Foi aprovado o PL que prevê a igualdade salarial entre homens e mulheres, nesta quinta-feira (04), na Câmara dos Deputados, por 326 votos a favor e 35 votos contrários. Entre estes votos contrários, 10 são mulheres, incluindo as deputadas Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Rosângela Moro (União-SP).
Do total de 10 mulheres que votaram contra a igualdade salarial, 6 são do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Outras 2 deputadas são do União Brasil, 1 do Cidadania e 1 do Partido Novo. Este último orientou a bancada inteira de deputados a votarem contra. Os demais partidos deixaram a escolha livre.
Outros 15 homens também votaram contra a proposta, incluindo o filho 03 do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro Ricardo Salles (PL), o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Kim Kataguiri (União-SP).
Confira a lista completa de mulheres que votaram contra a igualdade salarial na Câmara:
Um vídeo manipulado sobre do cochicho do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) para a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) viralizou nas redes sociais bolsonaristas. O vídeo editado e com o áudio adulterado foi compartilhado nesta sexta-feira (14) pelo deputado André Fernandes (PL-CE) em sua conta no Twitter.
Um criminoso vídeo manipulado sobre o suposto assédio cometido pelo deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) contra a também deputada Júlia Zanatta (PL-SC) viralizou nas redes sociais bolsonaristas. O vídeo editado e com o áudio adulterado foi compartilhado nesta sexta-feira (14) pelo deputado André Fernandes (PL-CE) em sua conta no Twitter.
“O vídeo é falso porque há um ambiente em que está todo mundo gritando e só o áudio dela se destaca. Naquele contexto, em uma filmagem de celular, é quase impossível destacar só a voz dela. Para conseguir esse áudio isolado, precisaria de um microfone de lapela. Ela pode até ter dito esta fala, mas não naquele momento”, disse o especialista em edição de vídeo e professor da faculdade de tecnologia Instituto Infnet Kleber Galúcio ao jornalO Globo.
O vídeo manipulado faz referência aos momentos que teriam acontecido após Jerry se aproximar da deputada em meio à confusão promovida por parlamentares bolsonaristas durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para ouvir o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), realizada na terça-feira (11).
Na postagem divulgada por Fernandes foi inserida uma legenda atribuída à Júlia Zanatta com a frase “Não. Ele tá me encostando".
Ainda segundo a reportagem, o especialista apontou que a câmera lenta, utilizada para reforçar a narrativa, seria uma estratégia para reforçar o áudio. Na quarta-feira (12), Marcio Jerry reagiu à acusação de assédio e afirmou que a cena foi “deturpada" pela colega e que ele apenas aproximou-se para defender a deputada Lídice da Mata (PSB-MA), com quem Zanatta discutia no momento.
“Absurda acusação. Apelei a ela ali em meio a um tumulto que respeitasse a deputada Lídice da Mata, que tem 40 anos de história nesta Casa”, disse o parlamentar na ocasião.
O vídeio de André Fernandes desconstrói a imagem de valentia de Julia Zamatta que ameaçou Lula de morte. (A partir de um texto do Brasil 247)
A mão de Lula com quatro dedos
A deputada sempre aparece com arma de grosso calibre
Armamentista Júlia Zanatta, que é de SC, onde ocorreu morticínio de crianças, pede à imprensa que “corrija” informação “em respeito à dor das famílias”
A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC), uma bolsonarista empedernida e defensora extremista da liberação indiscriminada da venda de armas de fogo, fez uma postagem em seu perfil no Twitter, relacionada à hedionda chacina ocorrida numa escola infantil de Blumenau (SC), que deixou internautas incrédulos.
A parlamentar, recentemente, ameaçou de forma indireta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usando uma camiseta com o desenho da mão do petista crivada de balas, segurando um fuzil e com a frase "venha pegar" em inglês (numa referência a uma hipotética política futura de confisco das armas despejadas na sociedade por meio dos decretos de Jair Bolsonaro). Ela é catarinense, portanto, do estado onde o bárbaro e covarde ataque contra a instituição educacional deixou quatro crianças mortas e outras cinco feridas, na manhã desta quarta-feira (5). O horroroso crime foi perpetrado por um homem de 25 anos, que utilizou um machado na monstruosidade.
