Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

O CORRESPONDENTE

24
Jun20

Weintraub pagou milhões a empresa da mulher de Wassef

Talis Andrade

 

247 - O Ministério da Educação, comandado por Abraham Weintraub, liderou os pagamentos do governo federal feitos à empresa ligada à sócia e ex-mulher de Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro. Desde o ano passado, o MEC assinou novos contratos que somam R$ 16,1 milhões até fevereiro de 2021 com a Globalweb Outsourcing, empresa fundada por Cristina Boner e administrada por uma filha dela. A conta chega a R$ 24 milhões, quando são incluídos os contratos do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). A Globalweb obteve R$ 239 milhões em contratos da gestão Bolsonaro.

O levantamento sobre os valores repassados pelo MEC foi feito pelo portal UOL no Diário Oficial, portal da Transparência, sites do governo e da Receita Federal.

Frederick, o Anjo, defendia o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e tem um imóvel onde Fabrício Queiroz estava escondido, até ser preso pela polícia de São Paulo na última quinta-feira (18), em Atibaia (SP). Ele é investigado por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio, onde assessorava o parlamentar, que era deputado estadual antes de ir para o Senado. 

O subsecretário de assuntos administrativos do MEC, José Eduardo Couto Ribeiro, afirmou que não poderia comentar as compras do Inep e do FNDE, mas disse que os negócios foram feitos a partir de decisões técnicas do setor de informática, serviço prestado pela empresa.

De acordo com o servidor, uma das decisões foi fazer um aditivo em contrato da Globalweb, sem nova licitação. Ele disse que "a área administrativa não sofria nenhum tipo de intervenção do ministro [Weintraub]".

Frederick e Cristina negaram que o volume de pagamentos e as contratações tenham ocorrido por eventual interferência política. "Qualquer referência a eventual favorecimento indevido do atual governo à Globalweb é, portanto, indevida, precipitada e lesiva à sua imagem e à sua atuação comercial", afirmou a empresa. 

Cristina foi condenada pela 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal a não mais contratar com o poder público, mas recorreu da decisão. A decisão foi no âmbito da denúncia do "mensalão do DEM", ou "caixa de Pandora".

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2020
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2019
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2018
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2017
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub