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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

27
Abr22

Parlamentares e juristas processam Moro pela destruição da economia brasileira

Talis Andrade

 

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Ex-juiz suspeito quebrou todas as construtoras nacionais e paralisou diversas obras públicas, deixando um rastro de miséria no Brasil

 

247 - Deputados e deputadas federais do PT e juristas apresentaram à Justiça Federal de Brasília nesta quarta-feira (27) uma Ação Popular contra o ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP).

Eles pedem que Moro seja condenado ao ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, "cujo valor deverá ser apurado em liquidação de sentença". O ex-juiz, diz a peça, deve reparar os "enormes prejuízos financeiros, políticos e morais" causados ao patrimônio público nacional e à Justiça brasileira.

Moro quebrou todas as construtoras nacionais e paralisou diversas obras públicas, deixando no país "um rastro luminoso de destruição e de miséria", afirma o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas. Ele afirma que o ex-juiz "deve responder pelos crimes que cometeu à frente da Lava Jato". 

Advogado e colaborador do Grupo Prerrogativas, Fabiano Silva dos Santos, diz ser “de extrema importância para o povo brasileiro que Sergio Moro responda pelos desvios que cometeu na condução dos processos judiciais. O sistema judicial não pode ser utilizado para perseguir pessoas, não pode servir para desempenho de atividades políticas e em especial não pode causar prejuízo ao Erário. É uma boa oportunidade de prestar contas à sociedade".

Os deputados e deputadas Rui Falcão (PT-SP), Erika Kokay (PT-DF), José Guimarães (PT-CE), Natália Bonavides (PT-RN) e Paulo Pimenta (PT-RS) ingressaram hoje na Justiça Federal de Brasília com uma Ação Popular em desfavor do ex-juiz Sérgio Moro, pleiteando reparação pelos enormes prejuízos financeiros, políticos e morais ao patrimônio público nacional e à Justiça brasileira.

A ação, elaborada pelos advogados do grupo Prerrogativas, sob a coordenação dos drs. Marco Aurelio de Carvalho e Fabiano Silva dos Santos, fundamenta-se em atos praticados por Moro que subverteram a normalidade institucional em seu próprio proveito.

As condutas ilegais e parciais do ex-juiz são fartamente comprovadas na peça jurídica, inclusive com amplo respaldo em decisões emanadas por ministros do Supremo Tribunal Federal. Entre muitas, são citadas:

* a interceptação ilegal de conversações telefônicas de advogados;

* a espetaculosa condução coercitiva do ex-presidente Lula, que jamais deixou de atender a intimações judiciais;

* a atuação decisiva suspeita e parcial de Moro, para manter a prisão de Lula, desrespeitando decisão de tribunal superior, mesmo estando de férias e sem jurisidição para o caso;

* e, finalmente, apoiou candidato que lhe prometeu, ainda na campanha, nomeá-lo ministro da Justiça e, até, indicá-lo para vaga futura no STF;

* além do que, após deixar o governo, foi trabalhar na Alvarez & Marsal, empresa de consultoria dos Estados Unidos (incrivelmente) responsável pela recuperação das  empresas brasileirads prejudicadas pelos atos antipatrióticos de Moro enquanto magistrado.

Do ponto de vista material, a quadrilha da autodenominada Liga da Justiça, comandada por Sérgio Moro e seus cúmplices na autodenominada Lava Jato, deu um prejuízo de 142,6 bilhões na economia brasileira. Ou seja, três vezes mais do que ele avalia ter sido recobrado da corrupção denunciada. Mais que isso, estudos técnicos do Dieese, em parceria com a CUT e economistas respeitáveis, calculam que 4,4 milhões de empregos foram ceifados nos mais diferentes setores.

Diante de todos os malefícios provocados pela ação danosa de Sérgio Moro, os deputados pleiteiam que o ex-juiz seja condenado ao ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, "cujo valor deverá ser apurado em liquidação de sentença".

