Lauro Jardim anuncia emO Globoque o ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, e o chefe da autodenomidada Lava Jato, Deltan Dallagnol, foram condenados pelo Tribunal de Contas da União, a devolverem cerca de R$ 2 milhões em diárias e passagens pagas indevidamente a integrantes da operação também autodenominada de Liga da Justiça.
A coisa funcionava assim: em lugar de lotados no Paraná, diversos procuradores, duante cinco anos, supostamente “viajavam” e “hospedavam-se” no Paraná, embora tivessem moradia – na maior parte do tempo também paga com o “auxílio-moradia” dado a procuradores, e recebiam em separado por isso, livres de Imposto de Renda.
Osmaiores gastosforam com Antonio Carlos Welter, que recebeu R$ 506 mil em diárias e R$ 186 mil em passagens;Carlos Fernando dos Santos Lima, que recebeu R$ 361 mil em diárias e R$ 88 mil em passagens; Diogo Castor de Mattos, com R$ 387 mil em diárias;Januário Paludo, com R$ 391 mil em diárias e R$ 87 mil em passagens; e Orlando Martello Junior, que recebeu R$ 461 mil em diárias e R$ 90 mil em passagens.
Esta decisão havia sido tomada, de forma singular, pelo relator do caso no TCU, Bruno Dantas e, agora, foi confirmada por unanimidade.
Ela pode tornar Dallagnol inelegível, pois a lei diz que magistrados e membros do Ministério Público que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar” estarão inelegíveis pelo prazo de oito anos, no caso de condenação.
A menos, claro, que Deltan recorra, outra vez, à “vaquinha ” que promoveu para alegadamente pagar a indenização por dano moral ao ex-presidente Lula, agora para indenizar a União pela farra de passagens e diárias que mandou pagar à sua turma.
Geuvar
@GeuvarGeuvar
Duvidêodó!
Escreveu Helena Chagas: "Rápido no gatilho, o relator João Pedro Gebran mostrou estar ali para dar o troco nos que vêm limitando decisões da Lava Jato. Além de pedir o aumento da pena de Lula para 17 anos, recusou o pedido de anulação da sentença".
Para Bolsonaro se eleger, Gebran foi favorável ao golpe eleitoral de 2018 de Lula apodrecer na cadeia.
Ação questionando a transferência do domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo foi protocolada na Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo
247 -O ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Lava Jato, e a mulher, a advogada Rosângela Moro são alvo de uma notícia-crime por possível fraude na mudança de domicílio eleitoral. De acordo com o siteGGN, a ação questionando a transferência do domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo foi protocolada na Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo na segunda-feira (4),
Moro e a mulher se filiaram ao partido União Brasil na semana passada e, de acordo com a legenda, o casal deverá disputar uma vaga no Congresso pelo estado de São Paulo. O ex-juiz, porém, tem negado que tenha desistido de concorrer à Presidência da República. Ainda segundo a reportagem, a ação impetrada pelas advogadas Maíra Calidone Recchina Bayod, Priscila Pamela dos Santos e Gabriela Shizue Soares de Araújo “levantam a hipótese de Moro ter cometido crime na transferência do domicílio eleitoral, pois não há evidências públicas de que o casal mora em São Paulo”.
Ainda conforme a ação, “a citada mudança de domicílio eleitoral se deu mediante possível fraude e inserção de informação falsa no cadastro eleitoral, eis que os representados não possuem domicílio neste estado”.
“Na verdade, como é público e notório, até pouco tempo os representados se dividiam entre o estado do Paraná e os Estados Unidos, após o primeiro ser vergonhosamente reconhecido como juiz suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal que em julgamento inédito (…) decidiu pela sua atuação suspeita e parcial”, diz um outro trecho da ação.
Nesta segunda-feira (4), odeputado federal Alexandre Padilha(PT-SP) também afirmou que iria pedir a impugnação da candidatura do ex-juiz a deputado federal por São Paulo, pelo União Brasil, seu novo partido, pela suspeita de fraudar o domicílio eleitoral.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, atendeu nesta segunda-feira (4/4) a pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que sejam feitas cópias de mensagens atribuídas ao ex-procurador Deltan Dallagnol para fundamentar ação indenizatória que o petista ajuizou contra ele por causa da famosa "coletiva do PowerPoint". Essas mensagens foram obtidas por hackers e posteriormente apreendidas pela Polícia Federal no curso da apelidada operação "spoofing".
