no triplex do Edifício Solaris, no Guarujá (SP). Essa reportagem safada de GO deu início a Lava Jato que prendeu Lula.

GO plantou provas ilícitas, para proveito de um juiz parcial, doido por um espetáculo para aparecer, criar fama, prender Lula para facilitar a eleição presidencial de Bolsonaro, e receber em troca dois ministérios (da Justiça e da Segurança Pública) e o cargo vitalício de ministro do STF. 

Os "noivados" animam o Congresso. Tabata Amaral e João Campos. Sâmia Bonfim e Glauber Braga. Gleisi Hoffmann e o ex-senador Lindbergh Farias. 

 Mas a história mais picante foi contada pelo Eduardo Bolsonaro.

No Diário do Centro do Mundo: "Viraliza foto de Eduardo Bolsonaro que já vem com legenda: O 'Mitinho', como é chamado o deputado federal por São Paulo que nunca pisou na cidade e já lançou sua pré-candidatura à presidência em 2026, começou o dia contando à revista Piauí que nos seus tempos de adolescente, quando tentou a carreira de modelo, “tinham uns caras que queriam ou me comer ou dar para mim”.

 

bolsonaro rei do gado.jpg

 

 

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