Os advogados e advogadas do Prerrogativas que contribuíram para a elaboração da denúncia: Lênio Luiz Streck, Weida Zancaner Bandeira de Mello, Caroline Proner, Pedro Estevam Serrano, Gisele Guimarães Citadino, Juvelino Strozake, Luciano Rollo Duarte, Larissa Ramina, Reinaldo Santos de Almeida, Maíra Caledone Recchia Bayod, Álvaro Luiz Travassos de Azevedo Gonzaga, Marco Antônio Riechelmann Júnior, Luíz Henrique Pichini Júnior, Lucas Borotolozzo Clemente, Matheus Rodrigues Correa da Silva e Alfredo Ermírio de Araújo Andrade.

Estadão

 

Efeito Lava Jato: Brasil tem 7 mil obras paralisadas

 

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247 - Um levantamento elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que, desde 2012 até o início de abril deste ano, o Brasil tinha um total de 6.932 obras financiadas com recursos públicos paralisadas. Os investimentos somam cerca de R$ 9,32 bilhões, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. Os maiores valores empacados estão concentrados em obras ligadas à educação e saneamento. As datas do estudo coincidem com as ações da Lava Jato, que quebrou empreiteiras e levou à paralisação de diversas obras em todo o país. 

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ressalta, ainda, que a União tem um passivo de R$ 42 bilhões de recursos orçamentários, os chamados restos a pagar, que não foram transferidos para as prefeituras. O maior volume de obras paradas está localizado nas regiões Norte e Nordeste, responsáveis por aproximadamente 70% das obras e 65% dos recursos. O Sudeste registra quase 23% das obras e dos recursos, sendo responsável pelo maior valor médio de obra paralisada.

Segundo a reportagem, o estudo da CNM, que deverá ser apresentado nesta quarta-feira (27) durante a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, destaca que “o complexo arcabouço de legislação, regras e gestão de projetos, além da própria execução orçamentária, podem levar a uma situação de paralisação e mesmo de abandono das obras”. A falta de capacidade técnica dos municípios para elaborar os convênios também é um outro fator que contribui para a paralisação. 

Do lado do governo federal, “o principal dos problemas é uma oferta muito grande de convênios e editais à disposição dos municípios sem regras claras. Esse quadro estimulou que os gestores municipais façam projetos e busquem recursos nos ministérios em Brasília”.  

“A consequência é que quando se soma todos esses projetos se percebe que não há orçamento para eles. Aí, começa a confusão: liberação de recursos insuficientes combinado com exigências burocráticas”, ressalta a reportagem. 

Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) retomou o acompanhamento das obras paralisadas com base em um trabalho de auditoria da própria Corte, feito em 2019, que identificou que de 38 mil obras em todo o país, 14 mil estavam paralisadas ou inacabadas. 

“De acordo com o órgão, isso representava ao menos R$ 10 bilhões aplicados sem benefícios à população e cerca de R$ 132 bilhões que deixaram de ser injetados na economia, tendo em vista os prejuízos ao crescimento econômico e empregos que não são gerados”, diz o periódico. 

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18
Fev21

Prisão de deputado pelo STF é constitucional, avaliam parlamentares

Talis Andrade

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por Iram Alfaia

Após ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Estado Democrático de Direito, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RL) foi preso em “flagrante delito” por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Na avaliação de lideranças na Câmara dos Deputados, o ato seguiu as normas constitucionais.

A vice-líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), diz que o passo seguinte é o próprio poder legislativo tomar uma decisão. “Agora o Conselho de Ética da Câmara precisa cassá-lo, passou do limite!”.

Segundo ela, o parlamentar que desacatou o ministro Fachin (Edson, STF), não compreendeu até hoje o papel dele no parlamento. “É um irresponsável, um achacador dos poderes da República. Um acinte! É a certeza da impunidade. Mas precisa ser punido no Conselho de Ética”.

Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a decisão de Alexandre de Moraes foi correta. “A imunidade parlamentar prevista no artigo 53 da Constituição Federal não autoriza ataques ao Estado Democrático de Direito. O deputado feriu a Constituição e o Supremo Tribunal Federal”.

O deputado destacou também a posição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para quem vai usar a Constituição como uma “bússola” para avaliar o caso.  “Na posse como deputados, Presidente, juramos cumprir e fazer cumprir a Constituição Federal. Nossa bússola, nas suas palavras”, escreveu Orlando no Twitter.

Na avaliação da vice-líder da minoria na Câmara, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), a atitude do parlamentar foi reprovável e inadmissível. “A ação do ultradireita Daniel Silveira não merece qualquer atenuante. A caracterização do flagrante, desprotege-o do manto da imunidade. Ele não exara opinião, ele rasga a Constituição, agride o STF e conspira contra à democracia”.