"Tratando-se de documentos públicos, nada impede a extração de cópias, por parte do reclamante, dos elementos de convicção aqui contidos e que possam, eventualmente, subsidiar outras ações nas quais figure como parte", escreveu o ministro ao acolher pedido da defesa de Lula.
Na decisão, Lewandowski lembrou que já deferiu pedidos semelhantes ao da defesa do ex-presidente após solicitações feitas pelo Conselho Federal da OAB, pelo TCU, pelo STJ, pela Receita Federal e pela Controladoria-Geral da União.
No pedido, a defesa de Lula — feita pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins — sustenta que encontraram mensagens "mostram inequivocamente que o ex-procurador da República Deltan Dallagnol tinha plena ciência de que havia cometido um ato ilegal contra o reclamante (Lula) ao apresentar o famigerado 'PowerPoint'".
No último dia 22, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial do ex-presidente para condenar Deltan Dallagnol a indenizá-lo pelos danos morais causados na entrevista, na qual divulgou denúncia oferecida pela extinta "lava jato" contra o petista.
O resultado na 4ª Turma foi alcançado por maioria de votos, conforme a posição do relator, ministro Luis Felipe Salomão. Ele foi acompanhado pelos ministros Raul Araújo, Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi.
Ficou vencida a ministra Isabel Gallotti, para quem a ação de Lula só poderia ser ajuizada contra a União, já que Deltan teria cometido os abusos no exercício de sua função pública de procurador-geral da República.
Deltan mostrou indignação com a condenação. Após seguidas manifestações de desapreço ao Poder Judiciário, o agora político diz que foi beneficiado por uma avalanche de doações espontâneas. A chave Pix do procurador foi divulgada e ele afirmou que já arrecadou R$ 500 mil. "O valor de R$ 500 mil é mais do que suficiente para cobrir o valor da indenização a Lula, caso eu não consiga derrubar a decisão", comemorou o provável candidato a deputado federal.
O famoso Power Point
Procurador foi condenado a indenizar Lula em R$ 75 mil por espetáculo do PowerPoint
O caso que gerou a ação ocorreu em 2016, quando a "lava jato" curitibana reuniu a imprensa em um hotel da capital paranaense para apresentar a denúncia que seria oferecida contra o petista pelo caso do tríplex do Guarujá. [Quem pagou o hotel e os cafezinhos e água mineral e licores?]
Foi o processo que levou à condenação de Lula em 2017 e o tirou da corrida eleitoral no ano seguinte. Essa decisão foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar a ação. Em 2021, o Ministério Público Federal reconheceu a prescrição.
Na ocasião, Deltan preparou apresentação em Power Point com slide que se tornou notório, no qual ligava várias palavras à figura de Lula para justificar a ação penal. Ele chamou o ex-presidente de "comandante máximo do esquema de corrupção" e de "maestro da organização criminosa". E ainda fez menção a fatos que não constavam da denúncia: afirmou que a análise da "lava jato", aliada ao caso do "mensalão", apontaria para Lula como comandante dos esquemas criminosos. O "mensalão" foi julgado pelo STF na Ação Penal 470 e não contou com o petista como réu
Condenado a indenizar o ex-presidente em R$ 75 mil por danos morais por causa do caso do PowerPoint, ex-procurador da Lava Jato diz ter recebido 12,7 mil doações espontâneas em menos de uma semana
O ex-procurador da operação Lava Jato Deltan Dallagnol anunciou que solicitou, na terça-feira (29), o bloqueio de sua chave Pix, após ter recebido R$ 575 mil em doações para pagar uma indenização ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dallagnol foi condenado pela 4.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar R$ 75 mil a Lula, por danos morais, após ter apontado o petista como chefe de uma organização criminosa na já famosa “apresentação do PowerPoint”, em 2016.