"G1 postou ataque com arma e não especifica no corpo do texto que é uma arma branca, ou seja: um machado. Espero que corrijam e respeitem a dor das famílias enlutadas", escreveu a deputada.
Diante do morticínio que chocou o país, com as imagens de pais e mães correndo chorando para a porta da escola, Julia estava preocupada em dissociar a tragédia de seu tema mais paranoico e obsessivo: a defesa da liberação de armas para todos.
Usuários da rede social reagiram à postagem “sem noção” da deputada bolsonarista e resolveram ir para cima dela cobrar uma postura decente diante de uma tragédia de dimensões colossais que deixou o Brasil enlutado. Veja as reações:
"Não vejo de que forma a descrição detalhada vai reconfortar as famílias em luto"
"Em tempo: vai trabalhar que a gente que paga o teu salário... e não é pouco"
"4 crianças mortas mas ao menos não foi com revólver " que loucura meu Deus, que loucura..."
"É nestas horas que a gente vê o tamanho da loucura que o bolsonarismo é.... Peça desculpas a família rápido!"
"Quem votou na senhora deve estar super orgulhoso desse tipo de comentário... Tipo " meu Deus, foi exatamente pra isso que eu votei nela"
"Meu Deus, na fila da noção e empatia essa mulher não entrou"
"Quem desrespeita a dor das famílias é você, deputada, ao utilizar este tema como reforço da sua agenda pra tentar atrair capital político"
"Deputada pare de passar vergonha! Não é momento de pensar em lobby armamentista. Primeiramente vem o sentimento de dor dos familiares que perderam entes queridos. A senhora deveria estar preocupada em como agir para confortar as famílias e dar todo suporte"
"Essa é a única preocupação? Isso diz muito sobre você!"
"Deputada, me diga como a não especificação da arma, aumenta ou diminui o respeito a dor das famílias enlutadas!"
"Um massacre. Um massacre de crianças. E o que te importa é o tipo da arma? É assim que conhecemos a índole das pessoas."
"Caralho, Julia. Não dá pra esperar nada de bom vindo de ti, mas tu consegue sempre se superar. Essa tua preocupação nesse momento só mostra (ainda mais) o quanto és inútil, desnecessária e sem noção"
"É INCREDITÁVEL! Ela está preocupada com o detalhe da arma. Gente, o bolsonarismo precisa ser estudado como uma doença urgentemente!!! Tanta dor, tanto sofrimento e ela preocupada com o tipo de arma que está no G1. É demais! É inacreditável!!!"
A deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC), que postou uma foto com metralhadora e vestindo uma camiseta com a mão de Lula alvejada por tiros, na última sexta (17), foi alvo de denúncias no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e no Supremo Tribunal Federal (STF).
As reações começaram após a deputada divulgar postagem empunhando uma metralhadora, usando uma camiseta com a mão do presidente com tiros e afirmando que “com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas”.
Ainda neste domingo (19), o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), informou que denunciaria Zanatta no Conselho de Ética da Casa. “Esse tipo de conduta é crime e fere o decoro”, afirmou o líder petista.
Outros deputados do PT, o líder do partido na Câmara, Zeca Dirceu (PR), e o vice-líder do governo na Câmara, Alencar Santana (SP), também encaminharam representação contra a deputada bolsonarista ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Veja-se que a Representada ostenta na publicação, arma de grosso calibre e de alta letalidade, veste uma camiseta com frase que veicula ameaça subliminar (come and take it) de eventual resposta armada às ações do Presidente LULA e de seu Governo e, o que é mais estarrecedor, destaca na camiseta que veste, uma mão cravejada de tiros e com quatro dedos, numa alusão ostensiva à pessoa do Presidente da República.”
Os deputados pedem a instauração de uma investigação criminal e possível denúncia, além de medidas administrativas e civis contra Júlia Zanatta. Na peça, os parlamentares falam em “grave ameaça contra a vida do presidente”, em “conduta de extrema violência e intolerância democrática, convenientemente presente num ambiente de clube de tiro”.
Mas as atuações da deputada bolsonarista junto a clubes de tiro não se isolam no episódio da fotografia compartilhada.