“O Supremo Tribunal Federal reagiu à agressão ao Estado Democrático de Direito e apologia ao AI-5. Este é o significado da prisão em flagrante do deputado apoiador da ditadura Daniel Silveira. Alexandre de Moraes agiu em defesa da Democracia”, avaliou Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

O líder da minoria na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE) também considerou correta a prisão do parlamentar. “A nossa imunidade parlamentar prevista na nossa constituição não autoriza ataques ao Estado democrático de Direito e suas instituições. No entanto, esse ato não pode ser norma a ser seguida”.

“Daniel Silveira foi preso em flagrante por ameaçar e incitar a violência contra ministros do STF. O deputado, que quebrou a placa de Marielle nas eleições de 2018 e defende um novo AI-5, é a imagem do banditismo bolsonarista que atenta contra a Democracia e o Estado de Direito”, criticou o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

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20
Nov20

Lula lamenta o assassinato de negro no Carrefour e diz que o racismo é a origem de todos os abismos brasileiros

Talis Andrade

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“Amanhecemos transtornados com as cenas brutais de agressão contra João Alberto Freitas, um homem negro, espancado até a morte no Carrefour. O racismo é a origem de todos os abismos desse país. É urgente interrompermos esse ciclo”, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao comentar o assassinato de João Alberto Freitas, numa loja do Carrefour em Porto Alegre.

Movimentos negros de Porto Alegre convocaram protesto para final da tarde diante do Carrefour do Passo d'Areia contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas.

 

Deputados petistas repudiam assassinato de homem negro no Carrefour em Porto AlegreCelebração da Consciência Negra lembra história de Zumbi dos Palmares –  MAIS Santos

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara manifestaram repúdio e indignação com o assassinato – a socos e pontapés – de João Alberto Silveira Freitas, ocorrido na noite desta quinta (19), dentro das instalações do supermercado Carrefour – em Porto Alegre – e praticado por seguranças do estabelecimento.

Os petistas afirmaram que o ato covarde contra o homem negro simboliza o racismo ainda existente no País. Ao lembrarem que o crime ocorreu na véspera do Dia da Consciência Negra, os parlamentares exigiram ainda punição severa para os autores do assassinato.

O líder do PT na Câmara, deputado Enio Verri, classificou o ato como uma barbaridade. Além de punição para os autores do crime ele também pediu a responsabilização das empresas envolvidas. “A bárbara cena dos seguranças do Carrefour é o fiel reflexo da desumanidade com que são contratadas essas pessoas. O modus operandi se alinha à ideologia de quem contrata e a atitude não é outra senão aquilo para o que foi contratada. É responsabilidade da empresa”, apontou.

Ao também lamentar o assassinato, a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, destacou que é necessário combater o racismo no País e defender as vidas dos brasileiros e brasileiras negros e negras. “Muito triste no Dia da Consciência Negra acordarmos c/ a notícia de mais um homem assassinado por racismo. Combater o racismo é condição p/ construir uma sociedade justa e igualitária. Vidas negras importam sim. Não pode ser só discurso. Quantas vidas mais serão perdidas?”, indagou.

O crime ocorrido no Carrefour em Porto Alegre repercutiu entre os parlamentares petistas gaúchos. A deputada Maria do Rosário disse que as cenas da agressão que circulam pela internet são um “horror” e confirmam que o “racismo mata”. “O assassinato ocorrido ontem em Porto Alegre mostra que o racismo é uma das marcas deixadas pela escravidão num país que foi o último a colocar fim a esta forma de discriminação e intolerância. Alertas para a persistência desta luta necessária. Exigimos justiça! Vidas Negras Importam”, afirmou.

Sobre o assassinato, o deputado Marcon indagou “até quando?” notícias sobre mortes de pessoas negras por espancamento irão ocorrer no País. “Exigimos a apuração do caso e justiça!”, disse. Ele lembrou ainda que nesta sexta-feira (20), às 18h, haverá uma manifestação em frente ao Carrefour Passo D’Areia exigindo justiça em relação ao assassinato.