Na quinta-feira, dia 24, Dallagnol anunciou que já havia arrecadado R$ 500 mil e aproveitou para atacar Lula. No dia anterior, o ex-procurador havia dito que destinaria o valor que excedesse a indenização para o tratamento de crianças autistas ou com câncer — até então eram R$ 130 mil, segundo ele.
Após a revistaVejapublicar que Lula queria aumentar o valor da indenização para usar o dinheiro em uma “festa de casamento”, Dallagnol passou a acusar o ex-presidente. “Ele quer pegar para ele e quer usar no casamento. Não passa na cabeça dele ajudar essas crianças, ele só pensa nele mesmo”, disse em vídeo postado noTwitter.
Em entrevista ao jornalO Globo, publicada na sexta-feira (25), Dallagnol garantiu que não tinha pedido para ninguém fazer doações. Segundo a colunista Bela Magale, ele recebeu “um pix a cada 15 segundos” de todas as partes do Brasil. “Se me perguntassem, ia falar para não doar. Ficaria constrangido, não faria uma vaquinha. Imagino que pessoas pegaram meu CPF na internet e começaram a fazer pix”, disse o ex-procurador à coluna.
As postagens mostram no mínimo uma relação estabelecida ao sabor da vontade do ex-procurador. Dallagnol garantiu não ter pedido doações, mas, já que as pessoas procuraram seu CPF na internet e fizeram depósitos mesmo contra sua vontade, Lula passa a ser responsável por tirar dinheiro das crianças doentes para fazer uma festa de casamento (segundo a revista Veja), já que os recursos excedentes serão destinados, diz o ex-procurador, ao tratamento de crianças com câncer ou autismo.
Aceitável
Questionado peloPluralse considera um ato aceitável receber doações para pagar uma indenização imposta pela Justiça e culpar o autor da ação por supostamente tentar usar recursos que seriam destinados ao tratamento da saúde de crianças em uma festa (na versão da revistaVeja), algo que não tem nenhuma relação com o processo ou com o fato que o motivou, Dallagnol, por meio de sua assessoria, respondeu que Lula só busca aumentar o valor da indenização (que já estaria perto de R$ 100 mil, com correção monetária) por causa dos valores doados espontaneamente.
“Ele (Lula) afirmou publicamente que buscaria aumentar o valor da indenização por causa das doações. Ou seja, o fundamento da sua pretensão é o fato de que muitas pessoas fizeram doações. Ele quer, com isso, aumentar o valor da indenização original para receber os valores das doações que Deltan se comprometeu a destinar para crianças com câncer ou autistas”, diz a nota. “Neste caso, é evidente que o ex-presidente está, sim, querendo para si o valor que Deltan já se comprometeu a destinar a crianças com câncer e autismo.”
Na nota, a assessoria nega que Dallagnol tenha acusado Lula de “tirar dinheiro de crianças” por causa da condenação. “A decisão será cumprida caso não sejam acatados recursos em instâncias superiores. O que o ex-procurador considera inadmissível é que o ex-presidente, ao saber de uma campanha espontânea que arrecadou mais de R$ 500 mil em poucas horas, tente usar isso como argumento para aumentar a indenização que busca receber, mesmo sabendo que o dinheiro remanescente será doado para crianças com câncer e autismo.”
Segundo a assessoria, não se trata da primeira doação feita pelo ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato. “Deltan já realizou outras doações anteriormente. Em 2016, por exemplo, destinou R$ 219 mil para auxiliar na construção do Hospital Erastinho, o primeiro exclusivamente oncopediátrico do sul do país. Ao longo dos últimos anos, Deltan contribuiu para várias ações filantrópicas”, afirma a nota.
Para o ex-chefe da força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba, o objetivo de Lula ao mover a ação foi “atacar e punir aqueles que lutam contra a corrupção no Brasil”. Trata-se de uma clara retaliação do sistema aos profissionais que dedicam sua vida a investigações de desvios de recursos públicos, que deveriam ser destinados a melhorar a vida da população”, diz a nota enviada pela assessoria.