Quem é Júlia Zanatta, a “Antifeminista do fuzil”
Júlia Zanatta foi eleita deputada federal por Santa Catarina, com ampla votação em seu estado (110 mil votos). Em 2020, concorreu à Prefeitura de Criciúma (SC), ficando em terceiro lugar na disputa. A bandeira armamentista de Zanatta já era exposta deliberadamente em sua campanha ao posto, apresentando-se como a “Antifeminista do fuzil”.
Amiga pessoal de Helosia Bolsonaro, esposa de Eduardo Bolsonaro (PL), Zanatta se considera amiga de toda a família. Foi nomeada Diretora da Embratur no Sul, pela relação com o núcleo Bolsonaro. No dia 7 de setembro de 2021, hospedada na casa de Eduardo Bolsonaro, apareceu em vídeo chamando bolsonaristas para “manifestações”.
Assim como a clã, anunciou não ter tomado vacina de Covid-19 e denunciou um professor de artes que exibiu uma música de Criolo que discute homofobia a alunos de 12 anos e acabou sendo demitido, mas sua principal bandeira polêmica é a armamentista.
A deputada é assídua frequentadora do Clube .38, o clube de tiro bolsonarista de Santa Catarina e um dos mais polêmicos do país – o mesmo que chegou a ser frequentado por Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada – e que era muito frequentado pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos Eduardo e Carlos.
Recentemente, reportagem de Vinícius Valfré, do Estadão, revelou que o Clube 38. continuou oferecendo experiências de tiro para pessoas sem registro de atiradores esportivos, afrontando o decreto assinado por Lula, no início do ano, que proíbe a prática.
O clube é do empresário Tony Eduardo, grande apologista das armas no Brasil e amigo de Eduardo Bolsonaro. Reportagem de Victor Farinelli para o especial Xadrez da Ultradireita, do GGN, detalhou como as relações de Eduardo Bolsonaro com Tony Eduardo alavancaram os interesses da indústria armamentista e da NRA (Associação Nacional do Rifle) durante o governo Bolsonaro.
Além do Clube .38, Tony Eduardo também é instrutor do polêmico clube de tiro estadunidense 88 Tactical, reconhecido por adotar referências nazistas. Frequentadora deste núcleo, com a camiseta com tiros contra Lula, Júlia Zanatta fez a recente postagem de incitação às armas, apesar dos decretos do presidente.
Como deputada federal, inclusive, ela assumiu o compromisso, no dia 6 de janeiro, em reunião com proprietários de clubes de tiro para derrubar o revogaço das armas de Lula, ao lado de outros parlamentares pró-armas e ruralistas.
Durante a campanha para deputada, ela afirmava que o estatuto do desamarmento era uma “lei genocida”. Quando Lula lançou o slogan “trocar arma por um livro”, ela lançou a resposta: “Quem quer trocar seu clube de tiro por um clube de leitura?”.
A fala de Zanatta foi feita no dia 9 de julho de 2022, no palco do terceiro encontro nacional do grupo Proarmas, ao lado de Eduardo Bolsonaro.
Momentos depois, o filho do então presidente vociferava: “a esquerdalha nunca imaginou que tantas pessoas pudessem vir às ruas para falar que, sim, eu quero estar armado porque eu prefiro um bandido embaixo da terra do que a minha esposa estuprada.” Naquele mesmo dia, Marcelo Arruda era assassinado, em seu aniversário, por um bolsonarista.
O trecho da fala de Eduardo Bolsonaro e a relação da família com a indústria armamentista é um dos principais capítulos do documentário Xadrez da ultradireita mundial à ameaça eleitoral, da TVGGN, lançado em setembro de 2022. Relembre:
Bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC) é alvo de ações no Supremo após fazer postagem em que aparece segurando uma metralhadora e vestindo uma camiseta que faz referência ao presidente da República
A deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta (PL), de Santa Catarina, deve se tornar alvo de investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) após postagem nas redes sociais em que incentiva a violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última sexta-feira (17), a parlamentar publicou uma foto em que aparece segurando uma metralhadora e vestindo uma camiseta com a imagem de uma mão com quatro dedos, em referência a Lula, perfurada por três tiros.
“Não podemos baixar a guarda. Infelizmente a situação não é fácil. Com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos agora falando em socorrer empregos”, escreveu ela, junto à foto.