Já o deputado Paulo Pimenta postou que “é revoltante que na véspera do Dia da Consciência Negra, um homem negro tenha sido agredido até a morte por seguranças de uma loja do Carrefour”. Na mesma linha, o deputado Henrique Fontana declarou que “a violência racista é inaceitável”.

“Os responsáveis pelo crime da noite passada que tirou a vida de João Alberto Silveira Freitas em um Carrefour de Porto Alegre precisam ser exemplarmente punidos. Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”, afirmou.

O deputado Bohn Gass escreveu que, diante desse assassinato, hoje é um dia de revolta. “No Dia da Consciência Negra, a revolta no lugar de celebração. No RS, João Alberto Freitas (“Beto”) é espancado até a morte por seguranças de um mercado. Repudiar já não basta! É preciso política afirmativa, educação antirracista, reparar a segregação histórica. Quantos Betos?”, indagou.

Parlamentares negras e negros do PT também repudiaram o crime cometido no Carrefour em Porto Alegre. A deputada Benedita da Silva lamentou mais esse ato de violência contra negros no País e também lembrou os casos de violência contra as mulheres, que nesta quinta-feira (19) também vitimou a candidata do PT à prefeitura de Curralinho (Pará), Leila Arruda.

“Todos os dias, o racismo e o machismo assassinam centenas de João e centenas de Leila em nosso país. Esses dois brutais assassinatos são retratos de um Brasil governado à luz do fascismo. Não podemos mais conviver com estas realidades. Precisamos ir à luta! Vidas Negras Importam”, disse.

Ao também repudiar o assassinato de João Alberto, o deputado Valmir Assunção fez um apelo: “Chega de nos matar!”. “Jamais podemos normalizar este tipo de violência! É urgente que a sociedade se una em um comportamento antirracista para acabar com situações como essa. Vidas Negras Importam!”, defendeu.

Deputado Jorge Solla: – “Quando o caldo entorna? Mais um negro é assassinado cruel e covardemente no Brasil. A história de George Floyd, aqui, é uma trágica rotina que precisa parar urgentemente. Que cenas assombrosas. Que racistas desgraçados!”

Deputado Alencar Santana Braga: – “João Alberto Silveira Freitas, negro, espancado e assassinado na véspera do Dia da Consciência Negra por seguranças de um Carrefour em Porto Alegre. Em fevereiro de 2019, no Rio de Janeiro, Pedro Gonzaga, jovem negro de 19 anos, também foi morto por seguranças do Carrefour”.

Deputado José Guimarães, Líder da Minoria na Câmara: – “É revoltante ver as imagens do espancamento de um homem negro pelo segurança do Carrefour, esta não é a primeira vez que o supermercado se envolve em atos cruéis. Queremos punição dos envolvidos. O racismo precisa ser combatido por toda a sociedade! Vidas Negras Importam”.

Deputada Erika Kokay: – “No Dia da Consciência Negra, o Brasil tem mais um caso de um homem negro espancado até a morte, agora, num Carrefour em Porto Alegre. A violência contra os corpos negros não pode ser a regra. Não podemos naturalizar a barbárie! Vidas Negras Importam”.

Deputado Nilto Tatto: – “Até quando alguns seguirão dizendo que no Brasil não há racismo? Ontem, de novo, mais uma vez, novamente, um homem negro foi covardemente espancado e assassinado por seguranças do supermercado Carrefour em Porto Alegre. Isso será naturalizado por aqui até quando?”

Deputado Alexandre Padilha: – “As imagens só reforçam a importância de termos atitude antirracistas hoje e todos os dias do ano. O racismo brasileiro faz, novamente, mais uma vítima”.

Deputado Carlos Zarattini: – líder da Minoria no Congresso – “Mais um brutal crime de racismo, de preconceito, de discriminação! Além da punição exemplar aos assassinos, o Carrefour precisa ser punido!”

Deputado Paulo Teixeira (PT-SP) – “Dia da Consciência Negra e a notícia é da morte de um negro por seguranças do Carrefour. Vidas negras importam! Carrefour tem que ser punido, pedir desculpas e indenizar a família e a comunidade negra”.

Deputado Pedro Uczai: – “É revoltante ver pessoas negras, serem mortas por nada, sem poder se defender. As imagens do homem negro, morto em Porto Alegre, são cruéis e evidenciam o ódio gratuito e duro, sobre a vida negra. Até quando vamos naturalizar isso?”

