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O CORRESPONDENTE

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26
Ago23

Comitês populares denunciam taxa de juros absurda e mobilizam protesto nacional

Talis Andrade

 

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

Comitês populares, sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda estão unindo forças para combater as persistentes altas taxas de juros no país. Desta sexta-feira (25) a domingo (27), uma série de atividades está programada em todo o território nacional, visando não apenas discutir as taxas de juros, mas também pedir o afastamento do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pau-mandado de Jair Bolsonaro para sabotar o governo de Lula

O Movimento Conjunto dos Comitês Populares, um dos principais motores dessa mobilização, tem como objetivo engajar a população em debates sobre as altas taxas de juros herdadas da gestão anterior. Mesmo após uma modesta redução de 0,5% na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Brasil ainda ostenta a mais alta taxa de juros globalmente.

De acordo com Mariana Janeiro, secretária nacional de mobilização do Partido dos Trabalhadores (PT), a diminuição recente na taxa de juros não foi suficiente para estimular a economia. Ela enfatiza que essa herança de altas taxas de juros é resultado da administração anterior e precisa ser revertida pelo Banco Central. Mariana argumenta que, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições, é crucial unificar esforços para dar suporte ao presidente em questões centrais para a reconstrução do país.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também está desempenhando um papel importante nesse movimento. Durante os congressos estaduais realizados em nove estados, trabalhadores têm denunciado o impacto negativo das taxas de juros em suas vidas. Janeslei Albuquerque, secretária Nacional de Mobilização e Relações com os Movimentos Sociais da CUT, destaca que esses congressos estão servindo como um fórum vital para ampliar a discussão e ações contra a abordagem do presidente do Banco Central.

Até o momento, 14 estados já anunciaram sua participação nas ações conjuntas, que estão abertas a todos os interessados. Informações detalhadas podem ser encontradas nas redes sociais dos comitês populares, como o @comitepopularoficial no Instagram e o @comitelula no Twitter. A mobilização em massa evidencia a determinação desses grupos em lutar por mudanças significativas na política monetária e na economia do país.

22
Jul23

Banco Central é o último refúgio bolsonarista no governo, diz Lindbergh Farias

Talis Andrade

Deputado federal fez duras críticas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, após a tentativa de censura a seus diretores

 

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) concedeu uma entrevista à TV 247, na qual fez duras críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em meio a uma série de escândalos envolvendo o chefe da autoridade monetária. Segundo ele, graças a Campos Neto, o BC é o "último refúgio bolsonarista" dentro do governo do presidente Lula, trabalhando para sabotar a economia brasileira e prejudicar a popularidade da nova administração. 

O BC é responsável por definir a taxa básica de juros, atualmente em 13,75%. O presidente Lula repetidamente pressionou Campos Neto a reduzir a taxa, que é considerada a maior do mundo em termos reais. Isso porque os indicadores econômicos já apontam para um cenário deflacionário e a economia esfriou após os primeiros meses de governo, conforme a última prévia do Produto Interno Bruto (PIB)

Lindbergh é presidente da Frente Parlamentar Contra os Juros Abusivos. Em junho, ele protocolou denúncia no Conselho Monetário Nacional (CMN) Campos Neto por descumprimento dos objetivos da instituição. O parlamentar pede que o órgão avalie a possibilidade de pedir ao Senado Federal a exoneração do presidente do BC. 

O deputado destacou que a política de aperto monetário conduzida por Campos Neto persiste há meses mesmo diante dos sinais positivos da economia. Para Lindbergh, essa postura pode travar a trajetória de crescimento e impedir a geração de empregos, prejudicando os esforços de retomada econômica. 

"A autonomia do BC é como se fosse o último refúgio bolsonarista no governo. Campos Neto trabalha para prejudicar a economia, fazer com que a economia fique travada, a gente não consiga gerar tantos empregos e o Lula perca popularidade. Temos um Congresso conservador, mas essa é a grande batalha nossa nesse período, fazer a pressão contra Campos Neto", afirmou o deputado.

Leonardo Attuch, José Reinaldo Carvalho, Dafne Ashton, Florestan Fernandes Júnior, Marcelo Auler, Paulo Moreira Leite, Alex Solnik e Tereza Cruvinel debatem o entreguismo de Roberto Campos, o neto, com Breno Altman, Marcia Carmo, Joaquim de Carvalho, Brian Mier, Mario Vitor Santos, Eduardo Guimarães, Pedro Paiva, André Constantine, Luís Costa Pinto, Deyvid Bacelar, Nathália Urban, Hildegard Angel, Rodrigo Vianna.

Roberto Campos Neto segue os passos do avö quinta-coluna 
 

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