Destinação dos recursos
Pré-candidato a deputado federal pelo Podemos, Dallagnol não poderia utilizar a totalidade de recursos arrecadados na campanha, segundo a advogada
Juliana Bertholdi, especialista em Direito Eleitoral. As campanhas de arrecadação para fins eleitorais só podem ser realizadas a partir do dia 15 de maio. “Além do respeito às datas, a vaquinha só pode ser realizada através das plataformas autorizadas pelo TSE. O resgate dos valores está condicionado ao Registro da Candidatura”, informou a advogada.
A única forma de utilizar estes recursos em campanha seria classificá-los como “recursos do próprio candidato”, valor limitado a 10% do total empenhado na campanha. Ainda assim, explica a advogada, por causa da origem, o uso poderia ser questionado por adversários.
Em seu perfil noTwitter, o ex-procurador prometeu esclarecer a destinação dos recursos nos próximos dias. “Em breve, trarei informações sobre a prestação de contas desses valores, incluindo o tipo de aplicação em que estão e os rendimentos, e também sobre o julgamento, já que agora temos a chance de não só derrubar essa condenação injusta, mas ajudar crianças com câncer e autismo.”
Solidariedade
As doações a Deltan Dallagnol também chamaram a atenção pelo fato de o ex-procurador, aparentemente, não precisar de ajudas financeiras. Segundo o siteDe Olhos nos Ruralistas, a família Dallagnol detém extensas propriedades nos estados do Mato Grosso e Amazonas.
No auge da operação Lava Jato, o então coordenador da operação tratou com outro procurador da República, Roberson Pozzobon, sobre a abertura de uma empresa para gerenciar suas palestras. Em setembro de 2018, ele teria apurado um lucro líquido de R$ 232 mil com palestras, proferidas na condição de coordenador da força-tarefa. “Dá uma média de R$ 10 mil limpo”, afirmou em uma conversa pelo aplicativo Telegram, segundo matéria da Vaza Jato, como ficou conhecida a série de reportagens feita peloThe Intercept Brasilem parceira com outros veículos. Em 2016, o lucro com palestras teria sido de R$ 219 mil.
Em 2019, o salário bruto do então procurador era de R$ 33.689,11 por mês, segundo o portal de transparência do MPF, total que poderia superar a marca de R$ 430 mil ao fim do ano. No ano anterior, de acordo com oThe Intercept Brasil, ele recebeu cerca de R$ 300 mil em rendimentos líquidos, sem considerar valores referentes a indenizações.
Mesmo assim, informou Deltan Dallagnol em sua conta no Twitter, milhares de brasileiros procuraram seu CPF na internet e fizeram 12.740 depósitos em sua conta, com um valor médio de R$ 45, em menos de uma semana.
Na última terça-feira (22), a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por quatro votos a um, condenar o ex-procurador Deltan Dallagnol pelo famoso showzinho do PowerPoint contra Lula. Foi fixada uma indenização de R$ 75 mil – uma merreca se comparada a fortuna acumulada pelo carrasco da Lava-Jato nos últimos seis anos.
A condenação, porém, não mereceu as manchetes dos jornalões O Globo, Folha e Estadão no dia seguinte e também não foi destaque na televisão e nem capa das revistonas semanais. A mesma mídia lavajatista, falsamente moralista, que protegeu os abusos de poder do ex-juizeco Sergio Moro e do seu jagunço Deltan Dallagnol, agora decidiu abafar uma decisão do STJ.
O caso da manipulação dos telejornais foi vergonhosa. Como registrou Mauricio Stycer em matéria no site UOL, o Jornal Nacional da TV Globo “anunciou a decisão na sua escalada (a leitura das principais notícias do dia) e exibiu uma reportagem de três minutos... No Jornal da Band, o apresentador Eduardo Oinegue leu uma nota de 20 segundos e mudou de assunto. Já o Jornal da Record ignorou a notícia”. A condenação também não foi mencionada na edição do SBT-Brasil da terça-feira.
Bem diferente da postura dessas emissoras quando a Lava-Jato promovia a escandalização da política e a satanização das esquerdas – o que deu brecha para o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, para prisão de Lula e para chocar o ovo da serpente fascista que resultou na eleição de Jair Bolsonaro. O mesmo Mauricio Stycer lembra em sua postagem:
“Na noite de 14 de setembro de 2016, o então procurador Deltan Dallagnol foi o protagonista dos telejornais... Naquele dia ele apresentou à mídia a primeira denúncia da operação Lava Jato contra o ex-presidente Lula, relativa ao tríplex do Guarujá. O evento ficou famoso pela exposição em PowerPoint que colocava o petista como figura central do esquema”.