Deputado Reginaldo Lopes: – “Ontem, véspera do Dia da Consciência Negra, mais um assassinato da população negra! Esse caso no Carrefour mostra o quanto as vidas negras são banalizadas no Brasil. Toda solidariedade à família e aos amigos de José Alberto Silveira Freitas. Vidas Negras Importam”.

Deputado Joseildo Ramos: – “Soubemos do assassinato de Beto, um homem negro espancado pelos seguranças do Carrefour de Porto Alegre um dia antes do dia da Consciência Negra. Um crime que não configura como uma exceção, mas como um exemplo da violência cotidiana à qual o povo negro está exposto.”

Deputado Carlos Veras: – “81% veem racismo no Brasil. Só 34% admitem preconceito. + de 75% das vítimas de homicídios são negras, entre elas, João Freitas, brutalmente espancado até morte, ontem, em supermercado. É triste e revoltante! Todo dia é dia de combater o racismo estrutural que violenta o país”.

Deputado Odair Cunha: – “Uma pessoa negra é morta no Brasil a cada 23 minutos. João Alberto Freitas, assassinado ontem em um supermercado Carrefour em Porto Alegre, é mais uma vítima do racismo no Brasil. No Dia da Consciência Negra estamos mais uma vez de luto. Vidas Negras Importam”.

Deputada Professora Rosa Neide: – “A violência praticada contra uma vida negra em um supermercado de Porto Alegre demonstra como a estúpida estrutura escravista ainda está presente. Nossa solidariedade à família de João Alberto Silveira. Enquanto tivermos voz vamos dizer não ao preconceito racial.”

Deputado Waldenor Pereira (PT-BA) – “No Dia da Consciência Negra, acordamos com a notícia de que João Alberto Freitas, homem negro, foi espancado e morto covardemente por seguranças do Carrefour. Um crime absurdo, que nos choca profundamente. É preciso pôr um fim ao racismo estrutural do Brasil! Vidas Negras Importam!”.

Deputada Natália Bonavides: – “Começamos 20 de novembro com muita indignação por mais uma brutalidade racista no Brasil. Ontem, João Alberto, homem negro, foi espancado até a morte no Carrefour, em POA. Dia da consciência negra é mais um dia de luta antirracista para mudar essa realidade. Vidas Negras Importam!”.

Deputado Célio Moura: – “Chega de racismo! É preciso punir esses criminosos perigosos. O racismo mata, humilha e destrói vidas! Punição exemplar, aos assassinos do Carrefour!”

Deputado Afonso Florence: – “Mais um assassinato de uma pessoa negra, em que o vídeo gravado prova o caráter doloso da ação dos assassinos. Os assassinos de João Alberto não podem ficar impunes. Vidas negras importam!”

Deputada Margarida Salomão: – “Que horror, que absoluto horror amanhecer o Dia da Consciência Negra com a notícia de um novo homicídio contra um negro, em pleno Carrefour de Porto Alegre”.

Deputado Rogério Correia: – “Inadmissível, revoltante, deplorável. Não dá para aceitar qualquer tipo de discriminação, muito menos uma violência desta. Infelizmente isso parece estar se normalizando cada vez mais no país onde impera o discurso de ódio vindo do próprio presidente”.

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10
Nov20

Partidos oposição acionam STF contra veto de Bolsonaro a vacina de Covid-19

Talis Andrade

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PSOL, PT, PDT, PCdoB, PSB e Rede entraram com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro para pedir que a corte proíba o veto unilateral do presidente ao planejamento de compra pelo governo da vacina contra Covid-19 que vem sendo desenvolvida pelo desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan no Brasil e que popularmente é conhecida como “vacina chinesa”.

31
Mar20

Mourão cometeu crime ao exaltar a ditadura

Talis Andrade
 
 

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Amanda Audi
@amandafaudi
Ainda estou tentado entender
 
 
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General Hamilton Mourão@GeneralMourao
 

Há 56 anos, as FA intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população. Com a eleição do General Castello Branco, iniciaram-se as reformas que desenvolveram o Brasil. #31deMarçopertenceàHistória

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Mourão mente, que Castelo jamais foi eleito pelo povo. Depois do golpe militar que derrubou Jango, cassar e prender os deputados e senadores defensores da Democracia, da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade, baixou um ato instuticional para eleição indireta de militares presidentes. De marechais ou generais. E deu no que deu. Deu muito pau no lombo do povo. Nas masmorras do cabo Anselmo, do major Curió, do major Ustra, do delegado Freury e outros assassinos, o pau cantou.