Para o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), a postagem de Júlia Zanatta é "apologia ao assassinato" de Lula. O parlamentar, através das redes sociais, anunciou que protocolou notícia-crime no STF contra a bolsonarista. "Fascismo precisa ser contido. Basta de violência", escreveu Valente.
"A liberdade de expressão e manifestação tem limites constitucionais, inclusive na imunidade parlamentar. Então, se você faz apologia ao crime ou a um ato criminoso, precisa ser investigado", declarou ainda o psolista.
O deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP) e o líder da bancada petista na Câmara, Zeca Dirceu (PR), também acionaram o STF contra Júlia Zanatta. Na representação, os parlamentares apontam que a publicação da bolsonarista configura "uma conduta que para além da prática criminosa de per si, reafirma, infelizmente, uma visão de mundo permeada pelo ódio e desinteligência democrática, que tragicamente tentou se implementar na sociedade brasileira no período de 2019/2022 e cujas raízes tóxicas ainda não foram totalmente extirpadas".
A Representada, com as ameaças perpetradas, busca a todo custo manter viva uma cultura armamentista já repudiada pela sociedade brasileira, estimula, sob um falso discurso de liberdade, a divisão maniqueísta da sociedade, fomentando, com o uso de armas de fogo, o ódio e a intimidação como instrumentos disputas democráticas", escrevem os parlamentares.
Além de pedirem para que o STF investigue a conduta de Júlia Zanatta, que segundo eles pode ser enquadrada nos crimes de ameaça, incitação e apologia ao crime, passíveis de pena de prisão, os deputados do PT solicitam, ainda, que a Corte adote "medidas legais pertinentes para se verificar as licenças que permitem à Representada a posse, porte ou utilização de armas de fogo, verificação da 9 regularidade das armas que detém e regularidade do clube de tiro que frequenta".
A deputada Júlia Zanatta mandou uma nota através de sua assessoria afirmando que “os ataques que tenho sofrido não se justificam. Não é razoável que minha honra e meu mandato sejam questionados pela interpretação de uma imagem. O correto é se ater aos fatos e o fato é que, na ânsia de me desqualificar, a presidente do PT, Gleisi Hoffman, evocou algo muito grave ao me chamar de nazista. Isso reflete não só em mim, mas no estado que me elegeu.”
A Fórum, no entanto, reitera que a mensagem da camiseta da deputada é clara e sua justificativa para um erro na interpretação da imagem não faz o menor sentido. Ela está, sim, promovendo a violência contra Lula ao divulgar uma foto armada e com a camiseta fazendo alusão a tiros no presidente.
Na imagem (veja abaixo), Júlia Zanatta segura uma arma e veste uma camiseta com a imagem de uma mão com quatro dedos alvejada por três tiros.
À CNN, a deputada = lobista de armas e dos clubes de tiro bolsonaristas - negou que a publicação estimula a violência e faça referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): “Jamais incitei ódio e violência, muito menos contra um presidente da República”.
Que mentirosa!
Ao "Fora genocida", Zanatta responde "Fora Lula", presidente vencedor no primeiro e no segundo turnos.
A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) postou em suas redes sociais foto na qual aparece armada com uma metralhadora e vestindo uma camiseta com o desenho de uma mão com quatro dedos alvejada por três tiros, além de imagens de armas e os dizeres “come and take it” (“venha pegar”), em alusão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à política desarmamentista do novo governo.
Na postagem, ela ainda afirma não poder “baixar a guarda” e diz que é preciso “lutar pra garantir o que já está na lei”.
A postagem da deputada foi feita na tarde de sexta-feira, 17, e gerou diferentes reações.
Enquanto alguns internautas apoiaram a manifestação e chegaram a elogiar a camiseta, outros a acusaram de ameaçar o presidente da República e de realizar discurso de ódio.
A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) publicou nesta sexta (17), no Twitter, a imagem em que aparece segurando uma arma. A deputada aparece na foto vestindo uma camiseta estampada uma mão com quatro dedos alvejada por três tiros, em uma referência ao presidente Lula
Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, acusou Julia, levada da breca, de ter uma atitude nazista e machista, pela mão de Lula cravada de balas pintadas na blusa
Julia Zanatta dona do perfil "Casa Opressora”, que costuma hostilizar feministas, ameaça metralhar lula
A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) publicou uma foto nas redes sociais em que aparece segurando uma metralhadora e usando uma camisa com o desenho de uma mão com quatro dedos alvejada por três tiros.