A suspeita doação de R$ 500 mil
“Pela duração das reportagens é possível medir a importância que foi dada ao assunto em 2016. A denúncia de Dallagnol ganhou 13 minutos de cobertura no Jornal da Band. No Jornal Nacional foram 9 minutos e meio. E no Jornal da Record o tema ocupou 6 minutos e meio”. Como se observa, a parcialidade da mídia lavajatista, ontem e hoje, é descarada!
Por falar em manipulação, seria o caso do tal “jornalismo investigativo” apurar como o ex-procurador, atual candidato a deputado federal pelo sinistro Podemos, conseguiu as doações para pagar a indenização a Lula. Segundo o vaidoso Deltan Dallagnol, em apenas dois dias ele teria arrecadado R$ 500 mil. Tem gente suspeitando de picaretagem nessas doações!
Bolsonaro diz q embrulha o estômago, às vezes, cumprir a Constituição. Faz sentido. Urubu vomita qdo se sente ameaçado. O fedor da carne podre e fermentada é insuportável. Entendeu, presidente? Vomitar é da natureza do urubu. Ficar enjoado c/ a democracia é da sua natureza. Nojo!
Bolsonaro diz q eleição “é luta do bem contra o mal”. Tem razão. Só está errado numa coisa: ñ é um confronto entre forças do outro mundo, mas deste. Milícias, pastores vendilhões, desmatadores, fascistoides, golpistas, misóginos, homofóbicos, negacionistas… Tudo deste mundo.
Lenio Luiz Streck
Qdo Dallagnol fez o Power Point, os jornalões deram CAPA. Inteira. DD condenado, deram 5 linhas. Qdo era contra o PT, JN tinha a tubulação saindo $$. Lembram? Agora com os pastores do MEC, nada. Não deveria ter uma Bíblia da qual saem $$? Oh, grande imprensa!
@LenioStreck
Nunca o Brasil foi tão BBB: Boi, Bala e Bíblia. Fácil passar a boiada de pastores! Ligeiro como bala! Vendilhões do templo, da Bíblia, aqui é literal. No Brasil, “comissão” e tráfico de influência não é crime: é projeto! Oremos!
Renato Terra
Propina no Mec mostra talento de Bolsonaro para fazer ouro.
O pastor tirou atenção do orçamento secreto, que tirou atenção da prevaricação no caso Covaxin, que tirou atenção da viagem de Carlos à Rússia, que tirou atenção do talento imobiliário de Flávio, que tirou atenção das rachadinhas. Mas não há corrupção no governo Bolsonaro!
Natália Bonavides
Mais um prefeito relata como funcionava o esquema criminoso de roubo de verbas do MEC. Se fosse amigo do ministro de Bolsonaro, poderia ter 50% de desconto na propina para liberação do dinheiro. E assim, como um bom mafioso, o pagamento era pra ser feito no mesmo dia!
Bolsonaro quer rebater com censura o que o povo manifesta espontaneamente! O consentimento do TSE a lógica repressiva do Governo é um alerta p o grau de importância da disputa de 2022 nos rumos do país. Uma decisão absurda q não pode ficar sem contraponto.
O OURO VAI PARA O MINISTRO RAUL ARAÚJO, DO TSE, QUE RESOLVEU PROIBIR A LIVRE EXPRESSÃO DE ARTISTAS EM UM FESTIVAL PRIVADO!!! ESTÁ PROIBIDO CRITICAR O PRESIDENTE!!! PARABÉNS, MINISTRO!!! OBRIGADO POR ESSA AMOSTRA GRÁTIS DE COMO A JUSTIÇA SERÁ IMPARCIAL NAS ELEIÇÕES DE 2022!!!