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Golpe de 64

Que ninguém esqueça para que nunca mais aconteça

por Lorena Vale

Há 56 anos, no dia 31 de março de 1964, o Brasil sofria um dos períodos mais vergonhosos de sua história, o Golpe Militar. Uma ditadura que durou 21 anos de perseguições, censuras, torturas, estupros, desaparecimentos e mortes as minorias e opositores que não concordavam com o terrorismo dos agentes do governo brasileiro.

Os deputados da Bancada do PT na Câmara usaram suas contas no Twitter para relembrar aquele triste período e gritar Ditadura Nunca Mais. Também destacaram que os integrantes do governo Bolsonaro não cansam de passar vergonha ao tentar manipular o que realmente aconteceu na ditadura militar, se referindo ao vice-presidente Hamilton Mourão que exaltou e comemorou um dos períodos mais sangrentos do País em sua rede social.

Para o líder do PT, deputado Enio Verri (PR), Mourão cometeu crime ao exaltar a ditadura. “São inadmissíveis, uma afronta à história e aos trucidados pela ditadura civil-militar, as publicações da cúpula militar do Brasil, exaltando o famigerado período. O vice-presidente, Mourão, feriu a lei de Segurança Nacional e o Código Penal, ao exaltá-la”. O líder ainda deixou claro que as manifestações dão um claro recado de que a cúpula militar do Brasil não aprendeu nada com a história e se dispõe a restabelecê-la.

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O líder da minoria na Câmara, deputados José Guimarães (PT-CE) afirmou que homenagens são sinônimo de retrocesso. “Ditadura Nunca Mais. Há 56 anos, o Golpe de 64 marcava o início do período mais triste da história brasileira. Perseguição, corrupção, tortura e assassinatos de inocentes são apenas alguns dos crimes cometidos contra a população. Qualquer homenagem a isso é sinônimo de retrocesso.”

E deputado Carlos Zarattini (PT-SP), líder da Minoria no Congresso, recordou que durante o golpe a Constituição Federal foi rasgada, as liberdades individuais e de imprensa revogadas. “Foi um período marcado pela tortura, censura e morte de milhares de inocentes! A ditadura acabou com direitos e favoreceu os mais ricos. As palavras do Mourão hoje revelam a desfaçatez desse governo. Forças Armadas deram um golpe para acabar com a democracia e implementar um período negro na história. Comemorar esse período é um ato criminoso”.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que “Comemorar a ditadura militar e ser vice de Bolsonaro revelam o apreço pelo fracasso e pela desmoralização”. Para o deputado Odair Cunha (PT-MG) esse governo não deveria estar no poder. “A Ditadura Militar foi um período sangrento e vergonhoso da nossa História, mas alguns ainda insistem em distorcer a verdade”.

Não dá para esconder a verdade

A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), escreveu em seu Twitter que não dá para esconder a verdade. “O golpe militar perseguiu, torturou, matou e exilou pessoas. Diante dos fatos não há argumentos. Não dá pra esconder a verdade! A história está aí para não deixar apagar o pior período político brasileiro para que ele não volte. Ditadura Nunca Mais”.

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Na avaliação da deputada Erika Kokay (PT-DF qualquer comemoração é uma “ode à barbárie!”. Ela recordou que A ditadura militar não poupava ninguém. “Mães foram torturadas com os filhos ainda na barriga e crianças foram torturadas com seus pais. O golpe militar estuprou também a democracia no Brasil! Isso jamais será esquecido! Ditadura Nunca Mais”, reforçou.

E o deputado Alencar Santana Braga (PT-SP) denunciou que as Forças Armadas continuam praticando o horror que instalaram no País durante 21 anos de muito sangue, mortes, tortura, censura e ditadura. Negam a História como se o período de maior terror fosse democrático!”, denunciou o deputado.