“Não podemos baixar a guarda. Infelizmente a situação não é fácil. Com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos agora falando em socorrer empregos e lutar por segurança jurídica”, escreveu nas suas redes sociais.
Zanatta é amiga do filho 03 (Eduardo Bolsonaro), do ex-presidente golpista Jair Bolsonaro e também dona do perfil “Casa Opressora”, que costuma hostilizar feministas. A parlamentar foi a sexta deputada federal mais votada pelo Estado de Santa Catarina. Defende os armados bandidos amigos: os empresários grileiros de terra na Amazônia, as mineradoras desmatando florestas, a contamiação dos rios com mercúrio, o genocídio dos povos indígenas, a morte dos quilombolas, os assassinos do reitor Cancellier, as chacinas das polícias nas invasões das favelas, principalmente, no Rio de Janeiro e São Paulo, a destruição e o entreguismo da dupla Paulo Guedes e Sergio Moro, e os altos juros de Roberto Campos.
Depois da postagem de Zanatta, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que a PL teve um “comportamento nazista” e que estuda medidas contra a deputada catarinese.
“Comportamento nazista da deputada de SC, de apologia à violência contra Lula. Quem não pode baixar a guarda é a sociedade brasileira e nossas instituições com quem insiste incitar a violência e semear o ódio. Estamos estudando medidas contra esse ato criminoso”, escreveu.
Wal do Açaí, entre Bolsonaro e Carlos: ex-assessora do presidente e um dos nomes do bolsonarismo em 2020 não se elegeu vereadora em Angra dos Reis (RJ).| Foto: Reprodução/Facebook
O presidente Jair Bolsonaro tem pouco o que celebrar neste primeiro turno das eleições municipais de 2020. A maior parte dos candidatos apoiados por ele e por sua família – o que inclui os três filhos e a mulher, a primeira-dama Michelle – não obtiveram bons resultados, seja para prefeituras ou câmaras municipais.
O que se observou na disputa das prefeituras é que, de 13 candidatos apoiados por Bolsonaro, mais da metade (oito) perdeu a eleição. E apenas cinco foram eleitos em primeiro turno ou continuam na disputa do segundo turno.
Os casos mais expressivos são os de Capitão Wagner (Pros), candidato à prefeitura de Fortaleza, Marcelo Crivella (Republicanos), candidato à reeleição no Rio de Janeiro, e do Delegado Federal Eguchi (Patriota), candidato em Belém. Ambos foram os segundos mais votados nas respectivas cidades. Wagner teve 33,3% dos votos válidos, Crivella fez 21,9% e Eguchi ficou com 23,1%.
Dois candidatos com o apoio da família Bolsonaro se elegeram para prefeituras de municípios de porte médio. O prefeito de Parnaíba (PI), Mão Santa (DEM), apoiado por Bolsonaro, foi reeleito em primeiro turno com 52,1 mil votos, 68,3% dos votos válidos. Outro que recebeu o apoio da família e faturou a eleição também em primeiro turno foi Gustavo Nunes (PSL), eleito em Ipatinga (MG).
Entre os candidatos a prefeito apoiados por Bolsonaro que ficaram no caminho, o caso mais simbólico é o de Celso Russomanno (Republicanos), que disputou o pleito na capital paulista. Não apenas foi preterido pelos paulistanos, como obteve apenas 10,5% dos votos válidos, tendo sido o quarto mais votado.
Em Belo Horizonte, Bruno Engler foi o segundo mais votado. Mas também fez apenas 10% dos votos válidos. Alexandre Kalil (PSD), o atual prefeito, reeleito com 63,4%.
Outros casos de insucessos entre candidatos apoiados por Bolsonaro em capitais está o da Delegada Patrícia (Podemos), postulante em Recife; e o de Coronel Menezes (Patriota), de Manaus. Enquanto Patrícia obteve 14,1% dos votos, a quarta mais votada, Menezes conseguiu 11,3% e foi o quinto mais votado.
Fora das capitais, Allan Lyra (PTC), candidato em Niterói (RJ), e Julia Zanatta (PL), em Criciúma (SC), são outros candidatos do bolsonarismo que sofreram derrotas.