O deputado federal Paulo Pimenta (PT) criticou o ex-coordenador da Força Tarefa da Lava Jato de Curitiba, Deltan Dallagnol. “É muito ridículo, um bandidinho de 5ª categoria”, disse o deputado.“Esse DD é muito ridículo. Vi um vídeo dele com cara de choro, mentindo descaradamente e fico pensando: como pode essa mídia sabuja e um monte de micos adestrados ter dado o tratamento que deu para esse meliante. Bandidinho de 5ª categoria”.
O jornalista Leonardo Attuch, do portalBrasil 247, anunciou um documentário sobre como o ex-juiz suspeitoSergio Moro(Phodemos-PR) ficou milionário nos Estados Unidos.
O material está sendo produzido pelo jornalistaJoaquim de Carvalho, colunista do Brasil 247, que já foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa).
Antes de debruçar-se sobre o documentário sobre Sergio Moro, Joaquim Carvalho está finalizando um trabalho sobre asfake newsque alimentam a velha mídia corporativa e a extrema direita brasileira.
Na semana passada, Attuch e Carvalho já haviam comunicado o documentário sobre a vida pregressa do ex-juiz suspeito Sergio Moro.
A condenação de Deltan Dallagnol pelo power point espalhafatoso e mentiroso contra Lula chegou tarde. A decisão do Superior Tribunal de Justiça [STJ] deste 22 de março de 2022 chegou com quase seis anos de atraso.
É uma decisão que deveria ter sido adotada já em setembro de 2016, porque estavam presentes absolutamente todos os elementos que basearam a decisão de hoje.
Se fosse feita justiça a tempo, os efeitos da ação criminosa da gangue de Curitiba chefiada pelo juiz-ladrão Sérgio Moro para corromper o sistema de justiça teriam sido evitados: a reputação do ex-presidente Lula não teria sido brutalmente atacada, a engenharia nacional não teria sido destroçada, 4 milhões de empregos não teriam desaparecidos, R$ 47 bilhões de impostos não teriam sido perdidos e o Brasil não teria sido jogado no precipício fascista-militar em que se encontra.
Naquele momento, portanto, a justiça falhou. Mas foi uma “falha” judicial deliberada, é preciso admitir.
O sistema de justiça brasileiro, capturado por policiais, procuradores e juízes corruptos em todas esferas do judiciário, estava apenas executando o script escrito em Washington para oportunizar a mais inaudita guerra de saqueio e pilhagem do Brasil.
Para isso, era preciso eliminar o principal obstáculo a este atentado à soberania nacional e popular – Lula e o PT.
O STJ condenou Dallagnol a pagar a merreca de R$ 75 mil de indenização moral a Lula, ante a pedida de R$ 1 milhão formulada pela defesa. Os danos causados pela gangue da Lava Jato a Lula, ao PT e, principalmente, ao Brasil, no entanto, ultrapassam as dezenas de bilhões de reais. E poderão levar décadas para serem reparados.
O vigarista, porém, assim como seu chefe, o juiz-ladrão tratado pelo codinome de “Russo”, e os comparsas procuradores/as e policiais federais, ainda não foram processados, condenados e presos, como corresponderia acontecer em qualquer democracia minimamente funcional.
Para Dallagnol, que amealhou fortuna que lhe permitiu comprar pelo menos dois apartamentos de alto luxo em Curitiba, além de dois imóveis do Minha Casa Minha Vida, a indenização que deverá pagar a Lula é insignificante.
Os R$ 75 mil correspondem, por exemplo, a pouco mais do valor de duas palestras pagas ao vigarista pela empresa Neoway Tecnologia Integrada Assessoria e Negócios SA. Para palestrar na Neoway, empresa que a Lava Jato estranhamente safou de investigação, como denunciou o site TheIntercept, Deltan recebeu R$ 33 mil, a valores de 2018.
A decisão do STJ tem de ser saudada, é óbvio. Mas é preciso reconhecer que esta decisão tardia é uma evidência clara de que quando a justiça tarda, falha e não condena à cadeia criminosos como Moro e Dallagnol, o crime contra a democracia pode compensar.