Para o deputado Vicentinho (PT-SP) é inaceitável a atitude de Mourão. “Em 31 de Março de 64, um golpe militar instaurava uma ditadura no País. Deixou mortos e até hoje desaparecidos(as). Na história ficou marcado por torturas e crueldades. Inaceitável em 2020 atitude do vice ‘eleito democraticamente’ comemorando o golpe militar.

Ministro da Defesa

Mourão não foi o único a elogiar o golpe de 64, o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também comemorou e disse que a ditadura é um “marco para a democracia brasileira”.

“É revoltante ver o ministro da Defesa chamar o golpe civil-militar de 1964 de “revolução”. Foi ditadura e foi brutal, violenta. Pessoas foram presas, torturadas e mortas. (Des)governo Bolsonaro não tem nenhum respeito pelos familiares. Ditadura Nunca Mais”, lamentou a deputada Luizianne Lins (PT-CE).

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) advertiu que é preciso lembrar para que não se repita. “Em 31 de março de 64, um golpe militar, com o apoio dos Estados Unidos, derrubou um presidente eleito, acabando com as liberdades, prendendo, torturando e assassinando. Em um governo repleto de militares precisamos lembrar para que não se repita.” E a deputada Natália Bonavides (PT-RN) reforçou: “Pra que nunca se esqueça. Para que nunca mais aconteça. Ditadura Nunca Mais”.

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Coronel Ustra torturador e assassino

“Um marco triste da nossa história que ainda mantém feridas abertas. E ao lembrar dos momentos abomináveis em que Bolsonaro exaltou a ditadura militar, ficam ainda mais claros os motivos que o fazem menosprezar os impactos do coronavírus”, relembrou o deputado Paulo Guedes (PT-MG) das inúmeras vezes que Jair Bolsonaro, além de comemorar a ditatura, exaltou torturadores como o coronel Ustra.

Carlos Alberto Brilhante Ustra foi o chefe do DOI-Codi do Exército de São Paulo, órgão de repressão política do governo militar. Ali, sob o comando do coronel, ao menos 50 pessoas foram assassinadas ou desapareceram e outras 500 foram torturadas, segundo a Comissão Nacional da Verdade.

A deputada professora Rosa Neide (PT-MT) deixou claro que foi Golpe e não revolução. “31 de março, uma data amarga para a nossa história. Comemora-la significa fazer apologia à barbárie. Juntemos força para dizer “Ditadura nunca mais”. Hoje é o Dia da Verdade. Portanto, vamos lembrar que em 1964 tivemos um golpe no Brasil. Nada de revolução, foi golpe”, E para deputado Rubens Otoni (PT-GO) não temos “nada a comemorar, tudo a denunciar”.

Sem resposta, sem punição

O deputado Waldenor Pereira (PT-BA) lembrou que são 56 anos sem respostas e punições. “A ditadura militar é uma mácula sombria e vergonhosa à nossa história, que usurpou 21 anos da nossa democracia. Não há o que se comemorar. Mas é preciso lembrar para não repetir. São 56 anos sem respostas e punições aos crimes cometidos. Exigimos justiça!”.

O deputado Célio Moura (PT-TO) também cobrou punição. “56 anos da ditadura militar no Brasil. Minha denúncia e repúdio permanentes. Punição aos crimes contra a humanidade. É preciso memória, para que não se repita a triste história!”

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS) o 31 de março é dia de reafirmar que o golpe militar perseguiu, prendeu sem razão, torturou e matou homens e mulheres no Brasil. “Em homenagem a todas as vítimas dessa atrocidade institucional, hoje, 56 anos após aquele trágico 31 de março de 1964, digo de novo: Ditadura Nunca Mais”.

Ao relembrar esse período triste da história brasileira, o deputado Carlos Veras (PT-PE) lamentou: “Constituição rasgada. Congresso fechado. Cassação de direitos. Tortura e execução como política de Estado. Eles tentam, mas não mudarão a história. Neste 31 de março, exaltamos a democracia. Apesar de Bolsonaro, amanhã há de ser outro dia!”, ressaltou.

Para o deputado Helder Salomão (PT-ES) golpe e ditatura têm que ser repudiadas. “O Golpe de 1964 inaugurou um período de trevas da história do Brasil. Perseguição, assassinatos, censura, toda forma de violação dos Diretos Humanos. Golpe e ditadura não se comemoram, se repudiam!”

Governo Autoritário Nunca Mais

Para o deputado Nilto Tatto (PT-SP) nos dias de hoje é mais que urgente clamar por Ditatura Nunca Mais. “Perseguição à imprensa; uso do Estado para perseguição política; rejeição à transparência nos gastos e atos públicos; exaltação de mecanismos antidemocráticos, como o AI-5. Ontem e hoje Ditadura Nunca Mais. Governo autoritário, como o de Jair Bolsonaro, nunca mais! Queremos um País que atente para as necessidades do povo e da classe trabalhadora. O retrocesso na valorização do salário mínimo notadamente nos governos Temer e Bolsonaro mostra a que vieram”.

 

 

 

  

 
 

 

 

 
12
Mar20

Dólar ultrapassa R$ 5 e petistas cobram medidas do governo

Talis Andrade

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Dólar bate novo recorde e ultrapassa a barreira dos R$ 5. Na manhã desta quinta-feira (12), o dólar comercial chegou a R$ 5,027 com desvalorização recorde do real. A disparada aconteceu apesar do anúncio do Banco Central de leilão de venda à vista de até US$ 2,5 bilhões para esta manhã, cancelando o anúncio de venda de até US$ 1,5 bilhão feito no dia anterior.

Os deputados da Bancada do PT na Câmara usaram suas redes sociais para cobrar medidas do governo de Jair Bolsonaro. “Dólar chegou a 5 reais pela primeira vez na nossa história. Ao invés de pensar ‘quanto pior melhor’, prefiro cobrar os responsáveis por nossa política econômica. E agora, Guedes?”, questionou a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT).

A deputada Luizianne Lins (PT-CE) destacou o impacto que a alta do dólar causa na vida do consumidor brasileiro. “Recorde histórico no caos econômico, social e político protagonizado por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Dólar atinge 5 reais e acumula alta de 22% só em 2019. Para nós, consumidores, produtos com insumos importados estão cada vez mais caros”.

Indo na mesma linha, o deputado Airton Faleiro (PT-PA) relaciona outros impactos. “Dólar alto é problema só de rico? De quem viaja para o exterior? Você que pensa assim está sendo enganado. Até o seu pãozinho do dia a dia é afetado pela alta da moeda. O medicamento que você usa é afetado pela alta. Dólar alto só é bom para especulador. Para você, nós, é péssimo”.

“Dólar ultrapassa R$ 5, e Bolsonaro e Guedes parecem não saber o que fazer para enfrentar a crise. Só conseguem pensar em torrar as reservas para tentar conter a alta da moeda norte-americana, o que não tem se mostrado muito eficiente”, escreveu o deputado Henrique Fontana (PT-RS) em seu Twitter.

É só tirar o “Petê”

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Parlamentares recuperaram tuites antigos da direita. O deputado Joseildo Ramos (PT- BA) perguntou para Eduardo Bolsonaro se já poderia comprar dólar. E ironizou: “Diziam que era só tirar a Dilma… Depois disseram que isso só aconteceria se o Haddad fosse eleito. Ora, ora”.

“Dólar bate R$ 5 pela primeira vez na história! Mas eles disseram que seria Haddad que faria um estrago. Enquanto isso, nada de coreografias e panelas batendo. Vão continuar fazendo arminha com a mão?”, indagou o deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara.

O deputado Nilto Tatto (PT-SP) escreveu para a ex-presidenta Dilma Rousseff. “Ah, Dilma, querida, às vezes eu tenho uma vontade danada de dar uma boa resposta a esses golpistas, mas você tinha razão: o Golpe não era contra você, mas contra o Brasil! ”

Se eu fizer muita besteira…

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Outra frase resgatada foi a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Se fizer muita besteira, dólar pode chegar a R$ 5″. “Paulo Guedes fez confissão antecipada de incompetência. Ele disse que o dólar só chegaria a R$ 5,00 se o governo fizesse ‘muita merda’. Bem, o dólar chegou a R$ 5,00”, relembrou o deputado Bohn Gass (PT-RS).

A deputada Erika Kokay (PT-DF) questiona Bolsonaro se a alta do dólar é fantasia. “E aí, Bolsonaro. Dólar passa de R$ 5,00 pela primeira vez na história. É fantasia ou realidade?”.

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