A Quarta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu, por 4 votos a 1, determinar que o ex-procurador Deltan Dallagnol indenize o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por danos morais. A defesa de Lula pedia uma reparação de R$ 1 milhão, mas o tribunal fixou o valor de R$ 75 mil com juros e correção monetária. Dallagnol considerou o valor insignificante. E fez deboche com a decisão da injustiça. Publicou como escárnio a charge acima. Confira no Twitter antes que apague
Lenio Luiz Streck
Quando Dallagnol fez o Power Point, Reinaldo e eu falamos que era uma fraude. DD acusou o golpe e pediu arreglo por msm p/Moro dizendo “os ‘juristas’ RA e Lenio” nada sabem. Estávamos mais uma vez certos das picaretagens de Dallagnol.
Em culto, “pastor” Dallagnol diz: Quem veio de Portugal p/ o Brasil foram degredados, criminosos. Já para os EUA foram pessoas cristãs, que buscavam realizar seus sonhos. Era um outro perfil de colono. JÊNIO. Com J. Prêmio IgNobel. Tirou 0 em história.
Para Dallagnol, judiciário deveria funcionar assim: julgamentos iniciariam no STF/ STJ. Da decisão caberia recurso p/juíz 1 grau. Dali caberia recurso p/ Força tarefa Lava Jato. Na insatisfação com a decisão da Força tarefa, caberia recurso ao seu órgão máximo, Sérgio Moro. Bingo!
Dallagnol se diz “injustiçado”. Ora, ele escapou barato. Pintou e bordou. Ganhou dinheiros com palestras em conflito de interesse. Tentou uma fundação de bilhões e levou chinelada do STF. Na Europa estaria preso. Agora o STJ fez ele literalmente PAGAR pelos seus atos!
Reinaldo Azevedo
A imprensa não militante —chamava-se "grande" antigamente— deveria ter aproveitado a punição aplicada pelo STJ a Deltan Dallagnol para fazer um mea-culpa. Por 4 votos a 1, o tribunal decidiu que o ex-procurador tem de pagar ao ex-presidente Lula multa de R$ 75 mil, valor que ainda será corrigido, numa ação por danos morais. O agora pré-candidato a deputado federal está indignado e já anunciou uma suposta vaquinha espontânea na internet, que teria arrecadado quase o dobro desse valor.
Faz chacota da Justiça. (...) O espetáculo grotesco do PowerPoint, no dia 14 de setembro de 2016, destroçava o devido processo legal. Leia a íntrega na Folha: Condenação de Dallagnol expõe conivência da imprensa com terror jurídico. Que o jornalismo não mais abandone a Justiça em favor de justiceiros
Natália Bonavides
Que capotada da Terra Plana! Deltan Dallagnol terá que indenizar o presidente
por causa daquele PowerPoint difamatório. Segue o líder cumprindo o que prometeu: desmontando a farsa que o tirou das eleições de 2018 e levou um genocida ao poder.
Condenação de Dallagnol expõe conivência da imprensa com o terror jurídico. Que o jornalismo não mais abandone a Justiça em favor de justiceiros
Em sua coluna na Folha de S.Paulo desta sexta-feira (25), o jornalista Reinaldo Azevedo afirma que a imprensa corporativa "deveria ter aproveitado a punição aplicada pelo STJ a Deltan Dallagnol para fazer um mea-culpa".
Azevedo registra que "o agora pré-candidato a deputado federal está indignado e já anunciou uma suposta vaquinha espontânea na internet, que teria arrecadado quase o dobro desse valor. Faz chacota da Justiça".
O jornalista critica severamente a imprensa corporativa, que "condescendeu com todos os métodos ilegais a que recorreu a Lava Jato" e chama de "grotesco" o "espetáculo" da apresentação do PowerPoint por Dallagnol no dia 14 de setembro de 2016.O texto denuncia o terror jurídico em que a Operação Lava Jato consistia:
"Prisões preventivas a perder de vista, conduções coercitivas ilegais, mandados de busca e apreensão despropositados, criminalização de doações legais de campanha... Era o terror jurídico a tratar as garantias do devido processo legal como conivência com corruptos. Moro, Dallagnol e outros subiram na vida, mas a indústria de construção pesada no Brasil quebrou, destruindo milhares de empregos".
Deltan Dallagnol, investidor imobiliário e latifundiário, demonstrando sua "imparcialidade" e santidade, fez jejum pela prisão do presidente Lula da Silva.